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REUNIÃO TÉCNICA
PROJETO RECURSOS HÍDRICOS OESTE DA BAHIA
CONFINS SUITE HOTEL
Belo Horizonte MG
24/05/2019
•
REUNIÃO PARA ANÁLISE DOS RESULTADOS DO ESTUDO
DO POTENCIAL HÍDRICO DA REGIÃO OESTE DA BAHIA.
24/05/2019
Belo Horizonte MG
REUNIÃO TÉCNICA PROJETO RECURSOS HÍDRICOS OESTE DA BAHIA
UFV
•
UFRJ
PARCEIROS DIRETAMENTE ENVOLVIDOS
AGRADECER EM NOME DO GRUPO E DA UFV:
• Presença de grupo tão seleto;
• A oportunidade de desenvolvimento do estudo, das parcerias e
de contribuir para o desenvolvimento da região Oeste BA;
• Possibilidade de discutir os resultados e
propor solução que possam operacionalizar
as mudanças esperadas;
Agricultura Irrigada
• Pela capacidade de produção continuada e intensiva, a agricultura irrigada é
um dos investimentos com maior retorno do ponto de vista econômico, social
e regional. Desde que seja eficiente no uso da água/energia e haja
disponibilidade real de água/outorga!
• Agricultura tropical: Ciclos definidos pela disponibilidade de ÁGUA;
• IRRIGAÇÃO → Tecnologia para quebrar este ciclo
SAFRA ÚNICA DUAS SAFRAS (área total) PRODUÇÃO CONTÍNUA AGRICULTURA
IRRIGADA
• Análises indicam que sem a agricultura irrigada não há como fechar o binômio
DEMANDA x OFERTA DE ALIMENTOS: exemplo estudo FAO - 2050
A Região OESTE DA BAHIA
• Cerca de 2,4 milhões de hectares com agricultura;
• Agricultura irrigada: 8,3 % (192 mil ha) e gera 34,4% do VBP;
GRANDE
DEMANDA:
CRESCIMENTO
DA AGRICULTURA
IRRIGADA
• 1790 pivôs _
(94%);
• Principais culturas: soja, milho, algodão, feijão, café, arroz e frutas.
Grande
limitação!
Acesso à água!
UFV
GRANDE TRADIÇÃO EM ENSINO, PESQUISA E
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E IRRIGAÇÃO!
I WORKSHOP UFV maio/2016 e
II WORKSHOP UFV junho/2017
PROPOSTA E DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO
ESTUDAR, DEBATER E AUXILIAR NA BUSCA DE SOLUÇÕES PARA
AMPLIAÇÃO DAAGRICULTURA IRRIGADA EM BASE SUSTENTÁVEL
LIDERANÇA, REPRESENTATIVIDADE E
DEMANDA DE DESENVOLVIMENTO
UFV PARCERIA
DIRECIONAMENTO:
1. BASE:
INCORPORAR IMPORTANTES RESULTADOS DOS TRABALHOS JÁ REALIZADOS (DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS);
2. OBJETIVO:
INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA IRRIGADA EM BASE SUSTENTÁVEL;
3. DIFERENCIAL:
VISÃO INTEGRADA E ENVOLVIMENTO AMPLO DE PRODUTORES (ASSOCIAÇÕES), INSTITUIÇÕES FEDERAIS,
ESTADUAIS, MUNICIPAIS, COMITÊS DE BACIAS, MINISTÉRIO PÚBLICO...
4. EQUIPE:
EXCELÊNCIA, EXPERIÊNCIA E INDEPENDÊNCIA TÉCNICA E CIENTÍFICA.
ESTUDO DO POTENCIAL HÍDRICO DA REGIÃO OESTE DA BAHIA: QUANTIFICAÇÃO E
MONITORAMENTO DA DISPONIBILIDADE DOS RECURSOS DO AQUÍFERO URUCUIA E
SUPERFICIAIS NAS BACIAS DOS GRANDE, CORRENTE E CARINHANHA.
PROJETO OESTE DA BAHIA
ESTUDO DO POTENCIAL HÍDRICO DA REGIÃO OESTE DA BAHIA: QUANTIFICAÇÃO E
MONITORAMENTO DA DISPONIBILIDADE DOS RECURSOS DO AQUÍFERO URUCUIA E
SUPERFICIAIS NAS BACIAS DOS GRANDE, CORRENTE E CARINHANHA.
UFV
UFRJ
PARCERIA
OUTROS
GOVERNANÇA
MONITORAMENTO
ESTUDOS
MONITORAMENTOGOVERNANÇA
SOLUÇÃO
SEGURANÇA
PLANO SITUAÇÃO
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA E AGRICULTURA IRRIGADA:
CAPACITAÇÃO
SÍNTESE DAS SOLUÇÕES DE COMO COMPATIBILIZAR:
FONTE:
Everardo Mantovani
Relatório Final
• Reunião decidida durante a visita ao Nebraska;
• Objetivo: discussão dos resultados e propostas a partir do fechamento da
primeira etapa;
• Priorizamos o debate dos “responsáveis diretos” pelo estudo;
• Deixamos o debate com os parceiros CPRM, ANA, EMBRAPA e outros para a
etapa seguinte;
• Manhã: Discussão dos resultados;
• Tarde: - Organizações e debate das ações sequenciais ;
- Propostas objetivas de soluções e ações.
