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MODELO
VERDADE PRÁTICA
• A luta entre a carne e o espírito é uma realidade na
vida de todo crente, mas a dependência da graça de
Deus fará com que tenhamos uma vida vitoriosa.
LEITURA DIÁRIA
• Segunda — Rm 6.2,3 - O poder do pecado foi aniquilado por
Jesus Cristo e não pela lei
• Terça — Rm 6.11 - Nossa antiga natureza está morta, agora
estamos vivos para Deus
• Quarta — Rm 6.12 - Não podemos permitir que o pecado
assuma o controle de nossas vidas
• Quinta — Gl 5.13 - Não usemos da liberdade para dar lugar à
carne
• Sexta — Gl 5.16-21 - Já não somos mais dominados pelas
obras da carne
• Sábado — Gl 5.22 - O fruto do Espírito na vida do crente
OBJETIVO GERAL
• Mostrar que a luta entre carne e espírito é uma
realidade na vida de todo crente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• I. Explicar a analogia do casamento ilustrada na Lei;
• II. Mostrar a analogia da solidariedade da raça ilustrada em
Adão;
• III. Discorrer a respeito da analogia entre carne e espírito.
ESBOÇO DA LIÇÃO
I. A LEI ILUSTRADA NA ANALOGIA DO CASAMENTO (rm 7.1-6)
1.A metáfora do casamento.
2.A metáfora da mulher viúva.
3.Mortos para a lei.
Ii. ADÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA DA SOLIDARIEDADE DA RAÇA (rm 7.6-13)
1.De volta ao paraíso.
2.Lembranças do Sinai.
3.A lei dada a Adão.
III. O CRISTÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA ENTRE CARNE E ESPÍRITO (Rm 7.14-
25)
1.A santidade da lei.
2.A malignidade da carne.
3.A velha natureza.
PONTO CENTRAL
• Jesus Cristo nos libertou do jugo da Lei, do pecado
e das obras da carne, por isso, podemos andar em
Espírito.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1. — Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei),
que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que
vive?
2. — Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele
viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre
da lei do marido.
3. — De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se
for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e
assim não será adúltera se for doutro marido.
4. — Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei
pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que
ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto
para Deus.
5. — Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos
pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros
para darem fruto para a morte.
6. — Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para
aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em
novidade de espírito, e não na velhice da letra.
7. — Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum!
Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não
conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não
cobiçarás.
8. — Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento,
despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a
lei, estava morto o pecado.
9. — E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o
mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
10. — e o mandamento que era para vida, achei eu que me
era para morte.
11. — Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento,
me enganou e, por ele, me matou.
12. — Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e
bom.
13. — Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo
nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado,
operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo
mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
14. — Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou
carnal, vendido sob o pecado.
15. — Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso
não faço; mas o que aborreço, isso faço.
TEXTO ÁUREO
“Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei
de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado” (Rm 7.25).
• Paulo sintetiza aqui o estado de frustração que ele vinha
descrevendo desde o versículo 14.
• Paulo aprovava totalmente a boa lei de Deus e, no entanto,
‘na carne’, ele ainda servia ao pecado.
• A nova vida no espírito é experimentada por indivíduos, na
mente, no corpo e no espírito, os quais continuam a estampar
os sinais do pecado.
INTRODUÇÃO
• Na lição de hoje estudaremos o papel do cristão em
relação à Lei, a carne e o Espírito. Paulo apresenta um
estudo a respeito desses temas no capítulo sete. Ele se
utiliza de três analogias para discorrer sobre os
assuntos: a analogia do casamento, a analogia de Adão
no paraíso e a analogia da carne versus o espírito.
Como devemos nos comportar diante da lei? Como
explicar, que mesmo depois de já termos recebido a
graça de Deus, passamos por conflitos espirituais
internos? O que isso significa? É o que vamos procurar
responder neste estudo.
• é importante que comecemos
esclarecendo que este é um
dos capítulos de maior
complexidade para se
interpretar de toda a bíblia.
• Ao longo dos séculos o
capítulo sete da carta aos
Romanos tem desafiado
inúmeros teólogos e
estudiosos quanto à sua real
interpretação.
• Uma correta interpretação deste capítulo é essencial à
compreensão de toda carta, e, para interpretá-lo,
precisaremos de todos os elementos que foram realçados
através das análises feitas nos capítulos anteriores.
• Assim, não vai ser com esta concisa lição que elucidaremos o
capítulo sete.
• Paulo expande agora o tema da relação entre o crente e a lei.
• Embora a lei seja santa, justa e boa (v. 12), a sujeição do
pecador à lei resultou somente em condenação, visto que a
lei, em sua justiça, desvendava toda a transgressão e fracasso.
• Nesta seção, a relação entre o pecador e a lei é comparada a
um casamento.
• O ponto da comparação é que a morte leva essas relações ao
fim, e o cônjuge viúvo fica livre para entrar em nova relação
de casamento, Visto que o ‘casamento’ com a lei foi quebrado
por meio da morte, o crente não é um adúltero e nem pode
ser condenado pela lei.
• O crente morre ao ficar unido com Cristo em sua morte,
quebrando a cadeia de desobediência e morte que prendia o
pecador a Adão e ao seu destino (5.12-21).
• O outro lado da ilustração é que a união com Cristo, em sua
ressurreição, confere ao crente uma nova relação, segundo a
qual uma verdadeira – embora ainda não perfeita –
obediência é prestada a Deus, em amor e gratidão.
• No novo relacionamento com Cristo, a força do Espírito Santo
assegura que haverá vida e frutificação (7.4) – uma metáfora
que aponta para um resultado ou conseqüência natural.
I. A LEI ILUSTRADA NA ANALOGIA DO
CASAMENTO (Rm 7.1-6)
• 1.A metáfora do casamento.
• 2.A metáfora da mulher viúva.
• 3.Mortos para a lei.
• O apóstolo Paulo mostra que homem algum pode ser salvo
pela Lei, até mesmo aqueles que a guardam com zelo e
devoção.
1. A metáfora do casamento.
• Aqueles que já possuem uma nova natureza também não
serão guardados do pecado por observarem a Lei.
• A insistência de Paulo, que se estende desde o capítulo seis
com respeito à função da Lei, agora o conduz a usar o
casamento como uma analogia que contrasta o viver através
dos preceitos da Lei e a nova vida em Cristo (Rm 7.1).
• Paulo usou o casamento para mostrar o nosso relacionamento
com a Lei.
• O apóstolo ressalta que o contrato de casamento perde sua
validade quando um dos cônjuges morre.
• Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal, “ao morrermos com
Cristo, a Lei não pode mais nos condenar; estamos unidos a
Cristo”.
• Após demonstrar que todos os cristãos foram batizados em
Cristo, ou seja, tornaram-se participantes da Sua morte, e
que, por estarem mortos, não havia como viverem no pecado,
Paulo convoca os seus interlocutores ao raciocínio (v. 1).
• A figura da mulher ligada ao marido é um exemplo claro de
que é impossível a alguém que morreu para o pecado
permanecer no pecado é apresentado através desta figura.
Enquanto o marido viver, a mulher estará ligada ao marido
pela lei.
• Porém, morto o marido, qual o papel da lei?
• A viúva deveria continuar submissa à lei mesmo após a morte
do marido?
• É certo que, morto o marido, a lei continuará a existir, porém,
a viúva não mais será alcançada pela lei, por mais que a
mesma lei continue a submeter outras mulheres casadas a
seus maridos, ela não submeterá a viúva.
• Os leitores da carta de Paulo deviam construir um paralelo
entre eles, que morreram para o pecado, e os não crentes,
que permaneciam vivos para o pecado.
• Quem não foi batizado (morreu) em Cristo, e que, portanto,
não morreu com Cristo, permanece vivo para o pecado e sob
a égide da lei. Quem não é batizado em Cristo, mesmo sem
causa é transgressor "Na verdade, não serão confundidos os
que esperam em ti; confundidos serão os que transgridem
sem causa" (Sl 25.3).
2. A metáfora da mulher viúva.
• Os versículos 2 e 3 do capítulo 7, concluem a analogia do
apóstolo a respeito do casamento.
• Paulo afirma que vivendo o marido, se a mulher se casar
novamente com outro homem, ela será considerada adúltera.
• Mas, se o marido morrer ela está livre para se casar
novamente.
• A intenção era mostrar que a morte de Cristo na cruz, e os
cristãos juntamente com Ele (Ef 2.5,6), rompeu os votos de
obediência aos preceitos legais da lei mosaica (Rm 7.4).
• Quem crê em Cristo, ou seja, quem espera na salvação
providenciada por Deus (esperam em ti), jamais serão
confundidos. Porém, todos os que não confiam em Deus
serão confundidos, pois mesmo sem causa são transgressores
(Sl 25.3).
• O que isto quer dizer?
• Ora, todos os nascidos em Adão são transgressores por
natureza, sem qualquer relação direta com questões
comportamentais ou morais.
• Mesmo quando não transgridam leis sociais, morais e
comportamentais, são transgressores diante de Deus.
• Quem confia no Senhor, morre para o pecado e ressurge uma
nova criatura, que jamais será confundida, pois a salvação
providenciada por Deus não advém das regras sociais, morais
ou comportamentais, antes, é salvo por ter sido novamente
criado na condição de filhos de Deus.
• A lei do marido só tem razão de ser enquanto o marido estiver
vivo, pois tal lei estabelece a sujeição da mulher ao marido,
porém, após a morte do marido, a viúva está livre da lei do
marido.
3. Mortos para a lei.
• A expressão “mortos para a lei pelo
corpo de Cristo” é entendida pelos
intérpretes como uma referência à
morte de Cristo e a nossa
identificação com Ele.
