Este documento discute a natureza de Jesus Cristo como o Filho Unigênito de Deus. Ele explica que Jesus é plenamente Deus e plenamente homem, tendo existido desde o princípio com Deus e se feito carne para salvar a humanidade. O documento apresenta argumentos bíblicos para a divindade e humanidade de Cristo a partir de passagens como João 1:1-14.
2. VERDADE PRÁTICA
• Cremos no Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus,
plenamente Deus, plenamente Homem e o único Salvador do
mundo.
3. LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 3.16-18
Jesus é o Filho Unigênito de Deus
Terça - Rm 1.3,4
Jesus é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem
Quarta - Is 7.14; Mt 1.20,23
Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e nasceu da virgem Maria
Quinta - Hb 10.12
A morte de Jesus foi expiatória
Sexta - Rm 8.34
Jesus ressuscitou dentre os mortos e intercede por nós
Sábado - At 1.9
Jesus subiu aos céus
4. OBJETIVO GERAL
• Explicar porque cremos que Jesus é o Filho
Unigênito de Deus, plenamente Deus e plenamente
homem.
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• (I) Compreender que Jesus é o Filho Unigênito de Deus;
• (II) Mostrar a deidade do Filho de Deus;
• (III) Apresentar a humanidade do Filho de Deus.
6. ESBOÇO DA LIÇÃO
I - O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS
• 1-O Filho de Deus.
• 2.Significado.
• 3.Significado de "unigênito" (v.14b).
II- A DEIDADE DO FILHO DE DEUS
• 1.O Verbo de Deus (Jo 1.1).
• 2.Reações à divindade de Jesus.
• 3.O relacionamento entre o Pai e o Filho.
III - A HUMANIDADE DO FILHO DE DEUS
• 1."E o Verbo se fez carne" (Jo 1.14a).
• 2.Características humanas.
• 3.Necessidade da encarnação do Verbo.
7. PONTO CENTRAL
• Cremos que Jesus é o Filho Unigênito de Deus,
plenamente Deus e plenamente homem.
8. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 1.1-14
1 NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi
feito se fez.
4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a
compreenderam.
6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para
que todos cressem por ele.
9. • 8 Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
• 9 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem
que vem ao mundo.
• 10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo
não o conheceu.
• 11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
• 12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;
• 13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da
carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
• 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua
glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e
de verdade.
10. TEXTO ÁUREO
7 Este veio para testemunho, para que testificasse
da luz, para que todos cressem por ele.
11. INTRODUÇÃO
• Cristologia é o estudo sobre Cristo; é uma parte da teologia
cristã que estuda e define a natureza de Jesus, a doutrina da
pessoa e da obra de Jesus Cristo, com uma particular atenção
à relação com Deus, às origens, ao modo de vida de Jesus de
Nazaré, visto que estas origens e o papel dentro da doutrina
de salvação tem sido objeto de estudo e discussão desde os
primórdios do cristianismo.
• ‘Jesus’ quer dizer ‘YAHWEH é Salvador’; é a forma grega de
‘Josué’ (Mt 1.21).
• ‘Cristo’ quer dizer ‘Ungido’; é o mesmo que o termo hebraico
Messias. (O ÚNICO UNGIDO)
12. • Tanto “o Cristo” (grego) como “o Messias” (hebraico) querem
dizer “o Ungido”, um dos títulos de Jesus, a quem Deus
escolheu para ser o Salvador da humanidade {#Jo 1.41;”
13. • O texto em epígrafe não se aplica ao pastor e sim
exclusivamente a Jesus Cristo conforme citação do Novo
Dicionário de teologia do Novo Testamento, vol. IV, pg. 677
onde se lê: “Em passagens como Is 61:1″ O ESPÍRITO do
Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu,
para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os
contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a
abertura de prisão aos presos; ” e Ez 16:9, “Então te lavei com
água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo,” a
unção deve ser entendida metaforicamente, sendo que, em
Israel, a unção ritual era apenas disponível para reis e
sacerdotes.
