SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 40
Influência Social Como
Controle de Estímulos
Weatherly, Miller, & McDonald (1999)
Psicologia Social II
Prof. Márcio Borges Moreira
Resumo do artigo
 Muitos dos fenômenos estudados como exemplos de “influência
social” na psicologia social podem ser qualificados, do ponto de
vista analítico-comportamental, como controle de estímulos por
membros da mesma espécie. Pesquisas em conformidade,
obediência e facilitação social demonstram que esses construtos
envolvem controle de estímulos. Reconhecer influência social como
controle de estímulos é vantajoso porque é parcimonioso, cria
novas possibilidades de pesquisa e poderia potencialmente ampliar
a aplicação da análise do comportamento. Para dar suporte a esse
segundo ponto, nós conduzimos um estudo baseado em
questionário para demonstrar que o Erro Fundamental de
Atribuição, um fenômeno psico-social à margem da definição típica
de “influência social”, é também influenciado por membros da
mesma espécie, como seria previsível a partir de um ponto de vista
analítico-comportamental. A predição foi confirmada, sugerindo que
reconhecer influência social como controle de estímulos pode se
provar útil.
Psicologia Social e Análise
do Comportamento
 O que é “Controle de Estímulos”?
 Definição de Psicologia Social
• Análise do Comportamento
• Controle de Estímulos
 “(...) confinar a análise do comportamento à
‘aprendizagem’ é não só errado, mas também
desvantajoso para a psicologia. Se os princípios
comportamentais são válidos, então eles deveriam ser
aplicados em situações ‘sociais’ assim como em
situações de ‘aprendizagem’”. (p. 1)
 “De fato, o objeto de estudo central não difere entre
essas disciplinas. O que difere é a forma com se aborda
o objeto de estudo.” (p. 1)
Objetivos da pesquisa
 Demonstrar que “Influência Social” pode
ser interpretada como “Controle de
Estímulos”
• Consequências positivas (????)
• Novas pesquisas (????)
• Fatores ambientais e influência no
comportamento social
Influência Social
 “(...) mudança no comportamento das
pessoas causada por outras pessoas
(e.g., Zimbardo & Leippe, 1991)”. (p. 2)
 Tema relevante para a Psicologia Social
 Influência Social
• Conformidade
• Obediência
• Facilitação social
Conformidade
 “Diz-se que ocorreu conformidade quando
indivíduos modificam seu comportamento
em função da influência de outras
pessoas que não têm nenhuma
autoridade coercitiva para solicitar ou
forçar mudanças comportamentais ou
atitudinais (Milgram, 1974) ”
Conformidade
 Exemplos de variáveis de controle
• Tamanho do grupo
• Unanimidade
• “Maiorias vocais e persistentes”
Obediência
 “Enquanto conformidade é uma mudança
no comportamento em deferência àqueles
que não têm nenhum poder coercitivo,
obediência é uma mudança de
comportamento que ocorre em função de
uma autoridade que tem esse poder
(Milgram, 1974).” (p. 2)
Obediência
 Exemplos de variáveis de controle
• Proximidade do experimentador
• Proximidade do aprendiz
• Presença de outros “professores”
Facilitação social
 “O fenômeno de facilitação social refere-
se à constatação de que a mera
presença de outras pessoas influencia o
comportamento de uma pessoa. (e.g.,
Guerin, 1993; Zajonc, 1965)” (p . 3)
Facilitação social
 A direção da influência difere dependendo
da tarefa:
• Aumento na emissão de respostas simples,
bem aprendidas ou dominantes
• Diminuição na emissão de respostas
complexas, mal aprendidas ou fracas
Influência Social e Controle
de Estímulos
 “Acreditamos que os fenômenos psico-sociais citados
acima constituem exemplos de controle de estímulos por
membros da mesma espécie. De acordo com a análise
do comportamento, controle de estímulos ocorre quando
um estímulo exerce controle diferencial sobre o
comportamento em função da história de reforçamento
que ocorreu na presença daquele estímulo (e.g., veja
Domjan, 1993). Os exemplos acima demonstram que as
pessoas se comportam de forma diferente do que se
comportariam sozinhas quando outras pessoas estão
presentes.” (p. 3)
Controle de estímulos
 Causas do comportamento
• Situação/Contexto
• Consequências
 Contingência de três termos (SA
– R SC
)
• Operações estabelecedoras (motivação)
• História de reforçamento
• (Ler último parágrafo da página 3 e o primeiro
da página 4.)
Problemas (questões
experimentais) - Exemplo
 “ (...) a tendência de se comportar como os outros
parece aumentar na presença de outros (i.e.,
conformidade), mas que reforço está controlando tal
comportamento?” (p .4)
 “a maioria das pesquisas em psicologia social têm
focado nos determinantes situacionais ou contextuais do
comportamento e ignorado ou negligenciado os
determinantes consequenciais. Dificuldades na
identificação das consequências, entretanto, não
deveriam levar à conclusão que consequências não são
importantes e/ou não estão desempenhando um papel
crítico na explicação do comportamento” (p .4)
Por que adotar a perspectiva
analítico-comportamental?
 “(...) em razão da análise do comportamento explicar o
comportamento referindo-se à história de reforçamento
de um organismo individual, essa perspectiva prediz que
os resultados gerais deveriam ser observados até o
ponto em que indivíduos têm histórias de reforçamento
semelhantes. Em razão das histórias de reforçamento
