Análise de Preços, Mercado Futuro e Financiamento Agrícola
1. Mercado de Commodities Agrícolas
Análise de Preços, Mercado Futuro e
Financiamento
Minicurso: X Semana Acadêmica de Agronomia,
Espaço Fernando Sabino, 22/09/2016
Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior
Depto. Economia Rural
Universidade Federal de Viçosa
1
3. Objetivos e Metodologia
• Objetivo
– Apresentar e demonstrar para futuros agrônomos a
importância de conceitos econômicos e instrumentos
gerencias para o sucesso da produção de commodities
agrícolas
• Metodologia
– Slides (exposição de conceitos)
– Dinâmicas que simulam
• o comportamento de mercados,
• proteção de risco de preços (hedge) e
• obtenção de crédito (CPR barter)
3
4. Produtos Agrícolas
• Classificação Produtos Agrícolas
– Critério: forma de comercialização
– Mercado Aberto (spot)
• Commodities Agrícolas
– Contratos/Negociação
• Produtos específicos
• Commodity: pequeno processamento, pouco
valor agregado, produto não diferenciado,
tomador de preços. (Matéria Prima)
4
6. Tópicos
PP QP QI PI Dep COPt
RB CT
CV CF
LUCRO
x x +
+
-
6
f(x)
ANÁLISE
GESTÃO RISCO
CRÉDITO
7. Função de Produção
• Produção agrícola depende
– Nutrientes (macro e micro nutrientes)
– Fatores climáticos (água, temperatura, luz)
– Fatores biológicos (ervas daninhas, pragas, doenças)
– Operações manuais e mecânicas
• Função de produção: QP = f(QI)
– Insumos
– Trabalho
– ...
• Decisão .... Resultados
– Tempo de produção
QP QI
f(x)
7
8. GESTÃO DE RISCOS
Quais os riscos a serem administrados?
• Risco de Produção;
• Risco de Gestão;
• Risco de Crédito;
• Risco de Preços
9. GESTÃO DE RISCOS
• Risco de produção:
Está ligado a:
- fatores climáticos;
- pragas e doenças.
Como se proteger?
- seguro agrícola;
- controle adequado de pragas e doenças.
O que é?
Redução no volume da produção provocada por fatores
externos.
QP
10. GESTÃO DE RISCOS
• Risco de gestão:
Está ligado a:
- inexperiência administrativa;
- desinformação sobre o mercado.
Como se proteger?
- acompanhamento das informações dos mercados;
- profissionalização da gestão.
O que é?
Tomadas de decisões erradas ou precipitadas podem comprometer o
desempenho da empresa rural.
LUCRO
11. GESTÃO DE RISCOS
• Risco de crédito:
Está ligado a:
- risco de produção;
- risco de preço.
Como se proteger?
- seguro agrícola;
- fixação de preços.
O que é?
Risco do produtor não conseguir honrar (pagar) seus compromissos com
os credores.
RB Custos
12. GESTÃO DE RISCOS
• Risco de preços:
Está ligado a:
- Oferta e demanda;
- Demais variáveis que afetam os preços.
Como se proteger?
- Políticas públicas;
- Instrumentos privados de fixação de preços.
O que é?
O preço no momento da comercialização não remunera o vendedor ou
pode onerar a parte compradora.
PP
13. ANÁLISE DE PREÇOS AGRICOLAS
• Resultado Econômico
• Renda Bruta = PP x QP
– QP:Quantidade Produto(s)
– PP: Preço Produto(s)
• Alta volatilidade (variação)
– Queda de preços
• Excesso produção, diminuição demanda, variação no preço
de produtos concorrentes e complementares, ...
• Formação de Preços (Como os preços são definidos ?)