• O biblicista C. Marvin Pate observa
que “Paulo usa a analogia da morte
de um cônjuge no casamento para
ilustrar a morte do crente para a
lei, pelo fato de ele estar unido
com Cristo (Rm 7.1-6)”.
• Paulo convida os seus interlocutores a pensarem e a
chegarem a uma conclusão. Enquanto o marido viver, a
mulher será chamada adúltera se for de outro homem,
porém, após morrer o marido, a mulher estará livre da lei, e
não mais será adultera se for de outro homem.
• As figuras utilizadas por Paulo, tanto da escravidão quanto da
mulher ligada ao marido pela lei são simples de entender.
• Diante da lei jamais um escravo seria livre sem a aquiescência
do seu senhor.
• Caso o senhor viesse a falecer, o escravo simplesmente fazia
parte dos espólios do seu antigo senhor, porém, não seria
livre.
• Somente a morte do escravo é que o tornava livre do seu
senhor, uma vez que a lei e o antigo senhor nada
representavam para o escravo após a sua morte.
• Como é sabido, o pecado é um senhor tirano que não
concede liberdade a seus escravos.
• Somente a morte deixa livre o pecador do seu tirano senhor,
no entanto, seguirá para a eternidade sob condenação eterna.
O cristão efetivamente morre com Cristo, e é por isso que o
pecado deixa de exercer domínio como senhor sobre ele.
• Quem morre (a morte natural) como servo do pecado seguirá
para a eternidade sob condenação, porém, aquele que morre
com Cristo, é julgado em Cristo para não ser condenados com
o mundo.
• Quem morre para o pecado em Cristo, ressurge uma nova
criatura, e passa a viver para Deus. O ponto principal que
Paulo demonstra neste verso é que, após morrer o marido a
mulher está livre da lei do marido.
• Do mesmo modo, após o escravo morrer, livre está do seu
senhor. Por certo, ao morrer para o pecado e para a lei, o
cristão é livre da lei e do pecado. A figura da escravidão
demonstra que o cristão é livre do pecado (Rm 6.6), e a figura
da mulher ligada ao marido pela lei, que o cristão é livre da lei
(Rm 7.4).
II. ADÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA DA
SOLIDARIEDADE DA RAÇA (Rm 7.6-13)
• 1.De volta ao paraíso.
• 2.Lembranças do Sinai.
• 3.A lei dada a Adão.
1. De volta ao paraíso.
• Paulo considerava Adão o
cabeça e o representante da
humanidade.
• A sua Queda levou todos os
homens a caírem com ele.
• Aqui o objetivo do apóstolo é
vincular a desobediência de
Adão à humanidade.
• Adão pecou, logo todos pecaram.
• Uma leitura cuidadosa das palavras de Paulo em Romanos 7 a
11 mostrará a estreita relação que elas têm com os fatos
ocorridos em Gênesis capítulo 3.
• Por exemplo, a expressão não “cobiçarás” é uma alusão a
Gênesis 3.1-6.
• Por outro lado, as palavras de Paulo “eu vivi sem lei” (Rm 7.9),
só têm sentido se aplicado na vida de Adão, pois Paulo como
fariseu e judeu que era vivia a lei desde a infância (2Tm 3.15).
• Aqui Paulo, como ser humano, se via em Adão.
• As expressões “eu morri” e o “pecado me enganou” ganham
paralelo com Gênesis 2.17 e 3.13.
• Estamos todos juntos com
Adão e Eva, pois herdamos
deles o veneno do pecado.
Ele corre no nosso sangue.
• É isso o que os teólogos
chamam de pecado original.
Adão incluiu a todos na sua
decisão, e esta decisão foi
fatal para a raça.
• Adão agiu como nosso
representante e, por essa
razão, a sua escolha nos
atinge.
• Nós somos "solidariedade pecadora em Adão", porque
participamos do "pecado original" do primeiro homem, que
"trazer" em nossa natureza humana, independentemente do
nosso pecado pessoal ou nossos comportamentos individuais,
somos pecadores.
• NESTA QUESTÃO NÃO TEMOS LIBERDADE DE ESCOLHA.
• A partir do versículo 6, Paulo demonstra que os judeus não
serviam a Deus, antes, só tinham zelo, porém, sem
entendimento (Rm 10.2).
• Por quê?
• Porque só é possível servir a Deus em espírito e em verdade,
ou seja, quando o homem é gerado do Espírito, o mesmo que
ser circuncidado no coração.
• A condição ‘em espírito’ só é possível quando o homem é
gerado de Deus.
• É por isso que Jesus disse a Nicodemos: "O que é nascido da
carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (Jo
3.6).
• Somente após o homem ser gerado de novo através da fé em
Cristo torna-se possível servir a Deus (o Espírito Eterno) em
espírito. Os judeus pensavam servir a Deus, porém, a
qualquer homem nascido de Adão (nascido da carne) é
impossível servir a Deus.
• Deus somente ‘conhece’ aqueles que o adoram em espírito e
em verdade (Jo 4.24 ; Gl 4.9).
• Paulo estava tratando diretamente com os judeus
convertidos, como foi demonstrado anteriormente, e aqui
temos outra evidência: somente os cristãos judeus tentaram
servir a Deus através da velhice da letra (lei de Moisés), ponto
abordado por Paulo que não tem relação com os gentios.
• Só é possível servir a Deus em novidade de espírito, e,
somente Ele, é quem ‘renova’ (cria) no homem um espírito
reto (Sl 51.10).
• Só é possível ter novo coração e um novo espírito quando o
homem está livre da lei, ou melhor, quando morre para aquilo
em que se estava retido.
• Como é possível ao homem morrer para o que estava retido
(lei)?
• Através da circuncisão do coração!
• Quando Moisés apregoou a circuncisão do coração ao povo
de Israel, tal circuncisão só era possível através da fé em Deus,
Aquele que tem o poder de circuncidar o coração, ou seja, Ele
mata o homem gerado em Adão e concede um novo coração
"E o SENHOR teu Deus circuncidará o teu coração, e o
coração de tua descendência, para amares ao SENHOR teu
Deus com todo o coração, e com toda a tua alma, para que
vivas" (Dt 30.6).
• Somente após alcançar novo coração (novo nascimento) o
homem compreende a palavra de Deus "Porém não vos tem
dado o SENHOR um coração para entender, nem olhos para
ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje" (Dt 29.4).
2. Lembranças do Sinai.
• Outra razão, no entendimento de muitos intérpretes da Bíblia,
que levou o apóstolo a se ver em Adão está na crença judaica
de que o primeiro homem viveu os princípios da Torá (lei),
mesmo tendo existido muito antes da sua promulgação no
Sinai.
• De fato, essa é uma crença muito bem documentada na
literatura rabínica.
• Filo de Alexandria, filósofo judeu, por exemplo, dizia que a
cobiça, pecado praticado por Adão no paraíso, era a raiz de
todos os males.
• Fílon de Alexandria (25 a.C. – 50 d.C.) foi um filósofo judeo-
helenista que viveu durante o período do helenismo. Tentou
uma interpretação do Antigo Testamento à luz das categorias
elaboradas pela filosofia grega e da alegoria.
• A lei de Moisés (velhice da letra) não poderia proporcionar o
novo nascimento.
• Somente o evangelho de Cristo, que é a água limpa aspergida
pelo Espírito Eterno, faz nascer o novo homem para louvor de
sua glória (Jo 3.5 ; Ez 36.26).
• É através do evangelho que o homem recebe poder para ser
criado em verdadeira justiça e santidade (Jo 1.12 ; Ef 4.24 ).
• Após declarar que os cristãos eram livres da lei (Rm 7.6), do
mesmo modo que eram livres do pecado (Rm 6.6), poderia
surgir um entrave na mente de alguns cristãos: acharem que
Paulo estava equiparando a lei ao pecado (Rm 7.7).
3. A lei dada a Adão.
• O fato é que Adão estava debaixo do mandamento, da
ordenança de não comer da árvore do conhecimento do bem
e do mal (Gn 2.17).
• A intenção do apóstolo é fazer um paralelo entre o Paraíso e o
Sinai, entre a lei de Moisés e a ordenança que foi dada a
Adão.
• O mandamento que foi dado a Adão para trazer vida se
converteu através da ação da antiga serpente, personificação
do Diabo, em morte.
• Da mesma forma, a Lei de Moisés que foi dada para trazer
vida, mas o pecado, como personificação do mal, a
transformou em um instrumento de morte.
• É possível inferir de Rm 2.12 que os que sob a lei pecaram são
os judeus, do mesmo modo, que os gentios pecaram sem lei.
Isto demonstra que Paulo estava escrevendo acerca da lei de
Moisés, visto que, desde Adão até Moisés todos pecaram,
mesmo não tendo uma lei específica.
• Não é porque os gentios não possuíam uma lei que não
estavam sob condenação.
• Do mesmo modo, não é porque os judeus possuíam uma lei,
que não haveriam de perecer.
• Ou seja, todos pecaram e estavam debaixo de condenação, e
seguiam para a perdição (Rm 3.9). Isto demonstra que a
transgressão à lei mosaica não é o que subjugou a
humanidade ao pecado.
• Porém, Paulo demonstra que o homem ‘conheceu’ o pecado,
ou seja, passou a ter comunhão intima com o pecado através
da lei (Rm 7.7), o que indica que em Rm 7.7 ele não está se
referindo a Lei de Moisés, antes fez referência a lei perfeita da
liberdade concedida ao homem no Éden (Gn 2.16 – 17).