serem diferentes, conformidade, obediência e facilitação
social podem não se manifestar de uma forma universal.
Isto é, em função de diferentes histórias de
reforçamento, contingências locais e/ou o SD
relevante
podem diferir em algum grau entre indivíduos.” (p .4)
Por que adotar a perspectiva
analítico-comportamental?
 “Uma segunda vantagem da visão analítico-
comportamental é que ela é uma teoria geral.
Especificamente, a teoria não é relegada
somente ao comportamento humano. Essa é
uma vantagem porque alguns fenômenos na
psicologia social não são restritos a humanos.
Por exemplo, Guerin (1993) sumarizou vários
estudos que parecem demonstrar efeitos
parecidos com facilitação social em sujeitos
não-humanos. Tais achados são explicáveis
dentro do referencial da análise do
comportamento.” (p .4)
Por que adotar a perspectiva
analítico-comportamental?
 “Reconhecer a influência social como controle de
estímulos é parcimonioso. Permite explicar uma
variedade de fenômenos utilizando a contingência de
três termos. Na psicologia social, as áreas de
conformidade, obediência e facilitação social têm sido
exploradas separadamente e, com raras exceções (e.g.,
teorias de conformidade social e facilitação social,
Guerin, 1993), teorias para cada uma dessas áreas
desenvolveram-se independentemente. Controle de
estímulos, por outro lado, pode explicar os três
fenômenos estabelecendo poucas hipóteses.” (p .5)
Por que adotar a perspectiva
analítico-comportamental?
 Predições novas
• Generalização de estímulos
• Experimentos de Milgram
• Gradientes de generalização
• * comparações entre sujeitos
• Comportamento verbal (estímulos verbais)
• Controle de estímulos exercido por membros da
mesma espécie não está confinado à conformidade,
obediência e à facilitação social. Outros fenômenos
psico-sociais deveriam também apresentar tais
efeitos.
Erro Fundamental de
Atribuição (EFA)
 “(...) tendência das pessoas de
superestimar causas disposicionais ou
internas ao explicar o comportamento de
outras pessoas, e subestimar causas
situacionais ou externas (Ross, 1977).”
(p .6)
Erro Fundamental de
Atribuição (EFA)
 “Se o ponto de vista analítico-
comportamental está correto, e membros
da mesma espécie exercem controle de
estímulos, então a presença de membros
da mesma espécie deveria alterar o EFA
assim como o faz com conformidade,
obediência e facilitação social.” (p. 6)
Método
 Participantes
• 127 estudantes universitários (psicologia)
 Materiais
• Cinco vinhetas escritas e seus questionários
correspondentes de avaliação
• Descreviam situações cotidianas
• Ator primário: pessoa à qual o
comportamento era direcionado
• Ator-alvo: quem emitia o comportamento
Método
 Materiais
• “Três vinhetas foram de tratamento
experimental e duas foram controles. As
vinhetas de tratamento tinham duas
variações, ator sozinho e ator em uma
multidão (i.e., presença de outras pessoas)”
(p. 6)
Método
 Exemplo de vinheta e questionário:
Mary tem um cabrito,
Sua lã era branca como a neve,
E onde quer que Mary fosse,
O cabrito sempre a seguia.
Por que o cabrito de Mary a segue para a escola?
____Fatores situacionais
Por exemplo: Mary prendia o cabrito em uma coleira
____Fatores disposicionais
Por exemplo: O cabrito amava Mary
____Fatores de propósito
Por exemplo: O cabrito queria os cuidados de Mary o dispensava sempre
que ele a seguia
Método
 Vinheta de tratamento (exemplo - vinheta do teatro)
Era uma noite chuva de sexta-feira e Lou estava indo ao cinema. Não havia nenhuma
fila no guichê do cinema*. Lou chegou até o caixa, disse ao vendedor de ingressos
qual o filme, e passou o dinheiro pela janela do caixa. Entretanto, quando o vendedor
de ingressos entregou o ingresso a Lou, este era para o filme errado. Lou mostrou o
problema para o vendedor. Sem nenhuma discussão ou explicação, o vendedor
disse a Lou para discutir o problema com o gerente.
Por que o vendedor deu a Lou o ingresso errado?
____ Fatores situacionais
Por exemplo: A máquina de ingressos foi alimentada com informações erradas
____ Fatores disposicionais
Por exemplo: O vendedor não estava prestando atenção em seu serviço
____ Fatores de propósito
Por exemplo: O vendedor queria que Lou assistisse a outro filme
Método
 Vinheta de controle – viés situacional
Nevou a noite toda, mas Jesse tinha muito tempo para se vestir antes de sair para
trabalhar. Jessé vestiu um pesado casaco de frio, mas se esqueceu de colocar botas
de inverno. Calçando sapatos leves, Jesse saiu pela porta do apartamento. Quando
o ônibus estava se aproximando do ponto, Jesse começou a andar em direção a ele.
Um dos pés atingiu um pedaço de gelo. Jesse perdeu o equilíbrio e se caiu na
calçada. Ao ver o ônibus se afastar, Jesse levantou-se vagarosamente e voltou
mancando até seu apartamento para calçar as botas de inverno.
Por que Jesse caiu?
____ Fatores situacionais
Por exemplo: As condições eram perigosas
____ Fatores disposicionais
Por exemplo: Jesse é uma pessoa desajeitada
____ Fatores de propósito
Por exemplo: Jesse estava com pressa
Método
 Vinheta de controle – viés disposicional
Embora fosse bastante rico, Ashley apostava na loteria toda semana. Em um dia de
sorte, Ashley acertou os número sorteados. O prêmio era de R$ 100.000.000,00 (100