– Estrutura de mercado:
• Competitivos “Competição perfeita” (ex. milho)
• Outros mercados (ex. frango chester)
PP QP
RB
x
13
14. Mercados Competitivos
• Características
– Muitos produtores
– Produtos não diferenciados
– Livre entrada e saída de produtores
– Mesmos fatores (insumos) permitem produzir
produtos diferentes
– Principais informações são do conhecimento de
todos
• Consequências
– Produtores individuais não influenciam os preços
(“tomadores de preços”)
– Preço determinado pela OFERTA de todos os
produtores X DEMANDA de todos os compradores 14
15. Demanda
• Demanda = f(PP / R, G, Pop, PPS, PPC, outros)
– PP = preço do produto
– R = renda dos compradores, G = gostos, Pop =
população, PPS = preço de produtos substitutos,
PPC = preço de produtos complementares)
• QPd = f(PP)
15AGUIAR, 2014
16. Oferta
• Oferta = f(PP / PPO, QI, PI, outros )
– PP = preço do produto
– PPO = preço dos outros produtos, QI = quantidade
de insumos, PI = preços dos insumos, outros
fatores)
• QPo = f(PP)
• Decisão Resultados
– Tempo produção
– PP: PREÇO ESPERADO
16
AGUIAR, 2014
17. Preço Equilíbrio de Mercado
• Oferta = Demanda
• Decisão do Produtor = “hoje”
– Baseada no preço esperado
• Resultado = “futuro”
PP QP
RB
x
17
AGUIAR, 2014
27. Simulação: Jogo Commodities
• Objetivo:
– Obter o maior resultado com a especulação (compra e venda)
de commodities agrícolas (utilizando dados históricos)
• Resultado= dinheiro em caixa + valor atual do somatório de todos os
estoques (commodities)
• Valor inicial disponível: R$ 100.000,00
• Regras
– Ganhador (dupla): maior valor ao final de 6 meses
– Decisões:
• Compra ou venda de commodities com preços divulgados pelo CEPEA
(máximo de 8 operações por semana)
– Limites. As operações só são registradas no caso de:
• saldo suficiente no caixa (R$) para COMPRA e
• ESTOQUE suficiente de produtos para VENDA
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28. Dinâmica (dados históricos)
• 1. Analisar o mercado de cada commodities
• 3. Decisões
– Comprar ou vender com base na expectativa de preço para
o próximo mês
• Perspectiva de alta = COMPRA, de baixa = VENDA
• INFORMAR e JUSTIFICAR A DECISÃO
• .... Próximo mês
• 4. Resultado
• REPETIR 1 a 6 todos meses ATÉ O FINAL DO JOGO (7.
SEMANA)
• 5. “Premiação” (=ganhador)
– Participação
– Justificativas
– Resultado 28
29. MERCADO FUTURO
• Gestão de Riscos de Preço
– Permite “fixar” o preço futuro
• Derivativos
– “instrumento financeiro cujo preço de mercado deriva (dai o
termo) do preço de mercado de um bem ou de outro instrumento
financeiro”
• Origem
– Japão, século XVII
• Primeiro registro de comércio organizado para entrega de bens no
futuro
• Embarque de mercadoria (arroz) para armazenagem nos centros de
consumo (Osaka, Tóquio)
– Senhores feudais:
• venda de recibos de armazenagem para “levantar dinheiro com rapidez”
• Comerciantes: compra dos recibos para antecipar necessidades
(evitando variações com flutuações)
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30. Tipos de Contrato
• À vista (mercado spot)
– Entrega e pagamento ocorrem imediatamente após a negociação
– Não é mercado futuro
• À termo (mercado a termo)
– Compromisso de comprar ou vender um bem por preço fixado em
data futura
– Liquidados integralmente nas datas do vencimento
• À futuro (mercado futuro)
– Podem ser liquidados a qualquer momento ajustes diários
• Mercado de opções
– Os compradores adquirem o direito de comprar ou de vender por
preço fixo em data futura
