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Funcionalismo
Profª Maria Glalcy Fequetia Dalcim
mariaglalcy@gmail.com
maria.dalcim@ifsp.edu.br
https://lingualem.wordpress.com
CUNHA, A.F. Funcionalismo. In: MARTELOTTA,
Mário Eduardo (Org.). Manual de linguística. São
Paulo: Contexto, 2016.
Angélica Furtado da Cunha Mário Eduardo Martelotta
FUNCIONALISMO
 Oposição ao estruturalismo e ao gerativismo
Preocupa-se em estudar a relação entre a estrutura
gramatical das línguas e os diferentes contextos de
comunicativos em que elas são usadas.
Funcionalistas concebem a linguagem como instrumento de
interação social, alinhando-se, assim, à tendência que
analisa a relação entre linguagem e sociedade
Situação Comunicativa
Interlocutores Propósitos
Contexto
FUNCIONALISMO
Explicar as regularidades no uso interativo da língua
Situação comunicativa típica de réplica
Só faz sentido no contexto
Dados reais de fala e escrita retirados de contextos efetivos
de comunicação.
Você é desonesto.
Desonesto é você.
FUNCIONALISMO X GERATIVISMO
Gerativismo Funcionalismo
Universais linguísticos derivam de uma
herança linguística genética
Universais linguísticos derivam da
universalidade de usos a que a linguagem
serve nas sociedades
Aquisição da linguagem – capacidade
humana específica
Aquisição da linguagem –
desenvolvimentos das necessidades e
habilidades comunicativas da crianças na
sociedade – dados linguísticos a que é
exposta em situação de interação
Linguagem – constituída de um
conhecimento específico
Linguagem – conjunto complexo de
atividades comunicativas, sociais e
cognitivas integradas ao resto da
psicologia humana
FUNCIONALISMO
 Modelo funcionalista de análise linguística
a) A língua desempenha funções que são externas ao sistema linguístico
em si;
b) As funções externas influenciam a organização interna do sistema
linguístico.
 Diferentes visões funcionalistas
a) Modelos mais antigos – focalizam funções associadas à organização
interna do sistema linguístico.
b) Modelos mais recentes – focalizam as funções que a linguagem pode
desempenhar nas situações comunicativas.
Funcionalismo Europeu
 Surge como um movimento dentro do estruturalismo – função
das unidades linguísticas (funcional)
 Escola de Praga – Círculo Linguístico de Praga por Vilém
Mathesius(1926)
 Nikolaj Trubetzkoy – contraste funcional na distinção entre
fonética e fonologia
Funcionalismo Europeu
 Nikolaj Trubetzkoy – contraste funcional na distinção entre
fonética e fonologia
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/b/ - oclusivo, bilabial, sonoro (+ ou -)
 Função demarcadora – fronteira entres formas na cadeia da
fala (fábrica – fabrica)
 Função expressiva – estado de espírito, sentimentos ou atitudes
do falante – pronúncia enfática (/liiiiiindooo/)
 Romam Jakobson – conceito de marcação na morfologia
(plural - + ou -)
 Mathesius – análise de termos da informação transmitida na
organização das palavras.
Funcionalismo Europeu
 Conceito de informação na linguística – processo de interação
entre o que já é conhecido ou predizível ou o que é novo ou
imprevisto (Halliday, 1985)
 “Eu já li esse livro”
 “Esse livro eu já li”
 Funcionalistas – a organização sintática da cláusula é motivada
pelo contexto discursivo
= Semântico ≠ Pragmático
Significado Prática - Funcionamento
Funcionalismo Europeu
 Jan Firbas – 1960 – modelo estrutura informacional da sentença
que buscava analisar sentenças efetivamente enunciadas para
determinar a função comunicativa
Informação
dada
Tema
- Dinamismo
comunicativ
o
Informação
nova
Rema
+ Dinamismo
comunicativo
A: O que Maria comprou?
B: Maria comprou uma bolsa
preta.
Funcionalismo Europeu
 Escola de Genebra – Charles Bally , Henri Frei
 Charles Bally – interesse na relação entre o pensamento e sua
expressão linguística – Estilística – o estudo dos elementos afetivos
da linguagem
 Henri Frei – interesse nos desvios da gramática normativa como
reflexivos das tendências resultantes da necessidade de comunicação ,
associando fatos linguísticos a determinadas funções.