• Ora, Adão perdeu a comunhão com o criador quando
desobedeceu a ordenança divina que foi dada no Éden, e por
causa da ofensa dele, todos pecaram, tanto gentios quanto
judeus. Todos ficaram alienados da glória de Deus, ou seja,
‘conheceram’ o pecado.
• O pecado subjugou a humanidade por causa da
desobediência à lei dada no Éden.
• Ora, tanto os que estavam sob a lei de Moisés quanto os
gentios, ambos pecaram, o que demonstra que o pecado
decorre da desobediência de Adão.
• Desta análise é possível concluir que Paulo faz referência a
dois tipos de lei na sua carta.
• Uma refere-se à lei de Moisés, e a outra à lei de Deus
outorgada no Éden.
• Desta última decorre a penalidade eterna: ‘certamente
morrerás’, ou seja, o homem ‘conheceu’ a separação da vida
que há em Deus através da ofensa no Éden.
• Ora, se o pecado decorre da desobediência à lei dada no
Éden, logo, o ‘eu’ da qual o apóstolo faz alusão refere-se a
algo proveniente de Adão, e que é comum a todos os homens
destituídos da glória de Deus.
III. O CRISTÃO ILUSTRADO NA
ANALOGIA ENTRE CARNE E ESPÍRITO
(Rm 7.14-25)
• 1.A santidade da lei.
• 2.A malignidade da carne.
• 3.A velha natureza.
1. A santidade da lei.
• Um interlocutor atento poderia argumentar que o apóstolo
estaria desqualificando a Lei, reduzindo-a a algo
extremamente mal.
• Paulo se adianta e responde: “Assim, a lei é santa; e o
mandamento santo, justo e bom” (Rm 7.12). Não há nenhum
problema com a Lei.
• A Lei é boa e seu propósito também. O problema, portanto,
não estava na Lei, mas naqueles que se regiam por ela. Como
o apóstolo já havia argumentado, o problema estava dentro
do homem, no pecado que habitava nele, e não na existência
de uma lei externa (Rm 7.18).
• Paulo faz referência a carne e o Espírito como senhores que
lutam (cobiçam) entre si para ter domínio sobre o homem.
• Ora, por que lutam (cobiçam)?
• A resposta é clara: eles se opõem um ao outro para que o
homem não faça o seu querer, antes façam o desejo daquele
a quem se sujeitarem “Porque a carne cobiça contra o
Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao
outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5.17).
• Quando gerado segundo Adão, o homem é sujeito ao pecado,
e não faz a sua própria vontade, antes, por ser escravo, serve
o pecado para morte ( Rm 6:16 ).
• O corpo do homem sujeito ao pecado é instrumento de
iniqüidade, ou seja, quem faz uso do corpo é o pecado. O
homem não passa de um instrumento a serviço do seu senhor
(Rm 6.13; Rm 6.19).
• Quando o homem é gerado de novo segundo o Espírito, é
sujeito à obediência, e não faz a sua própria vontade, antes,
como escravo da obediência para a justiça. O corpo do
homem regenerado passa a condição de instrumento de
justiça, ou seja, a justiça faz uso do corpo daquele que lhe é
sujeito.
• O homem é instrumento nas mãos de Deus. Não há como o
homem lutar contra a carne por ser sujeito à carne como
escravo. Quem luta contra a carne é o Espírito, e não o
homem. As obras da carne são próprias à carne por ela fazer o
papel de senhor, da mesma forma que, o fruto do Espírito é
próprio do Espírito, e somente o Espírito Eterno pode produzi-
los naqueles que são servos da obediência. É por isso que
Jesus disse: "Eu sou a videira, vós as varas; quem está em
mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada
podeis fazer" (Jo 15.5). Observe que Jesus refere-se ao fruto
que as varas ligadas n’Ele produzem no singular (o fruto), do
mesmo modo que Paulo anunciou aos Gálatas. O fruto é único
porque pertence ao Espírito, que o produz naqueles que estão
ligados a Cristo, a videira verdadeira.
• Mesmo após o seu ‘eu’ morrer com Cristo, Paulo continuou
vivendo socialmente como qualquer outro homem, pois ainda
dependia do seu trabalho (At 18.3), tinha pertences pessoais
(2Tm 4.13), fazia uso da tecnologia da época (At 20.38), tinha
sonhos e desejos (1Co 9.4 e 1Co 9.5 ) e opinião própria (At
15.39).
• O homem desejar ter uma esposa ou a mulher ter um marido
não é ser carnal. O homem ter uma esposa ou a mulher ter
um esposo não é carnalidade (1Co 9.5).
• Ser repreensível não e o mesmo que ser carnal (Gl 2.11).
• Jesus expulsou os que vendiam no templo, derrubou as
mesas e espalhou o dinheiro dos cambistas, porém, não era
carnal. Jesus possuía sentimentos, emoções, tais como
alegria, tristeza, angustia, medo, coragem, etc., e não era
sujeito a carne e as suas paixões. Ter um corpo feito de
matéria (carne e sangue) não é o que vincula o homem ao
pecado. Jesus veio em carne, homem espiritual e espírito
vivificante "Assim está também escrito: O primeiro homem,
Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito
vivificante" (1Co 15.45).
• Paulo crucificou a carne, o
‘eu’ sujeito ao pecado, mas
continuou de posse do seu
tabernáculo terrestre (2Co
5.4).
• Considerar que o cristão
continua de posse da
natureza pecaminosa após
ter sido justificado ‘em
Cristo’ é depor contra as
Escrituras.
• Deus declara o homem justo porque Ele cria o novo homem
justo e santo com um novo coração e um novo espírito.
• A justificação em Cristo é justificação de vida, e não judicial,
como alguns pensam "Pois assim como por uma só ofensa
veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim
também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os
homens para justificação de vida" (Rm 5.18). J. Sidlow Baxter
disse que: “Permanece, no entanto, um problema sério que
precisa ser resolvido para mim, pelo evangelho.
• O que desejo agora, além da retidão judicial, é alcançar a
retidão prática de motivo e conduta em minha vida diária,
através de um poder que irá libertar-me da escravidão deste
tirano, o ‘pecado que habita em mim’”
• Para Baxter, o homem desventurado diz de alguém que
obteve libertação, porém, a libertação não é plena, total. Falta
ao homem desventurado poder para uma quarta libertação,
ou seja, ele segue a mesma linha de raciocínio que critica
(velha escola puritana), a de que o velho ‘eu’ há de seguir o
homem regenerado até o amargo fim.
• Ora, Jesus libertou os que crêem para que sejam livres de fato
(Gl 5.1).
• O poder que Deus concedeu aos seus é suficiente para que
sejam criados filhos de Deus (Jo 1.12).
• Cristo afirmou que Ele e o Pai estariam com os seus todos os
dias, porque viriam e fariam neles morada.
• Diante da declaração de Jesus, fica impossível conceber que o
pecado continue a habitar o crente, ou pior, que a casa fique
dividida entre dois senhores: a obediência e o pecado.
• O que se percebe através da exposição de Baxter, é que há
uma confusão quanto às questões relativas à conduta do
cristão.
• Ele esquece que todos os cristãos tropeçam em muitas coisas
(Tg 3.2), porém, aquele que não tropeça quanto a exposição
do evangelho, este é perfeito, visto que é participante da
natureza divina (Cl 2.10), sendo como Cristo aqui neste
mundo (1Jo 4.17).
• Tiago avisou do perigo que ronda aqueles que desejam ser
mestres: o duro juízo de Deus reservado para aqueles que
prevaricarem quanto ao oficio de ensinar o evangelho. O aviso
é solene: todos tropeçamos. Ou seja, somos passíveis de
erros, mas aqueles que exercem o ministério como mestres
não podem cometer erros quanto a palavra da verdade. Só os
perfeitos, ou seja, aqueles que estão em Cristo não tropeçam
na palavra que lhes concedeu a perfeição. Além de se tornar
perfeito em Cristo, o cristão tem poder para exercer domínio
próprio “MEUS irmãos, muitos de vós não sejam mestres,
sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos
tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em
palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo
o corpo” (Tg 3.1 – 2).
2. A malignidade da carne.
• Não há dúvida que todo cristão entende bem essas palavras
de Paulo em Romanos 7.22,23. Essas palavras revelam o
conflito entre a nossa nova natureza em Cristo e o “velho
homem” residente em nós.
• É a guerra entre a carne e o espírito.
• A quem essas palavras de Paulo se destinam?
• O contexto parece não deixar dúvidas de que Paulo tinha
em mente os crentes que, pelo fato de serem cristãos,
acreditavam que poderiam viver vitoriosamente sem o
Espírito Santo.
• Embora Paulo tenha deixado para tratar sobre o
ministério do Espírito Santo no capítulo 8 de Romanos,
ele já chama aqui a atenção para o viver “em novidade
do Espírito” (Rm 7.6) como forma de vencer as
inclinações da carne.
• Quando Paulo disse:
• “Eu sou carnal” ( Rm 7:14 ), ou:
• “...e vivo, não mais eu...” ( Gl 2:20 ), a qual ‘eu’ ele se referia?
• Seu eu psíquico?
• Histórico?
• Social?
• Quando lemos:
• “Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno
de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de
Deus" ( 1Co 15:9 ), verifica-se que o ‘eu’ a que Paulo se refere
não é o ‘eu’ que foi morto com Cristo, mas sim ao ‘eu’
histórico do apóstolo.
• Tudo que Paulo realizou no passado enquanto era chamado
de Saulo, foi realizado por ele mesmo, ou seja, o apóstolo dos
gentios não nega o seu passado, ou seja, sua história de vida.
• Isto porque o mesmo homem que perseguiu a igreja de Deus
passou a anunciar o evangelho de Cristo, ou seja, o
perseguidor agora é perseguido (Gl 1:23 ; 1Tm 1:13).