– Ex. SEGURO: segurado compra a opção/direito de ser ressarcido x
segurado vende a opção tem a obrigação de pagar, caso ocorra sinistro
30
31. Mercado Futuro
• Evolução do mercado a termo negociado
“balcão e bolsa”
• Contratos futuros só podem ser negociados
em bolsa
• Intercambialidade:
– Trocar posições:
• vender e posteriormente comprar
• Comprar e posteriormente vender
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32. Bolsas
• 1844: Chicago Board of Trade (CBOT)
• 1917: Bolsa de Mercadoria de São Paulo
• 1986: Bolsa Mercantil & Futuros
• 1991: Bolsa de Mercadorias & Futuros
• 2008: BMFBovespa
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33. Participantes
• Hedger
– Proteger-se contra oscilações de preço
• Produtor: “travar” preço de venda para evitar queda
• Torrefador “travar” preço de compra para evitar alta
• Arbitrador
– Busca lucro, sem assumir risco
– Aproveita diferença de preço entre mercados
• Compra aonde o preço está baixo e vende aonde está alto
• Especulador
– Busca lucro, assume risco
– Não atua no mercado fisico
– Compra e venda para ganhar no diferencial entre preços
– Fornece liquidez ao mercado
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35. 35
Objeto de negociação
Café cru, em grão, de produção brasileira, coffea arabica, tipo
6-25 (6/7) ou melhor, bebida dura ou melhor.
Código de negociação KFE
Tamanho do contrato
100 sacas de 60kg líquidos (equivalentes a 6 toneladas
métricas).
Cotação Dólares dos Estados Unidos por saca, com duas casas decimais.
Variação mínima de apregoação US$0,05.
Lote padrão 1 contrato.
Último dia de negociação
Última sessão de negociação do mês de vencimento do
contrato.
Data de vencimento 6º dia útil anterior ao último dia útil do mês do vencimento.
Meses de vencimento Março, maio, julho, setembro e dezembro.
Local de entrega
Armazéns credenciados pela BM&FBOVESPA. No caso de
entrega em localidade diferente do município de São Paulo
(SP), haverá dedução do custo de frete para apuração do valor
de liquidação.
Período de aviso de entrega
1º dia útil do mês de vencimento ao 7º dia útil anterior ao
último dia útil do mês de vencimento.
Liquidação no vencimento Física.
Futuro de Café Arábica Tipo 6/7
36. 36
Objeto de negociação
Soja em grão a granel tipo exportação, com os seguintes limites
máximos: 14% de umidade; 1% de matérias estranhas e
impurezas; 30% de quebrados; 8% de esverdeados; 8% de
avariados, dos quais se permite até 6% de grãos mofados, até 4%
de grãos ardidos e queimados, sendo que esse último não pode
ultrapassar 1%; e 18,5% de conteúdo de óleo.
Código de negociação SFI
Tamanho do contrato
450 sacas de 60kg líquidos (equivalentes a 27 toneladas
métricas).
Cotação Dólares dos Estados Unidos por saca, com duas casas decimais.
Variação mínima de apregoação US$0,01.
Lote padrão 1 contrato.
Último dia de negociação 2º dia útil anterior ao mês de vencimento.
Data de vencimento 2º dia útil anterior ao mês de vencimento.
Meses de vencimento Março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e novembro.
Liquidação no vencimento Financeira.
Futuro de Soja com Liquidação Financeira
37. Hedge
• São operações com a finalidade de proteção.
• A palavra Hedge vem do inglês que significa
CERCA, ou seja, proteção.
• É uma posição oposta aquela que se possui no
mercado físico, ou seja,
– um produtor de milho precisa se proteger da queda
nos preços, sendo assim,
– assume posição vendida no mercado futuro, como se
assim estivesse vendendo sua safra antecipadamente.
