2. LER
É
um processo cognitivo complexo das
informações que produz interacionalmente
conhecimentos novos para o leitor. (Silveira,
1998:137)
Nesse sentido, o ato de ler é objeto de estudo
de diferentes disciplinas, embora durante
muito tempo, tenha sido considerado como a
capacidade humana de decodificar letras e
palavras, a partir do conhecimento linguístico
que um usuário tem de sua língua.( Palma:
1998: 39)
3. O ESTRUTURALISMO
Estruturalismo Europeu)
Estudo UNIDISCIPLINAR da
linguagem privilegiando a língua
para defini-la.
É o estudo da língua vista
como uma estrutura, que se
define por uma gramática, ou
seja, um conjunto finito de
regras capaz de dar conta da
infinita combinatória existente
na fala.
PÓS-ESTRUTURALISMO
Estudo
inter/multi/trans/disciplinar da
linguagem, privilegiando a
textualidade, a intertextualidade
e a argumentatividade.
É o estudo da linguagem,
enquanto processo de
produção, no uso efetivo da
interação do "eu" com o "tu"
a respeito de um "ele" num
"aqui/agora"
4.
A língua é vista como um
sistema ideal e abstrato (langue)
ou como o conhecimento de
todas as regras gramaticais
(competência) de um falante
ideal e abstrato, portanto, a
língua é.
Com o método indutivo ou
dedutivo, atinge-se a descrição
de elementos da língua,
generalizando-os por regras
gramaticais
A linguagem é vista no seu uso efetivo
de interação comunicativa, onde a
língua está.
Com hipóteses interdisciplinares,
deduz-se o processo de produção a
partir de usos efetivos pragmáticos,
construindo-se modelos de textos e
de discursos.
O texto é visto tanto como um
produto manifestado oral ou escrito,
quanto um processo cognitvo de
produção de mensagens, que
transmitem conhecimentos e
intenções.
O discurso é a prática social das
relações humanas que requer uma
visão política e cultural para a
produção de sentidos.
5.
Os níveis de descrição do
sistema da língua e os
componentes geradores
transformacionais e
supercializadores são
ordenados de forma
estanque, ou seja, ou o
estudo é sintático ou é
mórfico; ou é semântico ou é
fonológico.
Não há misturas. Cada
disciplina se instaura em sua
unidisciplinaridade, e ao
signo linguístico atribui-se o
significado lingüístico, ou
seja, a verdade por definição.
A transdisciplinaridade
impede uma visão estanque e
a semântica está presente no
texto em seu co-texto e em
seu contexto. Os estudos são
sintático/semântico/mórfico/fo
nológico, postulando-se que
mesmo o nível sonoro não é
isolado, não existindo,
portanto, níveis, pois cada
elemento por menor que seja
(vogal, silêncio, entonação...)
só se explica por hierarquias
mais altas relacionadas com
propósitos e com intenções.
6. Síntese
O paradigma atual é pós-estruturalista e ao privilegiar
a produção textual e discursiva atribui à língua,
enquanto código, uma gramática, mas ao texto e ao
discurso a produção de sentidos por estratégias e não
por regras gramaticais.
Todo texto deve ser lido em sua completude ainda
que seu co-texto de produção oriente para um
consenso, pois os sentidos ao serem produzidos
explicitam por inferências (conhecimentos adquiridos),
as implicaturas de língua ,que são características da
língua (cada lexia é um recorte que designa um
ângulo do conjunto referencial semântico),
implicaturas do discurso (princípio da cooperação
orientados por propósitos e intenções + o que se
quis dizer com aquilo.)
7. Síntese
O paradigma atual é pós-estruturalista e ao privilegiar
a produção textual e discursiva atribui à língua,
enquanto código, uma gramática, mas ao texto e ao
discurso a produção de sentidos por estratégias e não
por regras gramaticais.
Todo texto deve ser lido em sua completude ainda
que seu co-texto de produção oriente para um
consenso, pois os sentidos ao serem produzidos
explicitam por inferências (conhecimentos adquiridos),
as implicaturas de língua ,que são características da
língua (cada lexia é um recorte que designa um
ângulo do conjunto referencial semântico),
implicaturas do discurso (princípio da cooperação
orientados por propósitos e intenções + o que se
quis dizer com aquilo.)