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FILOSOFIA
Professora Erica Frau
Hegel
(1770 - 1831)
Friedrich Hegel (1770-1831) foi um filósofo alemão. Um dos
criadores do sistema filosófico chamado idealismo absoluto. Foi
precursor da filosofia continental e do marxismo.
O sistema desenvolvido por Hegel, o idealismo absoluto ou
idealismo dialético, abrangeu várias áreas do conhecimento
como a política, a psicologia, a arte, a filosofia e a religião. A
teoria do filósofo baseia-se na ideia de que as contradições e
dialéticas são resolvidas para a criação de um modelo, que
tanto pode refletir-se no espírito - sentido de alma e aspirações
ideais, como no Estado político.
Friedrich Hegel era admirador das obras
de Kant, Spinoza e Rousseau. Seu livro
“Fenomenologia do Espírito” (1807) foi a
sua obra maior. O livro refletia as etapas
da consciência que apreende o mundo
e encontra a si mesmo para chegar
finalmente à totalidade e ao absoluto. O
pensamento hegeliano foi crucial para
o desenvolvimento das teorias de Karl
Marx, embora este usasse o método
dialético de Hegel em bases
materialistas e econômicas.
Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html
O alemão Wilhelm Hegel (1770-1831) introduz uma noção
nova, de que a razão é histórica, ou seja, a verdade é
construída no tempo. Partindo da noção kantiana de que a
consciência (ou sujeito) interfere ativamente na construção
da realidade, propõe o que se chama de filosofia do devir,
ou seja, do ser como processo, como movimento, como vir-
a-ser. Desse ponto de vista, o ser está em constante
transformação, donde surge a necessidade de fundar uma
nova lógica que não parta do princípio de identidade
(estático), mas do princípio de contradição para dar conta
da dinâmica do real, a que chama a dialética.
Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html
Para tanto, Hegel desenvolve novo conceito de história, também
dialético: o presente é engendrado por longo e dramático processo; a
história não é a simples acumulação e justaposição de um processo cujo
motor interno é a contradição dialética.
Segundo a dialética, todas as coisas e ideias morrem. Como diz o poeta
Goethe: “Tudo o que existe merece desaparecer”. Mas essa força
destruidora é também a força motriz do processo histórico. A ideia central
é a de que a morte é criadora, é geradora. Todo o ser contém um si
mesmo o germe da sua ruína e, portanto, da sua superação. O
movimento da dialética se faz em três etapas: tese, antítese e síntese, ou
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Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html
1. Tese: afirmação;
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Ao explicar o movimento gerador
da realidade, desenvolve uma
dialética idealista: no sistema
hegeliano, a racionalidade não é
mais um modelo a se aplicar, “mas é
o próprio tecido do real e do
pensamento”. O mundo é
manifestação da ideia, “o real é
racional e o racional é real”. A
história universal nada mais é do que
a manifestação da Razão.
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Como ponto de partida do devir, Hegel coloca não a
natureza – a matéria -, mas a ideia pura (tese). Esta,
para se desenvolver, coloca um objeto oposto a si, a
Natureza (antítese), que é a ideia alienada, o mundo
privado de consciência. Da luta desses dois princípios
antitéticos nasce uma síntese, o Espírito, há um tempo
pensando e matéria, isto é, a ideia que toma
consciência de si através da Natureza.
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O conhecimento estabelecido a partir de uma
realidade dada, imediata, simples aparência, é
chamado por Hegel de conhecimento abstrato, ao
qual opõe o conhecimento do ser real, concreto, que
consiste em descrever o modo como uma realidade
é produzida.
Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html
Conhecer a gênese, processo de constituição
pelas mediações contraditórias, é conhecer o
real. Por esse movimento a Razão passa por todos
os graus, desde o da natureza inorgânica, da
natureza viva, da vida humana individual até
social.
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Os dois últimos graus (do homem individual e social)
são a manifestação, num primeiro momento, do
Espírito subjetivo do homem, ainda encerrado na sua
subjetividade (enquanto emoção, desejo,
imaginação).
Ao Espírito subjetivo se opõe a antítese do Espírito
objetivo, ou seja, o espírito exterior do homem
enquanto expressão da vontade coletiva por meio da
moral, do direito, da política: o Espírito objetivo se
realiza naquilo que se chama mundo da cultura.
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Essa relação antítese é superada pelo
Espírito absoluto, síntese final em que o
Espírito, terminando o seu trabalho,
compreende-o como realização sua.
A mais alta manifestação do Espírito
absoluto é a filosofia, saber de todos os
saberes, quando o Espírito atinge a absoluta
autoconsciência. Por isso, Hegel a chama
de “pássaro de Minerva que chega ao
anoitecer”, ou seja, a crítica filosófica se faz
ao final do trabalho realizado.