 Escola de Londres – Michael K. Halliday (1970)
 Michael Halliday – seus estudos centram-se em um conceito amplo
de função (de enunciados e textos a unidades dentro de uma
estrutura. Defende a tese de que a natureza da linguagem, enquanto
sistema semiótico, e seu desenvolvimento em cada indivíduo devem
ser estudados no contexto dos papéis sociais que desempenham.
Funcionalismo Europeu
 Semiótica - A semiótica é o estudo dos signos e da semiose (termo
introduzido por Charles Sanders Peirce para designar o processo de
significação, a produção de significados), que estuda todos os fenômenos
culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de
significação.
 Grupo Holandês – Simon Dik (1970) – desenvolvimento de um modelo
de sintaxe funcional em que as funções em uma sentença são analisadas
em três níveis distintos – Sintático, Semântico e Pragmático.
João chegou cedo.
Função sintática de Sujeito
Função semântica de Agente
Função pragmática de Tema
Funcionalismo Europeu
 Simon Dik (1970)- “ A linguística, portanto, tem que tratar de dois tipos
de sistemas de regras: de um lado, as regras semânticas, sintáticas,
morfológicas e fonológicas (responsáveis pela constituição das estruturas
linguísticas), de outro lado, as regras pragmáticas (responsáveis pelos
modelos de interação verbal em que as estruturas lingísticas são usadas)”.
(p.163)
 O principal interesse de uma linguística funcionalista está nos
processos relacionados ao êxito dos falantes ao se comunicarem por
meio de expressões linguísticas.
Funcionalismo Norte-americano
 Tendência formalista (Leonard Bloomfield) e linguística gerativa
 Tendência funcionalista – etnolinguistas – Franz Boas, Edward Sapir,
Benjamim Lee Whorf, Dwight Bolinger,
 Etnolinguística - Área da linguística que estuda tanto a variação da
língua em relação a cultura, como os aspectos dos usos linguísticos
relacionado com a identidade étnica. Procura conhecer as diferenças
entre as culturas e épocas históricas.
 Dwight Bolinger – atenta para o fato dos fatores pragmáticos operarem
em determinados fenômenos linguísticos estudados pelos estruturalistas
e gerativistas – A pragmática da ordenação das palavras na cláusula.
Funcionalismo Norte-americano
 1975 – “Os funcionalistas norte-americanos advogam que uma dada
estrutura da língua não pode ser proveitosamente estudada, descrita ou
explicada sem referência à sua função comunicativa, o que, aliás,
caracteriza todos os funcionalismos até aqui mencionados”. (p.163)
 Explicar a língua com base no contexto linguístico e na situação
extralinguística – Vinculação entre discurso e gramática : a sintaxe é uma
estrutura em constante mutação em consequência das vicissitudes do
discurso.
 Gramática como um organismo maleável, que se adapta às necessidades
comunicativas e cognitivas dos falantes
 “Gramática Emergente” (Hopper, 1998)
 “Sistema Adaptativo” (Du Bois, 1985)
Funcionalismo Norte-americano
 Regras gramaticais modificadas pelo uso – observar a língua como ela é falada.
 1976 – The Origins of Syntax in Discourse – Gillian Sankoff e Penelope Brown
 1979 – From Discourse to Syntax – Talmy Givón
 1980 – Transitivity in gramar and discourse – Paul Hopper
 1987 – Perspectiva Funcional da frase portuguesa – Rodolfo Ilari
 Grupos de estudos:
- Projeto Norma Urbana Culta
- Projeto de Estudo do Uso da Língua
- Grupo de Estudos Discurso & Gramática
No Brasil
Princípios e Categorias Centrais
 Informatividade
- Focaliza o conhecimento que os interlocutores compartilham (ou
supõem) na interação verbal.