REUNIÃO DE BH 24-05-2019
ENCAMINHAMENTOS
Águas subterrâneas
Apresentação e discussão resultados;
Uso do solo e gestão territorial
Águas superficiais
PROPOSTA DE DISCUSSÃO
PARTE 1 DA REUNIÃO
Governança
3. Estruturação e ampliação da rede de monitoramento;
1. Evolução do uso do solo e da área irrigada:
• Análise das áreas com “problema”;
• Análise das áreas com “potencial” desenvolvimento;
2. Análise da normativa de posicionamento dos poços;
4. Projeto de agricultura familiar irrigada com alta performance;
PROPOSTA DE DISCUSSÃO
PARTE 2 DA REUNIÃO
5. ...
REUNIÃO PARA ANÁLISE DOS RESULTADOS DO ESTUDO
DO POTENCIAL HÍDRICO DA REGIÃO OESTE DA BAHIA.
24/05/2019
Belo Horizonte MG
Águas subterrâneas
Apresentação e discussão resultados;
Uso do solo e gestão territorial
Águas superficiais
PROPOSTA DE DISCUSSÃO
PARTE 1 DA REUNIÃO
Governança
USO DO SOLO E
GESTÃO TERRITORIAL
Águas subterrâneas
Apresentação e discussão resultados;
Uso do solo e gestão territorial
Águas superficiais
PROPOSTA DE DISCUSSÃO
PARTE 1 DA REUNIÃO
Governança
ÁGUAS
SUBTERRÂNEAS
ÁGUAS SUPERFICIAIS
ÁGUAS SUPERFICIAIS
Coordenador
• Fernando Falco Pruski
Analistas de sistemas
• José Rui Castro de Sousa
• João Felipe de Souza
Especialistas em recursos hídricos
• Josiane Rosa Silva de Oliveira
• Ligia de Oliveira Serrano Pruski
• Maria Camila Alves Ramos
• Rayssa Balieiro Ribeiro
• Tarcila Neves Generoso
Estagiários
• Andresa Braga Oliveira
• Ayres Coutinho Arrighi
• Camila Tereza Pereira
• Cristiane Julio Gonçalves
• Luís Antônio Santos Gonsalves Júnior
Elaborar, com base nas experiências adquiridas pelo
GPRH/UFV, um estudo de regionalização de vazão
para as bacias dos rios Grande, Corrente e
Carinhanha
Desenvolver um sistema computacional que permita,
a partir da identificação da seção de interesse ao
longo da hidrografia, o conhecimento da vazão
média de longa duração (Qmld) e das vazões
mínimas (Q90 e Q95).
ObjetivosEquipe técnica:
Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas 2012.
Escala 1:1.000.000
ÁGUAS SUPERFICIAIS
Bacias dos Rios
Grande,
Corrente e
Carinhanha
UTILIZADAS: 27 estações fluviométricas
TOTAL: 87 estações pluviométricas
ÁGUAS SUPERFICIAIS
A vazão tem
menor
variabilidade que
a precipitação
PRECIPITAÇÕES E VAZÕES NA BACIA DO RIO GRANDE
IDEM PARA AS BACIAS DOS RIOS CORRENTE E CARINHANHA
• CONCLUSÃO: Estimativa das vazões na bacia
• Obtenção das eq. de regionalização de vazões p/ cada região hidrologicamente
homogênea: Bacia Rio Grande-única e Bacias Corrente/Carinhanha: conjunta
BACIA DOS RIOS GRANDE, CORRENTE E CARINHANHA
• Obtenção das variáveis independentes e dependentes
• Identificação das regiões hidrologicamente homogêneas
Bacia do rio Grande Bacia dos rios Corrente e Carinhanha
ÁGUAS SUPERFICIAIS
Everardo Mantovani
everardo@ufv.br
OBRIGADO
Aziz Silva Júnior
aziz@ufv.br
COM A PALAVRA NOSSOS
COORDENADORES
Marcos Heil Costa
mhcosta@ufv.br
Eduardo Marques
emarques@ufv.br
Fernando Falco Pruski
projetoaibapruski@gmail.com
Gerson Cardoso da Silva Jr.
gerson@acd.ufrj.br
REUNIÃO TÉCNICA PROJETO RECURSOS HÍDRICOS
OESTE DA BAHIA
CONFINS SUITE HOTEL
Belo Horizonte MG
24/05/2019
•
REUNIÃO TÉCNICA PROJETO RECURSOS HÍDRICOS OESTE DA BAHIA
UFV
•
UFRJ
ENCAMINHAMENTOS
PROJETO 2019/2021
- Na programação da parte da tarde está previsto a discussão e
planejamento de ações que possam usar os resultados e
levantamentos do estudo em prol do desenvolvimento sustentável
da região;
- O tema já foi de certa forma tratado na parte da manhã também;
- Como primeiro ponto vamos apresentar de forma sucinta e
objetiva a fase 2 do projeto de estudos;
PROJETO 2019/2021
PROJETO 2019/20020
SUB-PROJETO 1:
Governança e monitoramento de recursos hídricos para a expansão da irrigação no
Oeste da Bahia: Coordenação geral, integração entre projetos e representação
institucional.