• Paulo também não renega o seu ‘eu’ social, visto que, quando
preso, apresentou-se como cidadão romano, e se defende
com base nas leis vigentes:
• "E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao
centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem
ser condenado?" ( At 22:25 ; At 25:16 ).
• Paulo trazia na lembrança
a sua origem, visto que
fora circuncidado ao
oitavo dia, pertencente a
linhagem de Israel, da
tribo de Benjamim,
hebreu de hebreu, fariseu,
cidadão romano, etc ( Fl
3:5 -6 ; At 22:28 ), tais
relatos demonstram que,
o ‘eu’ que morre com
Cristo não se refere a
questões socioculturais.
• Então, qual ‘eu’ foi crucificado com Cristo?
• O ‘ego’?
• (‘Ego’ diz da consciência inferior do indivíduo. Resulta da
soma total dos pensamentos, ideias, sentimentos, lembranças
e percepções sensoriais que tem por funções a comprovação
da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de
parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que
emanam do indivíduo).
• Quando lemos as cartas paulinas fica evidente que os seus
pensamentos, lembranças, sentimentos, percepção
sensoriais, desejos, etc., permaneceram inalterados. Qual era
o sentimento de Paulo acerca dos seus compatriotas?
• Ele mesmo demonstra que desejaria ser separado de Cristo
por amor aos seus irmãos segundo a carne ( Rm 9:3 ).
• O que isto quer dizer? Este amor pelos seus compatriotas
demonstra que os sentimentos, as lembranças e as emoções
do apóstolo dos gentios não foram alteradas após o seu ‘eu’
deixar de existir. O desejo de Paulo permaneceu inalterado,
mesmo após o seu ‘eu’ não mais viver ( Rm 10:1 ).
• Isto significa que ‘morrer com Cristo’ não é o mesmo que
ignorar as percepções sensoriais do corpo, da existência e dos
registros que possuimos na memória ( ‘Ego’ por Jung).
• O ‘eu’ carnal, ou o ‘eu’ que ‘não mais vive’ não diz do “centro
da consciência superior do individuo, que é a soma total dos
pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções
sensoriais, extra-sensorial, e não-sensorial, que também é
nomeado pela psicologia moderna de ‘eu’”.
• Paulo não estava renegando os impulsos instintivos da sua
personalidade, ou estinguindo o seu reservatório inicial da
energia psíquica como indivíduo.
• O ‘eu’ que Paulo faz referência não tem relação com o ‘ego’, o
‘id’ e o ‘superego’ da psicanálise freudiana. O ‘eu’ descrito
pela psicanálise compõe-se do ‘id’, que é “instintos, impulsos
orgânicos e desejos inconscientes e regido pelo princípio do
prazer”.
• Exige satisfação imediata, é a energia dos instintos e dos
desejos em busca da realização desse ‘princípio do prazer’, e
do ‘superego’, que representa a “censura das pulsões que a
sociedade e a cultura impõem ao ‘id’, impedindo-o de
satisfazer plenamente os seus instintos e desejos, e se
manifesta indiretamente na conciência, sob forma da moral,
como um conjunto de interdições e deveres, e por meio da
educação, pela produção do "eu ideal", isto é, da pessoa
moral, boa e virtuosa”.
• Quando Paulo anuncia que seu ‘eu’ morreu com Cristo, não se
ocupa dos instintos e nem dos impulsos orgânicos do homem.
Ele também não escreveu acerca da moral e do conjunto das
interdições e deveres que tem o fito de tornar o homem
virtuoso de ‘per si’.
• Da mesma forma, o fruto do Espírito não tem relação alguma
com o ‘eu ideal’ proveniente do ‘superego’ (Leia carne versus
Espírito). O ‘eu’ a qual Paulo faz referência, que é carnal ( Rm
7:14 ), não se refere a uma pessoa específica e nem diz de
uma personalidade com sentimentos e emoções.
• O ‘eu’ a que ele se refere aponta uma condição.
• Como falar de uma condição?
• Ora, para falar de uma condição é essencial associá-la a um
objeto ou pessoa.
• Para falar acerca da condição do ‘eu’, ou da condição de
sujeição ao pecado, o apóstolo fez referência ao seu passado,
utilizando o ‘eu’ como figura. Através do ‘eu’, Paulo ilustra, ou
melhor, demonstra a condição de todos os homens que não
‘conheceram’ a Cristo. Desta forma, temos na argumentação
paulina a condição do homem carnal desempenhando o
‘papel’ principal.
• Através de uma análise da frase (proposição): ‘Eu sou carnal’,
utilizando ferramentas pertinentes à lógica.
• É possível identificar três
componentes distintos:
• a) denotação: o estado de
coisas que a frase afirma ser o
caso;
• b) conotação: os sentimentos,
idéias ou emoções provocadas
pela frase no auditor, e;
• c) ênfase: a importância
relativa que o autor atribui aos
diferentes elementos da frase.
Interpretação indefinida
• O componente de maior importância para a análise está na
importância relativa que Paulo atribuiu aos diferentes
elementos da frase (ênfase): ‘Eu sou carnal’.
• O estado do ‘eu’ na frase é a ‘carnalidade’ - denotação.
• A idéia que Paulo enfatiza é a sujeição do homem ao pecado
como escravo – conotação.
• Quando afirmou a condição do ‘eu’, Paulo atribui maior
importância ao predicativo (carnal) do sujeito (eu) - ênfase.
Portanto, durante a interpretação do verso: “Eu sou carnal”,
devemos atentar para o elemento de maior importância na
preposição, o predicativo ‘carnal’, e considerar o ‘eu’ como
elemento coadjuvante ou como figura, algo essencial para se
demonstrar a condição do homem sem Deus.
• Como ele estava tratando diretamente com os cristãos
judeus, havendo entre eles alguns judaizantes, não era de
bom alvitre dizer: ‘Vocês são carnais, vendidos como
escravos ao pecado’ (Jo 8:33).
• Por amor aos seus compatriotas, Paulo fez referência a sua
antiga condição utilizando o ‘eu’ como figura (1Co 4:6).
• Após afirmar qual era a sua antiga condição sob a égide do
pecado (Eu sou carnal), os compatriotas do apóstolo dos
gentios teriam elementos para concluir que, ser descendente
de Abraão, israelita, hebreu de hebreu ou pertencente à
alguma tribo de Israel não livra o homem do jugo do pecado.
• A proposição (afirmação) ‘Eu sou carnal’ tem a finalidade de
apresentar a condição pertinente à natureza gerada segundo
o pecado, ou seja, a condição do homem vendido como
escravo ao pecado em decorrência da ofensa de Adão ( Rm
7:14 ).
• Todos os descendentes de Adão são carnais, visto que, ser
carnal é condição proveniente do nascimento natural.
• Para ser espiritual é necessário nascer de novo segundo o
último Adão, que é Cristo.
• A carne não é aniquilada através do ascetismo pessoal. Para o
homem livrar-se da carne é necessário ter um encontro com a
cruz de Cristo, diferente do ascetismo, que consiste na
negação de desejos físicos e psíquicos em busca da
espiritualidade.
“...E dizia a todos: Se alguém quer vir
após mim, negue-se a si mesmo, e tome
cada dia a sua cruz, e siga-me...”
(Lucas 9:23)
3. A velha natureza.
• Nossa antiga natureza está
constantemente tentando
rebelar-se contra Deus.
• Não temos como lutar
contra o pecado usando a
nossa força.
• O Espírito Santo, que habita
em nós, ajuda-nos a vencer
a velha natureza.
• Há uma guerra incessante acontecendo na vida de todos. Não
é a batalha da lei versus a graça.
• Esta já foi ganha por Jesus na cruz, mas a guerra incessante é
do Espírito versus carne: “Porque a carne milita contra o
Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre
si...” (Gl 5.17).
• Neste texto, carne não significa corpo ou matéria, não
significa o palpável, o gerado e concebido por uma mulher.
• Não é o corpo físico.
• Por isso é que o nosso corpo não é a sede de todos os
pecados.
• Quem pensa dessa forma está desvirtuando a Palavra de Deus
deixada para orientação de nossas vidas.
• Há cristãos que estão equivocados com esta passagem da
Bíblia. Para muitos, o seu corpo tem sido o culpado vital de
seus fracassos. Porém, esse texto faz alusão à natureza
humana.
• No contexto, os pecados mencionados como obras da carne
são pecados espirituais manifestados através do corpo (Gl
5.19-21).
• Clique Aqui: Porque não Pecar - expositivo.com
• A origem, a sede é a natureza humana; o corpo é apenas um
instrumento que pode ser usado para satisfação da carne ou
do Espírito (Gl 5.16 e 24).
• Andar a partir do senso e razão pessoal implica em viver sem
a orientação de Deus, executar o próprio querer sem se
importar com o querer de Deus.
• E é justamente nesse ponto que muitos cristãos têm tombado
e perdido a guerra.
• Policiam tanto o corpo e se esquecem de tomar conta de suas
intenções e vontades.
• Não conseguem se render inteiramente a Deus e ao Espírito
Santo, que é o agente ativo na vida do cristão.
• O campo desta batalha é a psiquê
humana, isto é, a carne, as
vontades pessoais, a razão humana
lutam incansavelmente contra o
Espírito.
• São duas vontades lutando em
uma só mente. Por isso, o apóstolo
Paulo escreveu: “Porque eu sei que
em mim, isto é, na minha carne,
não habita bem nenhum, pois o
querer o bem está em mim; não,
porém, o efetuá-lo. Porque não
faço o bem que prefiro, mas o mal
que não quero, esse faço” (Rm
7.18-19).
