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MODELO
VERDADE PRÁTICA
• A eleição da graça é formada no presente por
gentios e judeus nascidos de novo, bem como, no
futuro, pela conversão da nação de Israel.
LEITURA DIÁRIA
• Segunda — Rm 9.1-3 - Paulo estava disposto a se sacrificar
em favor da conversão dos judeus
• Terça — Rm 9.4 - Os israelitas não mereciam a salvação, mas
Deus os adotou como filhos
• Quarta — Rm 9.6,7 - Todos os que confiam no sacrifício de
Cristo são descendentes de Abraão
• Quinta — Rm 2.29 - A verdadeira circuncisão ocorre no
interior, isto é, no coração e espírito
• Sexta — Gl 3.7 - Todos os que crêem em Jesus Cristo são
filhos de Abraão
• Sábado — Gl 3.8 - Todas as nações da Terra seriam
abençoadas por intermédio de Abraão
OBJETIVO GERAL
Compreender a “sorte” de Israel no plano da salvação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• I. Mostrar a eleição de Israel dentro do plano da redenção;
• II. Analisar o tropeço de Israel dentro do plano da redenção;
• III. Explicar a restauração de Israel dentro do plano da
redenção.
ESBOÇO DA LIÇÃO
I. A ELEIÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.1-29)
1.O anseio de Paulo e a incredulidade de Israel.
2.Os eleitos e as promessas de Deus.
3.Eleição, justiça e soberania de Deus.
II. O TROPEÇO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.30 — 10.21)
1.Tropeçaram em Cristo.
2.Tropeçaram na lei.
3.Tropeçaram na Palavra.
III. A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 11.1-32)
1.Israel e o remanescente.
2.Israel e o enxerto gentílico.
3.Israel e a restauração futura (11.25-32).
PONTO CENTRAL
Deus tem um plano especial para com Israel.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 9.1-5; 10.1-8; 11.1-5.
Romanos 9
1 — Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me
testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
2 — tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração.
3 — Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo,
por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a
carne;
4 — que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a
glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;
• 5 — dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a
carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente.
Amém!
Romanos 10
• 1 — Irmãos, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus
por Israel é para sua salvação.
• 2 — Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus,
mas não com entendimento.
• 3 — Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e
procurando estabelecer a sua própria justiça, não se
sujeitaram à justiça de Deus.
• 4 — Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele
que crê.
• 5 — Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O
homem que fizer estas coisas viverá por elas.
• 6 — Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu
coração: Quem subirá ao céu (isto é, a trazer do alto a
Cristo)?
• 7 — Ou: Quem descerá ao abismo (isto é, a tornar a trazer
dentre os mortos a Cristo)?
• 8 — Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no
teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos,
Romanos 11
1 — Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo
nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de
Abraão, da tribo de Benjamim.
• 2 — Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou
não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus
contra Israel, dizendo:
• 3 — Senhor, mataram os teus profetas e derribaram os teus
altares; e só eu fiquei, e buscam a minha alma?
• 4 — Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim
sete mil varões, que não dobraram os joelhos diante de Baal.
• 5 — Assim, pois, também agora neste tempo ficou um resto,
segundo a eleição da graça.
TEXTO ÁUREO
“Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas;
glória, pois, a ele eternamente. Amém!” (Rm 11.36)
• Depois do mais longo argumento teológico no Novo
Testamento, Paulo reflete sobre a sabedoria e ciência
surpreendentes de Deus em seu plano de salvação e irrompe
em um louvor espontâneo.
• O Universo, nós mesmos, nossa salvação e tudo mais, tudo é
de Deus e opera através de seu sustentador e, por último, sua
glória.
• A resposta de cada criatura é dar glória a Deus eternamente.
INTRODUÇÃO
• Paulo discorreu a respeito da Doutrina da Salvação nos
capítulos 1 a 8 da Epístola aos Romanos. Veremos
nesta lição que nos capítulos 9, 10 e 11, ele abre um
parêntese para tratar a respeito da “sorte de Israel” no
plano da salvação.
• Aprendemos com estes capítulos que Deus tem um
plano especial para com Israel e que a rejeição deles é
apenas temporária até se cumprir a plenitude dos
gentios, quando todo o Israel será salvo.
• Nos capítulo 9 a 11 de Romanos, Paulo trata da eleição de
Israel no passado, da sua rejeição do evangelho no presente, e
da sua salvação futura.
• Esses três capítulos foram escritos para responder à pergunta
que os crentes judaicos faziam:
• Como as promessas de Deus a Abraão e à nação de Israel
poderiam permanecer válidas, quando a nação de Israel,
como um todo, não parece ter parte no evangelho?
• Esta lição resume o argumento de Paulo.
• Israel, em termos de nação, é o povo escolhido por Deus (Gn
12.1-3, 17.7-8; Êx 19.5-6; Dt 7.6-26; Is 43.5-7; Jr 7.23; 13.11;
At 13.17), não por seus atributos mas, muito pelo contrário,
pela graça e soberania de Deus.
• Ele disse que, através desta nação, seriam abençoadas todas
as famílias da terra (Gn 12.3).
I. A ELEIÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO
PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.1-29)
• 1.O anseio de Paulo e a incredulidade de Israel.
• 2.Os eleitos e as promessas de Deus.
• 3.Eleição, justiça e soberania de Deus.
1.O anseio de Paulo e a incredulidade de Israel.
• O apóstolo deixa explícito a elevada estima que possuía por
seus compatriotas. Ele abre o seu coração para expressar seus
sentimentos em relação ao seu povo (Rm 9.1-5).
• Ele desejava que todos, assim como ele, entendessem o plano
perfeito da salvação revelado em Jesus Cristo.
