SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
A NOÇÃO DE CAUSA EM ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
Dr. Márcio Borges Moreira (2012)
Instituto Walden4
Por que?
...não vai bem nos estudos. Por quê?
...brigou com a namorada. Por quê?
...joga muito bem xadrez. Por quê?
...chorou muito. Por quê?
...tem medo de falar em público. Por quê?
...é um ótimo palestrante. Por quê?
...não gosta de jiló. Por quê?
...adora a saga Crepúsculo. Por quê?
https://www.youtube.com/channel/UCmKlUHYkJyyb7BYVKVWDiPg
Acompanhe meus vídeos no Youtube:
...não vai bem nos estudos. Por quê?
...brigou com a namorada. Por quê?
...joga muito bem xadrez. Por quê?
...chorou muito. Por quê?
...tem medo de falar em público. Por quê?
...é um ótimo palestrante. Por quê?
...não gosta de jiló. Por quê?
...adora a saga Crepúsculo. Por quê?
Porque é preguiçoso...
Porque é ciumento...
Porque é inteligente...
Porque estava triste...
Porque é tímido...
Porque é um ótimo profissional...
Porque tem bom gosto...
Porque tem um ótimo roteiro...
...não vai bem nos estudos. Por quê?
...brigou com a namorada. Por quê?
...joga muito bem xadrez. Por quê?
...chorou muito. Por quê?
...tem medo de falar em público. Por quê?
...é um ótimo palestrante. Por quê?
...não gosta de jiló. Por quê?
...adora a saga Crepúsculo. Por quê?
Porque é preguiçoso...
Porque é ciumento...
Porque é inteligente...
Porque estava triste...
Porque é tímido...
Porque é um ótimo profissional...
Porque tem bom gosto...
Porque tem um ótimo roteiro...
X
X
X
X
X
X
X
X
...não vai bem nos estudos. Por quê? Porque é preguiçoso...X
...e quem é preguiçoso e vai bem nos estudos?
...e quem não é preguiçoso e não vai bem nos estudos?
...é preguiçoso porque não vai bem nos estudos, ou não vai bem nos
estudos porque é preguiçoso?
...brigou com a namorada. Por quê? Porque é ciumento...X
...e quem é ciumento e brigou com a namorada?
...e quem não é ciumento e brigou com a namorada?
...é ciumento porque brigou com a namorada, ou brigou com a
namorada porque é ciumento?
EXPLICAÇÃO E ERRO DE CATEGORIA
EXPLICAÇÃO E ERRO DE CATEGORIA
HOJE
HISTÓRIA
HOJE
HISTÓRIA
FILOGENÉTICA
ONTOGENÉTICA
CULTURAL
HOJE
HISTÓRIA
FILOGENÉTICA
ONTOGENÉTICA
CULTURAL
MODELO DE SELEÇÃO
POR
CONSEQUÊNCIAS
A SELEÇÃO COMO UM MODELO CAUSAL: O MODELO DE
SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS
○ Níveis de seleção pelas conseqüências:
● Filogenético (biológico)
○ espécie; permanece por gerações diferentes
● Ontogenético (psicológico)
○ Indivíduo; durante a vida
● Cultural (ou social)
○ grupo/sociedade; permanece por gerações diferentes (transmissão
cultural)
○ Variabilidade e Seleção
Conheça meu trabalho musical acessando uma das mídias abaixo:
acesssar soundcloud
acessar iTunes
acessar google play
acessar spotify
O MODELO DE SELEÇÃO PELAS
CONSEQUÊNCIAS
○ Características de um modelo selecionista
● Explicações “históricas”
● Só pode haver seleção se houver variabilidade
○ Diferenças individuais, em todos os aspectos (anatômicos,
fisiológicos, comportamentais)
○ Características mais adaptadas tornam-se mais frequentes
● Agente selecionador: o ambiente
O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS
– NÍVEL FILOGENÉTICO
○ Variabilidade (Variação)
O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS
– NÍVEL FILOGENÉTICO
○ Variação e Seleção
Período 1 Período 2 Período 3 Período 4
A Curva Normal – Deslocamento da Média
Período 1 Período 2
O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS
– NÍVEL FILOGENÉTICO
O pescoço da girafa cresceu para que ela se adaptasse ao ambiente.
Certo Errado
O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS
– NÍVEL FILOGENÉTICO
O pescoço da girafa cresceu para que ela se adaptasse ao ambiente.
Certo Errado
X
O MODELO DE SELEÇÃO PELAS
CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL ONTOGENÉTICO
○ Comportamento (desenvolvimento) humano
● Timidez; Extroversão; Psicopatologias
● Criança -> Adolescente -> Adulto
● Linguagem; raciocínio; habilidades motoras
● Auto-conhecimento e Auto-controle
A Curva Normal – Deslocamento da Média
Período 1 Período 2
“Silêncio, por favor” “Silêncio” “Silêêêncio” “SilÊêêncio” “SilÊÊÊncio”
Ambiente (social)
selecionador
“Calem a boca”
nova “espécie”
Comportamento Novo
Extinção de “Silêncio, por favor” no Período 2
Ausência de “Calem a boca no Período 1”
O MODELO DE SELEÇÃO PELAS
CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL CULTURAL
○ Variabilidade (variação)
https://store.cdbaby.com/cd/marciotheapplegadgets
Conheça meu CD:
O MODELO DE SELEÇÃO PELAS
CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL CULTURAL
“Jogar lixo no lixo”
“displicente” “normal” “engajado”
Média
%
O MODELO DE SELEÇÃO PELAS
CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL CULTURAL
○ O (principal) ambiente selecionador
www.walden4.com.br
Conheça mais sobre Análise do Comportamento acessado o site
do Instituto Walden4
CONCEITOS IMPORTANTES PARA A ANÁLISE:
PERSONALIDADE E EXPLICAÇÃO
○ Conceitos Disposicionais Abertos (Ryle, 1949)
○ Não são causas do comportamento
○ Apenas descrevem tendências (probabilidade)
○ Exemplo: Márcio é behaviorista...