Sistema integrado de inteligência territorial para gestão dos recursos hídricos
superficiais e subterrâneos e desenvolvimento sustentável da agricultura
irrigada no Oeste da Bahia
Linha de ação:
Discussão e proposição de modelos governança e monitoramento para a
gestão sustentável e participativa dos recursos hídricos no Oeste da
Bahia, com base no fortalecimento da transparência e confiança entre
usuários, gestores públicos e sociedade civil organizada.
SUB-PROJETO 1: Governança e monitoramento de recursos hídricos para a expansão da irrigação
no Oeste da Bahia: Coordenação geral, integração entre projetos e representação institucional.
OBJETIVOS
O objetivo geral deste estudo é contribuir para o aperfeiçoamento do sistema de gestão dos recursos
hídricos no Oeste da Bahia, permitindo a expansão sustentável da irrigação e o desenvolvimento
socioeconômico regional. Especificamente pretende-se
1. Avaliar o sistema de governança e elaboração de um modelo regional de Contas Econômicas e
Ambientais das Águas para o Oeste da Bahia.
2. Discussão de um modelo de governança dos recursos hídricos no Oeste da Bahia, considerando o
arcabouço institucional existente a nível federal, estadual e no âmbito de comitês de bacias
hidrográficas.
3. Desenvolvimento de ações para articulação e envolvimento sobre o modelo de monitoramento.
4. Envolver, de forma sistemática e estruturada, os usuários, agências reguladoras e fiscalizados, grupos
de interesses e representantes da sociedade civil durante todas as etapas do trabalho. Visitas técnicas
e reuniões internacionais serão viabilizadas com o objetivo de analisar iniciativas inovadoras de gestão
de recursos hídricos e reforçar parcerias com instituições de referência na gestão de recursos hídricos.
5. Discutir e implementar e avaliar projetos de agricultura irrigada na agricultura familiar considerando a
possibilidade de projetos de desenvolvimento rural sustentável (Recursos obtidos de outras fontes).
6. Implementar programa de treinamento para lideranças sobre governança de recursos hídricos.
Os recursos serão obtidos de outras fontes.
PROJETO 2019/20020
SUB-PROJETO 2:
Aperfeiçoamento do modelo numérico de fluxo do sistema aquífero Urucuia e
avaliação de cenários de explotação futuros.
Sistema integrado de inteligência territorial para gestão dos recursos hídricos
superficiais e subterrâneos e desenvolvimento sustentável da agricultura
irrigada no Oeste da Bahia
Linha de ação:
Aperfeiçoamento do modelo numérico de fluxo do sistema aquífero
Urucuia e avaliação de cenários de explotação futuros e sua
disponibilização em uma plataforma web acessível aos usuários
cadastrados e autorizados;
SUB-PROJETO 2: Aperfeiçoamento do modelo numérico de fluxo do sistema aquífero
Urucuia e avaliação de cenários de explotação futuros.
OBJETIVOS
A proposta do projeto baseia-se na necessidade de se atingir aos seguintes objetivos:
• Desenvolver uma interface com a internet que permita, a qualquer usuário autorizado, acessar os
dados do modelo hidrogeológico numérico do Modflow e rodar os dados produzidos, podendo fazer
algumas pequenas operações de simulação;
• Incorporar ao modelo hidrogeológico os dados atualizados da CPRM que permitam definir, de forma
mais precisa, a espessura real do SAU, refinando o modelo e tornando-o mais representativo da
situação real;
• Realizar a simulação de diversos cenários futuros neste novo modelo refinado, permitindo simular a
implantação de novos poços de bombeamento em áreas ainda não muito explotadas do SAU, avaliar
o efeito em longo prazo do atual cenário de poços implantados em condições de chuvas abaixo e
dentro da média histórica e, por fim, realizar testes que permitam definir um critério mais preciso
para definir a distância mínima entre poços de bombeamento, de tal forma que não haja
interferência entre os mesmos
• Promover treinamentos com instituições envolvidas no tema (AIBA, INEMA ABPA etc.) no Visual
Modflow e na realização prática de testes de bombeamento.
PROJETO 2019/20020
SUB-PROJETO 3:
Uso do Solo no Oeste da Bahia: Do monitoramento de áreas irrigadas à Inteligência
Territorial Estratégica
Sistema integrado de inteligência territorial para gestão dos recursos hídricos
superficiais e subterrâneos e desenvolvimento sustentável da agricultura
irrigada no Oeste da Bahia
Linha de ação:
Disponibilização de um sistema Web de inteligência
territorial para monitoramento, análise e projeções da
disponibilidade hídrica superficial e subterrânea associada
as demandas atuais e futuras.
SUB-PROJETO 2: Uso do Solo no Oeste da Bahia: Do monitoramento de áreas irrigadas
à Inteligência Territorial Estratégica
OBJETIVOS
De forma resumida, o trabalho proposto tem quatro objetivos principais, descritos a
seguir, sendo que os dois primeiros são uma extensão e aprofundamento de trabalhos
iniciados no projeto anterior, o terceiro é a implantação do sistema para Inteligência
Territorial Estratégia propriamente dito, e o último é um componente de transferência
de tecnologia, difusão de conhecimento e treinamento.