milhões de Reais). Ashley comprou uma grande casa e um grande carro. O restante
do dinheiro foi investido sob a alegação de que Ashley precisava economizar para
sua aposentadoria. Nos meses seguintes à premiação, Ashley recebeu várias
ligações de instituições de caridade sérias pedindo ajuda para muitos necessitados.
No entanto, Ashley recusou-se a doar qualquer quantia a qualquer instituição de
caridade ou ajudar qualquer pessoa necessitada. Em meio a tudo isso, Ashley
continuou a apostar na loteria toda semana.
Por que ashley não doou dinheiro à caridade?
____ Fatores situacionais
Por exemplo: Ashley não tem outro dinheiro para sua aposentadoria
____ Fatores disposicionais
Por exemplo: Ashley é uma pessoa egoísta
____ Fatores de propósito
Por exemplo: Ashley estava pensando em seus filhos
Método
 Procedimento
• Termo de consentimento informado
• “Pacote” com o material
• Instruções e 5 vinhetas (situações)
• Uma vinheta de tratamento e duas de controle
• Cada vinheta de controle foi escrita para ser
enviesada tanto em direção aos fatores
disposicionais quanto para os fatores situacionais,
enquanto a vinheta de tratamento era ambígua
Método
 Procedimento
• Cada participante recebeu uma situação (com
multidão versus sem multidão) de uma das
três vinhetas de tratamento.
• Um mínimo de 20 participantes fez
atribuições para cada situação de cada
vinheta.
Método
 Procedimento – Instruções
• “Em anexo estão várias estórias curtas. Cada estória
é seguida por uma questão. Leia, por favor, cada
estória cuidadosamente e responda a questão antes
de prosseguir para a próxima estória. Para responder
cada questão, você precisa atribuir um percentual a
cada uma ou todas as possibilidades descritas.
Escolha os percentuais que você acha que melhor
explicam a estória. Quando somados, os percentuais
devem totalizar 100%.”
Resultados e Discussão
 Vinhetas de controle escritas com viés
situacional:
• Atribuição média à situação: 61,5%
• Atribuição média à disposição: 10,4%.
 Vinheta de controle escrita com viés
disposicional
• Atribuição média à situação: 15,5%
• Atribuição média à disposição: 76,1%
Resultados
 Atribuição
• No geral, os participantes atribuíram mais causa à
disposição que à situação (EFA)
 Tipo de vinheta e atribuição
• O EFA não foi observado para a vinheta do
“Restaurante”
 Interação entre atribuição e situação
• atribuir causa a fatores disposicionais foi mais
freqüente quando as vinhetas continham a presença
de várias outras pessoas do que quando não
continham
PERCENTUALATRIBUÍDOPERCENTUALATRIBUÍDOPERCENTUALATRIBUÍDO
Teatro
ATRIBUIÇÃO
Corrida
Restaurante
Situação Disposição
Situação Disposição
Situação Disposição
PERCENTUALATRIBUÍDOPERCENTUALATRIBUÍDOPERCENTUALATRIBUÍDO
Teatro
ATRIBUIÇÃO
Corrida
Restaurante
Situação Disposição
Situação Disposição
Situação Disposição
Discussão
 Os resultados fortalecem a suposição que
Influência Social pode ser interpretada/estuda
como controle de estímulos
 Manipulação do contexto versus das
consequências
• Não fica claro no experimento quais consequências
controlam a atribuição
• Reforço intermitente?
• Consequências sociais generalizadas?
Discussão
 Consequências sociais generalizadas
(Guerin, 1994)
• Técnicas aversivas
• Atenção e contato
• Aprovação e afeição
• Consequências mediadas verbalmente
Discussão
 Por que a presença de outras pessoas
aumenta, em vez de diminuir o EFA?
• Presença de outras pessoas funcionou como
operação estabelecedora?
• História de reforçamento que inclui
reforçamento por tomar a responsabilidade
dos seus próprios atos (“Foi minha culpa”)?
• a presença de outras pessoas pode funcionar
como SD
para responsabilidade pessoal
Discussão
 Por que a presença de outras pessoas
aumenta, em vez de diminuir o EFA?
• O comportamento de se comunicar tenha
sido reforçado diferencialmente por outras
pessoas?
• Informações em termo disposicionais versus
situacionais
• Nenhuma dessas suposições pode ser
confirmada ou rejeita com este procedimento
Discussão Geral
 “(...) a universalidade desta influência
dependerá se diferentes pessoas têm
histórias de reforçamento similares na
presença de membros da mesma
espécie. Mais ainda, em razão de SD
s
poderem sinalizar múltiplas
consequências (Guerin, 1994), a
influência de membros da mesma espécie
pode diferir dependendo do
comportamento estudado (e.g.,
Discussão Geral
 Implicações (exemplos)
• Sistema de leis (julgamentos televisionados)
• Locais de trabalho (cabines versus ambientes
abertos)
• Discriminação racial
• “(...) tal comportamento somente reduzirá de
freqüência quando e se ele for colocado em
extinção ou punido na presença do estímulo que
controla o comportamento de discriminação.” (p.
10)
Conclusões
 “(...) muito da psicologia social é explicado em
termos analítico-comportamentais” (p. 10).
 Classificar influência social como controle de
estímulos:
• Questões teóricas são simplificadas
• Surgem novas linhas de pesquisa
• Uma variedade de questões sociais fica aberta às
técnicas da análise do comportamento
Conclusões
 “(...) ao identificar essas situações como
formas de controle de estímulos, o
estudante de psicologia se beneficia ao
entender que a análise do comportamento
é aplicável em muitas áreas de estudo, e
não apenas em cursos de aprendizagem.”
(p. 10-11)