37
39. Simulação (Produtor Café)
• Novembro de 2015
– Análises:
• Custos: R$ 400,00/sacas
• Preço futuro liquidação maio 2016: R$ 470/sacas
– Decisão: vale a pena “travar o preço” PP > Custo
– Vende contrato futuro de café entrega em maio por R$ 470/saca
– ... Produção .... Colheita
• (ajustes diários)
• Maio de 2016
– Preço da saca no mercado físico: R$ 450/saca
– Venda produção de café a R$ 450/saca
– Compra (mesma quantidade de) contrato futuro de café entrega em maio por
R$ 450/saca
• Lembrando que o os preços convergem futuro e físico
• Lucro de 470 – 450 = R$ 20
– RESULTADO: R$ 450,00 mercado físico + R$ 20,00 lucro mercado futuro
• = R$ 470 (preço “travado”em novembro de 2015
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40. FINANCIAMENTO AGRÍCOLA
• Políticas econômicas:
– Intervenções do governo na área econômica
• Política fiscal: taxas (impostos) e gastos
• Política monetária: controle do suprimento de dinheiro (controle da inflação e
taxa de juros)
• Política comercial: comércio internacional (barreiras, taxas, uniões e acordos
comerciais )
• Políticas agrícolas (instrumentos)
– Crédito rural;
– Zoneamento agrícola;
– Seguro rural (PROAGRO);
– Comercialização e Preços Mínimos
• PAA (MDS/MDA), PNAE (ME/MDA), PGPAF (CONAB/MDA), PEPRO
(CONAB/MAPA);
– Programas especiais de fomento setorial
41. Histórico
• Crédito Rural
– 1. Estruturação: 1965 – 86
• Oferta abundante de crédito barato para apoiar a modernização da
economia (
• compensação por outras políticas econômicas que penalizavam a
agricultura.
– 2. Desestruturação: 1987 – 99
• Escassez de crédito, maior seletividade e maiores taxas de juros
• problemas macroeconômicos: crise do petróleo, dívida externa
– 3. Reestruturação: 2000 –
• Aumento da oferta de recursos, novas linhas de crédito
• Pronaf
– Criação 1996.
– Expansão do volume e linhas de crédito
45. Crédito Rural
• MCR: Manual de Crédito Rural – Banco Central
• Crédito rural:
– Suprimento de recursos financeiros por instituições do SNCR
(Sistema Nacional de Crédito Rural)
• Finalidades
– Custeio: recursos se destinam a cobrir despesas habituais dos
ciclos produtivos, da compra de insumos à fase de colheita.
– Investimento: são aplicados em bens ou serviços duráveis, cujos
benefícios repercutem durante muitos anos
– Comercialização: asseguram ao produtor rural e às suas
cooperativas os recursos necessários à adoção de mecanismos
que garantam o abastecimento e levem o armazenamento
da colheita nos períodos de queda de preços.
Fonte: Banco Central
53. Títulos do Agronegócio
• Objetivo
– Os Títulos do Agronegócio têm como objetivo viabilizar o
financiamento do setor com recursos privados.
• Tipos
– CPR: Cédula de Produto Rural
– CDA/WA: Certificado de Depósito Agropecuária/Warrant
– CDCA: Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio
– LCA: Letra de Crédito do Agronegócio
– CRA: Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Fonte: BMF/BOVESPA
54. CPR
• CPR: Cédula de Produto Rural
– Nota promissória
• “Promessa Incondicional de Pagamento/Entrega)”
• Histórico
– CPR física: 1994
– CPR financeira: 2001
55. Formas Básicas
Farmer
Buyer/
investor Farmer
Buyer/
investor
Ware-
house
PhysicalCPR
Initialdate Harvest/deliverytime
Delivery ofcrop
or cattleintopre-
agreedwarehouse/
stockyard
Delivery of
warehouse/
stockyard
receipt
Payment
Saleof abond
committingdelivery of aset amountof
crops, processed products or cattleof
astipulatedqualityatanagreed
delivery location. Set
discount/premium ifdeliveryquality
differsfrom theagreed one.