• Promover avanços no monitoramento da área irrigada e na demanda por recursos
hídricos para irrigação na região, incluindo levantamento de áreas efetivamente
irrigadas por sensoriamento remoto e cálculo da demanda evapotranspirométrica;
• Expandir as funcionalidades da plataforma de visualização de dados para o Oeste da
Bahia visando viabilizar o monitoramento de algumas variáveis climáticas em tempo
quase real;
• Desenvolvimento de ferramenta de inteligência territorial
• Promover a transferência de tecnologia, difusão de conhecimento e treinamento
ENCAMINHAMENTOS
3. Estruturação e ampliação da rede de monitoramento
1. Evolução do uso do solo e da área irrigada:
• Análise das áreas com “problema”;
• Análise das áreas com “potencial” desenvovimento;
2. Análise da normativa de posicionamento dos poços
4. Projeto de agricultura familiar irrigada com alta performance
PROPOSTA DE DISCUSSÃO
1. Evolução do uso do solo e da área irrigada
Áreairrigada(1000ha)
1990: 16.431 ha
187 pivôs centrais
2018: 192.282 ha
1.745 pivôs centrais
PERÍODO:
1990/2018
Crescimento: 6.064 ha/ano
2010/2018
Crescimento: 11.535 ha/ano
• Onde queremos ou precisamos chegar?
• Qual a taxa de crescimento adequada?
• Disponibilidade de água, energia, recursos
financeiros, equipamentos etc?
•Avaliar estratégia:
✓ Áreas com “problemas”
✓ Áreas com “potencial”
2. Análise da normativa de posicionamento dos poços
DOCUMENTO PARA DISCUSSÃO
QUESTÕES RELACIONADAS À DEFINIÇÃO DA DISTÂNCIA ENTRE POÇOS TUBULARES NO
ESTADO DA BAHIA: ELEMENTOS PARA A DISCUSSÃO DO TEMA
O estabelecimento de uma distância mínima da captação de água entre poços tubulares em uma determinada área procura garantir
o uso sustentável deste importante insumo e, por isso, esta deve ser definida com base em informações técnicas que subsidiem tal
definição.
Por outro lado, esta distância, caso estabelecida deve se ter em conta os aspectos hidrogeológicos intrínsecos de cada locação,
potencialmente limita e encarece a implantação de projetos de agricultura irrigada. Desse modo, existe um questionamento por parte dos
produtores irrigantes quanto ao seu adequado embasamento técnico-científico.
a) Entre poços tubulares:
I – Poços com vazão menor que 30 m³/h: 600 m;
II – Poços com vazão maior ou igual a 30 m³/h e menor que 100 m³/h: 1000 m;
III – Poços com vazão maior ou igual a 100 m³/h e menor que 200 m³/h: 1500 m;
IV – Poços com vazão maior ou igual a 200 m³/h e menor que 300 m³/h: 2000 m;
VI – Poços com vazão maior ou igual a 300 m³/h e menor ou igual a 500 m³/h: 2500 m.
b) Entre poços tubulares e corpos hídricos superficiais:
I - Poços com vazão menor que 20 m³/h: 500 m; II - Poços com vazão maior que 20 m³/h: 2500 m.
A INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 15, DE 18 DE MARÇO DE 2010, dispõe sobre procedimentos administrativos e critérios técnicos
para perfuração de poços tubulares para fins de exploração de água subterrânea no Aquífero Urucuia (SAU) no Estado da Bahia. Nos
artigos 6º e 70 a mesma informa que, para efeito desta Instrução Normativa, ficam definidas as seguintes distâncias mínimas e vazões:
3. Estruturação e ampliação da rede de monitoramento
DIRETRIZES PARA PROPOSTA PROJETO MONITORAMENTO
É consenso que no desenvolvimento de estruturas organizacionais para utilização sustentável dos recursos hídricos
de uma determinada região existe a necessidade de uma rede confiável de monitoramento permanente da
disponibilidade de água. Tal rede permite o acompanhamento da disponibilidade de hídrica ao longo do ano, auxiliando na
definição e no ajuste das estratégias a serem adotadas em situações de irregularidade das chuvas e de demanda variável
dos diversos usuários e em relação às demandas futuras.
Do ponto de vista de manutenção e expansão da agricultura irrigada a rede de monitoramento gera informações que
garantem que os volumes bombeados estão adequados com a disponibilidade em cada momento permitindo um debate
adequado do tema em base ao conhecimento e com isto tranquilidade da sociedade como um todo e em especial ao
produtor que investe no sistema de produção.
A implantação de uma rede de monitoramento é complexa, principalmente se consideramos a grande quantidade de
pequenos e médios cursos d’águas nas bacias dos Rio Grande, Corrente e Carinhanha e a extensão do aquífero Urucuia
que abrange quase toda região que totaliza 9 milhões de hectares. Já existe na região uma rede de monitoramento e uma
série de iniciativas para sua expansão e organização, mas ainda com resultados insuficientes para trazer o conhecimento
adequado necessário para uma gestão segura dos recursos hídricos.
