O documento discute estratégias para o trabalho com matemática na educação infantil durante um encontro de coordenadores pedagógicos e professores. Ele aborda a importância da matemática no cotidiano escolar, sugere perguntas para desafiar o pensamento das crianças, e dá exemplos de jogos e projetos que podem ser usados para ensinar conceitos matemáticos.
2. Por que estamos juntos?
Fortalecer a figura do PA e do CP como
formador de formadores;
Trabalhar na formação dos educadores a
partir da reflexão sobre a prática;
Voltar nosso olhar para questão da
matemática;
Divulgar as teorias e os documentos oficiais
que embasam nossa prática;
5. A Matemática nos Diferentes Espaços e
Tempos do Planejamento
O olhar na A intencionalidade
matemática matemática.
A matemática no A matemática em um projeto
cotidiano (focar a prática de trabalho
na resolução).
As possíveis atividades de
matemática em diferentes
áreas do conhecimento.
6. Traçando o percurso ...
1º Momento : * Relembrando metas,
*Definindo as premissas;
*Revelando conceitos;
2º Momento: Práticas – perguntas que
desafiam a criança a
pensar.
3º Momento: “Ao infinito e além...” –
Projetos e sugestões
7. Metas para a educação infantil
Falem de forma clara e adequada, usando a
língua com desenvoltura e espontaneidade;
Expressem suas opiniões e ideias em pequenos
e grandes grupos;
Saibam se expressar linguística e
artisticamente, demonstrando seu pensamento,
intenções e interesses;
Compreendam as instruções dadas por seus
pares e adultos;
8. Em foco: a matemática
Reconheçam números, quantidades, formas,
categorias de objetos e suas características,
relacionando-os com a vida cotidiana;
Reconheçam a função social dos números e sua
importância;
Incluam e apliquem conhecimentos matemáticos
simples às situações-problema, perceptíveis tanto em
atividades espontâneas quanto naquelas propostas
com fins de aprendizagem de determinada habilidade;
9. A arte de fazer perguntas
A construção da autonomia
Aspectos intelectuais,morais e sociais.
Exemplos... (Kamii, Pg 47)
A autonomia é diferente da auto-
suficiência
Exemplos... (uso do banheiro)
10. Definindo as premissas para
o trabalho na educação
infantil
“A situação não é a de ensinar,
mas de aprender”
12. A lógica do adulto – A lógica das crianças -
A lógica de cada criança.
Caso do Dug
O que é um sonho? – Nós sonhamos à noite. A gente pensa em alguma coisa. –
De onde vêm os sonhos? – Não sei.
O que você acha? – Que nós mesmos é que fazemos os sonhos. – Onde está o sonho
enquanto a gente sonha? – Lá fora. –
Onde? – Aqui (mostra a lua, através da janela) –
Por que lá fora? – Porque nós nos levantamos. –
E daí? – Ele foi embora. –
Enquanto a gente sonha, onde o sonho está? – Na nossa casa. –
Onde? – Na nossa cama. –
Onde? – Bem pertinho. –
E se eu estiver lá no seu quarto, eu posso vê-lo? –
Não...sim, porque você vai estar perto da cama.
(Piaget, A representação do mundo da criança.)
17. Conhecimento físico e
conhecimento lógico-matemático
“O conhecimento físico é o conhecimento dos objetos
na sua realidade externa. A cor e o peso (...) podem ser
conhecidas pela observação.
Contudo, quando nos apresentam uma plaqueta
vermelha e uma azul, e notamos a diferença, esta
diferença é um exemplo de pensamento lógico
matemático(...) A diferença é uma relação criada
mentalmente pelo indivíduo que relaciona os dois
objetos. A diferença não está nem em uma plaqueta
nem em outra. Se a pessoa não colocasse os objetos
dentro desta relação, para ela não existiria a diferença.”
(Kamii, 1988, pg 14)
18. Referencial Nacional Curricular
para a Educação Infantil/1998 (RCNEI).
Destaca três blocos de conteúdos a
serem trabalhados na Educação Infantil.
Espaço e forma
Medidas e grandezas
Construção do sistema de numeração
26. “A construção do número”
Colocar a criança para escrever os números e as letras
em diferentes momentos, em diferentes suportes,
ajudam no reconhecimento dos signos, mas, não
garante a construção da estrutura mental do número .
27. Quais questões desafiam a minha
criança?
Atenção a faixa etária e as diferenças de
interesse dentro do grupo;
Temas relacionados a vida da
comunidade e da vida na instituição;
28. Troca de experiências
O mundo da Copa – o nosso mundo”
Construindo o Morro do São Carlos
30. O Largo do Estácio – Onde se
localiza o comércio, o Metrô e a
Prefeitura?
31. Círculo Montessoriano
Espaço (vizinhança, contorno, separação,
ordem, entre outros.)
Atividades de classificação, seriação e
contagem com as próprias crianças, com
objetos, com blocos lógicos.
32. Jogos
Observar os níveis de dificuldade;
Relacionar os jogos com os problemas e
conteúdos do grupo;
Ficar atenta à construção da autonomia
do grupo e individual;
Jogos de trilha, jogos com dados,
memória, dominó...
47. Sugestões de Práticas Matemáticas a
partir de livros de literatura e vídeos
Idéia do vídeo do Toy History – Projeto de organização dos
brinquedos preferidos. Como criar duplas ou pequenos grupos
para ninguém se perder na mudança?
Livro: O Homem que amava as Caixas – Projeto caixas.
(Diferentes tamanhos e formas – dentro e fora, o que vejo de
dentro, como classificar, cabe não cabe, formas, construções no
espaço...)
Livros: Atchim – Projeto a partir das características dos animais.
Sabe de quem era aquele rabinho? Elza Cesar Sallut ,ed. Scipione
Clact, Clact, Clact de Liliane e Michele Iacocca.
Alto- Jez Alborough ed.Brink Book
Cocô de Passarinho. Resolução de problemas.
O quanto Eu te Amo
48. Relação de materiais para a sala ou para
o armário de matemática coletivo
Jogos: de encaixe
de trilha
quebra-cabeça
memória
dominó
e outros que desenvolvam o raciocínio matemático e a
aproximação com o universo dos números e quantidades ( Super
Trunfo, Can-Can, Jogos com cartas etc.)
•Jogos e materiais de construção ( blocos de madeira, peças de
plástico,”Lego”, “Pequeno arquiteto”...)
•Caixas de diferentes tamanhos
•Ampulheta
•Balança
•Fita métrica
•Coleções diversas (bichinhos, aviões, carrinhos...)
49. Referências Bibliográficas
MAC DONALD, Sharon. Matemática em minutos: atividades fáceis para
crianças de 4 a 8 anos! Editora Artmed. 2007.
KAMII, Constance. A criança e o número: implicações da teoria de Piaget
para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. Campinas, SP: Papirus,
1990.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular
nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do
Desporto. Volume 3. Brasília: MEC / SEF, 1998.
SMOLE, Kátia. A matemática na educação infantil. a teoria as
inteligências múltiplas na prática escolar. Porto Alegre: Artmed, 2003.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DO RIO DE
JANEIRO. Gerência de Educação Infantil. Orientações curriculares para
a educação infantil. Rio de Janeiro: SME/CED/GEI, 2010.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DO RIO DE
JANEIRO. Gerência de Educação Infantil. Caderno de planejamento para
a educação infantil, vol. 1. Rio de Janeiro: SME/CED/GEI, 2011