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Análise do filme "Curtindo a vida adoidado"
Análise do filme "Curtindo a vida adoidado"Análise do filme "Curtindo a vida adoidado"
Análise do filme "Curtindo a vida adoidado"Márcio Borges Moreira
 
Comportamento respondente e comportamento adjuntivo
Comportamento respondente e comportamento adjuntivoComportamento respondente e comportamento adjuntivo
Comportamento respondente e comportamento adjuntivoMárcio Borges Moreira
 
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...Márcio Borges Moreira
 
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamentalO que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamentalMárcio Borges Moreira
 
Autismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências CientíficasAutismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências CientíficasMárcio Borges Moreira
 
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do ComportamentoPolíticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do ComportamentoMárcio Borges Moreira
 
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...Márcio Borges Moreira
 

Destaque (9)

Autoconhecimento e liberdade
Autoconhecimento e liberdadeAutoconhecimento e liberdade
Autoconhecimento e liberdade
 
Análise do filme "Curtindo a vida adoidado"
Análise do filme "Curtindo a vida adoidado"Análise do filme "Curtindo a vida adoidado"
Análise do filme "Curtindo a vida adoidado"
 
Comportamento respondente e comportamento adjuntivo
Comportamento respondente e comportamento adjuntivoComportamento respondente e comportamento adjuntivo
Comportamento respondente e comportamento adjuntivo
 
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
 
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamentalO que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
 
Autismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências CientíficasAutismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
 
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do ComportamentoPolíticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
 
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
 
Identificando o autismo
Identificando o autismoIdentificando o autismo
Identificando o autismo
 

Semelhante a Influência social como controle de estímulos

Análise comportamental da cultura - parte 1
Análise comportamental da cultura - parte 1Análise comportamental da cultura - parte 1
Análise comportamental da cultura - parte 1Márcio Borges Moreira
 
Aula 3 análise funcional
Aula 3 análise funcionalAula 3 análise funcional
Aula 3 análise funcionalPsicologia_2015
 
2 metodostec-aula-02--tipos de pesquisa e método cientifico
2 metodostec-aula-02--tipos de pesquisa e método cientifico2 metodostec-aula-02--tipos de pesquisa e método cientifico
2 metodostec-aula-02--tipos de pesquisa e método cientificoMaria Luiza Morais
 
DICIONARIO-DE-SOCIOLOGIA.pdf
DICIONARIO-DE-SOCIOLOGIA.pdfDICIONARIO-DE-SOCIOLOGIA.pdf
DICIONARIO-DE-SOCIOLOGIA.pdfCirleneSilva13
 
CAP 02 - ARONSON - Método em Psicologia Social.ppt
CAP 02 - ARONSON -  Método em Psicologia Social.pptCAP 02 - ARONSON -  Método em Psicologia Social.ppt
CAP 02 - ARONSON - Método em Psicologia Social.pptRosangelaAlmeida67
 
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]Matheus Alves
 
Atribuição de Causalidade às Dificuldades de Aprendizagem
Atribuição de Causalidade às Dificuldades de AprendizagemAtribuição de Causalidade às Dificuldades de Aprendizagem
Atribuição de Causalidade às Dificuldades de AprendizagemFernanda Carneiro Leão Goncalves
 
Influência social
Influência socialInfluência social
Influência socialhap99
 
Longino_Science as social knowledge.pptx
Longino_Science as social knowledge.pptxLongino_Science as social knowledge.pptx
Longino_Science as social knowledge.pptxWilsonAlbuquerque5
 
Cap 3 Teorias da aprendizagem
Cap 3   Teorias da aprendizagemCap 3   Teorias da aprendizagem
Cap 3 Teorias da aprendizagemGustavo Blank
 
Objetivos Psicologia - Teste Nº4 (12ºAno)
Objetivos Psicologia - Teste Nº4 (12ºAno)Objetivos Psicologia - Teste Nº4 (12ºAno)
Objetivos Psicologia - Teste Nº4 (12ºAno)Maria Freitas
 
Procedimentos metodologicos cientificos
Procedimentos metodologicos cientificosProcedimentos metodologicos cientificos
Procedimentos metodologicos cientificoskatevasques17
 
Aprendizagem Social Bandura
Aprendizagem Social BanduraAprendizagem Social Bandura
Aprendizagem Social Banduraaritovi
 
Escolha racional, cooperação comunitária e poder público local
Escolha racional, cooperação comunitária e poder público localEscolha racional, cooperação comunitária e poder público local
Escolha racional, cooperação comunitária e poder público localcrisbodart
 
Tecnicas de pesquisa 3
Tecnicas de pesquisa 3Tecnicas de pesquisa 3
Tecnicas de pesquisa 3Leonardo Poth
 

Semelhante a Influência social como controle de estímulos (20)

Análise comportamental da cultura - parte 1
Análise comportamental da cultura - parte 1Análise comportamental da cultura - parte 1
Análise comportamental da cultura - parte 1
 
Influência social
Influência social Influência social
Influência social
 
Aula 3 análise funcional
Aula 3 análise funcionalAula 3 análise funcional
Aula 3 análise funcional
 