Neste sentido, de comum acordo com os parceiros, um dos objetivos do projeto “Estudo do potencial hídrico da região
Oeste da Bahia: quantificação e monitoramento da disponibilidade dos recursos do Aquífero Urucuia e Superficiais nas
bacias dos Rios Grande, Corrente e Carinhanha” é dar suporte e potencializar a discussão da implantação de rede de
monitoramento que possa dar suporte ao desenvolvimento sustentável dos recursos hídricos da região Oeste da Bahia.
4. Projeto de agricultura familiar irrigada com alta performance
5.
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Reuniao tecnica - Everardo Mantovani

  • 1. REUNIÃO TÉCNICA PROJETO RECURSOS HÍDRICOS OESTE DA BAHIA CONFINS SUITE HOTEL Belo Horizonte MG 24/05/2019 •
  • 2. REUNIÃO PARA ANÁLISE DOS RESULTADOS DO ESTUDO DO POTENCIAL HÍDRICO DA REGIÃO OESTE DA BAHIA. 24/05/2019 Belo Horizonte MG
  • 3. REUNIÃO TÉCNICA PROJETO RECURSOS HÍDRICOS OESTE DA BAHIA UFV • UFRJ PARCEIROS DIRETAMENTE ENVOLVIDOS
  • 4. AGRADECER EM NOME DO GRUPO E DA UFV: • Presença de grupo tão seleto; • A oportunidade de desenvolvimento do estudo, das parcerias e de contribuir para o desenvolvimento da região Oeste BA; • Possibilidade de discutir os resultados e propor solução que possam operacionalizar as mudanças esperadas;
  • 5. Agricultura Irrigada • Pela capacidade de produção continuada e intensiva, a agricultura irrigada é um dos investimentos com maior retorno do ponto de vista econômico, social e regional. Desde que seja eficiente no uso da água/energia e haja disponibilidade real de água/outorga! • Agricultura tropical: Ciclos definidos pela disponibilidade de ÁGUA; • IRRIGAÇÃO → Tecnologia para quebrar este ciclo SAFRA ÚNICA DUAS SAFRAS (área total) PRODUÇÃO CONTÍNUA AGRICULTURA IRRIGADA • Análises indicam que sem a agricultura irrigada não há como fechar o binômio DEMANDA x OFERTA DE ALIMENTOS: exemplo estudo FAO - 2050
  • 6. A Região OESTE DA BAHIA • Cerca de 2,4 milhões de hectares com agricultura; • Agricultura irrigada: 8,3 % (192 mil ha) e gera 34,4% do VBP; GRANDE DEMANDA: CRESCIMENTO DA AGRICULTURA IRRIGADA • 1790 pivôs _ (94%); • Principais culturas: soja, milho, algodão, feijão, café, arroz e frutas. Grande limitação! Acesso à água!
  • 7. UFV GRANDE TRADIÇÃO EM ENSINO, PESQUISA E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E IRRIGAÇÃO! I WORKSHOP UFV maio/2016 e II WORKSHOP UFV junho/2017 PROPOSTA E DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO ESTUDAR, DEBATER E AUXILIAR NA BUSCA DE SOLUÇÕES PARA AMPLIAÇÃO DAAGRICULTURA IRRIGADA EM BASE SUSTENTÁVEL LIDERANÇA, REPRESENTATIVIDADE E DEMANDA DE DESENVOLVIMENTO
  • 8. UFV PARCERIA DIRECIONAMENTO: 1. BASE: INCORPORAR IMPORTANTES RESULTADOS DOS TRABALHOS JÁ REALIZADOS (DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS); 2. OBJETIVO: INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA IRRIGADA EM BASE SUSTENTÁVEL; 3. DIFERENCIAL: VISÃO INTEGRADA E ENVOLVIMENTO AMPLO DE PRODUTORES (ASSOCIAÇÕES), INSTITUIÇÕES FEDERAIS, ESTADUAIS, MUNICIPAIS, COMITÊS DE BACIAS, MINISTÉRIO PÚBLICO... 4. EQUIPE: EXCELÊNCIA, EXPERIÊNCIA E INDEPENDÊNCIA TÉCNICA E CIENTÍFICA. ESTUDO DO POTENCIAL HÍDRICO DA REGIÃO OESTE DA BAHIA: QUANTIFICAÇÃO E MONITORAMENTO DA DISPONIBILIDADE DOS RECURSOS DO AQUÍFERO URUCUIA E SUPERFICIAIS NAS BACIAS DOS GRANDE, CORRENTE E CARINHANHA.