• Esse desejo de Paulo se intensifica quando ele lembra os
crentes romanos de que aos judeus foi dada a adoção, a
glória, os pactos, a Lei, o culto e as promessas.
• Paulo também os faz recordar que deles (dos judeus) também
descendem os patriarcas e o próprio Cristo!
• Mas, apesar de todas essas bênçãos, o entendimento do povo
judeu continuava, e continua, endurecido.
• Estamos no capítulo 9, dos versículos 6 a 13, Paulo afirma que
a promessa de Deus a Israel não falhou, pois a promessa era
só para os fiéis da nação. Visava somente o verdadeiro Israel,
aqueles que eram fiéis à promessa (Gn 12.1-3; 17.19).
2.Os eleitos e as promessas de Deus.
• O argumento de Paulo em Romanos 9.6-13 revela que as
promessas de Deus relativas à nação de Israel não falharam,
mesmo que a maioria deles as tenha rejeitado.
• As promessas terão seu fiel cumprimento através dos judeus
remanescentes, dos gentios que abraçaram a fé e do Israel
que será restaurado no futuro.
• Essa porção das Escrituras é uma das mais debatidas entre os
teólogos.
• As posições se polarizam quando o debate é entre
determinismo e livre-escolha.
• Todavia, Paulo não está se referindo a eleição individual, mas
coletiva.
• O exemplo dos irmãos Jacó e Esaú, dado para ilustrar o
argumento do apóstolo, deixa isso evidente (Rm 9.10-13).
• A citação que Paulo faz de Jacó e Esaú, nesse texto, é tirada
do livro do profeta Malaquias 1.2-4.
• Basta uma olhada nessas passagens para ver que o profeta
não estava se referindo às pessoas ou aos indivíduos “Jacó” e
“Esaú”, que nessa época já haviam morrido há muito tempo,
mas a grupos ou povos.
• Isso é demonstrado em Malaquias 1.4, onde Esaú é
identificado com Edom, um povo e não um indivíduo.
• Fica, portanto, evidente à luz desse contexto que a
predestinação é corporativa, isto é, de um grupo, povo, ou
nação, e não de pessoas.
• Deus não escolheu Israel em detrimento das demais nações.
Deus ao escolher Israel, não o fez em detrimento, mas, sim,
em favor de todas as demais nações da terra.
• Aqui é importante salientar que a ilustração dos vasos não
advoga que Deus cria seres morais objetivamente
estruturados e programados para serem incrédulos, mas
ilustra que foi Deus quem formou a nação de Israel, porém
permitiu que judeus pudessem desonrar o pacto
preestabelecido.
• O ponto distintivo e esclarecedor é que a eleição dos
israelitas, a princípio, não objetivava terminantemente a
salvação eterna deles, mas era uma eleição e predestinação
específica para obra; até porque a Bíblia afirma, tanto quanto
Paulo, que os israelitas que não se converteram serão
condenados juntamente com os demais incrédulos (Rm 3.20,
28; Mt 11.20-24; Gl 2.15, 16).
Deus havia elegido Israel para a tríplice missão:
• demonstrar o poder de Deus ao mundo,
• revelar a palavra de Deus ao mundo e
• revelar o Messias ao mundo.
3.Eleição, justiça e soberania de Deus.
• Nos versículos 14 a 29, do mesmo capítulo nove, Paulo
responde as indagações sobre a justiça de Deus e sua
soberania.
• Deus não poderia ser acusado de ter sido injusto com Israel
por eles se acharem no estado em que se encontravam.
• Paulo toma Faraó para exemplificar sua argumentação.
• O apóstolo afirma que o endurecimento do coração de Faraó
ocorreu quando este resistiu à vontade de Deus (Êx 7.14,22;
8.15,32; 9.7).
• Da mesma forma, Israel foi endurecido porque não aceitou a
justificação que lhe foi dada através de Jesus Cristo.
• O exemplo extraído da metáfora do vaso do oleiro serve para
fundamentar mais ainda a argumentação em favor da justiça e
da misericórdia de Deus.
• O argumento determinista que vê os “vasos de ira” e “vasos
de misericórdia”, como sendo uma referência aos salvos e
condenados, cai diante da exposição do próprio texto.
• Deus suportou os vasos da ira e eles se tornaram, por si
mesmos, objetos da ira de Deus; mas os vasos de misericórdia
participarão da glória de Deus, através da fé, pela graça de
Deus, e não como resultado das suas próprias obras.
• “Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me
aprouver ter misericórdia e terei compaixão de quem me
aprouver ter compaixão”. Romanos 9:15
• "Fomos também feitos herança, predestinados segundo o
propósito daquele que faz todas as cousas conforme o
conselho da sua vontade" (Efésios 1:11).
• A controvertida palavra proorizo é consistentemente dada
como "predestinado" ou "preordenado." Pro significa "de
antemão"; horizo, de onde vem horizonte, significa "lançar
uma fronteira, marcar definitivamente, determinar." O Novo
Testamento ensina que Deus decidiu alguma coisa de
antemão sobre:
• 1. sua sabedoria ou plano para salvar o homem por Cristo (1
Coríntios 2:7);
• 2. os acontecimentos da morte de Cristo (Atos 4:28); e
• 3. aqueles que seriam salvos (Romanos 8:29-30; Efésios
1:5,11).
• Deus nunca revogou o livre arbítrio do homem, fazendo dele
um pião cósmico. Faraó pecou endurecendo seu próprio
coração (Êxodo 9:34; 8:15). Deus deu a Faraó oportunidades
para crer, mas sabia que ele decidiria ser teimoso (7:14).