• Is 61:1 deve ser entendido como autoridade.
14. • O Dicionário da Bíblia de Jonh
Davis reafirma que as palavras
Messias e Cristo significam “o
ungido”. No texto de Lucas 4:18
assim está escrito: “O Espírito
do Senhor está sobre mim, pelo
que me ungiu para evangelizar
os pobres; enviou-me para
proclamar libertação aos cativos
e restauração da vista aos
cegos, para pôr em liberdade os
oprimidos.”
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17. • ‘Filho de Deus’ é o título cristológico muitas vezes
negligenciado, às vezes mal compreendido e atualmente
questionado. Embora a identidade de Jesus como ‘Filho de
Deus’ seja uma confissão de base para todo cristão, boa parte
de sua importância é muitas vezes negligenciada ou mal
compreendida. ‘Àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao
mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de
Deus?’ (Jo 10.36). Jesus é chamado de 'ho huios tou theou',
'o Filho de Deus' e não 'theou huios', um 'filho de Deus'. Jesus
não é apenas "um filho de Deus", mas "o Filho de Deus", o
único (ver At 8.37; 9.20; 1Jo 4.15; 5.5; Jo 20.31); isso implica
em igualdade em essência com Deus Pai e revelação completa
de Deus.
19. • Esse nome é parte da verdade bíblica de que Jesus Cristo é
Deus, igual em todas as coisas ao Pai. Embora muitos hoje
neguem isso, mesmo os judeus incrédulos dos dias de Jesus
entenderam o que ele estava alegando. Quando ele se
chamou de o ‘Filho de Deus’, eles pegaram pedras para matá-
lo por blasfêmia (Jo 8.59; Jo 10.30-42).
• Eles entendiam muito mais que a maioria hoje. As seitas, a
doutrina da unicidade, e outros ensinos anti-trinitariamos
lêem o nome o ‘Filho unigênito de Deus’ e nem mesmo
reconhecem o que ele significa. Ele deveria ser a verdade para
eles, ou a mais horrível blasfêmia, pois o nome o ‘Filho
unigênito de Deus’ ensina sua divindade ainda mais
poderosamente que o nome ‘Filho de Deus’.
21. • O termo ‘filho unigênito’ ocorre em João 3.16: ‘Porque Deus
amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna’ (NVI). A expressão "unigênito" é a tradução da
palavra grega monogenes. Ele não é um ser criado em Sua
natureza divina como o Filho. O Filho uniu-se à carne criada
de Jesus Cristo.
• A Bíblia não propõe um Arianismo. Jesus não é o primeiro ser
criado – pelo contrário, Ele é o único Ser auto-suficiente; o
Deus sempiterno, infinito e ilimitado. Como os outros nomes
de Cristo, esse não é um nome que pode ser confessado de
maneira abstrata. A única forma de eu confessar esse nome é
dizer que o Filho unigênito de Deus é meu Deus.
24. • Ele é o Verbo que está com Deus desde o princípio. Isto
significa que Ele é eterno. Ele também é o Criador e tem o
poder de criar do nada. Sua capacidade de criar prova Sua
Onipotência. Seus atributos são os mesmos de Deus porque
Ele é Deus.
• Em João 1.1, Jesus é descrito com atributos de eternidade.
Podemos dizer: No princípio era a Autoexpressão de Deus. No
princípio, Deus expressou a si mesmo. No princípio era a
Autoexpressão de Deus, e tal Autoexpressão estava com
Deus; o companheiro de Deus; e a Autoexpressão era Deus; o
próprio ser de Deus. Ele é a Autoexpressão de Deus. Ele está
com Deus no princípio. Deus é um, e ainda assim há uma
complexidade nele desde o princípio.
26. • Jesus declarou isso de Si mesmo, e os Apóstolos declaram isto
sobre Jesus, mesmo depois que Ele ascendeu aos céus, em
todas as cartas do Novo Testamento às igrejas. Negar isto é
reinterpretar a mensagem da Bíblia sem ler o próprio texto –
como muitas pessoas que odeiam Cristo o fazem.