  • 9. PROJETO OESTE DA BAHIA ESTUDO DO POTENCIAL HÍDRICO DA REGIÃO OESTE DA BAHIA: QUANTIFICAÇÃO E MONITORAMENTO DA DISPONIBILIDADE DOS RECURSOS DO AQUÍFERO URUCUIA E SUPERFICIAIS NAS BACIAS DOS GRANDE, CORRENTE E CARINHANHA. UFV UFRJ PARCERIA OUTROS
  • 12. ESTUDOS MONITORAMENTOGOVERNANÇA SOLUÇÃO SEGURANÇA PLANO SITUAÇÃO DISPONIBILIDADE DE ÁGUA E AGRICULTURA IRRIGADA: CAPACITAÇÃO SÍNTESE DAS SOLUÇÕES DE COMO COMPATIBILIZAR: FONTE: Everardo Mantovani Relatório Final
  • 13. • Reunião decidida durante a visita ao Nebraska; • Objetivo: discussão dos resultados e propostas a partir do fechamento da primeira etapa; • Priorizamos o debate dos “responsáveis diretos” pelo estudo; • Deixamos o debate com os parceiros CPRM, ANA, EMBRAPA e outros para a etapa seguinte; • Manhã: Discussão dos resultados; • Tarde: - Organizações e debate das ações sequenciais ; - Propostas objetivas de soluções e ações. REUNIÃO DE BH 24-05-2019
  • 15. Águas subterrâneas Apresentação e discussão resultados; Uso do solo e gestão territorial Águas superficiais PROPOSTA DE DISCUSSÃO PARTE 1 DA REUNIÃO Governança
  • 16. 3. Estruturação e ampliação da rede de monitoramento; 1. Evolução do uso do solo e da área irrigada: • Análise das áreas com “problema”; • Análise das áreas com “potencial” desenvolvimento; 2. Análise da normativa de posicionamento dos poços; 4. Projeto de agricultura familiar irrigada com alta performance; PROPOSTA DE DISCUSSÃO PARTE 2 DA REUNIÃO 5. ...
  • 17. REUNIÃO PARA ANÁLISE DOS RESULTADOS DO ESTUDO DO POTENCIAL HÍDRICO DA REGIÃO OESTE DA BAHIA. 24/05/2019 Belo Horizonte MG
  • 18. Águas subterrâneas Apresentação e discussão resultados; Uso do solo e gestão territorial Águas superficiais PROPOSTA DE DISCUSSÃO PARTE 1 DA REUNIÃO Governança
  • 19. USO DO SOLO E GESTÃO TERRITORIAL
  • 20. Águas subterrâneas Apresentação e discussão resultados; Uso do solo e gestão territorial Águas superficiais PROPOSTA DE DISCUSSÃO PARTE 1 DA REUNIÃO Governança
  • 22.
  • 24. ÁGUAS SUPERFICIAIS Coordenador • Fernando Falco Pruski Analistas de sistemas • José Rui Castro de Sousa • João Felipe de Souza Especialistas em recursos hídricos • Josiane Rosa Silva de Oliveira • Ligia de Oliveira Serrano Pruski • Maria Camila Alves Ramos • Rayssa Balieiro Ribeiro • Tarcila Neves Generoso Estagiários • Andresa Braga Oliveira • Ayres Coutinho Arrighi • Camila Tereza Pereira • Cristiane Julio Gonçalves • Luís Antônio Santos Gonsalves Júnior Elaborar, com base nas experiências adquiridas pelo GPRH/UFV, um estudo de regionalização de vazão para as bacias dos rios Grande, Corrente e Carinhanha Desenvolver um sistema computacional que permita, a partir da identificação da seção de interesse ao longo da hidrografia, o conhecimento da vazão média de longa duração (Qmld) e das vazões mínimas (Q90 e Q95). ObjetivosEquipe técnica:
  • 25. Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas 2012. Escala 1:1.000.000 ÁGUAS SUPERFICIAIS
  • 26. Bacias dos Rios Grande, Corrente e Carinhanha UTILIZADAS: 27 estações fluviométricas TOTAL: 87 estações pluviométricas ÁGUAS SUPERFICIAIS
  • 27. A vazão tem menor variabilidade que a precipitação PRECIPITAÇÕES E VAZÕES NA BACIA DO RIO GRANDE IDEM PARA AS BACIAS DOS RIOS CORRENTE E CARINHANHA
  • 28. • CONCLUSÃO: Estimativa das vazões na bacia • Obtenção das eq. de regionalização de vazões p/ cada região hidrologicamente homogênea: Bacia Rio Grande-única e Bacias Corrente/Carinhanha: conjunta BACIA DOS RIOS GRANDE, CORRENTE E CARINHANHA • Obtenção das variáveis independentes e dependentes • Identificação das regiões hidrologicamente homogêneas Bacia do rio Grande Bacia dos rios Corrente e Carinhanha
  • 30. Everardo Mantovani everardo@ufv.br OBRIGADO Aziz Silva Júnior aziz@ufv.br COM A PALAVRA NOSSOS COORDENADORES Marcos Heil Costa mhcosta@ufv.br Eduardo Marques emarques@ufv.br Fernando Falco Pruski projetoaibapruski@gmail.com Gerson Cardoso da Silva Jr. gerson@acd.ufrj.br
  • 31. REUNIÃO TÉCNICA PROJETO RECURSOS HÍDRICOS OESTE DA BAHIA CONFINS SUITE HOTEL Belo Horizonte MG 24/05/2019 •
  • 32. REUNIÃO TÉCNICA PROJETO RECURSOS HÍDRICOS OESTE DA BAHIA UFV • UFRJ
  • 34. PROJETO 2019/2021 - Na programação da parte da tarde está previsto a discussão e planejamento de ações que possam usar os resultados e levantamentos do estudo em prol do desenvolvimento sustentável da região; - O tema já foi de certa forma tratado na parte da manhã também; - Como primeiro ponto vamos apresentar de forma sucinta e objetiva a fase 2 do projeto de estudos;
  • 36. PROJETO 2019/20020 SUB-PROJETO 1: Governança e monitoramento de recursos hídricos para a expansão da irrigação no Oeste da Bahia: Coordenação geral, integração entre projetos e representação institucional. Sistema integrado de inteligência territorial para gestão dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos e desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no Oeste da Bahia Linha de ação: Discussão e proposição de modelos governança e monitoramento para a gestão sustentável e participativa dos recursos hídricos no Oeste da Bahia, com base no fortalecimento da transparência e confiança entre usuários, gestores públicos e sociedade civil organizada.