CONCLUSÃO
• Mesmo vivendo debaixo da graça o crente experimenta o
conflito entre sua antiga natureza e sua nova vida em Cristo.
• Como viver uma vida nova, se a velha vida ainda continua
querendo ocupar seu antigo espaço?
• A resposta do crente está na compreensão de que a solução a
esse conflito está em responder positivamente à nova vida
espiritual, dependendo inteiramente da graça de Deus.
• No capítulo 8 e versículo 1º, Paulo nos dá a revelação do que
é andar com Cristo, do que é estar livre do pecado.
• Já não há acusação sobre nós, pois temos o sangue de Cristo
sobre nossas vidas para nos purificar, porém, de forma incisiva
e direta, tem uma condicionante para estar livre de acusação:
“...que não andam segundo a carne...”. Paulo coloca um
condicionante, e um condicionante que é determinante para
ser Cristão: Andar no Espírito.
• Crendo N’Ele e buscando a Ele, temos a inclinação para o
Espírito Santo!]“NaquEle que me garante: "Pela graça sois
salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”,

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A luta entre carne e espírito e a dependência da graça de Deus

  • 2. VERDADE PRÁTICA • A luta entre a carne e o espírito é uma realidade na vida de todo crente, mas a dependência da graça de Deus fará com que tenhamos uma vida vitoriosa.
  • 3. LEITURA DIÁRIA • Segunda — Rm 6.2,3 - O poder do pecado foi aniquilado por Jesus Cristo e não pela lei • Terça — Rm 6.11 - Nossa antiga natureza está morta, agora estamos vivos para Deus • Quarta — Rm 6.12 - Não podemos permitir que o pecado assuma o controle de nossas vidas • Quinta — Gl 5.13 - Não usemos da liberdade para dar lugar à carne • Sexta — Gl 5.16-21 - Já não somos mais dominados pelas obras da carne • Sábado — Gl 5.22 - O fruto do Espírito na vida do crente
  • 4. OBJETIVO GERAL • Mostrar que a luta entre carne e espírito é uma realidade na vida de todo crente.
  • 5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • I. Explicar a analogia do casamento ilustrada na Lei; • II. Mostrar a analogia da solidariedade da raça ilustrada em Adão; • III. Discorrer a respeito da analogia entre carne e espírito.
  • 6. ESBOÇO DA LIÇÃO I. A LEI ILUSTRADA NA ANALOGIA DO CASAMENTO (rm 7.1-6) 1.A metáfora do casamento. 2.A metáfora da mulher viúva. 3.Mortos para a lei. Ii. ADÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA DA SOLIDARIEDADE DA RAÇA (rm 7.6-13) 1.De volta ao paraíso. 2.Lembranças do Sinai. 3.A lei dada a Adão. III. O CRISTÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA ENTRE CARNE E ESPÍRITO (Rm 7.14- 25) 1.A santidade da lei. 2.A malignidade da carne. 3.A velha natureza.
  • 7. PONTO CENTRAL • Jesus Cristo nos libertou do jugo da Lei, do pecado e das obras da carne, por isso, podemos andar em Espírito.
  • 8. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 1. — Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? 2. — Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. 3. — De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido. 4. — Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.
  • 9. 5. — Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. 6. — Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra. 7. — Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. 8. — Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado. 9. — E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
  • 10. 10. — e o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. 11. — Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou. 12. — Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom. 13. — Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. 14. — Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. 15. — Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço.
  • 11. TEXTO ÁUREO “Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado” (Rm 7.25).
  • 12. • Paulo sintetiza aqui o estado de frustração que ele vinha descrevendo desde o versículo 14. • Paulo aprovava totalmente a boa lei de Deus e, no entanto, ‘na carne’, ele ainda servia ao pecado. • A nova vida no espírito é experimentada por indivíduos, na mente, no corpo e no espírito, os quais continuam a estampar os sinais do pecado.
  • 13. INTRODUÇÃO • Na lição de hoje estudaremos o papel do cristão em relação à Lei, a carne e o Espírito. Paulo apresenta um estudo a respeito desses temas no capítulo sete. Ele se utiliza de três analogias para discorrer sobre os assuntos: a analogia do casamento, a analogia de Adão no paraíso e a analogia da carne versus o espírito. Como devemos nos comportar diante da lei? Como explicar, que mesmo depois de já termos recebido a graça de Deus, passamos por conflitos espirituais internos? O que isso significa? É o que vamos procurar responder neste estudo.
  • 14. • é importante que comecemos esclarecendo que este é um dos capítulos de maior complexidade para se interpretar de toda a bíblia. • Ao longo dos séculos o capítulo sete da carta aos Romanos tem desafiado inúmeros teólogos e estudiosos quanto à sua real interpretação.
  • 15. • Uma correta interpretação deste capítulo é essencial à compreensão de toda carta, e, para interpretá-lo, precisaremos de todos os elementos que foram realçados através das análises feitas nos capítulos anteriores. • Assim, não vai ser com esta concisa lição que elucidaremos o capítulo sete. • Paulo expande agora o tema da relação entre o crente e a lei. • Embora a lei seja santa, justa e boa (v. 12), a sujeição do pecador à lei resultou somente em condenação, visto que a lei, em sua justiça, desvendava toda a transgressão e fracasso. • Nesta seção, a relação entre o pecador e a lei é comparada a um casamento.
  • 16. • O ponto da comparação é que a morte leva essas relações ao fim, e o cônjuge viúvo fica livre para entrar em nova relação de casamento, Visto que o ‘casamento’ com a lei foi quebrado por meio da morte, o crente não é um adúltero e nem pode ser condenado pela lei.
  • 17. • O crente morre ao ficar unido com Cristo em sua morte, quebrando a cadeia de desobediência e morte que prendia o pecador a Adão e ao seu destino (5.12-21). • O outro lado da ilustração é que a união com Cristo, em sua ressurreição, confere ao crente uma nova relação, segundo a qual uma verdadeira – embora ainda não perfeita – obediência é prestada a Deus, em amor e gratidão. • No novo relacionamento com Cristo, a força do Espírito Santo assegura que haverá vida e frutificação (7.4) – uma metáfora que aponta para um resultado ou conseqüência natural.
  • 18. I. A LEI ILUSTRADA NA ANALOGIA DO CASAMENTO (Rm 7.1-6) • 1.A metáfora do casamento. • 2.A metáfora da mulher viúva. • 3.Mortos para a lei.
  • 19. • O apóstolo Paulo mostra que homem algum pode ser salvo pela Lei, até mesmo aqueles que a guardam com zelo e devoção. 1. A metáfora do casamento.
  • 20. • Aqueles que já possuem uma nova natureza também não serão guardados do pecado por observarem a Lei. • A insistência de Paulo, que se estende desde o capítulo seis com respeito à função da Lei, agora o conduz a usar o casamento como uma analogia que contrasta o viver através dos preceitos da Lei e a nova vida em Cristo (Rm 7.1). • Paulo usou o casamento para mostrar o nosso relacionamento com a Lei. • O apóstolo ressalta que o contrato de casamento perde sua validade quando um dos cônjuges morre. • Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal, “ao morrermos com Cristo, a Lei não pode mais nos condenar; estamos unidos a Cristo”.
  • 21. • Após demonstrar que todos os cristãos foram batizados em Cristo, ou seja, tornaram-se participantes da Sua morte, e que, por estarem mortos, não havia como viverem no pecado, Paulo convoca os seus interlocutores ao raciocínio (v. 1).
  • 22. • A figura da mulher ligada ao marido é um exemplo claro de que é impossível a alguém que morreu para o pecado permanecer no pecado é apresentado através desta figura. Enquanto o marido viver, a mulher estará ligada ao marido pela lei. • Porém, morto o marido, qual o papel da lei? • A viúva deveria continuar submissa à lei mesmo após a morte do marido? • É certo que, morto o marido, a lei continuará a existir, porém, a viúva não mais será alcançada pela lei, por mais que a mesma lei continue a submeter outras mulheres casadas a seus maridos, ela não submeterá a viúva. • Os leitores da carta de Paulo deviam construir um paralelo entre eles, que morreram para o pecado, e os não crentes, que permaneciam vivos para o pecado.
  • 23. • Quem não foi batizado (morreu) em Cristo, e que, portanto, não morreu com Cristo, permanece vivo para o pecado e sob a égide da lei. Quem não é batizado em Cristo, mesmo sem causa é transgressor "Na verdade, não serão confundidos os que esperam em ti; confundidos serão os que transgridem sem causa" (Sl 25.3).
  • 24. 2. A metáfora da mulher viúva. • Os versículos 2 e 3 do capítulo 7, concluem a analogia do apóstolo a respeito do casamento. • Paulo afirma que vivendo o marido, se a mulher se casar novamente com outro homem, ela será considerada adúltera. • Mas, se o marido morrer ela está livre para se casar novamente. • A intenção era mostrar que a morte de Cristo na cruz, e os cristãos juntamente com Ele (Ef 2.5,6), rompeu os votos de obediência aos preceitos legais da lei mosaica (Rm 7.4).
  • 25. • Quem crê em Cristo, ou seja, quem espera na salvação providenciada por Deus (esperam em ti), jamais serão confundidos. Porém, todos os que não confiam em Deus serão confundidos, pois mesmo sem causa são transgressores (Sl 25.3).
  • 26. • O que isto quer dizer? • Ora, todos os nascidos em Adão são transgressores por natureza, sem qualquer relação direta com questões comportamentais ou morais. • Mesmo quando não transgridam leis sociais, morais e comportamentais, são transgressores diante de Deus. • Quem confia no Senhor, morre para o pecado e ressurge uma nova criatura, que jamais será confundida, pois a salvação providenciada por Deus não advém das regras sociais, morais ou comportamentais, antes, é salvo por ter sido novamente criado na condição de filhos de Deus.