• Ler e negociar claramente com o texto é ver a divindade de
Jesus Cristo como único e verdadeiro Deus. Assim como João,
Paulo não confunde as palavras sobre Deus tomar forma de
homem ao dizer em 1 Timóteo 3.16 – “E, sem dúvida alguma,
grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em
carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos
gentios, crido no mundo, recebido acima na glória”. Quem se
manifestou em carne? Foi Deus.
28. • No relacionamento entre o Pai e o Filho é importante
descrever que as três pessoas da Trindade são distintas e
cumprem papéis diferentes em relação à criação e redenção.
Porém, não há uma espécie de hierarquia, ou cadeia de
comando eterna no relacionamento intratrinitariano. Não
devemos confundir a ideia de distinção com submissão. Como
todas as outras ciências, na ciência da teologia alguns termos
técnicos são necessários, mas. deixando os termos pouco
usuais “tripartidas, intratrinitariano, histórico-salvífico,
bipartidas” de lado, entendamos que a existência de três
Pessoas distintas na Deidade não significa que cada uma seja
como que separada das outras, assim como um ser humano é
separado de outro.
31. • Jesus é verdadeiro homem – O verbo divino fez-se carne. O
eterno entrou no tempo. O infinito tornou-se finito. O senhor
se fez servo.
• Aquele que estava entronizado acima dos querubins foi
desprezado pelos homens. Aquele cujas hostes celestes
adoravam sem cessar foi cuspido pelos seus algozes. Aquele
que é bendito eternamente fez-se maldição por nós e foi
traspassado na cruz pelas nossas iniqüidades. Aquele que
jamais conheceu pecado foi feito pecado por nós.
• Aquele que nem os céus dos céus podem contê-lo esvaziou-se
e humilhou-se nascendo numa família pobre, num berço
pobre, numa cidade pobre e viveu como pobre, sem ter onde
reclinar a cabeça.
33. • É importante ressaltar que embora permanecesse em tudo
divino, Cristo tomou sobre si uma natureza humana com suas
tentações, humilhações e fraquezas, porém sem pecado (vv.
7,8; Hb 4.15) – enquanto homem, Ele não deixou de ser Deus.
• Jesus é Deus e Homem ao mesmo tempo, eternamente, numa
só Pessoa.
Conforme disse o teólogo contemporâneo J. I. Packer:
• “Temos aqui dois mistérios pelo preço de um - a pluralidade
de Pessoas na unidade de Deus e a união de Deus com a
humanidade, na Pessoa de Jesus Cristo... Nada na ficção é tão
fantástico como o que acontece na verdade da Encarnação.”
35. • No evangelho de João (1.14) lemos: “O Verbo se fez carne”.
• João também disse: “Jesus Cristo veio em carne [...] todo
espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não
é de Deus, mas este é o espírito do anticristo”.
• Paulo também, em 1 Timóteo 3.16, insiste que “Deus se
manifestou em carne”. Quase todos os versículos dos
evangelhos pressupõem a encarnação.
• Nas palavras do teólogo Louis Berkhof, a encarnação do Verbo
“é o milagre dos milagres”.
• A fé na Encarnação verdadeira do Filho de Deus é o sinal
distintivo da fé cristã: “Nisto reconheceis o Espírito de Deus.
37. • Uma lição como estas merece um tempo maior para nos
aprofundarmos neste assunto tão importante para a fé cristã.
• A doutrina de Cristo hoje em dia é muitas vezes exposta de
maneira completamente naturalista.
• Quando João inicia seu evangelho com "No princípio" ele
reflete Gênesis 1.1 e também é usado em 1Jo 1.1 como uma
referência para a encarnação.
• Os Versículos 1 a 5 são uma afirmação da pré-existência divina
de Jesus Cristo antes da criação (Jo 1.15; 8.56-59; 16.28; 17.5;
2Co 8.9; Fp 2.6-7; Cl 1.17, Hb 1.3; 10.5-9).