Surto de MPX – experiência do Município de Florianópolis.

1. Surto de MPX – experiência
do Município de
Florianópolis.

2. Introdução:
• Uso da Plataforma GoData para registro e monitoramento dos casos;
• Sistema de saúde municipal ordenado pela APS e complementado
com Policlínicas, CAPS e UPAS;
• Vigilância Epidemiológica captando casos de todos os serviços do
território;
• Divulgação periódica de alertas e materiais informativos;
• Grupos de matriciamento por WhatsApp – Vigilância Epidemiológica e
Dermatologia.
• Florianópolis: membro colaborador do Projeto OMS “Plataforma Clínica
Global Mpox -OMS”

3. Objetivo
• Identificar e qualificar os casos de Mpox ocorridos em residentes de
Florianópolis para preencher a Plataforma Clínica Global Mpox -OMS.

4. Métodos:
• População em estudo: pessoas residentes de Florianópolis, com idade
maior ou igual a 18 anos, com diagnóstico confirmado de Covid-19
entre março de 2020 e 05 de maio de 2023.
• Revisão de prontuários ambulatoriais e hospitalares, Sicel e GoData;
• Preenchimento manual da CRF.

5. Resultados:
• Realizada coleta laboratorial para 714 (91%) casos notificados:
- 100% dos casos positivos;
- 90,3% dos casos descartados;
- 41,4%.

6. Resultados:
• 175 casos confirmados de Mpox entre junho de 2022 e julho de 2023
(32,6 casos para 100.000 habitantes);
• 26 classificados como prováveis e 574 descartados;
• Mais de 90% dos casos ocorreram em 2022;
• 21 casos confirmados e 1 provável foram identificados no
rastreamento de contatos;

7. Resultados:
Faixa etária
predominante:
20 a 39 anos.

8. Resultados:
População
majoritariamente
branca (80,6%).

9. Resultados:
• 76,6% dos casos
identificados como
homossexuais;

10. Resultados:
• Perfil dos casos
notificados
diferente do perfil
dos casos
confirmados;

11. Resultados:
• Mais de 80%
com ensino
médio ou
superior
completo

12. Resultados:
• Probabilidade da
frequência nos períodos
antes da COVID e no
pós-COVID de febre, por
sexo e idade (IC - 95%
pelo método de
Hoeffding)

13. Resultados:
• 59 (cinquenta e nove) casos com imunossupressão (53 com HIV-
Aids);
• 7 casos internados (nenhum com critério de indicação de tratamento
específico conforme protocolo vigente);
• Todos tiveram alta, foram monitorados e considerados curados;]

14. Limitações e desafios:
• Diferença entre investigação epidemiológica e investigação clínica;
• Diferença entre a ficha CRF e a planilha de alimentação da plataforma;
• Dificuldade na compreensão de variáveis da CRF;
• Registros incompletos.

15. Potencialidades:
• Investigação e acompanhamento de todos os casos notificados no
município;
• Sistema de saúde capilarizado e sensibilizado;
• Equipe da vigilância epidemiológica diretamente envolvida na pesquisa;

16. Conclusões:
• População predominantemente adulta jovem, branca, alto nível de
instrução, orientação homossexual;
• Transmissão sexual;
• Co-infecção HIV;
• Boa evolução clínica.

17. Agradecimentos:
Ariane Alvarenga
Isabela Zeni
Larissa Alvarenga

18. Ana Cristina Vidor
vidoranacris@gmail.com
48 988081988