  • 27. • A lei do marido só tem razão de ser enquanto o marido estiver vivo, pois tal lei estabelece a sujeição da mulher ao marido, porém, após a morte do marido, a viúva está livre da lei do marido.
  • 28. 3. Mortos para a lei. • A expressão “mortos para a lei pelo corpo de Cristo” é entendida pelos intérpretes como uma referência à morte de Cristo e a nossa identificação com Ele. • O biblicista C. Marvin Pate observa que “Paulo usa a analogia da morte de um cônjuge no casamento para ilustrar a morte do crente para a lei, pelo fato de ele estar unido com Cristo (Rm 7.1-6)”.
  • 29. • Paulo convida os seus interlocutores a pensarem e a chegarem a uma conclusão. Enquanto o marido viver, a mulher será chamada adúltera se for de outro homem, porém, após morrer o marido, a mulher estará livre da lei, e não mais será adultera se for de outro homem.
  • 30. • As figuras utilizadas por Paulo, tanto da escravidão quanto da mulher ligada ao marido pela lei são simples de entender. • Diante da lei jamais um escravo seria livre sem a aquiescência do seu senhor. • Caso o senhor viesse a falecer, o escravo simplesmente fazia parte dos espólios do seu antigo senhor, porém, não seria livre. • Somente a morte do escravo é que o tornava livre do seu senhor, uma vez que a lei e o antigo senhor nada representavam para o escravo após a sua morte. • Como é sabido, o pecado é um senhor tirano que não concede liberdade a seus escravos.
  • 31. • Somente a morte deixa livre o pecador do seu tirano senhor, no entanto, seguirá para a eternidade sob condenação eterna. O cristão efetivamente morre com Cristo, e é por isso que o pecado deixa de exercer domínio como senhor sobre ele.
  • 32. • Quem morre (a morte natural) como servo do pecado seguirá para a eternidade sob condenação, porém, aquele que morre com Cristo, é julgado em Cristo para não ser condenados com o mundo. • Quem morre para o pecado em Cristo, ressurge uma nova criatura, e passa a viver para Deus. O ponto principal que Paulo demonstra neste verso é que, após morrer o marido a mulher está livre da lei do marido. • Do mesmo modo, após o escravo morrer, livre está do seu senhor. Por certo, ao morrer para o pecado e para a lei, o cristão é livre da lei e do pecado. A figura da escravidão demonstra que o cristão é livre do pecado (Rm 6.6), e a figura da mulher ligada ao marido pela lei, que o cristão é livre da lei (Rm 7.4).
  • 33. II. ADÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA DA SOLIDARIEDADE DA RAÇA (Rm 7.6-13) • 1.De volta ao paraíso. • 2.Lembranças do Sinai. • 3.A lei dada a Adão.
  • 34. 1. De volta ao paraíso. • Paulo considerava Adão o cabeça e o representante da humanidade. • A sua Queda levou todos os homens a caírem com ele. • Aqui o objetivo do apóstolo é vincular a desobediência de Adão à humanidade.
  • 35. • Adão pecou, logo todos pecaram. • Uma leitura cuidadosa das palavras de Paulo em Romanos 7 a 11 mostrará a estreita relação que elas têm com os fatos ocorridos em Gênesis capítulo 3. • Por exemplo, a expressão não “cobiçarás” é uma alusão a Gênesis 3.1-6. • Por outro lado, as palavras de Paulo “eu vivi sem lei” (Rm 7.9), só têm sentido se aplicado na vida de Adão, pois Paulo como fariseu e judeu que era vivia a lei desde a infância (2Tm 3.15). • Aqui Paulo, como ser humano, se via em Adão. • As expressões “eu morri” e o “pecado me enganou” ganham paralelo com Gênesis 2.17 e 3.13.
  • 36. • Estamos todos juntos com Adão e Eva, pois herdamos deles o veneno do pecado. Ele corre no nosso sangue. • É isso o que os teólogos chamam de pecado original. Adão incluiu a todos na sua decisão, e esta decisão foi fatal para a raça. • Adão agiu como nosso representante e, por essa razão, a sua escolha nos atinge.
  • 37. • Nós somos "solidariedade pecadora em Adão", porque participamos do "pecado original" do primeiro homem, que "trazer" em nossa natureza humana, independentemente do nosso pecado pessoal ou nossos comportamentos individuais, somos pecadores.
  • 38. • NESTA QUESTÃO NÃO TEMOS LIBERDADE DE ESCOLHA. • A partir do versículo 6, Paulo demonstra que os judeus não serviam a Deus, antes, só tinham zelo, porém, sem entendimento (Rm 10.2). • Por quê? • Porque só é possível servir a Deus em espírito e em verdade, ou seja, quando o homem é gerado do Espírito, o mesmo que ser circuncidado no coração. • A condição ‘em espírito’ só é possível quando o homem é gerado de Deus. • É por isso que Jesus disse a Nicodemos: "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (Jo 3.6).
  • 39. • Somente após o homem ser gerado de novo através da fé em Cristo torna-se possível servir a Deus (o Espírito Eterno) em espírito. Os judeus pensavam servir a Deus, porém, a qualquer homem nascido de Adão (nascido da carne) é impossível servir a Deus.
  • 40. • Deus somente ‘conhece’ aqueles que o adoram em espírito e em verdade (Jo 4.24 ; Gl 4.9). • Paulo estava tratando diretamente com os judeus convertidos, como foi demonstrado anteriormente, e aqui temos outra evidência: somente os cristãos judeus tentaram servir a Deus através da velhice da letra (lei de Moisés), ponto abordado por Paulo que não tem relação com os gentios. • Só é possível servir a Deus em novidade de espírito, e, somente Ele, é quem ‘renova’ (cria) no homem um espírito reto (Sl 51.10). • Só é possível ter novo coração e um novo espírito quando o homem está livre da lei, ou melhor, quando morre para aquilo em que se estava retido.
  • 41. • Como é possível ao homem morrer para o que estava retido (lei)? • Através da circuncisão do coração!
  • 42. • Quando Moisés apregoou a circuncisão do coração ao povo de Israel, tal circuncisão só era possível através da fé em Deus, Aquele que tem o poder de circuncidar o coração, ou seja, Ele mata o homem gerado em Adão e concede um novo coração "E o SENHOR teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração de tua descendência, para amares ao SENHOR teu Deus com todo o coração, e com toda a tua alma, para que vivas" (Dt 30.6). • Somente após alcançar novo coração (novo nascimento) o homem compreende a palavra de Deus "Porém não vos tem dado o SENHOR um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje" (Dt 29.4).
  • 43. 2. Lembranças do Sinai. • Outra razão, no entendimento de muitos intérpretes da Bíblia, que levou o apóstolo a se ver em Adão está na crença judaica de que o primeiro homem viveu os princípios da Torá (lei), mesmo tendo existido muito antes da sua promulgação no Sinai. • De fato, essa é uma crença muito bem documentada na literatura rabínica. • Filo de Alexandria, filósofo judeu, por exemplo, dizia que a cobiça, pecado praticado por Adão no paraíso, era a raiz de todos os males.
  • 44. • Fílon de Alexandria (25 a.C. – 50 d.C.) foi um filósofo judeo- helenista que viveu durante o período do helenismo. Tentou uma interpretação do Antigo Testamento à luz das categorias elaboradas pela filosofia grega e da alegoria.
  • 45. • A lei de Moisés (velhice da letra) não poderia proporcionar o novo nascimento. • Somente o evangelho de Cristo, que é a água limpa aspergida pelo Espírito Eterno, faz nascer o novo homem para louvor de sua glória (Jo 3.5 ; Ez 36.26). • É através do evangelho que o homem recebe poder para ser criado em verdadeira justiça e santidade (Jo 1.12 ; Ef 4.24 ). • Após declarar que os cristãos eram livres da lei (Rm 7.6), do mesmo modo que eram livres do pecado (Rm 6.6), poderia surgir um entrave na mente de alguns cristãos: acharem que Paulo estava equiparando a lei ao pecado (Rm 7.7).
  • 46. 3. A lei dada a Adão. • O fato é que Adão estava debaixo do mandamento, da ordenança de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.17). • A intenção do apóstolo é fazer um paralelo entre o Paraíso e o Sinai, entre a lei de Moisés e a ordenança que foi dada a Adão. • O mandamento que foi dado a Adão para trazer vida se converteu através da ação da antiga serpente, personificação do Diabo, em morte. • Da mesma forma, a Lei de Moisés que foi dada para trazer vida, mas o pecado, como personificação do mal, a transformou em um instrumento de morte.
  • 47. • É possível inferir de Rm 2.12 que os que sob a lei pecaram são os judeus, do mesmo modo, que os gentios pecaram sem lei. Isto demonstra que Paulo estava escrevendo acerca da lei de Moisés, visto que, desde Adão até Moisés todos pecaram, mesmo não tendo uma lei específica.
  • 48. • Não é porque os gentios não possuíam uma lei que não estavam sob condenação. • Do mesmo modo, não é porque os judeus possuíam uma lei, que não haveriam de perecer. • Ou seja, todos pecaram e estavam debaixo de condenação, e seguiam para a perdição (Rm 3.9). Isto demonstra que a transgressão à lei mosaica não é o que subjugou a humanidade ao pecado. • Porém, Paulo demonstra que o homem ‘conheceu’ o pecado, ou seja, passou a ter comunhão intima com o pecado através da lei (Rm 7.7), o que indica que em Rm 7.7 ele não está se referindo a Lei de Moisés, antes fez referência a lei perfeita da liberdade concedida ao homem no Éden (Gn 2.16 – 17).