2 metodostec-aula-02--tipos de pesquisa e método cientifico
2 metodostec-aula-02--tipos de pesquisa e método cientifico2 metodostec-aula-02--tipos de pesquisa e método cientifico
2 metodostec-aula-02--tipos de pesquisa e método cientifico
 
DICIONARIO-DE-SOCIOLOGIA.pdf
DICIONARIO-DE-SOCIOLOGIA.pdfDICIONARIO-DE-SOCIOLOGIA.pdf
DICIONARIO-DE-SOCIOLOGIA.pdf
 
CAP 02 - ARONSON - Método em Psicologia Social.ppt
CAP 02 - ARONSON -  Método em Psicologia Social.pptCAP 02 - ARONSON -  Método em Psicologia Social.ppt
CAP 02 - ARONSON - Método em Psicologia Social.ppt
 
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
 
Atribuição de Causalidade às Dificuldades de Aprendizagem
Atribuição de Causalidade às Dificuldades de AprendizagemAtribuição de Causalidade às Dificuldades de Aprendizagem
Atribuição de Causalidade às Dificuldades de Aprendizagem
 
Influência social
Influência socialInfluência social
Influência social
 
Longino_Science as social knowledge.pptx
Longino_Science as social knowledge.pptxLongino_Science as social knowledge.pptx
Longino_Science as social knowledge.pptx
 
Cap 3 Teorias da aprendizagem
Cap 3   Teorias da aprendizagemCap 3   Teorias da aprendizagem
Cap 3 Teorias da aprendizagem
 
Aula_07 Bandura.pptx
Aula_07 Bandura.pptxAula_07 Bandura.pptx
Aula_07 Bandura.pptx
 
Objetivos Psicologia - Teste Nº4 (12ºAno)
Objetivos Psicologia - Teste Nº4 (12ºAno)Objetivos Psicologia - Teste Nº4 (12ºAno)
Objetivos Psicologia - Teste Nº4 (12ºAno)
 
Cap. 26 além do auto-report survey de opinião pública baseada na web
Cap. 26   além do auto-report survey de opinião pública baseada na webCap. 26   além do auto-report survey de opinião pública baseada na web
Cap. 26 além do auto-report survey de opinião pública baseada na web
 
Procedimentos metodologicos cientificos
Procedimentos metodologicos cientificosProcedimentos metodologicos cientificos
Procedimentos metodologicos cientificos
 
Aprendizagem Social Bandura
Aprendizagem Social BanduraAprendizagem Social Bandura
Aprendizagem Social Bandura
 
Aprendizagem Social
Aprendizagem SocialAprendizagem Social
Aprendizagem Social
 
Escolha racional, cooperação comunitária e poder público local
Escolha racional, cooperação comunitária e poder público localEscolha racional, cooperação comunitária e poder público local
Escolha racional, cooperação comunitária e poder público local
 
Relações interpessoais: Conformismo e Obediência
Relações interpessoais: Conformismo e ObediênciaRelações interpessoais: Conformismo e Obediência
Relações interpessoais: Conformismo e Obediência
 
Tecnicas de pesquisa 3
Tecnicas de pesquisa 3Tecnicas de pesquisa 3
Tecnicas de pesquisa 3
 

Mais de Márcio Borges Moreira

Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...
Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...
Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...Márcio Borges Moreira
 
Prática controlada e cultura de registro de dados
Prática controlada e cultura de registro de dadosPrática controlada e cultura de registro de dados
Prática controlada e cultura de registro de dadosMárcio Borges Moreira
 
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violênciaEstratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violênciaMárcio Borges Moreira
 
Personalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamentalPersonalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamentalMárcio Borges Moreira
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...Márcio Borges Moreira
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...Márcio Borges Moreira
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana)
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana) Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana)
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana) Márcio Borges Moreira
 
Práticas culturais: estudos de laboratório
Práticas culturais: estudos de laboratórioPráticas culturais: estudos de laboratório
Práticas culturais: estudos de laboratórioMárcio Borges Moreira
 
Práticas culturais: estudos documentais
Práticas culturais: estudos documentaisPráticas culturais: estudos documentais
Práticas culturais: estudos documentaisMárcio Borges Moreira
 
Macrocontingências e Metacontingências
Macrocontingências e MetacontingênciasMacrocontingências e Metacontingências
Macrocontingências e MetacontingênciasMárcio Borges Moreira
 

Mais de Márcio Borges Moreira (13)

Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...
Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...
Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...
 
Prática controlada e cultura de registro de dados
Prática controlada e cultura de registro de dadosPrática controlada e cultura de registro de dados
Prática controlada e cultura de registro de dados
 
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violênciaEstratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
 
Ensino baseado em evidências
Ensino baseado em evidênciasEnsino baseado em evidências
Ensino baseado em evidências
 
Personalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamentalPersonalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamental
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana)
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana) Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana)
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana)
 
Práticas culturais: estudos de laboratório
Práticas culturais: estudos de laboratórioPráticas culturais: estudos de laboratório
Práticas culturais: estudos de laboratório
 
Práticas culturais: estudos documentais
Práticas culturais: estudos documentaisPráticas culturais: estudos documentais
Práticas culturais: estudos documentais
 
Planejamento da Cultura
Planejamento da CulturaPlanejamento da Cultura
Planejamento da Cultura
 
Agências de controle
Agências de controleAgências de controle
Agências de controle
 
Macrocontingências e Metacontingências
Macrocontingências e MetacontingênciasMacrocontingências e Metacontingências
Macrocontingências e Metacontingências
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 