• Assim, Deus predeterminou que ele seria glorificado pela
resistência dos egípcios (6:7; 9:16; 11:9; 14:17-18). A
providência de Deus pode usar as livres escolhas dos homens
maus para cumprir seu propósito (Jeremias 21:1-14; 25:4-14;
Isaías 10:5-7, 15; Habacuque 1:6, 12). Se o homem não
obedece, não é porque foi predestinado para que não possa
obedecer. É porque ele não obedece (João 5:40; 3:19-20).
• Deus sabe todas as coisas. Nada é oculto de seu infinito
entendimento (Hebreus 4:13; Salmo 147:5). Sendo onisciente,
ele sabe o fim desde o começo e pode, sem errar, predizer o
futuro (Isaías 46:10; 41:23). Exatamente como ele faz isto está
além do nosso conhecimento (Romanos 11:33). Desde que ele
habita a eternidade (Isaías 57:15), ele transcende tempo e
espaço, não sendo sujeito a suas limitações.
• Ele não tem futuro nem passado, mas somente um eterno
agora, como um infinito EU SOU (Êxodo 3:14).
• Deus tem um eterno propósito.
• Sua determinação eterna é um plano de salvação para o
homem (1 Pedro 1:20; 1 Coríntios 2:7; Efésios 1:11).
• O propósito de Deus para salvar o homem será aceito por
aqueles que o amam e obedecem (Romanos 8:28; Atos
10:35).
• "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os
predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho...
e aos que predestinou, a esses também chamou" (Romanos
8:29-30).
II. O TROPEÇO DE ISRAEL DENTRO DO
PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.30 — 10.21)
• 1.Tropeçaram em Cristo.
• 2.Tropeçaram na lei.
• 3.Tropeçaram na Palavra.
1.Tropeçaram em Cristo.
• Partindo do princípio de que a igreja de Roma era formada em
sua maioria por gentios, a parte judaica teria dificuldade de
entender porque os gentios haviam sido aceitos por Deus
enquanto a maioria dos judeus não.
• Paulo argumenta que o tropeço de Israel se deve ao fato de
não terem crido em Jesus, o Messias prometido (Rm 9.30-33).
• O que deveria ser solução para eles tornou-se em tropeço.
• Por outro lado, os gentios, ao crerem na graça de Deus, foram
justificados, visto que a sua justificação veio em decorrência
da fé e não dos seus méritos.
• A pedra de tropeço é Jesus Cristo, o Messias (veja 1Pe 2.6-8),
que oferece salvação pela fé, não por obras, e, portanto, exige
assim que o orgulho humano seja humilhado.
• “...Israel perseguiu a lei da justiça, mas não a alcançou...” (v.
31).
• É chamada lei da justiça porque ela mostrava aos israelitas
como manter o correto relacionamento com Deus que
previamente lhes foi concedido.
• Por que eles não a alcançaram?
• Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei.
• A frase “como que” indica seu equívoco.
• Eles observavam a lei a fim de colocar Deus sob obrigação a
eles.
• Insistindo fazer de seu próprio jeito, eles tropeçaram em
Cristo.
2.Tropeçaram na lei.
• Nesse ponto, o apóstolo realça algo que ele já vinha
argumentando desde o capítulo 3.
• Os judeus, ao buscarem a sua justiça própria através da Lei,
acabaram por rejeitar a justiça de Deus que vem através de
Jesus Cristo (Rm 10.1-4).
• Querer agradar a Deus, seguindo os preceitos da Lei, era
andar na direção errada, visto que Cristo é o fim da lei (Rm
10.4).
• “Em 10.1-21 Paulo explica a afirmação resumida em 9.30-33.
O zelo de Israel não foi com entendimento. Eles não
conheceram a forma de Deus conceder o bom status de um
correto relacionamento com ele.
• Eles buscaram atingi-lo de seu próprio modo e não se
sujeitaram ao modo de Deus (10.2-3). Paulo explica isto no v.
4. Cristo é o objetivo, a intenção e o real significado (telos,
NVI, fim) da lei.
• Visto que a lei aponta para Cristo, a justiça está disponível a
todos que creem nele”. Cristo cumpriu a lei e mereceu o
status de justiça e vida eterna para si e para aqueles que
crerão nele. Nos versículos 6 ao 13 Paulo demonstra que o
Evangelho da justiça pela fé está incluída na lei.
• A citação, “Não digas em teu coração” (v. 6), é de Dt 8.17 e
9.4, que alerta contra a jactância presunçosa em sua própria
realização e mérito, e exorta confiança no Senhor.
• Isto está completamente em harmonia com a justiça pela fé.
3.Tropeçaram na Palavra.
• O evangelho de João já havia mostrado que Jesus veio para o
que era seu, mas que os seus não o receberam (Jo 1.12).
• Aqui Paulo mostrará que a rejeição de Israel aconteceu, não
por falta de aviso, mas porque não quis ouvir aquilo que Deus
havia planejado para ele.
• Endureceram seus corações e tropeçaram na Palavra (Rm
10.14-21).
• Por outro lado, os gentios responderam positivamente a essa
mesma Palavra e, por isso, foram aceitos.
• Recapitulando o que já foi falado anteriormente, para os
israelitas que procuravam ser justificados pela lei, a justiça
ficou fora de seu alcance - “Mas Israel, que buscava a lei da
justiça, não chegou à lei da justiça”.(9.31).
• Mas em Cristo, a justiça chega perto e pode ser alcançada
pela fé.
• Paulo deseja a salvação dos israelitas, mas entende que é
possível somente por meio de Jesus e não negou a perdição
daqueles que confiavam na lei, mas ele queria que todos
fossem salvos.
• Os israelitas mostraram zelo por Deus, mas não segundo o
entendimento do plano do Senhor.
• Ao invés de aceitar a justiça de Deus, eles procuraram, em
vão, estabelecer o seu próprio sistema de justiça (2-3).