  • 49. • Ora, Adão perdeu a comunhão com o criador quando desobedeceu a ordenança divina que foi dada no Éden, e por causa da ofensa dele, todos pecaram, tanto gentios quanto judeus. Todos ficaram alienados da glória de Deus, ou seja, ‘conheceram’ o pecado.
  • 50. • O pecado subjugou a humanidade por causa da desobediência à lei dada no Éden. • Ora, tanto os que estavam sob a lei de Moisés quanto os gentios, ambos pecaram, o que demonstra que o pecado decorre da desobediência de Adão. • Desta análise é possível concluir que Paulo faz referência a dois tipos de lei na sua carta. • Uma refere-se à lei de Moisés, e a outra à lei de Deus outorgada no Éden. • Desta última decorre a penalidade eterna: ‘certamente morrerás’, ou seja, o homem ‘conheceu’ a separação da vida que há em Deus através da ofensa no Éden.
  • 51. • Ora, se o pecado decorre da desobediência à lei dada no Éden, logo, o ‘eu’ da qual o apóstolo faz alusão refere-se a algo proveniente de Adão, e que é comum a todos os homens destituídos da glória de Deus.
  • 52. III. O CRISTÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA ENTRE CARNE E ESPÍRITO (Rm 7.14-25) • 1.A santidade da lei. • 2.A malignidade da carne. • 3.A velha natureza.
  • 53. 1. A santidade da lei. • Um interlocutor atento poderia argumentar que o apóstolo estaria desqualificando a Lei, reduzindo-a a algo extremamente mal. • Paulo se adianta e responde: “Assim, a lei é santa; e o mandamento santo, justo e bom” (Rm 7.12). Não há nenhum problema com a Lei. • A Lei é boa e seu propósito também. O problema, portanto, não estava na Lei, mas naqueles que se regiam por ela. Como o apóstolo já havia argumentado, o problema estava dentro do homem, no pecado que habitava nele, e não na existência de uma lei externa (Rm 7.18).
  • 54. • Paulo faz referência a carne e o Espírito como senhores que lutam (cobiçam) entre si para ter domínio sobre o homem.
  • 55. • Ora, por que lutam (cobiçam)? • A resposta é clara: eles se opõem um ao outro para que o homem não faça o seu querer, antes façam o desejo daquele a quem se sujeitarem “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5.17). • Quando gerado segundo Adão, o homem é sujeito ao pecado, e não faz a sua própria vontade, antes, por ser escravo, serve o pecado para morte ( Rm 6:16 ). • O corpo do homem sujeito ao pecado é instrumento de iniqüidade, ou seja, quem faz uso do corpo é o pecado. O homem não passa de um instrumento a serviço do seu senhor (Rm 6.13; Rm 6.19).
  • 56. • Quando o homem é gerado de novo segundo o Espírito, é sujeito à obediência, e não faz a sua própria vontade, antes, como escravo da obediência para a justiça. O corpo do homem regenerado passa a condição de instrumento de justiça, ou seja, a justiça faz uso do corpo daquele que lhe é sujeito.
  • 57. • O homem é instrumento nas mãos de Deus. Não há como o homem lutar contra a carne por ser sujeito à carne como escravo. Quem luta contra a carne é o Espírito, e não o homem. As obras da carne são próprias à carne por ela fazer o papel de senhor, da mesma forma que, o fruto do Espírito é próprio do Espírito, e somente o Espírito Eterno pode produzi- los naqueles que são servos da obediência. É por isso que Jesus disse: "Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (Jo 15.5). Observe que Jesus refere-se ao fruto que as varas ligadas n’Ele produzem no singular (o fruto), do mesmo modo que Paulo anunciou aos Gálatas. O fruto é único porque pertence ao Espírito, que o produz naqueles que estão ligados a Cristo, a videira verdadeira.
  • 58. • Mesmo após o seu ‘eu’ morrer com Cristo, Paulo continuou vivendo socialmente como qualquer outro homem, pois ainda dependia do seu trabalho (At 18.3), tinha pertences pessoais (2Tm 4.13), fazia uso da tecnologia da época (At 20.38), tinha sonhos e desejos (1Co 9.4 e 1Co 9.5 ) e opinião própria (At 15.39).
  • 59. • O homem desejar ter uma esposa ou a mulher ter um marido não é ser carnal. O homem ter uma esposa ou a mulher ter um esposo não é carnalidade (1Co 9.5). • Ser repreensível não e o mesmo que ser carnal (Gl 2.11). • Jesus expulsou os que vendiam no templo, derrubou as mesas e espalhou o dinheiro dos cambistas, porém, não era carnal. Jesus possuía sentimentos, emoções, tais como alegria, tristeza, angustia, medo, coragem, etc., e não era sujeito a carne e as suas paixões. Ter um corpo feito de matéria (carne e sangue) não é o que vincula o homem ao pecado. Jesus veio em carne, homem espiritual e espírito vivificante "Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante" (1Co 15.45).
  • 60. • Paulo crucificou a carne, o ‘eu’ sujeito ao pecado, mas continuou de posse do seu tabernáculo terrestre (2Co 5.4). • Considerar que o cristão continua de posse da natureza pecaminosa após ter sido justificado ‘em Cristo’ é depor contra as Escrituras.
  • 61. • Deus declara o homem justo porque Ele cria o novo homem justo e santo com um novo coração e um novo espírito. • A justificação em Cristo é justificação de vida, e não judicial, como alguns pensam "Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida" (Rm 5.18). J. Sidlow Baxter disse que: “Permanece, no entanto, um problema sério que precisa ser resolvido para mim, pelo evangelho. • O que desejo agora, além da retidão judicial, é alcançar a retidão prática de motivo e conduta em minha vida diária, através de um poder que irá libertar-me da escravidão deste tirano, o ‘pecado que habita em mim’”
  • 62. • Para Baxter, o homem desventurado diz de alguém que obteve libertação, porém, a libertação não é plena, total. Falta ao homem desventurado poder para uma quarta libertação, ou seja, ele segue a mesma linha de raciocínio que critica (velha escola puritana), a de que o velho ‘eu’ há de seguir o homem regenerado até o amargo fim.
  • 63. • Ora, Jesus libertou os que crêem para que sejam livres de fato (Gl 5.1). • O poder que Deus concedeu aos seus é suficiente para que sejam criados filhos de Deus (Jo 1.12). • Cristo afirmou que Ele e o Pai estariam com os seus todos os dias, porque viriam e fariam neles morada. • Diante da declaração de Jesus, fica impossível conceber que o pecado continue a habitar o crente, ou pior, que a casa fique dividida entre dois senhores: a obediência e o pecado. • O que se percebe através da exposição de Baxter, é que há uma confusão quanto às questões relativas à conduta do cristão.
  • 64. • Ele esquece que todos os cristãos tropeçam em muitas coisas (Tg 3.2), porém, aquele que não tropeça quanto a exposição do evangelho, este é perfeito, visto que é participante da natureza divina (Cl 2.10), sendo como Cristo aqui neste mundo (1Jo 4.17).
  • 65. • Tiago avisou do perigo que ronda aqueles que desejam ser mestres: o duro juízo de Deus reservado para aqueles que prevaricarem quanto ao oficio de ensinar o evangelho. O aviso é solene: todos tropeçamos. Ou seja, somos passíveis de erros, mas aqueles que exercem o ministério como mestres não podem cometer erros quanto a palavra da verdade. Só os perfeitos, ou seja, aqueles que estão em Cristo não tropeçam na palavra que lhes concedeu a perfeição. Além de se tornar perfeito em Cristo, o cristão tem poder para exercer domínio próprio “MEUS irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo” (Tg 3.1 – 2).
  • 66. 2. A malignidade da carne. • Não há dúvida que todo cristão entende bem essas palavras de Paulo em Romanos 7.22,23. Essas palavras revelam o conflito entre a nossa nova natureza em Cristo e o “velho homem” residente em nós. • É a guerra entre a carne e o espírito. • A quem essas palavras de Paulo se destinam? • O contexto parece não deixar dúvidas de que Paulo tinha em mente os crentes que, pelo fato de serem cristãos, acreditavam que poderiam viver vitoriosamente sem o Espírito Santo.
  • 67. • Embora Paulo tenha deixado para tratar sobre o ministério do Espírito Santo no capítulo 8 de Romanos, ele já chama aqui a atenção para o viver “em novidade do Espírito” (Rm 7.6) como forma de vencer as inclinações da carne.
  • 68. • Quando Paulo disse: • “Eu sou carnal” ( Rm 7:14 ), ou: • “...e vivo, não mais eu...” ( Gl 2:20 ), a qual ‘eu’ ele se referia? • Seu eu psíquico? • Histórico? • Social? • Quando lemos: • “Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus" ( 1Co 15:9 ), verifica-se que o ‘eu’ a que Paulo se refere não é o ‘eu’ que foi morto com Cristo, mas sim ao ‘eu’ histórico do apóstolo.
  • 69. • Tudo que Paulo realizou no passado enquanto era chamado de Saulo, foi realizado por ele mesmo, ou seja, o apóstolo dos gentios não nega o seu passado, ou seja, sua história de vida. • Isto porque o mesmo homem que perseguiu a igreja de Deus passou a anunciar o evangelho de Cristo, ou seja, o perseguidor agora é perseguido (Gl 1:23 ; 1Tm 1:13). • Paulo também não renega o seu ‘eu’ social, visto que, quando preso, apresentou-se como cidadão romano, e se defende com base nas leis vigentes: • "E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?" ( At 22:25 ; At 25:16 ).
