5. Acesso a consulta da USF
1ª consulta de Saúde Materna
como serviço mínimo
Sem encargos para a utente
Confirmação da gestação
Teste Imunológico de Gravidez
Realizado na USF
Em ambulatório
6. Providenciar aconselhamento, informação e
apoio à grávida e de preferência, ao “casal
grávido”
Aplicação no seguimento da Mulher Grávida,
os Protocolos ou Normas de actuação mais
recentes, disponibilizados pela comunidade
cientifica e segundo a Legis Artis.
7. Vigilância de gestações de baixo risco
Definição:
‘…gravidez de baixo risco aquela em
que não é possível identificar, após
avaliação clínica, nenhum factor
acrescido de morbilidade materna,
fetal e/ou neonatal.’
Norma nº 023/2011 de 29/09/2011
8. A todas as grávidas deverá ser proposta a realização dos
exames laboratoriais e ecográficos com os critérios e
nos períodos definidos pelas Normas.
Os resultados dos exames laboratoriais e ecográficos de
rastreio fornecidos à grávida, são registados no Boletim
de Saúde da Grávida (BSG) e no processo clínico.
As excepções clinicamente fundamentadas, não
previstas neste documento, são registadas no BSG e no
processo clínico.
Norma nº 037/2011 de 30/09/2011
Norma nº 007/2011 de 31/01/2011
Norma nº 023/2011 de 29/09/2011
9.
10. Consultas médicas sempre precedidas pelas
consultas de enfermagem (≥6 consultas)
‘Considera‐se que o risco, sendo dinâmico ao longo da
gravidez, deve ser reavaliado em todas as consultas. A
identificação do risco é realizada através da anamnese,
exame físico e avaliações clínicas.’
Norma nº 023/2011 de 29/09/2011
11. Avaliação da pressão arterial
Peso atual e variação ponderal
Analise sumária de urina com tira teste
Verificação do BIV (Td, Rubéola, Tosse
convulsa)
Aconselhamento de hábitos de
vida saudáveis
Direitos de proteção à
maternidade e paternidade
12.
13.
14. Quando: < 12 semanas de gestação (idealmente as 8
semanas de amenorreia)
Confirmação da Gravidez
Citologia cervico-vaginal
Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças
Oncológicas 2007‐2010 para as mulheres não grávidas
todas as grávidas com mais de 25 anos, que nunca
tenham realizado o exame ou que o tenham feito há
mais de 3 a 5 anos, após dois exames anuais negativos.
Atribuição da isenção à gestante
Emissão do cheque dentista
15. Orientação para realização do protocolo de
Diagnóstico Pré-Natal
1ª ecografia obstétrica, realizada entre as 11 e as 13
semanas e seis dias;
Rastreio bioquímico do 1º trimestre
Circular Normativa nº 5 de 06/08/2007
Norma nº 023/2011 de 29/09/2011
16. Tipagem ABO e fator Rh
Pesquisa de aglutininas irregulares
teste de Coombs indirecto
Hemograma completo
Glicémia em jejum
Rastreio da sífilis
VDRL
Norma nº 023/2011 de 29/09/2011
17. Ac VIH 1 e 2
AgHBs
Serologia Rubéola
IgG e IgM (se desconhecido ou não imune em consulta
preconcepcional)
Serologia Toxoplasmose
IgG e IgM (se desconhecido ou não imune em consulta
preconcepcional)
Urocultura com eventual TSA
Norma nº 023/2011 de 29/09/2011
18. Quando: 16-18 semanas de gestação
Avaliação da frequência cardíaca fetal com
Doppler
Rastreio da rubéola
Realizado as 18‐20 semanas
IgG e IgM, nas mulheres não imunes
EAD: 2ª ecografia obstétrica, realizada entre as
20 e as 22 semanas
Emissão da declaração da Segurança Social para
atribuição de abono pré-natal (>13S)
Norma nº 023/2011 de 29/09/2011
19. Quando: 22-24 semanas de gestação
Avaliação da frequência cardíaca fetal com
Doppler
Altura Uterina
Orientação para as aulas de Preparação do
Parto (UCC da área da USF)
20. Hemograma completo
Rastreio da toxoplasmose
IgG e IgM (nas mulheres não imunes)
Rastreio da diabetes gestacional
Urocultura com eventual TSA
Pesquisa de aglutininas irregulares (Coombs
indireto) nas mulheres Rh negativo
Nas 4 semanas antes da administração da imunoglobulina anti‐D
Norma nº 037/2011 de 30/09/2011
Norma nº 007/2011 de 31/01/2011
21. Diagnóstico de Diabetes Gestacional
Glicemia em Jejum e PTOG de 75g
Ser referenciada para vigilância num Hospital de
Apoio Perinatal ou Hospital de Apoio Perinatal
Diferenciado
nnnnn
Norma nº 007/2011 de 31/01/2011
CHAA
22. Glicemia em jejum na primeira consulta
<92mg/dl: Normal
≥92<126mg/dl: Diabetes Gestacional
≥126 mg/dl ou >200 mg/dl ocasional: Diabetes prévia
HbA1c ≥6,5% (não deve ser incluido na vigilância de
gravidez de baixo risco)
Norma nº 007/2011 de 31/01/2011
23. PTGO às 24-28 semanas de gestação
75g de glicose diluída em 300 ml de água
colheita da glicemia às 0h, 1h e 2h
Realizada após um jejum ≥8h mas <14h
Precedida nos 3 dias anteriores de uma actividade
física regular e de uma dieta não restritiva
contendo ≥150g/dia de hidratos de carbono
Durante a prova a grávida deve manter-se em
repouso.