- Status Informacional dos referentes nominais (sintagmas nominais)
a) Dado (ou velho)
b) Novo
c) Disponível
d) Inferível
Princípios e Categorias Centrais
 Iconicidade
- Correlação natural e motivada entre a forma e a função, isto é, entre o
código linguístico (expressão) e seu significado (conteúdo)
- Versão original – iconicidade postula uma relação isomórfica de uma
para um – entre forma e conteúdo (Bolinger, 1977)
- Processos de variação e mudança – relação entre forma e significado
é aparentemente arbitrária
Exemplos:
Entretanto (valor opositivo) – Entre tantos acontecimentos (valor
temporal)
Embora (valor concessivo) – Em boa hora – valor temporal
Princípios e Categorias Centrais
 Iconicidade
- A iconicidade do código linguístico está sujeita a pressões diacrônicas
corrosivas tanto na forma quanto na função.:
a) O código (forma) – erosão pelo atrito fonológico – “em boa hora” –
“embora”
b) A mensagem (função) – alterada pela elaboração criativa através de
processos metafóricos e metonímicos
- Manifesta-se em 3 subprincípios:
1) Subprincípio da Quantidade de Informação
2) Subprincípio da Integração
3) Subprincípio de ordenação sequencial
Princípios e Categorias Centrais
 Subprincípio da Quantidade de Informação: a complexidade do
pensamento tende a refletir-se na complexidade da expressão
- Palavras derivadas – belo – embelezar – embelezamento
- Repetição – aspecto interativo ou intensidade
 Subprincípio da Integração: correlaciona na distância linear entre
expressões à distância conceptual entre as ideais que elas representam.
- Maria ordenou: fique aqui (-)
- A filha não queria ficar ali (+)
 Subprincípio da ordenação sequencial: subdivide-se entre
- Ordenação linear – sequência temporal dos eventos
- Relação entre ordem sequencial e topicalidade – tipo de informação
veiculada por um elemento e a ordenação que assume.
Princípios e Categorias Centrais
 Marcação
 Contraste entre dois elementos de uma mesma categoria linguística –
fonológica, morfológica ou sintática – (+ marcado) (- marcado)
- Exemplo:
Eu uso esta roupa / Esta roupa eu uso.
- Uma forma linguística mais corriqueira, que apresenta alta frequência
de uso, tende a ser conceptualizada de modo mais automatizado pelo
usuário da língua e isso significa que essa forma tem pouca
expressividade.
Princípios e Categorias Centrais
 Transitividade e Plano discursivo
 Gramática tradicional – transitividade é uma propriedade dos verbos.
 Hopper e Thompson (1980)- transitividade como propriedade escalar que
focaliza diferentes ângulos de transferência da ação de uma agente para um
paciente em diferentes porções da oração.
 Transitividade associada a uma função pragmática – o modo como o falante
organiza seu texto – orações com alta transitividade assinalam porções
centrais no texto – orações com baixa transitividade marcam porções
periféricas.
a) Então o Pinguim chegou a festa.
a) Batmam derrubou o Pinguin com um soco.
Princípios e Categorias Centrais
 Gramaticalização
 Concepção dinâmica do funcionamento das línguas;
 Gramática como um organismo maleável, que se adapta às
necessidades comunicativas e cognitivas dos falantes.
 É um fenômeno relacionado a essa necessidade de se refazer que
toda gramática apresenta
Exemplos:
- Verbo “querer” como conjunção alternativa – “quer chova quer faça
sol”
- Substantivo “mente” (intelecto) passa a ser sufixo formador de
advérbio – “tranquilamente”

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Funcionalismo

  • 1. Funcionalismo Profª Maria Glalcy Fequetia Dalcim mariaglalcy@gmail.com maria.dalcim@ifsp.edu.br https://lingualem.wordpress.com
  • 2. CUNHA, A.F. Funcionalismo. In: MARTELOTTA, Mário Eduardo (Org.). Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2016. Angélica Furtado da Cunha Mário Eduardo Martelotta
  • 3. FUNCIONALISMO  Oposição ao estruturalismo e ao gerativismo Preocupa-se em estudar a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os diferentes contextos de comunicativos em que elas são usadas. Funcionalistas concebem a linguagem como instrumento de interação social, alinhando-se, assim, à tendência que analisa a relação entre linguagem e sociedade Situação Comunicativa Interlocutores Propósitos Contexto
  • 4. FUNCIONALISMO Explicar as regularidades no uso interativo da língua Situação comunicativa típica de réplica Só faz sentido no contexto Dados reais de fala e escrita retirados de contextos efetivos de comunicação. Você é desonesto. Desonesto é você.