  • 70. • Paulo trazia na lembrança a sua origem, visto que fora circuncidado ao oitavo dia, pertencente a linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreu, fariseu, cidadão romano, etc ( Fl 3:5 -6 ; At 22:28 ), tais relatos demonstram que, o ‘eu’ que morre com Cristo não se refere a questões socioculturais.
  • 71. • Então, qual ‘eu’ foi crucificado com Cristo? • O ‘ego’? • (‘Ego’ diz da consciência inferior do indivíduo. Resulta da soma total dos pensamentos, ideias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais que tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo). • Quando lemos as cartas paulinas fica evidente que os seus pensamentos, lembranças, sentimentos, percepção sensoriais, desejos, etc., permaneceram inalterados. Qual era o sentimento de Paulo acerca dos seus compatriotas? • Ele mesmo demonstra que desejaria ser separado de Cristo por amor aos seus irmãos segundo a carne ( Rm 9:3 ).
  • 72. • O que isto quer dizer? Este amor pelos seus compatriotas demonstra que os sentimentos, as lembranças e as emoções do apóstolo dos gentios não foram alteradas após o seu ‘eu’ deixar de existir. O desejo de Paulo permaneceu inalterado, mesmo após o seu ‘eu’ não mais viver ( Rm 10:1 ).
  • 73. • Isto significa que ‘morrer com Cristo’ não é o mesmo que ignorar as percepções sensoriais do corpo, da existência e dos registros que possuimos na memória ( ‘Ego’ por Jung). • O ‘eu’ carnal, ou o ‘eu’ que ‘não mais vive’ não diz do “centro da consciência superior do individuo, que é a soma total dos pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais, extra-sensorial, e não-sensorial, que também é nomeado pela psicologia moderna de ‘eu’”. • Paulo não estava renegando os impulsos instintivos da sua personalidade, ou estinguindo o seu reservatório inicial da energia psíquica como indivíduo.
  • 74. • O ‘eu’ que Paulo faz referência não tem relação com o ‘ego’, o ‘id’ e o ‘superego’ da psicanálise freudiana. O ‘eu’ descrito pela psicanálise compõe-se do ‘id’, que é “instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes e regido pelo princípio do prazer”.
  • 75. • Exige satisfação imediata, é a energia dos instintos e dos desejos em busca da realização desse ‘princípio do prazer’, e do ‘superego’, que representa a “censura das pulsões que a sociedade e a cultura impõem ao ‘id’, impedindo-o de satisfazer plenamente os seus instintos e desejos, e se manifesta indiretamente na conciência, sob forma da moral, como um conjunto de interdições e deveres, e por meio da educação, pela produção do "eu ideal", isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa”. • Quando Paulo anuncia que seu ‘eu’ morreu com Cristo, não se ocupa dos instintos e nem dos impulsos orgânicos do homem. Ele também não escreveu acerca da moral e do conjunto das interdições e deveres que tem o fito de tornar o homem virtuoso de ‘per si’.
  • 76. • Da mesma forma, o fruto do Espírito não tem relação alguma com o ‘eu ideal’ proveniente do ‘superego’ (Leia carne versus Espírito). O ‘eu’ a qual Paulo faz referência, que é carnal ( Rm 7:14 ), não se refere a uma pessoa específica e nem diz de uma personalidade com sentimentos e emoções.
  • 77. • O ‘eu’ a que ele se refere aponta uma condição. • Como falar de uma condição? • Ora, para falar de uma condição é essencial associá-la a um objeto ou pessoa. • Para falar acerca da condição do ‘eu’, ou da condição de sujeição ao pecado, o apóstolo fez referência ao seu passado, utilizando o ‘eu’ como figura. Através do ‘eu’, Paulo ilustra, ou melhor, demonstra a condição de todos os homens que não ‘conheceram’ a Cristo. Desta forma, temos na argumentação paulina a condição do homem carnal desempenhando o ‘papel’ principal. • Através de uma análise da frase (proposição): ‘Eu sou carnal’, utilizando ferramentas pertinentes à lógica.
  • 78. • É possível identificar três componentes distintos: • a) denotação: o estado de coisas que a frase afirma ser o caso; • b) conotação: os sentimentos, idéias ou emoções provocadas pela frase no auditor, e; • c) ênfase: a importância relativa que o autor atribui aos diferentes elementos da frase. Interpretação indefinida
  • 79. • O componente de maior importância para a análise está na importância relativa que Paulo atribuiu aos diferentes elementos da frase (ênfase): ‘Eu sou carnal’. • O estado do ‘eu’ na frase é a ‘carnalidade’ - denotação. • A idéia que Paulo enfatiza é a sujeição do homem ao pecado como escravo – conotação. • Quando afirmou a condição do ‘eu’, Paulo atribui maior importância ao predicativo (carnal) do sujeito (eu) - ênfase. Portanto, durante a interpretação do verso: “Eu sou carnal”, devemos atentar para o elemento de maior importância na preposição, o predicativo ‘carnal’, e considerar o ‘eu’ como elemento coadjuvante ou como figura, algo essencial para se demonstrar a condição do homem sem Deus.
  • 80. • Como ele estava tratando diretamente com os cristãos judeus, havendo entre eles alguns judaizantes, não era de bom alvitre dizer: ‘Vocês são carnais, vendidos como escravos ao pecado’ (Jo 8:33). • Por amor aos seus compatriotas, Paulo fez referência a sua antiga condição utilizando o ‘eu’ como figura (1Co 4:6).
  • 81. • Após afirmar qual era a sua antiga condição sob a égide do pecado (Eu sou carnal), os compatriotas do apóstolo dos gentios teriam elementos para concluir que, ser descendente de Abraão, israelita, hebreu de hebreu ou pertencente à alguma tribo de Israel não livra o homem do jugo do pecado. • A proposição (afirmação) ‘Eu sou carnal’ tem a finalidade de apresentar a condição pertinente à natureza gerada segundo o pecado, ou seja, a condição do homem vendido como escravo ao pecado em decorrência da ofensa de Adão ( Rm 7:14 ). • Todos os descendentes de Adão são carnais, visto que, ser carnal é condição proveniente do nascimento natural. • Para ser espiritual é necessário nascer de novo segundo o último Adão, que é Cristo.
  • 82. • A carne não é aniquilada através do ascetismo pessoal. Para o homem livrar-se da carne é necessário ter um encontro com a cruz de Cristo, diferente do ascetismo, que consiste na negação de desejos físicos e psíquicos em busca da espiritualidade. “...E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me...” (Lucas 9:23)
  • 83. 3. A velha natureza. • Nossa antiga natureza está constantemente tentando rebelar-se contra Deus. • Não temos como lutar contra o pecado usando a nossa força. • O Espírito Santo, que habita em nós, ajuda-nos a vencer a velha natureza.
  • 84. • Há uma guerra incessante acontecendo na vida de todos. Não é a batalha da lei versus a graça. • Esta já foi ganha por Jesus na cruz, mas a guerra incessante é do Espírito versus carne: “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si...” (Gl 5.17). • Neste texto, carne não significa corpo ou matéria, não significa o palpável, o gerado e concebido por uma mulher. • Não é o corpo físico. • Por isso é que o nosso corpo não é a sede de todos os pecados. • Quem pensa dessa forma está desvirtuando a Palavra de Deus deixada para orientação de nossas vidas.
  • 85. • Há cristãos que estão equivocados com esta passagem da Bíblia. Para muitos, o seu corpo tem sido o culpado vital de seus fracassos. Porém, esse texto faz alusão à natureza humana.
  • 86. • No contexto, os pecados mencionados como obras da carne são pecados espirituais manifestados através do corpo (Gl 5.19-21). • Clique Aqui: Porque não Pecar - expositivo.com
  • 87. • A origem, a sede é a natureza humana; o corpo é apenas um instrumento que pode ser usado para satisfação da carne ou do Espírito (Gl 5.16 e 24). • Andar a partir do senso e razão pessoal implica em viver sem a orientação de Deus, executar o próprio querer sem se importar com o querer de Deus. • E é justamente nesse ponto que muitos cristãos têm tombado e perdido a guerra. • Policiam tanto o corpo e se esquecem de tomar conta de suas intenções e vontades. • Não conseguem se render inteiramente a Deus e ao Espírito Santo, que é o agente ativo na vida do cristão.
  • 88. • O campo desta batalha é a psiquê humana, isto é, a carne, as vontades pessoais, a razão humana lutam incansavelmente contra o Espírito. • São duas vontades lutando em uma só mente. Por isso, o apóstolo Paulo escreveu: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7.18-19).
  • 89. CONCLUSÃO • Mesmo vivendo debaixo da graça o crente experimenta o conflito entre sua antiga natureza e sua nova vida em Cristo. • Como viver uma vida nova, se a velha vida ainda continua querendo ocupar seu antigo espaço? • A resposta do crente está na compreensão de que a solução a esse conflito está em responder positivamente à nova vida espiritual, dependendo inteiramente da graça de Deus.
  • 90. • No capítulo 8 e versículo 1º, Paulo nos dá a revelação do que é andar com Cristo, do que é estar livre do pecado. • Já não há acusação sobre nós, pois temos o sangue de Cristo sobre nossas vidas para nos purificar, porém, de forma incisiva e direta, tem uma condicionante para estar livre de acusação: “...que não andam segundo a carne...”. Paulo coloca um condicionante, e um condicionante que é determinante para ser Cristão: Andar no Espírito. • Crendo N’Ele e buscando a Ele, temos a inclinação para o Espírito Santo!]“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,