Norma nº 007/2011 de 31/01/2011
24. PTGO às 24-28 semanas de gestação
0h ≥92 mg/dl
1h ≥180 mg/dl
2h ≥153 mg/dl
Diagnóstico: + do que um valor for
igual ou superior aos valores de referência
Prova de reclassificação 6 a 8 semanas após o parto
Glicemia plasmática em jejum 1x/ano
risco ↑ para Diabetes Mellitus
Norma nº 007/2011 de 31/01/2011
25. Quando: 28 semanas de gestação
Avaliação da frequência cardíaca fetal com
Doppler
Altura Uterina
EAD: 3ª ecografia obstétrica, realizada entre
as 30 e as 32 semanas
Norma nº 023/2011 de 29/09/2011
26. Quando: 32 semanas de gestação
Avaliação da frequência cardíaca fetal com Doppler
Altura Uterina
3º trimestre (32 ‐34 Semanas)
Hemograma completo
Rastreio da sífilis e de VIH
Rastreio da toxoplasmose (nas mulheres não imunes)
AgHBs (nas mulheres não vacinadas e não imunes no 1º T)
Urocultura com eventual TSA
27. Quando: <36 semanas de gestação
Avaliação da frequência cardíaca fetal com
Doppler
Situação e apresentação fetal
Altura Uterina
Referenciação para consulta hospitalar de
Gravidez de Termo
28. Quando: 37-38 semanas de gestação
Avaliação da frequência cardíaca fetal com
Doppler
Altura Uterina
Verificação da marcação da consulta hospitalar
29.
30.
31. Para consulta de Gravidez de
Termo
Sempre que ocorram situações
que aumentem o risco materno
e/ou fetal
Serviço de Obstetrícia
do CHMA -Famalicão
32. Visita médica e/ou de enfermeiro de
família ao domicilio para avaliação
materna e do recém-nascido na 1ª
semana pós-parto
Consulta de Planeamento Familiar na
USF
Realizado até aos 42 dias do pós-parto
Avaliação da contraceção mais adequada
para a utente
33. Realizada por médico com competências técnicas
actualizadas em gravidez de baixo risco
Acesso fácil ao médico e enfermeiro de família
Conhecimento da família e da comunidade onde a
utente está inserida
Garantia de continuidade de cuidados pelos
mesmos profissionais após o nascimento
34.
35. Identificação da Grávida
Confirmação da gestação
Consulta médica e de enfermagem
Realização de EAD
Referenciação Hospitalar
Puerpério
36. Campos, Diogo Ayres; Montenegro, Nuno; Rodrigues, Teresa,
‘Protocolos de Medicina Materno-Fetal’, Lidel, 2ª edição, 2008
‘Papel do enfermeiro de família no seguimento da Mulher numa USF’,
Raquel Braga e Marta Rodrigues, apresentado nas IV Jornadas de Saúde
Materna e Pediátrica do Médio Ave em 2010
http://www.dgs.pt
http://www.saudereprodutiva.dgs.pt/
http://www.mgfamiliar.net/
http://www.drshare.pt/pages/calculadoraGravidez
http://photopostsblog.com/2009/06/20/beautiful-pregnancy-photos/
Processo fisiológico que faz parte do ciclo reprodutivo do ser humano. A melhoria dos cuidados pré-natais prestados ao longo dos anos, tem vindo a permitir a redução das taxas de mortalidade e morbilidade materna e neonatal
Serviço mínimo realizado em férias, ausências
A todas as grávidas deverá ser proposta a realização dos exames laboratoriais com os critérios e nos períodos que a seguir se definem. Os exames e rastreios definidos na presente Norma devem ser realizados, também, às grávidas com risco acrescido, que fazem, além disso, exames adequados ao risco identificado.
Normas da DGS de vigilância da Grávida de baixo risco
A soma dos diferentes índices permite classificar a gravidez em: Baixo risco 0 – 2; Médio risco 3 – 6; Alto risco >= 7
A avaliação do grau de risco permite determinar o local de vigilância e programar o n.º de consultas e exames a efectuar.
Toda a grávida de baixo risco deverá ser vigiada no Centro de Saúde e enviada a consulta de Referência Hospitalar entre a 36ª e a 40ª semana de gestação.Toda a grávida de médio ao alto risco que iniciar vigilância no Centro de Saúde deverá ser enviada a consulta de especialidade após a 1ª consulta.
Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas 2007‐2010 para as mulheres não grávidas