• É bom notar que essa descrição dos judeus se aplica bem a
muitas pessoas religiosas e zelosas de hoje que ainda andam
conforme doutrinas humanas.
• Da mesma maneira que os judeus precisavam abrir os seus
corações para examinar as suas crenças, todos nós devemos
ser abertos para aprender melhor e mudar as nossas
convicções para fazer a vontade de Deus. Corações orgulhosos
e mentes fechadas impedem a salvação de muitos.
III. A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL DENTRO
DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 11.1-32)
• 1.Israel e o remanescente.
• 2.Israel e o enxerto gentílico.
• 3.Israel e a restauração futura (11.25-32).
1.Israel e o remanescente.
• Os teólogos chamam a atenção para a importância que a
doutrina de um “remanescente” possui dentro da cultura
judaica (Rm 11.1-10).
• De fato, os profetas que se levantaram contra a apostasia e o
formalismo religioso acreditavam que Deus tinha uma reserva
formada por aqueles que eram fiéis (Am 2.12; 5.3; Is 1.9; 6.9-
13; Sf 3.12,13; Jr 23.3).
• Em Romanos 11.1-10, Paulo, que se considerava um dos
remanescentes, cita o exemplo de Elias.
• Para Paulo, da mesma forma que Elias se manteve fiel no
meio do Israel apóstata, assim também havia um
remanescente que se mantinha fiel através de Jesus Cristo.
• No capítulo 11 Paulo continua a sua explicação da posição dos
judeus diante de Deus e até o versículo 5 ele afirma que Deus
não rejeitou os judeus, porque um resto foi salvo.
• Os judeus não acharam Deus injusto quando rejeitou a
maioria na época do profeta Elias, pois sabiam que os injustos
não mereciam estar com Deus.
• Deus mostrou a sua bondade poupando 7.000 fiéis que não
serviam aos ídolos.
• Aqueles que mostraram a sua fé foram poupados.
• Em Cristo, os judeus que acreditam em Cristo são salvos.
2.Israel e o enxerto gentílico.
• Israel não conseguira entender que o plano de Deus para a
salvação incluía também os gentios (Is 9.6).
• Tropeçaram ao não aceitarem a justiça de Deus manifestada
em Jesus Cristo. Foi graças a esse tropeço, argumenta Paulo,
que os gentios entraram como um enxerto no plano da
salvação.
• Os gentios, portanto, não deviam assumir uma posição de
orgulho, mas de temor. Eles não eram os ramos naturais, mas
faziam parte da “oliveira brava” (Rm 11.11-24).
• Se Deus não havia poupado os ramos naturais, muito menos
pouparia os ramos enxertados.
• Da mesma forma que Deus usou a lei para conduzir o homem
à fé, ele usou a rejeição pelos judeus para conduzir muitos à
salvação, ou seja, quando os judeus rejeitaram a palavra, a
porta foi aberta aos gentios.
• Quando os gentios aceitaram o evangelho, os judeus ficaram
enciumados (v. 11). No versículo 12 Paulo argumenta que se a
rejeição por parte dos judeus abriu uma oportunidade para os
gentios, a volta dos judeus mostraria ainda mais a grandeza
da graça de Deus. Alguns ramos da oliveira (figura para
judeus) foram quebrados, e ramos bravos (figura para gentios)
foram enxertados (v. 17).
• Paulo exorta os novos ramos afirmando que estes não têm
direito de se orgulhar, pois eles dependem da raiz (Abraão) (v.
18). O fato de serem enxertados não sugere algum mérito dos
gentios e não os coloca acima dos judeus (19). A diferença é
questão de fé, não de mérito: alguns judeus foram quebrados
por falta de fé e alguns gentios foram enxertados por causa de
fé (20).
• Para ficar na oliveira, os gentios teriam que manter o seu
temor de Deus. Ele não poupou os judeus incrédulos e
rejeitará os gentios se eles se tornarem incrédulos (21).
3.Israel e a restauração futura (11.25-32).
• Embora Paulo se entristecesse com a situação espiritual de
seus compatriotas judeus, a sua posição em relação a eles é
de esperança e não de desespero (Rm 11.25-32).
• Paulo estava convencido de que no futuro Israel será salvo.
Para ele, isso terá seu cumprimento quando se completar a
“plenitude dos gentios”.
• A rejeição dos judeus trouxe a justificação ao mundo gentílico.
• Quando Deus cumprir seu propósito para com os gentios
cumprirá também suas promessas de restauração para todo o
Israel.
• No versículo 25 Paulo ainda combate ao orgulho dos gentios,
mostrando que a incredulidade dos judeus abriu a porta para
eles. Assim, “todo o Israel será salvo” (26-27). Não podemos
considerar esta frase sem o seu contexto.
• O contexto não afirma que todos os judeus carnais ainda
serão salvos.
• Paulo já havia dito antes que não é o Israel que é o povo de
Deus, mas sim o povo espiritual (2.28-29; 9.6-8; Gl 3.29).
• A salvação de judeus seria possível somente através da fé
deles, como mostram as citações do Velho Testamento (26-27;
veja Isaías 59.20-21, que mostra a salvação daqueles que se
convertem num contexto que demonstra a culpa dos judeus
rebeldes).
• E os judeus carnais?
• São inimigos em termos do evangelho, pois o rejeitaram, mas
ainda foi através deles que Deus cumpriu as promessas aos
patriarcas (28-29).
• A salvação de judeus seria possível nos mesmos termos da
salvação dos gentios: aqueles que deixarem a sua
desobediência e confiarem na misericórdia de Deus serão
salvos (30-32).
CONCLUSÃO
• Como vimos, os capítulos 9 a 11 de Romanos demonstram a
soberania de Deus na história da redenção.