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Elaboração de um artigo científico: parte ii
Elaboração de um artigo científico: parte iiElaboração de um artigo científico: parte ii
Elaboração de um artigo científico: parte iiMárcio Borges Moreira
 
Comportamento respondente e comportamento adjuntivo
Comportamento respondente e comportamento adjuntivoComportamento respondente e comportamento adjuntivo
Comportamento respondente e comportamento adjuntivoMárcio Borges Moreira
 
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...Márcio Borges Moreira
 
Autismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências CientíficasAutismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências CientíficasMárcio Borges Moreira
 
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...Márcio Borges Moreira
 
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamentalO que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamentalMárcio Borges Moreira
 
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do ComportamentoPolíticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do ComportamentoMárcio Borges Moreira
 

Destaque (9)

Ensino baseado em evidências
Ensino baseado em evidênciasEnsino baseado em evidências
Ensino baseado em evidências
 
Elaboração de um artigo científico: parte ii
Elaboração de um artigo científico: parte iiElaboração de um artigo científico: parte ii
Elaboração de um artigo científico: parte ii
 
Comportamento respondente e comportamento adjuntivo
Comportamento respondente e comportamento adjuntivoComportamento respondente e comportamento adjuntivo
Comportamento respondente e comportamento adjuntivo
 
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
 
Autismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências CientíficasAutismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
 
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
 
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamentalO que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
 
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do ComportamentoPolíticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
 
Identificando o autismo
Identificando o autismoIdentificando o autismo
Identificando o autismo
 

Mais de Márcio Borges Moreira

Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...
Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...
Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...Márcio Borges Moreira
 
Prática controlada e cultura de registro de dados
Prática controlada e cultura de registro de dadosPrática controlada e cultura de registro de dados
Prática controlada e cultura de registro de dadosMárcio Borges Moreira
 
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violênciaEstratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violênciaMárcio Borges Moreira
 
Personalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamentalPersonalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamentalMárcio Borges Moreira
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...Márcio Borges Moreira
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...Márcio Borges Moreira
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana)
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana) Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana)
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana) Márcio Borges Moreira
 
Práticas culturais: estudos de laboratório
Práticas culturais: estudos de laboratórioPráticas culturais: estudos de laboratório
Práticas culturais: estudos de laboratórioMárcio Borges Moreira
 
Práticas culturais: estudos documentais
Práticas culturais: estudos documentaisPráticas culturais: estudos documentais
Práticas culturais: estudos documentaisMárcio Borges Moreira
 
Macrocontingências e Metacontingências
Macrocontingências e MetacontingênciasMacrocontingências e Metacontingências
Macrocontingências e MetacontingênciasMárcio Borges Moreira
 

Mais de Márcio Borges Moreira (13)

Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...
Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...
Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...
 
Prática controlada e cultura de registro de dados
Prática controlada e cultura de registro de dadosPrática controlada e cultura de registro de dados
Prática controlada e cultura de registro de dados
 
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violênciaEstratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
 
Ensino baseado em evidências
Ensino baseado em evidênciasEnsino baseado em evidências
Ensino baseado em evidências
 
Personalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamentalPersonalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamental
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...
 
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana)
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana) Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana)
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana)
 
Práticas culturais: estudos de laboratório
Práticas culturais: estudos de laboratórioPráticas culturais: estudos de laboratório
Práticas culturais: estudos de laboratório
 
Práticas culturais: estudos documentais
Práticas culturais: estudos documentaisPráticas culturais: estudos documentais
Práticas culturais: estudos documentais
 
Planejamento da Cultura
Planejamento da CulturaPlanejamento da Cultura
Planejamento da Cultura
 
Agências de controle
Agências de controleAgências de controle
Agências de controle
 
Macrocontingências e Metacontingências
Macrocontingências e MetacontingênciasMacrocontingências e Metacontingências
Macrocontingências e Metacontingências
 

