Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Palestra sobre abuso sexual na Infância
1. VIOLÊNCIA SEXUAL COM
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Psicólogo: Vilson da Mata CRP 09/011006 – GO
E-mail:
psicologovilsondamata1981@gmail.com
2. Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da
criança e do adolescente, pondo-os a salvos de
qualquer tratamento desumano, violento,
aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Lei 8.069, DE 13 de JULHO de 1990.
4. CONCEITO
Violência Física: Atos violentos com o uso da
força física de forma intencional (não acidental)
provocada por pais, responsáveis, familiares ou
pessoas próximas.
5. Violência Psicológica: Não deixa marcas no
corpo, mas deixa marcas na emoção, diminuindo a
autoestima, provocando culpas e medos e pode
precisar de muito tempo para a pessoa violentada
se livrar dos efeitos (Ex: rejeição, ofensas, ameaças,
desrespeito, cobranças exageradas, punições
humilhantes, etc.).
6. Negligencia: Omissão dos pais ou responsáveis
quando deixam de prover as necessidades básicas
para o desenvolvimento físico, emocional e social
da criança e do adolescente.
7. Violência Sexual: Toda a ação que envolve ou
não o contato físico. Pode ocorrer a estimulação
sexual sob a forma de práticas eróticas e sexuais
(violência física, ameaças, indução, exibicionismo,
Voyeurismo, produção de fotos, abuso e/ou
exploração sexual).
8. CLASSIFICAÇÃO DO ABUSO
1. Contato Físico:
Passar a mão no corpo da criança.
Manipulação de genitais.
Beijar a criança na boca.
Felação ou unilíngua no abusador ou na criança.
Colocar objetos na vagina ou ânus da criança.
Penetração com o dedo nas partes intimas
Colocar o pênis entre as coxas de uma criança e simular o
coito.
Forçar a criança a praticar atividade sexual com animais.
9. 2. Sem contato Físico:
Telefonemas obscenos.
Convites explícitos ou implícitos para manter contatos
sexuais.
Exibicionismo
Voyeurismo
Aliciamento pela internet ou pessoalmente.
Estímulo à nudez.
Fotografia e/ou filmagem de crianças para gratificação
pessoal ou para exposição na internet.
10. PEDOFILIA
• Pedofilia - É uma psicopatologia. É um desvio no
desenvolvimento da sexualidade, caracterizado pela
opção sexual por criança e adolescente, de forma
compulsiva e obsessiva.
• Estupro – Do ponto de vista legal é a pratica sexual
em que ocorre conjunção carnal, ou seja, penetração
por um pênis, com uso de violência ou grave
ameaças.
11. PERFIL DO ABUSADOR
• A maioria dos abusadores são homens
• É uma pessoa comum.
• São pessoas acima de qualquer suspeita
• Buscam estar a sós com a vitima
• São amáveis na maioria das vezes e até sedutores.
• Geralmente não há comportamento diferente que
chame a atenção.
• Amigos da família e da criança.
12. DINÂMICA DO ABUSADOR
• Onde tem crianças tem abusador
• Oferece recompensas
• Cria um laço de dependência, uma rotina
• Começa muitas vezes com brincadeiras infantis, que
incluam: (a exposição do corpo, passando por toques que
vão progredindo gradativamente, para outras formas de
contato.) Chegando a conjunção carnal.
• O alvo do abusador são aquelas crianças tímidas, quietas e
excepcional.
13. ONDE OCORRE A VIOLÊNCIA?
Pode Ocorrer:
1. Dentro da família. (violência sexual ou intrafamiliar);
2. Fora do contexto familiar. (violência extra-familiar).
14. FASE DO SIGILO
Exerce a coação Psicológica – “Isso é o nosso
segredo, se você falar com alguém”...
Quando o agressor percebe que a criança começa
a entender como abuso ou, como anormal seus
atos tenta inverter os papéis,
O abusador culpa a vitima de ter aceitado seus
carinhos
Usa da imaturidade e insegurança de sua vítima,
colocando em dúvida a importância que tem para
sua família.
15. Diminui o amor próprio da vitima ao demonstrar que
qualquer queixa da parte dela não teria valor ou
crédito.
Exigência do silêncio.
O abuso é progressivo; quanto mais medo, aversão ou
resistência pela vítima, maior o prazer do agressor,
maior a violência.
16. O SILENCIO
Medo de não serem acreditadas
Vergonha
Medo de vingança contra si mesma, ou contra as
pessoas que ama.