Último (20)

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 

Influência social como controle de estímulos

  • 1. Influência Social Como Controle de Estímulos Weatherly, Miller, & McDonald (1999) Psicologia Social II Prof. Márcio Borges Moreira
  • 2. Resumo do artigo  Muitos dos fenômenos estudados como exemplos de “influência social” na psicologia social podem ser qualificados, do ponto de vista analítico-comportamental, como controle de estímulos por membros da mesma espécie. Pesquisas em conformidade, obediência e facilitação social demonstram que esses construtos envolvem controle de estímulos. Reconhecer influência social como controle de estímulos é vantajoso porque é parcimonioso, cria novas possibilidades de pesquisa e poderia potencialmente ampliar a aplicação da análise do comportamento. Para dar suporte a esse segundo ponto, nós conduzimos um estudo baseado em questionário para demonstrar que o Erro Fundamental de Atribuição, um fenômeno psico-social à margem da definição típica de “influência social”, é também influenciado por membros da mesma espécie, como seria previsível a partir de um ponto de vista analítico-comportamental. A predição foi confirmada, sugerindo que reconhecer influência social como controle de estímulos pode se provar útil.
  • 3. Psicologia Social e Análise do Comportamento  O que é “Controle de Estímulos”?  Definição de Psicologia Social • Análise do Comportamento • Controle de Estímulos  “(...) confinar a análise do comportamento à ‘aprendizagem’ é não só errado, mas também desvantajoso para a psicologia. Se os princípios comportamentais são válidos, então eles deveriam ser aplicados em situações ‘sociais’ assim como em situações de ‘aprendizagem’”. (p. 1)  “De fato, o objeto de estudo central não difere entre essas disciplinas. O que difere é a forma com se aborda o objeto de estudo.” (p. 1)
  • 4. Objetivos da pesquisa  Demonstrar que “Influência Social” pode ser interpretada como “Controle de Estímulos” • Consequências positivas (????) • Novas pesquisas (????) • Fatores ambientais e influência no comportamento social
  • 5. Influência Social  “(...) mudança no comportamento das pessoas causada por outras pessoas (e.g., Zimbardo & Leippe, 1991)”. (p. 2)  Tema relevante para a Psicologia Social  Influência Social • Conformidade • Obediência • Facilitação social
  • 6. Conformidade  “Diz-se que ocorreu conformidade quando indivíduos modificam seu comportamento em função da influência de outras pessoas que não têm nenhuma autoridade coercitiva para solicitar ou forçar mudanças comportamentais ou atitudinais (Milgram, 1974) ”
  • 7. Conformidade  Exemplos de variáveis de controle • Tamanho do grupo • Unanimidade • “Maiorias vocais e persistentes”
  • 8. Obediência  “Enquanto conformidade é uma mudança no comportamento em deferência àqueles que não têm nenhum poder coercitivo, obediência é uma mudança de comportamento que ocorre em função de uma autoridade que tem esse poder (Milgram, 1974).” (p. 2)
  • 9. Obediência  Exemplos de variáveis de controle • Proximidade do experimentador • Proximidade do aprendiz • Presença de outros “professores”
  • 10. Facilitação social  “O fenômeno de facilitação social refere- se à constatação de que a mera presença de outras pessoas influencia o comportamento de uma pessoa. (e.g., Guerin, 1993; Zajonc, 1965)” (p . 3)
  • 11. Facilitação social  A direção da influência difere dependendo da tarefa: • Aumento na emissão de respostas simples, bem aprendidas ou dominantes • Diminuição na emissão de respostas complexas, mal aprendidas ou fracas
  • 12. Influência Social e Controle de Estímulos  “Acreditamos que os fenômenos psico-sociais citados acima constituem exemplos de controle de estímulos por membros da mesma espécie. De acordo com a análise do comportamento, controle de estímulos ocorre quando um estímulo exerce controle diferencial sobre o comportamento em função da história de reforçamento que ocorreu na presença daquele estímulo (e.g., veja Domjan, 1993). Os exemplos acima demonstram que as pessoas se comportam de forma diferente do que se comportariam sozinhas quando outras pessoas estão presentes.” (p. 3)
  • 13. Controle de estímulos  Causas do comportamento • Situação/Contexto • Consequências  Contingência de três termos (SA – R SC ) • Operações estabelecedoras (motivação) • História de reforçamento • (Ler último parágrafo da página 3 e o primeiro da página 4.)
  • 14. Problemas (questões experimentais) - Exemplo  “ (...) a tendência de se comportar como os outros parece aumentar na presença de outros (i.e., conformidade), mas que reforço está controlando tal comportamento?” (p .4)  “a maioria das pesquisas em psicologia social têm focado nos determinantes situacionais ou contextuais do comportamento e ignorado ou negligenciado os determinantes consequenciais. Dificuldades na identificação das consequências, entretanto, não deveriam levar à conclusão que consequências não são importantes e/ou não estão desempenhando um papel crítico na explicação do comportamento” (p .4)