• Revela que o propósito de Deus concernente à eleição jamais
poderá ser frustrado.
• Diante disso, a atitude deve ser de temor, não de jactância.
• A história de Israel, seu antigo povo, bem como a inclusão dos
gentios no plano da salvação, mostra que Deus respeita as
escolhas, mesmo que estas se revelem danosas para aquele
que as fez.
• Em todo caso, o arrependimento e a fé são os caminhos que
darão acesso ao portão da graça de Deus.

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Ebd adultos 2ºtrimestre 2016 - lição 08

  • 2. VERDADE PRÁTICA • A eleição da graça é formada no presente por gentios e judeus nascidos de novo, bem como, no futuro, pela conversão da nação de Israel.
  • 3. LEITURA DIÁRIA • Segunda — Rm 9.1-3 - Paulo estava disposto a se sacrificar em favor da conversão dos judeus • Terça — Rm 9.4 - Os israelitas não mereciam a salvação, mas Deus os adotou como filhos • Quarta — Rm 9.6,7 - Todos os que confiam no sacrifício de Cristo são descendentes de Abraão • Quinta — Rm 2.29 - A verdadeira circuncisão ocorre no interior, isto é, no coração e espírito • Sexta — Gl 3.7 - Todos os que crêem em Jesus Cristo são filhos de Abraão • Sábado — Gl 3.8 - Todas as nações da Terra seriam abençoadas por intermédio de Abraão
  • 4. OBJETIVO GERAL Compreender a “sorte” de Israel no plano da salvação.
  • 5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • I. Mostrar a eleição de Israel dentro do plano da redenção; • II. Analisar o tropeço de Israel dentro do plano da redenção; • III. Explicar a restauração de Israel dentro do plano da redenção.
  • 6. ESBOÇO DA LIÇÃO I. A ELEIÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.1-29) 1.O anseio de Paulo e a incredulidade de Israel. 2.Os eleitos e as promessas de Deus. 3.Eleição, justiça e soberania de Deus. II. O TROPEÇO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.30 — 10.21) 1.Tropeçaram em Cristo. 2.Tropeçaram na lei. 3.Tropeçaram na Palavra. III. A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 11.1-32) 1.Israel e o remanescente. 2.Israel e o enxerto gentílico. 3.Israel e a restauração futura (11.25-32).
  • 7. PONTO CENTRAL Deus tem um plano especial para com Israel.
  • 8. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Romanos 9.1-5; 10.1-8; 11.1-5. Romanos 9 1 — Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo): 2 — tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. 3 — Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; 4 — que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;
  • 9. • 5 — dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! Romanos 10 • 1 — Irmãos, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação. • 2 — Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento. • 3 — Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. • 4 — Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê. • 5 — Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas.
  • 10. • 6 — Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu (isto é, a trazer do alto a Cristo)? • 7 — Ou: Quem descerá ao abismo (isto é, a tornar a trazer dentre os mortos a Cristo)? • 8 — Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, Romanos 11 1 — Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
  • 11. • 2 — Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel, dizendo: • 3 — Senhor, mataram os teus profetas e derribaram os teus altares; e só eu fiquei, e buscam a minha alma? • 4 — Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil varões, que não dobraram os joelhos diante de Baal. • 5 — Assim, pois, também agora neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da graça.
  • 12. TEXTO ÁUREO “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” (Rm 11.36)
  • 13. • Depois do mais longo argumento teológico no Novo Testamento, Paulo reflete sobre a sabedoria e ciência surpreendentes de Deus em seu plano de salvação e irrompe em um louvor espontâneo. • O Universo, nós mesmos, nossa salvação e tudo mais, tudo é de Deus e opera através de seu sustentador e, por último, sua glória. • A resposta de cada criatura é dar glória a Deus eternamente.
  • 14. INTRODUÇÃO • Paulo discorreu a respeito da Doutrina da Salvação nos capítulos 1 a 8 da Epístola aos Romanos. Veremos nesta lição que nos capítulos 9, 10 e 11, ele abre um parêntese para tratar a respeito da “sorte de Israel” no plano da salvação. • Aprendemos com estes capítulos que Deus tem um plano especial para com Israel e que a rejeição deles é apenas temporária até se cumprir a plenitude dos gentios, quando todo o Israel será salvo.
  • 15. • Nos capítulo 9 a 11 de Romanos, Paulo trata da eleição de Israel no passado, da sua rejeição do evangelho no presente, e da sua salvação futura.
  • 16. • Esses três capítulos foram escritos para responder à pergunta que os crentes judaicos faziam: • Como as promessas de Deus a Abraão e à nação de Israel poderiam permanecer válidas, quando a nação de Israel, como um todo, não parece ter parte no evangelho? • Esta lição resume o argumento de Paulo. • Israel, em termos de nação, é o povo escolhido por Deus (Gn 12.1-3, 17.7-8; Êx 19.5-6; Dt 7.6-26; Is 43.5-7; Jr 7.23; 13.11; At 13.17), não por seus atributos mas, muito pelo contrário, pela graça e soberania de Deus. • Ele disse que, através desta nação, seriam abençoadas todas as famílias da terra (Gn 12.3).
  • 17. I. A ELEIÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.1-29) • 1.O anseio de Paulo e a incredulidade de Israel. • 2.Os eleitos e as promessas de Deus. • 3.Eleição, justiça e soberania de Deus.
  • 18. 1.O anseio de Paulo e a incredulidade de Israel. • O apóstolo deixa explícito a elevada estima que possuía por seus compatriotas. Ele abre o seu coração para expressar seus sentimentos em relação ao seu povo (Rm 9.1-5).
