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Se sentires que precisas de ajuda, deves contactar:
112
211 967 000 (Polícia Judiciária)
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têm uma relação familiar próxima, por exemplo: pais,
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madrastas, companheiros da avó ou do avô.
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identificar os comportamentos de abuso por
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poderão tornar-se mais frequentes e despoletar
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vés de comportamentos muito subtis, e que a
vítima dificilmente identifica como intrusivos (por
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abusador/a responde com comportamentos de
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mentos sexuais, podendo tornar-se, progressi-
vamente, mais intrusiva ou invasiva.
A pessoa agressora aproveita-se da sua posição
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sexual contra a sua vontade, e para os quais
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sexual fica, frequentemente, em silêncio sobre o
seu problema. Isto acontece por causa da dinâ-
mica da própria relação com a pessoa agresso-
ra, que usa estratégias para conseguir manter a
criança vítima silenciada e acessível aos seus
intentos. O silêncio das vítimas permite que o
abuso continue.
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cia também pode dever-se ao medo da rejeição
familiar: ter medo que a família não acredite no
seu relato, medo de perder os pais ou de ser
expulso/a de casa e medo de ser considerado/a
como o/a causador/a da discórdia familiar. A ver-
gonha, pensar que só com ele/a aconteceu essa
violência, falta de informação sobre a violência
sexual e pensar que tem de suportar tudo para
não ser rejeitado/a são outras situações que po-
dem ocorrer.
Não são as crianças e jovens os culpados da
violência sexual, elas são vítimas! Ninguém tem
o direito de abusar, desrespeitar, ameaçar, ou
fazer chantagem para os/as calar.
Infelizmente, muitos rapazes e raparigas, de to-
das as idades, são abusados sexualmente por
quem devia protegê-los e defendê-los.
Lutar contra a violência sexual é fun-
damental e não pode esperar!
Informação
Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ)
Praça de Londres, n.º 2 – 2.º, 1049-056 Lisboa
Tel. (+351) 300 509 717 | 300 509 738
E-mail: cnpdpcj.presidencia@cnpdpcj.pt
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Crianças vulneráveis durante isolamento

  • 1. Corona vírus #Covid-19: Como lidar com… Situações vulneráveis para crianças e jovens Se estiveres a passar por um momento particularmente difícil, tenta permanecer num local da casa em que te sintas mais seguro/a e aí podes telefonar a pedir ajuda. Toda a criança e jovem tem direito à privacidade e respeito pelo seu corpo. Ninguém deve olhá-lo e tocá-lo de uma forma abusiva, obrigando a fazer “coisas” que não são próprias para o seu crescimento saudável. Podes estar a viver uma situação como esta. É importante que saibas que não é culpa tua, as crianças e jovens são as vítimas deste crime. A condição de isolamento pode aumentar este risco de violência. Ninguém sabe ou se apercebe e o silêncio aumenta o perigo. A casa, com a família, tem de ser o espaço onde as crianças e jovens devem sentir segurança, cuidado e proteção. É o espaço onde podem sentir-se mais fortes para resistirem o tempo que for necessário a este isolamento social. Se sentires que precisas de ajuda, deves contactar: 112 211 967 000 (Polícia Judiciária) 116 111 (SOS-Criança) 21 358 79 00 (Projeto Care APAV) A CPCJ da tua área de residência (disponível no site: www.cnpdpcj.gov.pt) Instagram ou Facebook da CNPDPCJ Tens dúvidas, estás confuso/a e não sentes segurança em falar com alguém próximo de ti. Existem pessoas preparadas, profissionais, para ajudar e orientar as crianças e jovens nesta situação e garantir a sua segurança. Tens o direito de dizer não. Seja quem for essa pessoa adulta (mesmo que gostes muito dela ou dele). Podes contar e pedir ajuda a uma pessoa de confiança ou ligar para a polícia. NÃO! A prática de ato sexual com uma criança ou jovem é crime grave punido pela lei. Mas nem sempre é assim. No contexto familiar, algumas crianças e jovens podem ser vítimas de violência sexual por pessoas com quem têm uma relação familiar próxima, por exemplo: pais, mães, irmãos, avós, tios/as, primos/as, padrastos, madrastas, companheiros da avó ou do avô.
  • 2. É comum a criança ou jovem inicialmente não identificar os comportamentos de abuso por considerá-los como uma simples manifestação afetiva. Com a continuação do comportamento abusivo, as abordagens da pessoa agressora poderão tornar-se mais frequentes e despoletar na vítima sentimentos de insegurança, dúvida, medo, vergonha, relativamente à normalidade desses atos. Inicialmente a violência pode acontecer atra- vés de comportamentos muito subtis, e que a vítima dificilmente identifica como intrusivos (por exemplo: toques disfarçados de demonstrações de afeto). A criança e jovem pede afeto e o/a abusador/a responde com comportamentos de abuso. A violência sexual envolve todos os comporta- mentos sexuais, podendo tornar-se, progressi- vamente, mais intrusiva ou invasiva. A pessoa agressora aproveita-se da sua posição de confiança, de autoridade, de poder ou influ- ência sobre a criança ou jovem, pressionando- -a ou forçando-a a comportamentos de natureza sexual contra a sua vontade, e para os quais não está preparada/o. A criança que foi ou tem sido vítima de violência sexual fica, frequentemente, em silêncio sobre o seu problema. Isto acontece por causa da dinâ- mica da própria relação com a pessoa agresso- ra, que usa estratégias para conseguir manter a criança vítima silenciada e acessível aos seus intentos. O silêncio das vítimas permite que o abuso continue. O receio em contar as experiências de violên- cia também pode dever-se ao medo da rejeição familiar: ter medo que a família não acredite no seu relato, medo de perder os pais ou de ser expulso/a de casa e medo de ser considerado/a como o/a causador/a da discórdia familiar. A ver- gonha, pensar que só com ele/a aconteceu essa violência, falta de informação sobre a violência sexual e pensar que tem de suportar tudo para não ser rejeitado/a são outras situações que po- dem ocorrer. Não são as crianças e jovens os culpados da violência sexual, elas são vítimas! Ninguém tem o direito de abusar, desrespeitar, ameaçar, ou fazer chantagem para os/as calar. Infelizmente, muitos rapazes e raparigas, de to- das as idades, são abusados sexualmente por quem devia protegê-los e defendê-los. Lutar contra a violência sexual é fun- damental e não pode esperar! Informação Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) Praça de Londres, n.º 2 – 2.º, 1049-056 Lisboa Tel. (+351) 300 509 717 | 300 509 738 E-mail: cnpdpcj.presidencia@cnpdpcj.pt www.cnpdpcj.gov.pt www.facebook.com/CNPDPCJ www.instagram.com/cnpdpcj