56. Formas Básicas
Farmer
Investor/
input cy. Farmer
Investor/
input cy.
Farmer
Buyer/
investor Farmer
Buyer/
investor
Financial CPR
CPR indexed to
futures market
Farmer issues
a Financial
CPR, based on the expected
value of his future production
Payment
Payment
Market
Sale
Payment of
the CPR, at
issue value plus
interest
Farmer issues
an indexed
CPR, specifying a quantity and a
reference price
Payment
of quantity multiplied by
the reference price at the
eve of settlement
59. Instrumentos Associados
Acronym Name Underlying collateral Issuers
Pre-harvest
CPR Cédula de produto rural Crops, cattle, to be
produced in future
Farmers, cooperatives
LCA Letra de crédito do
agronegócio
Loans backed by
agribusiness credit rights
Banks
CDCA Certificado de direitos
creditórios do agronegócio
CPRs Agri-businesses
CRA Certificado de recebíveis
do agronegócio
Receivables (linked to
CPRs and CDCAs)
Securitization companies
EPA Export prepayment
agreement
Commodities (agri or non-
agri)
Commodity producers
Post-harvest
CDA Certificado do depósito
agropecuário
Goods in warehouse Warehouses
WA Warrant agropecuário Goods in warehouse Warehouses
61. LCA
Letras de Crédito do Agronegócio
• Pode ser emitido somente por
– Bancos de Cooperativas
• Representa direitos sobre
– CPR
– CDCA
– CD/Warrant
– Contratos comerciais
69. Experiências
• Crédito Rural para Produtores de Café
– Parceria: Equipe AgroPlus, Instituto Brasil e Banco
Banif
– 6 operações baseada em CPR financeiras
• Pronaf região de Viçosa
– Parceria: Depto. Economia Rural (curso de Gestão
do Agronegócio), Banco do Brasil e Prefeitura de
São Miguel do Anta.
– Programa Agronegócio Familiar
70. Banco Banif Primus
Banco Banif Primus
Banco Banif Primus
Banco Banif Primus
Relatório Inicial,
Relatórios Periódicos,
Relatórios Adicionais.
Cadastramento
Demanda Produtor
Produtor Cadastrado
Preparação Documentos
Não
Sim
Não
Sim
Parar Processo
Análise do Banco
Produtor Cadastrado
Sim
Não
Parar Processo
Registrar CPR
Financiamento
Monitoramento
Não
Sim
Informar Banco
Acionar Justiça
OK OK
OK
OK
Visitas
OK
Sim
Não
Liquidação
OK
Sim
NãoAcionar Justiça
Análise do
Processo
Finalização
Instituto Brasil
Instituto Brasil 1ª Vistoria
Banco Banif Primus
Cartório
Banco Banif
Instituto Brasil
Banco Banif
Banco Banif
Produtor
Instituto Brasil
Cédula, Certidão
Positiva, Declaração
de Conta.
Ficha Cadastral
Anexo 1
Comprovante de
pagamento, Baixa do
registro.
Relatório Interno
71. • Histórico
– Iniciativa, 2003. Prefeito: Dr. Marcos Neumann
– Apoio Banco do Brasil: Gerentes
• Getúlio
• Orlando
• Agostinho
• Conceito:
– Programa de gestão de propriedades rurais através de
projetos interrelacionados
– Apoio efetivo aos produtores rurais
– Envolvimento de estudantes
• Autonomia, profissionalismo
72. ECONOMIA
Cadeia de Produção
Planejamento
Crédito
Assistência Técnica
Controle
Comercialização
Agregação de Valor
AMBIENTAL
Avaliação Impactos (SAFA)
Regularização Ambiental (CAR)
Preservação Recuros Naturais
Aproveitamento Dejetos
SOCIAL
Capacitação
Sucessão Familiar
Trabalho Rural
Associativismo