Medo de ruptura familiar
Crianças mais novas veem o abuso como normal, e
não consideram abuso, por tanto não tem que contar.
17. SINAIS DE ALERTA COMO PERCEBER?
- Mudança repentina de comportamento;
- Os sinais físicos são mais fáceis de perceber do
que os emocionais.
18. INDICADORES FÍSICO
Roupas rasgadas ou com manchas de sangue;
- Hemorragias;
- Secreção vaginal ou peniana;
- Infecção urinária;
- Dificuldade para caminhar
19. Gravidez precoce;
- Queixas constantes de gastrite e dor pélvica;
- Hematomas e escoriações pelo corpo;
- Infecções/doenças sexualmente transmissíveis;
20. INDICADORES COMPORTAMENTAIS
- Mudança brusca de comportamento e humor;
- Perda do apetite;
- Sono perturbado, pesadelos, suores e agitação;
- Timidez em excesso;
- Tristeza ou choro sem razão aparente
21. - Medo de ficar sozinho(a) com alguém em algum
lugar;
- Baixa auto-estima;
- Dificuldades de concentração;
Interesse precoce por brincadeiras sexuais/erotizadas;
Conduta sedutora;
22. - Dificuldades de adaptar-se à escola;
- Aversão ao contato físico;
- Comportamento incompatível com a idade;
- Envolvimento com drogas;
23. - Culpabilização;
- Fuga de casa;
- Fobias, reações de medo, vergonha e/ou culpa;
- Depressão;
- Tentativa de suicídio; etc.
24. POR QUE NEM SEMPRE AS PESSOAS DENUNCIAM
Por acreditarem que não serão acreditadas ou por
medo, uma vez que a prática da ameaça é comum
por parte do abusador;
- Por não quererem se envolver com o caso.
25. COMO PODEMOS AJUDAR
O silencio é cumplice do abuso
Acreditando na história da vítima;
- Respeitando a vítima;
- Não culpando ou discriminando a vítima;
- Denunciando os casos.
26. ORIENTAÇÃO AOS PAIS E/OU CUIDADOR
Vínculo de confiança. (Sem bronca ou ser criticada).
O corpo dela precisa ser cuidado por ela.
Desconfiar, se alguém tentar tocá-la (o), inclusive as
partes íntimas;
Não permitir fazer coisas no seu corpo ou no de outra
pessoa, que não seja brincar junto com todo mundo.
27. Corra e grite procure a mãe, irmã mais velha, uma avó
ou a professora.
Não tenham vergonha.
Você não tem que obedecer e fazer tudo que os
adultos mandam.
Principalmente se isso envolver tocar, manipular,
beijar ou machucar o corpo e se a criança não se sentir
bem.
28. O meu corpo é meu
Nunca obrigue a criança a abraçar ou beijar alguém
Listar as pessoas confiáveis
Partes intimas
Ninguém deve mostrar as partes intimas pra ela
Sem segredos
Nenhum adulto desconhecido pede ajuda a criança
29. Não aceitar convite por dinheiro, presente ou agrado,
de quem conhecem ou não, para fazerem ‘coisas’ com
o corpo.
Procure conhecer os amigos de seus filhos e suas
famílias e também estimule as crianças a não ficarem
isoladas.
sozinha com quem não conhece
procure ficar em grupo.
30. COMO EVITAR O ABUSO
Não frequentar a casa de estranhos.
Não aceite carona;
Não deixe a criança com pessoas desconhecidas,
mesmo por pouco tempo.
Não deixe seu filho ir a banheiros publico sozinha (o);
Cuidado com excesso de liberdade para a criança.
É importante conhecer as pessoas com quem ela anda e
os lugares que frequenta.
Estabelecer limites e regras é essencial para evitar
abusos;
31. Ensine a dizer não a qualquer toque suspeito ou
que invada a sua privacidade.
Comunicar aos pais caso aconteça à primeira
ameaça de abuso;
Eduque a criança a partir de uma relação aberta,
de modo que ela nunca esconda nada.
Nunca deixe seus filhos dormir na casa de
amigos.
32. DENUNCIE
Denuncia – 100 ou 150
Conselhos Tutelares
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente
(DPCA).
Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da
Juventude (PJDIJ).
1ª Vara da Infância e da Juventude (1ª VIJ).
33. “Nenhuma criança ou adolescente será vítima de
negligência, discriminação, violência, crueldade e
opressão, punido na forma da lei qualquer atentado,
por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais”
(Art. 5º - ECA, 1990)