  • 37. SUB-PROJETO 1: Governança e monitoramento de recursos hídricos para a expansão da irrigação no Oeste da Bahia: Coordenação geral, integração entre projetos e representação institucional. OBJETIVOS O objetivo geral deste estudo é contribuir para o aperfeiçoamento do sistema de gestão dos recursos hídricos no Oeste da Bahia, permitindo a expansão sustentável da irrigação e o desenvolvimento socioeconômico regional. Especificamente pretende-se 1. Avaliar o sistema de governança e elaboração de um modelo regional de Contas Econômicas e Ambientais das Águas para o Oeste da Bahia. 2. Discussão de um modelo de governança dos recursos hídricos no Oeste da Bahia, considerando o arcabouço institucional existente a nível federal, estadual e no âmbito de comitês de bacias hidrográficas. 3. Desenvolvimento de ações para articulação e envolvimento sobre o modelo de monitoramento. 4. Envolver, de forma sistemática e estruturada, os usuários, agências reguladoras e fiscalizados, grupos de interesses e representantes da sociedade civil durante todas as etapas do trabalho. Visitas técnicas e reuniões internacionais serão viabilizadas com o objetivo de analisar iniciativas inovadoras de gestão de recursos hídricos e reforçar parcerias com instituições de referência na gestão de recursos hídricos. 5. Discutir e implementar e avaliar projetos de agricultura irrigada na agricultura familiar considerando a possibilidade de projetos de desenvolvimento rural sustentável (Recursos obtidos de outras fontes). 6. Implementar programa de treinamento para lideranças sobre governança de recursos hídricos. Os recursos serão obtidos de outras fontes.
  • 38. PROJETO 2019/20020 SUB-PROJETO 2: Aperfeiçoamento do modelo numérico de fluxo do sistema aquífero Urucuia e avaliação de cenários de explotação futuros. Sistema integrado de inteligência territorial para gestão dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos e desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no Oeste da Bahia Linha de ação: Aperfeiçoamento do modelo numérico de fluxo do sistema aquífero Urucuia e avaliação de cenários de explotação futuros e sua disponibilização em uma plataforma web acessível aos usuários cadastrados e autorizados;
  • 39. SUB-PROJETO 2: Aperfeiçoamento do modelo numérico de fluxo do sistema aquífero Urucuia e avaliação de cenários de explotação futuros. OBJETIVOS A proposta do projeto baseia-se na necessidade de se atingir aos seguintes objetivos: • Desenvolver uma interface com a internet que permita, a qualquer usuário autorizado, acessar os dados do modelo hidrogeológico numérico do Modflow e rodar os dados produzidos, podendo fazer algumas pequenas operações de simulação; • Incorporar ao modelo hidrogeológico os dados atualizados da CPRM que permitam definir, de forma mais precisa, a espessura real do SAU, refinando o modelo e tornando-o mais representativo da situação real; • Realizar a simulação de diversos cenários futuros neste novo modelo refinado, permitindo simular a implantação de novos poços de bombeamento em áreas ainda não muito explotadas do SAU, avaliar o efeito em longo prazo do atual cenário de poços implantados em condições de chuvas abaixo e dentro da média histórica e, por fim, realizar testes que permitam definir um critério mais preciso para definir a distância mínima entre poços de bombeamento, de tal forma que não haja interferência entre os mesmos • Promover treinamentos com instituições envolvidas no tema (AIBA, INEMA ABPA etc.) no Visual Modflow e na realização prática de testes de bombeamento.
  • 40. PROJETO 2019/20020 SUB-PROJETO 3: Uso do Solo no Oeste da Bahia: Do monitoramento de áreas irrigadas à Inteligência Territorial Estratégica Sistema integrado de inteligência territorial para gestão dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos e desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no Oeste da Bahia Linha de ação: Disponibilização de um sistema Web de inteligência territorial para monitoramento, análise e projeções da disponibilidade hídrica superficial e subterrânea associada as demandas atuais e futuras.