Último

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 

A noção de causa em análise do comportamento

  • 1. A NOÇÃO DE CAUSA EM ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Dr. Márcio Borges Moreira (2012) Instituto Walden4
  • 3. ...não vai bem nos estudos. Por quê? ...brigou com a namorada. Por quê? ...joga muito bem xadrez. Por quê? ...chorou muito. Por quê? ...tem medo de falar em público. Por quê? ...é um ótimo palestrante. Por quê? ...não gosta de jiló. Por quê? ...adora a saga Crepúsculo. Por quê?
  • 5. ...não vai bem nos estudos. Por quê? ...brigou com a namorada. Por quê? ...joga muito bem xadrez. Por quê? ...chorou muito. Por quê? ...tem medo de falar em público. Por quê? ...é um ótimo palestrante. Por quê? ...não gosta de jiló. Por quê? ...adora a saga Crepúsculo. Por quê? Porque é preguiçoso... Porque é ciumento... Porque é inteligente... Porque estava triste... Porque é tímido... Porque é um ótimo profissional... Porque tem bom gosto... Porque tem um ótimo roteiro...
  • 6. ...não vai bem nos estudos. Por quê? ...brigou com a namorada. Por quê? ...joga muito bem xadrez. Por quê? ...chorou muito. Por quê? ...tem medo de falar em público. Por quê? ...é um ótimo palestrante. Por quê? ...não gosta de jiló. Por quê? ...adora a saga Crepúsculo. Por quê? Porque é preguiçoso... Porque é ciumento... Porque é inteligente... Porque estava triste... Porque é tímido... Porque é um ótimo profissional... Porque tem bom gosto... Porque tem um ótimo roteiro... X X X X X X X X
  • 7. ...não vai bem nos estudos. Por quê? Porque é preguiçoso...X ...e quem é preguiçoso e vai bem nos estudos? ...e quem não é preguiçoso e não vai bem nos estudos? ...é preguiçoso porque não vai bem nos estudos, ou não vai bem nos estudos porque é preguiçoso?
  • 8. ...brigou com a namorada. Por quê? Porque é ciumento...X ...e quem é ciumento e brigou com a namorada? ...e quem não é ciumento e brigou com a namorada? ...é ciumento porque brigou com a namorada, ou brigou com a namorada porque é ciumento?
  • 9. EXPLICAÇÃO E ERRO DE CATEGORIA
  • 10. EXPLICAÇÃO E ERRO DE CATEGORIA
  • 14. A SELEÇÃO COMO UM MODELO CAUSAL: O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS ○ Níveis de seleção pelas conseqüências: ● Filogenético (biológico) ○ espécie; permanece por gerações diferentes ● Ontogenético (psicológico) ○ Indivíduo; durante a vida ● Cultural (ou social) ○ grupo/sociedade; permanece por gerações diferentes (transmissão cultural) ○ Variabilidade e Seleção
  • 15. Conheça meu trabalho musical acessando uma das mídias abaixo: acesssar soundcloud acessar iTunes acessar google play acessar spotify
  • 16. O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS ○ Características de um modelo selecionista ● Explicações “históricas” ● Só pode haver seleção se houver variabilidade ○ Diferenças individuais, em todos os aspectos (anatômicos, fisiológicos, comportamentais) ○ Características mais adaptadas tornam-se mais frequentes ● Agente selecionador: o ambiente
  • 17. O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL FILOGENÉTICO ○ Variabilidade (Variação)
  • 18. O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL FILOGENÉTICO ○ Variação e Seleção Período 1 Período 2 Período 3 Período 4
  • 19. A Curva Normal – Deslocamento da Média Período 1 Período 2
  • 20. O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL FILOGENÉTICO O pescoço da girafa cresceu para que ela se adaptasse ao ambiente. Certo Errado
  • 21. O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL FILOGENÉTICO O pescoço da girafa cresceu para que ela se adaptasse ao ambiente. Certo Errado X
  • 22. O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL ONTOGENÉTICO ○ Comportamento (desenvolvimento) humano ● Timidez; Extroversão; Psicopatologias ● Criança -> Adolescente -> Adulto ● Linguagem; raciocínio; habilidades motoras ● Auto-conhecimento e Auto-controle
  • 23. A Curva Normal – Deslocamento da Média Período 1 Período 2 “Silêncio, por favor” “Silêncio” “Silêêêncio” “SilÊêêncio” “SilÊÊÊncio” Ambiente (social) selecionador “Calem a boca” nova “espécie” Comportamento Novo Extinção de “Silêncio, por favor” no Período 2 Ausência de “Calem a boca no Período 1”
  • 24. O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL CULTURAL ○ Variabilidade (variação)
  • 26. O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL CULTURAL “Jogar lixo no lixo” “displicente” “normal” “engajado” Média %
  • 27. O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL CULTURAL ○ O (principal) ambiente selecionador
  • 28. www.walden4.com.br Conheça mais sobre Análise do Comportamento acessado o site do Instituto Walden4
  • 29. CONCEITOS IMPORTANTES PARA A ANÁLISE: PERSONALIDADE E EXPLICAÇÃO ○ Conceitos Disposicionais Abertos (Ryle, 1949) ○ Não são causas do comportamento ○ Apenas descrevem tendências (probabilidade) ○ Exemplo: Márcio é behaviorista...