  • 15. Por que adotar a perspectiva analítico-comportamental?  “(...) em razão da análise do comportamento explicar o comportamento referindo-se à história de reforçamento de um organismo individual, essa perspectiva prediz que os resultados gerais deveriam ser observados até o ponto em que indivíduos têm histórias de reforçamento semelhantes. Em razão das histórias de reforçamento serem diferentes, conformidade, obediência e facilitação social podem não se manifestar de uma forma universal. Isto é, em função de diferentes histórias de reforçamento, contingências locais e/ou o SD relevante podem diferir em algum grau entre indivíduos.” (p .4)
  • 16. Por que adotar a perspectiva analítico-comportamental?  “Uma segunda vantagem da visão analítico- comportamental é que ela é uma teoria geral. Especificamente, a teoria não é relegada somente ao comportamento humano. Essa é uma vantagem porque alguns fenômenos na psicologia social não são restritos a humanos. Por exemplo, Guerin (1993) sumarizou vários estudos que parecem demonstrar efeitos parecidos com facilitação social em sujeitos não-humanos. Tais achados são explicáveis dentro do referencial da análise do comportamento.” (p .4)
  • 17. Por que adotar a perspectiva analítico-comportamental?  “Reconhecer a influência social como controle de estímulos é parcimonioso. Permite explicar uma variedade de fenômenos utilizando a contingência de três termos. Na psicologia social, as áreas de conformidade, obediência e facilitação social têm sido exploradas separadamente e, com raras exceções (e.g., teorias de conformidade social e facilitação social, Guerin, 1993), teorias para cada uma dessas áreas desenvolveram-se independentemente. Controle de estímulos, por outro lado, pode explicar os três fenômenos estabelecendo poucas hipóteses.” (p .5)
  • 18. Por que adotar a perspectiva analítico-comportamental?  Predições novas • Generalização de estímulos • Experimentos de Milgram • Gradientes de generalização • * comparações entre sujeitos • Comportamento verbal (estímulos verbais) • Controle de estímulos exercido por membros da mesma espécie não está confinado à conformidade, obediência e à facilitação social. Outros fenômenos psico-sociais deveriam também apresentar tais efeitos.
  • 19. Erro Fundamental de Atribuição (EFA)  “(...) tendência das pessoas de superestimar causas disposicionais ou internas ao explicar o comportamento de outras pessoas, e subestimar causas situacionais ou externas (Ross, 1977).” (p .6)
  • 20. Erro Fundamental de Atribuição (EFA)  “Se o ponto de vista analítico- comportamental está correto, e membros da mesma espécie exercem controle de estímulos, então a presença de membros da mesma espécie deveria alterar o EFA assim como o faz com conformidade, obediência e facilitação social.” (p. 6)
  • 21. Método  Participantes • 127 estudantes universitários (psicologia)  Materiais • Cinco vinhetas escritas e seus questionários correspondentes de avaliação • Descreviam situações cotidianas • Ator primário: pessoa à qual o comportamento era direcionado • Ator-alvo: quem emitia o comportamento
  • 22. Método  Materiais • “Três vinhetas foram de tratamento experimental e duas foram controles. As vinhetas de tratamento tinham duas variações, ator sozinho e ator em uma multidão (i.e., presença de outras pessoas)” (p. 6)
  • 23. Método  Exemplo de vinheta e questionário: Mary tem um cabrito, Sua lã era branca como a neve, E onde quer que Mary fosse, O cabrito sempre a seguia. Por que o cabrito de Mary a segue para a escola? ____Fatores situacionais Por exemplo: Mary prendia o cabrito em uma coleira ____Fatores disposicionais Por exemplo: O cabrito amava Mary ____Fatores de propósito Por exemplo: O cabrito queria os cuidados de Mary o dispensava sempre que ele a seguia
  • 24. Método  Vinheta de tratamento (exemplo - vinheta do teatro) Era uma noite chuva de sexta-feira e Lou estava indo ao cinema. Não havia nenhuma fila no guichê do cinema*. Lou chegou até o caixa, disse ao vendedor de ingressos qual o filme, e passou o dinheiro pela janela do caixa. Entretanto, quando o vendedor de ingressos entregou o ingresso a Lou, este era para o filme errado. Lou mostrou o problema para o vendedor. Sem nenhuma discussão ou explicação, o vendedor disse a Lou para discutir o problema com o gerente. Por que o vendedor deu a Lou o ingresso errado? ____ Fatores situacionais Por exemplo: A máquina de ingressos foi alimentada com informações erradas ____ Fatores disposicionais Por exemplo: O vendedor não estava prestando atenção em seu serviço ____ Fatores de propósito Por exemplo: O vendedor queria que Lou assistisse a outro filme
  • 25. Método  Vinheta de controle – viés situacional Nevou a noite toda, mas Jesse tinha muito tempo para se vestir antes de sair para trabalhar. Jessé vestiu um pesado casaco de frio, mas se esqueceu de colocar botas de inverno. Calçando sapatos leves, Jesse saiu pela porta do apartamento. Quando o ônibus estava se aproximando do ponto, Jesse começou a andar em direção a ele. Um dos pés atingiu um pedaço de gelo. Jesse perdeu o equilíbrio e se caiu na calçada. Ao ver o ônibus se afastar, Jesse levantou-se vagarosamente e voltou mancando até seu apartamento para calçar as botas de inverno. Por que Jesse caiu? ____ Fatores situacionais Por exemplo: As condições eram perigosas ____ Fatores disposicionais Por exemplo: Jesse é uma pessoa desajeitada ____ Fatores de propósito Por exemplo: Jesse estava com pressa