  • 41. SUB-PROJETO 2: Uso do Solo no Oeste da Bahia: Do monitoramento de áreas irrigadas à Inteligência Territorial Estratégica OBJETIVOS De forma resumida, o trabalho proposto tem quatro objetivos principais, descritos a seguir, sendo que os dois primeiros são uma extensão e aprofundamento de trabalhos iniciados no projeto anterior, o terceiro é a implantação do sistema para Inteligência Territorial Estratégia propriamente dito, e o último é um componente de transferência de tecnologia, difusão de conhecimento e treinamento. • Promover avanços no monitoramento da área irrigada e na demanda por recursos hídricos para irrigação na região, incluindo levantamento de áreas efetivamente irrigadas por sensoriamento remoto e cálculo da demanda evapotranspirométrica; • Expandir as funcionalidades da plataforma de visualização de dados para o Oeste da Bahia visando viabilizar o monitoramento de algumas variáveis climáticas em tempo quase real; • Desenvolvimento de ferramenta de inteligência territorial • Promover a transferência de tecnologia, difusão de conhecimento e treinamento
  • 43. 3. Estruturação e ampliação da rede de monitoramento 1. Evolução do uso do solo e da área irrigada: • Análise das áreas com “problema”; • Análise das áreas com “potencial” desenvovimento; 2. Análise da normativa de posicionamento dos poços 4. Projeto de agricultura familiar irrigada com alta performance PROPOSTA DE DISCUSSÃO
  • 44. 1. Evolução do uso do solo e da área irrigada Áreairrigada(1000ha) 1990: 16.431 ha 187 pivôs centrais 2018: 192.282 ha 1.745 pivôs centrais PERÍODO: 1990/2018 Crescimento: 6.064 ha/ano 2010/2018 Crescimento: 11.535 ha/ano • Onde queremos ou precisamos chegar? • Qual a taxa de crescimento adequada? • Disponibilidade de água, energia, recursos financeiros, equipamentos etc? •Avaliar estratégia: ✓ Áreas com “problemas” ✓ Áreas com “potencial”
  • 45. 2. Análise da normativa de posicionamento dos poços DOCUMENTO PARA DISCUSSÃO QUESTÕES RELACIONADAS À DEFINIÇÃO DA DISTÂNCIA ENTRE POÇOS TUBULARES NO ESTADO DA BAHIA: ELEMENTOS PARA A DISCUSSÃO DO TEMA O estabelecimento de uma distância mínima da captação de água entre poços tubulares em uma determinada área procura garantir o uso sustentável deste importante insumo e, por isso, esta deve ser definida com base em informações técnicas que subsidiem tal definição. Por outro lado, esta distância, caso estabelecida deve se ter em conta os aspectos hidrogeológicos intrínsecos de cada locação, potencialmente limita e encarece a implantação de projetos de agricultura irrigada. Desse modo, existe um questionamento por parte dos produtores irrigantes quanto ao seu adequado embasamento técnico-científico. a) Entre poços tubulares: I – Poços com vazão menor que 30 m³/h: 600 m; II – Poços com vazão maior ou igual a 30 m³/h e menor que 100 m³/h: 1000 m; III – Poços com vazão maior ou igual a 100 m³/h e menor que 200 m³/h: 1500 m; IV – Poços com vazão maior ou igual a 200 m³/h e menor que 300 m³/h: 2000 m; VI – Poços com vazão maior ou igual a 300 m³/h e menor ou igual a 500 m³/h: 2500 m. b) Entre poços tubulares e corpos hídricos superficiais: I - Poços com vazão menor que 20 m³/h: 500 m; II - Poços com vazão maior que 20 m³/h: 2500 m. A INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 15, DE 18 DE MARÇO DE 2010, dispõe sobre procedimentos administrativos e critérios técnicos para perfuração de poços tubulares para fins de exploração de água subterrânea no Aquífero Urucuia (SAU) no Estado da Bahia. Nos artigos 6º e 70 a mesma informa que, para efeito desta Instrução Normativa, ficam definidas as seguintes distâncias mínimas e vazões:
  • 46. 3. Estruturação e ampliação da rede de monitoramento DIRETRIZES PARA PROPOSTA PROJETO MONITORAMENTO É consenso que no desenvolvimento de estruturas organizacionais para utilização sustentável dos recursos hídricos de uma determinada região existe a necessidade de uma rede confiável de monitoramento permanente da disponibilidade de água. Tal rede permite o acompanhamento da disponibilidade de hídrica ao longo do ano, auxiliando na definição e no ajuste das estratégias a serem adotadas em situações de irregularidade das chuvas e de demanda variável dos diversos usuários e em relação às demandas futuras. Do ponto de vista de manutenção e expansão da agricultura irrigada a rede de monitoramento gera informações que garantem que os volumes bombeados estão adequados com a disponibilidade em cada momento permitindo um debate adequado do tema em base ao conhecimento e com isto tranquilidade da sociedade como um todo e em especial ao produtor que investe no sistema de produção. A implantação de uma rede de monitoramento é complexa, principalmente se consideramos a grande quantidade de pequenos e médios cursos d’águas nas bacias dos Rio Grande, Corrente e Carinhanha e a extensão do aquífero Urucuia que abrange quase toda região que totaliza 9 milhões de hectares. Já existe na região uma rede de monitoramento e uma série de iniciativas para sua expansão e organização, mas ainda com resultados insuficientes para trazer o conhecimento adequado necessário para uma gestão segura dos recursos hídricos. Neste sentido, de comum acordo com os parceiros, um dos objetivos do projeto “Estudo do potencial hídrico da região Oeste da Bahia: quantificação e monitoramento da disponibilidade dos recursos do Aquífero Urucuia e Superficiais nas bacias dos Rios Grande, Corrente e Carinhanha” é dar suporte e potencializar a discussão da implantação de rede de monitoramento que possa dar suporte ao desenvolvimento sustentável dos recursos hídricos da região Oeste da Bahia.
  • 47. 4. Projeto de agricultura familiar irrigada com alta performance
  • 48. 5.
  • 49. 6.