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Antítese: Espírito objetivo
Síntese: Espírito absoluto
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Na filosofia posterior a Hegel, tornou-se fecunda a
ideia de que a razão histórica e se transforma a partir
dos conflitos e contradições. Como vemos, ora os
pensadores reafirmam o caráter determinante da
razão e reforçam o idealismo, ora criticam esse
idealismo, como os marxistas, que enfatizam as
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do processo que provoca a mudança da própria
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O idealismo hegeliano e a dialética

  • 3. Friedrich Hegel (1770-1831) foi um filósofo alemão. Um dos criadores do sistema filosófico chamado idealismo absoluto. Foi precursor da filosofia continental e do marxismo. O sistema desenvolvido por Hegel, o idealismo absoluto ou idealismo dialético, abrangeu várias áreas do conhecimento como a política, a psicologia, a arte, a filosofia e a religião. A teoria do filósofo baseia-se na ideia de que as contradições e dialéticas são resolvidas para a criação de um modelo, que tanto pode refletir-se no espírito - sentido de alma e aspirações ideais, como no Estado político.
  • 4. Friedrich Hegel era admirador das obras de Kant, Spinoza e Rousseau. Seu livro “Fenomenologia do Espírito” (1807) foi a sua obra maior. O livro refletia as etapas da consciência que apreende o mundo e encontra a si mesmo para chegar finalmente à totalidade e ao absoluto. O pensamento hegeliano foi crucial para o desenvolvimento das teorias de Karl Marx, embora este usasse o método dialético de Hegel em bases materialistas e econômicas.
  • 5. Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html O alemão Wilhelm Hegel (1770-1831) introduz uma noção nova, de que a razão é histórica, ou seja, a verdade é construída no tempo. Partindo da noção kantiana de que a consciência (ou sujeito) interfere ativamente na construção da realidade, propõe o que se chama de filosofia do devir, ou seja, do ser como processo, como movimento, como vir- a-ser. Desse ponto de vista, o ser está em constante transformação, donde surge a necessidade de fundar uma nova lógica que não parta do princípio de identidade (estático), mas do princípio de contradição para dar conta da dinâmica do real, a que chama a dialética.
  • 6. Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html Para tanto, Hegel desenvolve novo conceito de história, também dialético: o presente é engendrado por longo e dramático processo; a história não é a simples acumulação e justaposição de um processo cujo motor interno é a contradição dialética. Segundo a dialética, todas as coisas e ideias morrem. Como diz o poeta Goethe: “Tudo o que existe merece desaparecer”. Mas essa força destruidora é também a força motriz do processo histórico. A ideia central é a de que a morte é criadora, é geradora. Todo o ser contém um si mesmo o germe da sua ruína e, portanto, da sua superação. O movimento da dialética se faz em três etapas: tese, antítese e síntese, ou seja:
  • 7. Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html 1. Tese: afirmação; 2. Antítese: negação; 3. Síntese: negação da negação.
  • 8. Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html Ao explicar o movimento gerador da realidade, desenvolve uma dialética idealista: no sistema hegeliano, a racionalidade não é mais um modelo a se aplicar, “mas é o próprio tecido do real e do pensamento”. O mundo é manifestação da ideia, “o real é racional e o racional é real”. A história universal nada mais é do que a manifestação da Razão.
  • 9. Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html Como ponto de partida do devir, Hegel coloca não a natureza – a matéria -, mas a ideia pura (tese). Esta, para se desenvolver, coloca um objeto oposto a si, a Natureza (antítese), que é a ideia alienada, o mundo privado de consciência. Da luta desses dois princípios antitéticos nasce uma síntese, o Espírito, há um tempo pensando e matéria, isto é, a ideia que toma consciência de si através da Natureza.
  • 10. Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html O conhecimento estabelecido a partir de uma realidade dada, imediata, simples aparência, é chamado por Hegel de conhecimento abstrato, ao qual opõe o conhecimento do ser real, concreto, que consiste em descrever o modo como uma realidade é produzida.
  • 11. Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html Conhecer a gênese, processo de constituição pelas mediações contraditórias, é conhecer o real. Por esse movimento a Razão passa por todos os graus, desde o da natureza inorgânica, da natureza viva, da vida humana individual até social.
  • 12. Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html Os dois últimos graus (do homem individual e social) são a manifestação, num primeiro momento, do Espírito subjetivo do homem, ainda encerrado na sua subjetividade (enquanto emoção, desejo, imaginação). Ao Espírito subjetivo se opõe a antítese do Espírito objetivo, ou seja, o espírito exterior do homem enquanto expressão da vontade coletiva por meio da moral, do direito, da política: o Espírito objetivo se realiza naquilo que se chama mundo da cultura.
  • 13. Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html Essa relação antítese é superada pelo Espírito absoluto, síntese final em que o Espírito, terminando o seu trabalho, compreende-o como realização sua. A mais alta manifestação do Espírito absoluto é a filosofia, saber de todos os saberes, quando o Espírito atinge a absoluta autoconsciência. Por isso, Hegel a chama de “pássaro de Minerva que chega ao anoitecer”, ou seja, a crítica filosófica se faz ao final do trabalho realizado.
  • 14. Tese: Espírito subjetivo Antítese: Espírito objetivo Síntese: Espírito absoluto
  • 15. Fonte: http://scienceetphilosophiae.blogspot.com.br/2012/12/o-idealismo-hegeliano-e-dialetica.html Na filosofia posterior a Hegel, tornou-se fecunda a ideia de que a razão histórica e se transforma a partir dos conflitos e contradições. Como vemos, ora os pensadores reafirmam o caráter determinante da razão e reforçam o idealismo, ora criticam esse idealismo, como os marxistas, que enfatizam as contradições sociais e políticas como determinantes do processo que provoca a mudança da própria razão.