  • 19. • Ele desejava que todos, assim como ele, entendessem o plano perfeito da salvação revelado em Jesus Cristo. • Esse desejo de Paulo se intensifica quando ele lembra os crentes romanos de que aos judeus foi dada a adoção, a glória, os pactos, a Lei, o culto e as promessas. • Paulo também os faz recordar que deles (dos judeus) também descendem os patriarcas e o próprio Cristo! • Mas, apesar de todas essas bênçãos, o entendimento do povo judeu continuava, e continua, endurecido.
  • 20. • Estamos no capítulo 9, dos versículos 6 a 13, Paulo afirma que a promessa de Deus a Israel não falhou, pois a promessa era só para os fiéis da nação. Visava somente o verdadeiro Israel, aqueles que eram fiéis à promessa (Gn 12.1-3; 17.19).
  • 21. 2.Os eleitos e as promessas de Deus. • O argumento de Paulo em Romanos 9.6-13 revela que as promessas de Deus relativas à nação de Israel não falharam, mesmo que a maioria deles as tenha rejeitado. • As promessas terão seu fiel cumprimento através dos judeus remanescentes, dos gentios que abraçaram a fé e do Israel que será restaurado no futuro. • Essa porção das Escrituras é uma das mais debatidas entre os teólogos. • As posições se polarizam quando o debate é entre determinismo e livre-escolha. • Todavia, Paulo não está se referindo a eleição individual, mas coletiva.
  • 22. • O exemplo dos irmãos Jacó e Esaú, dado para ilustrar o argumento do apóstolo, deixa isso evidente (Rm 9.10-13). • A citação que Paulo faz de Jacó e Esaú, nesse texto, é tirada do livro do profeta Malaquias 1.2-4. • Basta uma olhada nessas passagens para ver que o profeta não estava se referindo às pessoas ou aos indivíduos “Jacó” e “Esaú”, que nessa época já haviam morrido há muito tempo, mas a grupos ou povos. • Isso é demonstrado em Malaquias 1.4, onde Esaú é identificado com Edom, um povo e não um indivíduo. • Fica, portanto, evidente à luz desse contexto que a predestinação é corporativa, isto é, de um grupo, povo, ou nação, e não de pessoas.
  • 23. • Deus não escolheu Israel em detrimento das demais nações. Deus ao escolher Israel, não o fez em detrimento, mas, sim, em favor de todas as demais nações da terra.
  • 24. • Aqui é importante salientar que a ilustração dos vasos não advoga que Deus cria seres morais objetivamente estruturados e programados para serem incrédulos, mas ilustra que foi Deus quem formou a nação de Israel, porém permitiu que judeus pudessem desonrar o pacto preestabelecido. • O ponto distintivo e esclarecedor é que a eleição dos israelitas, a princípio, não objetivava terminantemente a salvação eterna deles, mas era uma eleição e predestinação específica para obra; até porque a Bíblia afirma, tanto quanto Paulo, que os israelitas que não se converteram serão condenados juntamente com os demais incrédulos (Rm 3.20, 28; Mt 11.20-24; Gl 2.15, 16).
  • 25. Deus havia elegido Israel para a tríplice missão: • demonstrar o poder de Deus ao mundo, • revelar a palavra de Deus ao mundo e • revelar o Messias ao mundo.
  • 26. 3.Eleição, justiça e soberania de Deus. • Nos versículos 14 a 29, do mesmo capítulo nove, Paulo responde as indagações sobre a justiça de Deus e sua soberania. • Deus não poderia ser acusado de ter sido injusto com Israel por eles se acharem no estado em que se encontravam. • Paulo toma Faraó para exemplificar sua argumentação. • O apóstolo afirma que o endurecimento do coração de Faraó ocorreu quando este resistiu à vontade de Deus (Êx 7.14,22; 8.15,32; 9.7). • Da mesma forma, Israel foi endurecido porque não aceitou a justificação que lhe foi dada através de Jesus Cristo.
  • 27. • O exemplo extraído da metáfora do vaso do oleiro serve para fundamentar mais ainda a argumentação em favor da justiça e da misericórdia de Deus. • O argumento determinista que vê os “vasos de ira” e “vasos de misericórdia”, como sendo uma referência aos salvos e condenados, cai diante da exposição do próprio texto. • Deus suportou os vasos da ira e eles se tornaram, por si mesmos, objetos da ira de Deus; mas os vasos de misericórdia participarão da glória de Deus, através da fé, pela graça de Deus, e não como resultado das suas próprias obras.
  • 28. • “Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão”. Romanos 9:15
  • 29. • "Fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as cousas conforme o conselho da sua vontade" (Efésios 1:11). • A controvertida palavra proorizo é consistentemente dada como "predestinado" ou "preordenado." Pro significa "de antemão"; horizo, de onde vem horizonte, significa "lançar uma fronteira, marcar definitivamente, determinar." O Novo Testamento ensina que Deus decidiu alguma coisa de antemão sobre: • 1. sua sabedoria ou plano para salvar o homem por Cristo (1 Coríntios 2:7); • 2. os acontecimentos da morte de Cristo (Atos 4:28); e • 3. aqueles que seriam salvos (Romanos 8:29-30; Efésios 1:5,11).
  • 30. • Deus nunca revogou o livre arbítrio do homem, fazendo dele um pião cósmico. Faraó pecou endurecendo seu próprio coração (Êxodo 9:34; 8:15). Deus deu a Faraó oportunidades para crer, mas sabia que ele decidiria ser teimoso (7:14).