  • 26. Método  Vinheta de controle – viés disposicional Embora fosse bastante rico, Ashley apostava na loteria toda semana. Em um dia de sorte, Ashley acertou os número sorteados. O prêmio era de R$ 100.000.000,00 (100 milhões de Reais). Ashley comprou uma grande casa e um grande carro. O restante do dinheiro foi investido sob a alegação de que Ashley precisava economizar para sua aposentadoria. Nos meses seguintes à premiação, Ashley recebeu várias ligações de instituições de caridade sérias pedindo ajuda para muitos necessitados. No entanto, Ashley recusou-se a doar qualquer quantia a qualquer instituição de caridade ou ajudar qualquer pessoa necessitada. Em meio a tudo isso, Ashley continuou a apostar na loteria toda semana. Por que ashley não doou dinheiro à caridade? ____ Fatores situacionais Por exemplo: Ashley não tem outro dinheiro para sua aposentadoria ____ Fatores disposicionais Por exemplo: Ashley é uma pessoa egoísta ____ Fatores de propósito Por exemplo: Ashley estava pensando em seus filhos
  • 27. Método  Procedimento • Termo de consentimento informado • “Pacote” com o material • Instruções e 5 vinhetas (situações) • Uma vinheta de tratamento e duas de controle • Cada vinheta de controle foi escrita para ser enviesada tanto em direção aos fatores disposicionais quanto para os fatores situacionais, enquanto a vinheta de tratamento era ambígua
  • 28. Método  Procedimento • Cada participante recebeu uma situação (com multidão versus sem multidão) de uma das três vinhetas de tratamento. • Um mínimo de 20 participantes fez atribuições para cada situação de cada vinheta.
  • 29. Método  Procedimento – Instruções • “Em anexo estão várias estórias curtas. Cada estória é seguida por uma questão. Leia, por favor, cada estória cuidadosamente e responda a questão antes de prosseguir para a próxima estória. Para responder cada questão, você precisa atribuir um percentual a cada uma ou todas as possibilidades descritas. Escolha os percentuais que você acha que melhor explicam a estória. Quando somados, os percentuais devem totalizar 100%.”
  • 30. Resultados e Discussão  Vinhetas de controle escritas com viés situacional: • Atribuição média à situação: 61,5% • Atribuição média à disposição: 10,4%.  Vinheta de controle escrita com viés disposicional • Atribuição média à situação: 15,5% • Atribuição média à disposição: 76,1%
  • 31. Resultados  Atribuição • No geral, os participantes atribuíram mais causa à disposição que à situação (EFA)  Tipo de vinheta e atribuição • O EFA não foi observado para a vinheta do “Restaurante”  Interação entre atribuição e situação • atribuir causa a fatores disposicionais foi mais freqüente quando as vinhetas continham a presença de várias outras pessoas do que quando não continham
  • 32. PERCENTUALATRIBUÍDOPERCENTUALATRIBUÍDOPERCENTUALATRIBUÍDO Teatro ATRIBUIÇÃO Corrida Restaurante Situação Disposição Situação Disposição Situação Disposição PERCENTUALATRIBUÍDOPERCENTUALATRIBUÍDOPERCENTUALATRIBUÍDO Teatro ATRIBUIÇÃO Corrida Restaurante Situação Disposição Situação Disposição Situação Disposição
  • 33. Discussão  Os resultados fortalecem a suposição que Influência Social pode ser interpretada/estuda como controle de estímulos  Manipulação do contexto versus das consequências • Não fica claro no experimento quais consequências controlam a atribuição • Reforço intermitente? • Consequências sociais generalizadas?
  • 34. Discussão  Consequências sociais generalizadas (Guerin, 1994) • Técnicas aversivas • Atenção e contato • Aprovação e afeição • Consequências mediadas verbalmente
  • 35. Discussão  Por que a presença de outras pessoas aumenta, em vez de diminuir o EFA? • Presença de outras pessoas funcionou como operação estabelecedora? • História de reforçamento que inclui reforçamento por tomar a responsabilidade dos seus próprios atos (“Foi minha culpa”)? • a presença de outras pessoas pode funcionar como SD para responsabilidade pessoal
  • 36. Discussão  Por que a presença de outras pessoas aumenta, em vez de diminuir o EFA? • O comportamento de se comunicar tenha sido reforçado diferencialmente por outras pessoas? • Informações em termo disposicionais versus situacionais • Nenhuma dessas suposições pode ser confirmada ou rejeita com este procedimento
  • 37. Discussão Geral  “(...) a universalidade desta influência dependerá se diferentes pessoas têm histórias de reforçamento similares na presença de membros da mesma espécie. Mais ainda, em razão de SD s poderem sinalizar múltiplas consequências (Guerin, 1994), a influência de membros da mesma espécie pode diferir dependendo do comportamento estudado (e.g.,
  • 38. Discussão Geral  Implicações (exemplos) • Sistema de leis (julgamentos televisionados) • Locais de trabalho (cabines versus ambientes abertos) • Discriminação racial • “(...) tal comportamento somente reduzirá de freqüência quando e se ele for colocado em extinção ou punido na presença do estímulo que controla o comportamento de discriminação.” (p. 10)
  • 39. Conclusões  “(...) muito da psicologia social é explicado em termos analítico-comportamentais” (p. 10).  Classificar influência social como controle de estímulos: • Questões teóricas são simplificadas • Surgem novas linhas de pesquisa • Uma variedade de questões sociais fica aberta às técnicas da análise do comportamento
  • 40. Conclusões  “(...) ao identificar essas situações como formas de controle de estímulos, o estudante de psicologia se beneficia ao entender que a análise do comportamento é aplicável em muitas áreas de estudo, e não apenas em cursos de aprendizagem.” (p. 10-11)