1. UNIOESTE
Universidade Estadual do
Oeste do Paraná
TEORIA DA LITERATURA – 2º ANO DE LETRAS
Docente: Paulo Konzen
Discentes: Ana Júlia Kipper Bona
Andreia Ivana Dreissig
3. O estruturalismo surge
na literatura nos anos
60, com o objetivo de
se transpor para esta
disciplina os conceitos
e as análises de
Saussure, o criador da
Linguística Moderna.
4. Ferdinand de Sausurre, linguista e filósofo
suíço, desenvolveu os alicerces necessários
para a criação da Semiologia, que é a ciência
que dedicada aos estudos dos signos. Ele vê a
língua também como um universo organizado,
estruturado. O teórico investiga a linguagem
seguindo dois caminhos, o da diacronia e o da
sincronia.
5. A análise sincrônica estuda o funcionamento da
língua e sua constituição como fonemas,
gramática e palavras. É o estudo do objeto em
si, imóvel no tempo, e das relações existentes
no sistema da língua no presente ou no passado.
6. O estudo diacrônico se concentra nas mudanças da
língua através do tempo. É o estudo da
linguística histórica analisando a relação de um
fato com seus anteriores e posteriores. A
diacronia pode ser dividida em duas vertentes:
história externa e interna.
7. Resumindo, a primeira está ligada ao estudo das
relações existentes entre fatores
socioculturais e evolução linguística.
A segunda se concentra na evolução estrutural,
fonológica e morfossintática.
8. Para alguns pesquisadores, estruturalismo e
literatura não tem nada a ver.
Acreditam que este termo é apenas uma
ferramenta de pesquisa dos cientistas sociais
9. O estruturalismo, como já se pode notar
através da própria palavra, atem-se às
estruturas ou ainda, ao exame das leis
gerais que regem o funcionamento dessas
estruturas.
10. Sua aplicação à literatura requer um
distanciamento da obra literária de questões
não literárias, ou seja, a literatura não
poderia deixar-se influenciar por questões que
estivessem fora da “estrutura”, que seria a
própria obra literária.
11. Por outro lado, há o pós-estruturalismo, que
aponta para um dialogismo existente entre
diferentes obras literárias, afinal, não há
um texto totalmente original, a maioria
sempre tem um outro texto referencial.
12. A teoria pós-
estruturalista aponta
para algo mais: tal
intertextualidade se dará
na mente do leitor e não
no autor, pois será o
leitor que dialogará com
o texto que lhe é
apresentado,
estabelecendo relações
com suas leituras.