  • 31. • Assim, Deus predeterminou que ele seria glorificado pela resistência dos egípcios (6:7; 9:16; 11:9; 14:17-18). A providência de Deus pode usar as livres escolhas dos homens maus para cumprir seu propósito (Jeremias 21:1-14; 25:4-14; Isaías 10:5-7, 15; Habacuque 1:6, 12). Se o homem não obedece, não é porque foi predestinado para que não possa obedecer. É porque ele não obedece (João 5:40; 3:19-20). • Deus sabe todas as coisas. Nada é oculto de seu infinito entendimento (Hebreus 4:13; Salmo 147:5). Sendo onisciente, ele sabe o fim desde o começo e pode, sem errar, predizer o futuro (Isaías 46:10; 41:23). Exatamente como ele faz isto está além do nosso conhecimento (Romanos 11:33). Desde que ele habita a eternidade (Isaías 57:15), ele transcende tempo e espaço, não sendo sujeito a suas limitações.
  • 32. • Ele não tem futuro nem passado, mas somente um eterno agora, como um infinito EU SOU (Êxodo 3:14). • Deus tem um eterno propósito. • Sua determinação eterna é um plano de salvação para o homem (1 Pedro 1:20; 1 Coríntios 2:7; Efésios 1:11). • O propósito de Deus para salvar o homem será aceito por aqueles que o amam e obedecem (Romanos 8:28; Atos 10:35). • "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho... e aos que predestinou, a esses também chamou" (Romanos 8:29-30).
  • 33. II. O TROPEÇO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.30 — 10.21) • 1.Tropeçaram em Cristo. • 2.Tropeçaram na lei. • 3.Tropeçaram na Palavra.
  • 34. 1.Tropeçaram em Cristo. • Partindo do princípio de que a igreja de Roma era formada em sua maioria por gentios, a parte judaica teria dificuldade de entender porque os gentios haviam sido aceitos por Deus enquanto a maioria dos judeus não. • Paulo argumenta que o tropeço de Israel se deve ao fato de não terem crido em Jesus, o Messias prometido (Rm 9.30-33). • O que deveria ser solução para eles tornou-se em tropeço. • Por outro lado, os gentios, ao crerem na graça de Deus, foram justificados, visto que a sua justificação veio em decorrência da fé e não dos seus méritos.
  • 35. • A pedra de tropeço é Jesus Cristo, o Messias (veja 1Pe 2.6-8), que oferece salvação pela fé, não por obras, e, portanto, exige assim que o orgulho humano seja humilhado.
  • 36. • “...Israel perseguiu a lei da justiça, mas não a alcançou...” (v. 31). • É chamada lei da justiça porque ela mostrava aos israelitas como manter o correto relacionamento com Deus que previamente lhes foi concedido. • Por que eles não a alcançaram? • Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei. • A frase “como que” indica seu equívoco. • Eles observavam a lei a fim de colocar Deus sob obrigação a eles. • Insistindo fazer de seu próprio jeito, eles tropeçaram em Cristo.
  • 37. 2.Tropeçaram na lei. • Nesse ponto, o apóstolo realça algo que ele já vinha argumentando desde o capítulo 3. • Os judeus, ao buscarem a sua justiça própria através da Lei, acabaram por rejeitar a justiça de Deus que vem através de Jesus Cristo (Rm 10.1-4). • Querer agradar a Deus, seguindo os preceitos da Lei, era andar na direção errada, visto que Cristo é o fim da lei (Rm 10.4).
  • 38. • “Em 10.1-21 Paulo explica a afirmação resumida em 9.30-33. O zelo de Israel não foi com entendimento. Eles não conheceram a forma de Deus conceder o bom status de um correto relacionamento com ele.
  • 39. • Eles buscaram atingi-lo de seu próprio modo e não se sujeitaram ao modo de Deus (10.2-3). Paulo explica isto no v. 4. Cristo é o objetivo, a intenção e o real significado (telos, NVI, fim) da lei. • Visto que a lei aponta para Cristo, a justiça está disponível a todos que creem nele”. Cristo cumpriu a lei e mereceu o status de justiça e vida eterna para si e para aqueles que crerão nele. Nos versículos 6 ao 13 Paulo demonstra que o Evangelho da justiça pela fé está incluída na lei. • A citação, “Não digas em teu coração” (v. 6), é de Dt 8.17 e 9.4, que alerta contra a jactância presunçosa em sua própria realização e mérito, e exorta confiança no Senhor. • Isto está completamente em harmonia com a justiça pela fé.
  • 40. 3.Tropeçaram na Palavra. • O evangelho de João já havia mostrado que Jesus veio para o que era seu, mas que os seus não o receberam (Jo 1.12). • Aqui Paulo mostrará que a rejeição de Israel aconteceu, não por falta de aviso, mas porque não quis ouvir aquilo que Deus havia planejado para ele. • Endureceram seus corações e tropeçaram na Palavra (Rm 10.14-21). • Por outro lado, os gentios responderam positivamente a essa mesma Palavra e, por isso, foram aceitos.
  • 41. • Recapitulando o que já foi falado anteriormente, para os israelitas que procuravam ser justificados pela lei, a justiça ficou fora de seu alcance - “Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça”.(9.31).
  • 42. • Mas em Cristo, a justiça chega perto e pode ser alcançada pela fé. • Paulo deseja a salvação dos israelitas, mas entende que é possível somente por meio de Jesus e não negou a perdição daqueles que confiavam na lei, mas ele queria que todos fossem salvos. • Os israelitas mostraram zelo por Deus, mas não segundo o entendimento do plano do Senhor. • Ao invés de aceitar a justiça de Deus, eles procuraram, em vão, estabelecer o seu próprio sistema de justiça (2-3). • É bom notar que essa descrição dos judeus se aplica bem a muitas pessoas religiosas e zelosas de hoje que ainda andam conforme doutrinas humanas.
  • 43. • Da mesma maneira que os judeus precisavam abrir os seus corações para examinar as suas crenças, todos nós devemos ser abertos para aprender melhor e mudar as nossas convicções para fazer a vontade de Deus. Corações orgulhosos e mentes fechadas impedem a salvação de muitos.
  • 44. III. A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 11.1-32) • 1.Israel e o remanescente. • 2.Israel e o enxerto gentílico. • 3.Israel e a restauração futura (11.25-32).
  • 45. 1.Israel e o remanescente. • Os teólogos chamam a atenção para a importância que a doutrina de um “remanescente” possui dentro da cultura judaica (Rm 11.1-10). • De fato, os profetas que se levantaram contra a apostasia e o formalismo religioso acreditavam que Deus tinha uma reserva formada por aqueles que eram fiéis (Am 2.12; 5.3; Is 1.9; 6.9- 13; Sf 3.12,13; Jr 23.3). • Em Romanos 11.1-10, Paulo, que se considerava um dos remanescentes, cita o exemplo de Elias.
  • 46. • Para Paulo, da mesma forma que Elias se manteve fiel no meio do Israel apóstata, assim também havia um remanescente que se mantinha fiel através de Jesus Cristo.
  • 47. • No capítulo 11 Paulo continua a sua explicação da posição dos judeus diante de Deus e até o versículo 5 ele afirma que Deus não rejeitou os judeus, porque um resto foi salvo. • Os judeus não acharam Deus injusto quando rejeitou a maioria na época do profeta Elias, pois sabiam que os injustos não mereciam estar com Deus. • Deus mostrou a sua bondade poupando 7.000 fiéis que não serviam aos ídolos. • Aqueles que mostraram a sua fé foram poupados. • Em Cristo, os judeus que acreditam em Cristo são salvos.
  • 48. 2.Israel e o enxerto gentílico. • Israel não conseguira entender que o plano de Deus para a salvação incluía também os gentios (Is 9.6). • Tropeçaram ao não aceitarem a justiça de Deus manifestada em Jesus Cristo. Foi graças a esse tropeço, argumenta Paulo, que os gentios entraram como um enxerto no plano da salvação. • Os gentios, portanto, não deviam assumir uma posição de orgulho, mas de temor. Eles não eram os ramos naturais, mas faziam parte da “oliveira brava” (Rm 11.11-24). • Se Deus não havia poupado os ramos naturais, muito menos pouparia os ramos enxertados.
  • 49. • Da mesma forma que Deus usou a lei para conduzir o homem à fé, ele usou a rejeição pelos judeus para conduzir muitos à salvação, ou seja, quando os judeus rejeitaram a palavra, a porta foi aberta aos gentios.
  • 50. • Quando os gentios aceitaram o evangelho, os judeus ficaram enciumados (v. 11). No versículo 12 Paulo argumenta que se a rejeição por parte dos judeus abriu uma oportunidade para os gentios, a volta dos judeus mostraria ainda mais a grandeza da graça de Deus. Alguns ramos da oliveira (figura para judeus) foram quebrados, e ramos bravos (figura para gentios) foram enxertados (v. 17). • Paulo exorta os novos ramos afirmando que estes não têm direito de se orgulhar, pois eles dependem da raiz (Abraão) (v. 18). O fato de serem enxertados não sugere algum mérito dos gentios e não os coloca acima dos judeus (19). A diferença é questão de fé, não de mérito: alguns judeus foram quebrados por falta de fé e alguns gentios foram enxertados por causa de fé (20).
  • 51. • Para ficar na oliveira, os gentios teriam que manter o seu temor de Deus. Ele não poupou os judeus incrédulos e rejeitará os gentios se eles se tornarem incrédulos (21).
  • 52. 3.Israel e a restauração futura (11.25-32). • Embora Paulo se entristecesse com a situação espiritual de seus compatriotas judeus, a sua posição em relação a eles é de esperança e não de desespero (Rm 11.25-32). • Paulo estava convencido de que no futuro Israel será salvo. Para ele, isso terá seu cumprimento quando se completar a “plenitude dos gentios”. • A rejeição dos judeus trouxe a justificação ao mundo gentílico. • Quando Deus cumprir seu propósito para com os gentios cumprirá também suas promessas de restauração para todo o Israel.
  • 53. • No versículo 25 Paulo ainda combate ao orgulho dos gentios, mostrando que a incredulidade dos judeus abriu a porta para eles. Assim, “todo o Israel será salvo” (26-27). Não podemos considerar esta frase sem o seu contexto.
  • 54. • O contexto não afirma que todos os judeus carnais ainda serão salvos. • Paulo já havia dito antes que não é o Israel que é o povo de Deus, mas sim o povo espiritual (2.28-29; 9.6-8; Gl 3.29). • A salvação de judeus seria possível somente através da fé deles, como mostram as citações do Velho Testamento (26-27; veja Isaías 59.20-21, que mostra a salvação daqueles que se convertem num contexto que demonstra a culpa dos judeus rebeldes). • E os judeus carnais? • São inimigos em termos do evangelho, pois o rejeitaram, mas ainda foi através deles que Deus cumpriu as promessas aos patriarcas (28-29).
  • 55. • A salvação de judeus seria possível nos mesmos termos da salvação dos gentios: aqueles que deixarem a sua desobediência e confiarem na misericórdia de Deus serão salvos (30-32).
  • 56. CONCLUSÃO • Como vimos, os capítulos 9 a 11 de Romanos demonstram a soberania de Deus na história da redenção. • Revela que o propósito de Deus concernente à eleição jamais poderá ser frustrado. • Diante disso, a atitude deve ser de temor, não de jactância. • A história de Israel, seu antigo povo, bem como a inclusão dos gentios no plano da salvação, mostra que Deus respeita as escolhas, mesmo que estas se revelem danosas para aquele que as fez. • Em todo caso, o arrependimento e a fé são os caminhos que darão acesso ao portão da graça de Deus.