  • 5. FUNCIONALISMO X GERATIVISMO Gerativismo Funcionalismo Universais linguísticos derivam de uma herança linguística genética Universais linguísticos derivam da universalidade de usos a que a linguagem serve nas sociedades Aquisição da linguagem – capacidade humana específica Aquisição da linguagem – desenvolvimentos das necessidades e habilidades comunicativas da crianças na sociedade – dados linguísticos a que é exposta em situação de interação Linguagem – constituída de um conhecimento específico Linguagem – conjunto complexo de atividades comunicativas, sociais e cognitivas integradas ao resto da psicologia humana
  • 6. FUNCIONALISMO  Modelo funcionalista de análise linguística a) A língua desempenha funções que são externas ao sistema linguístico em si; b) As funções externas influenciam a organização interna do sistema linguístico.  Diferentes visões funcionalistas a) Modelos mais antigos – focalizam funções associadas à organização interna do sistema linguístico. b) Modelos mais recentes – focalizam as funções que a linguagem pode desempenhar nas situações comunicativas.
  • 7. Funcionalismo Europeu  Surge como um movimento dentro do estruturalismo – função das unidades linguísticas (funcional)  Escola de Praga – Círculo Linguístico de Praga por Vilém Mathesius(1926)  Nikolaj Trubetzkoy – contraste funcional na distinção entre fonética e fonologia
  • 8. Funcionalismo Europeu  Nikolaj Trubetzkoy – contraste funcional na distinção entre fonética e fonologia  Função distintiva - /p/ oclusivo, bilabial, surdo /b/ - oclusivo, bilabial, sonoro (+ ou -)  Função demarcadora – fronteira entres formas na cadeia da fala (fábrica – fabrica)  Função expressiva – estado de espírito, sentimentos ou atitudes do falante – pronúncia enfática (/liiiiiindooo/)  Romam Jakobson – conceito de marcação na morfologia (plural - + ou -)  Mathesius – análise de termos da informação transmitida na organização das palavras.
  • 9. Funcionalismo Europeu  Conceito de informação na linguística – processo de interação entre o que já é conhecido ou predizível ou o que é novo ou imprevisto (Halliday, 1985)  “Eu já li esse livro”  “Esse livro eu já li”  Funcionalistas – a organização sintática da cláusula é motivada pelo contexto discursivo = Semântico ≠ Pragmático Significado Prática - Funcionamento
  • 10. Funcionalismo Europeu  Jan Firbas – 1960 – modelo estrutura informacional da sentença que buscava analisar sentenças efetivamente enunciadas para determinar a função comunicativa Informação dada Tema - Dinamismo comunicativ o Informação nova Rema + Dinamismo comunicativo A: O que Maria comprou? B: Maria comprou uma bolsa preta.
  • 11. Funcionalismo Europeu  Escola de Genebra – Charles Bally , Henri Frei  Charles Bally – interesse na relação entre o pensamento e sua expressão linguística – Estilística – o estudo dos elementos afetivos da linguagem  Henri Frei – interesse nos desvios da gramática normativa como reflexivos das tendências resultantes da necessidade de comunicação , associando fatos linguísticos a determinadas funções.  Escola de Londres – Michael K. Halliday (1970)  Michael Halliday – seus estudos centram-se em um conceito amplo de função (de enunciados e textos a unidades dentro de uma estrutura. Defende a tese de que a natureza da linguagem, enquanto sistema semiótico, e seu desenvolvimento em cada indivíduo devem ser estudados no contexto dos papéis sociais que desempenham.
  • 12. Funcionalismo Europeu  Semiótica - A semiótica é o estudo dos signos e da semiose (termo introduzido por Charles Sanders Peirce para designar o processo de significação, a produção de significados), que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação.  Grupo Holandês – Simon Dik (1970) – desenvolvimento de um modelo de sintaxe funcional em que as funções em uma sentença são analisadas em três níveis distintos – Sintático, Semântico e Pragmático. João chegou cedo. Função sintática de Sujeito Função semântica de Agente Função pragmática de Tema
  • 13. Funcionalismo Europeu  Simon Dik (1970)- “ A linguística, portanto, tem que tratar de dois tipos de sistemas de regras: de um lado, as regras semânticas, sintáticas, morfológicas e fonológicas (responsáveis pela constituição das estruturas linguísticas), de outro lado, as regras pragmáticas (responsáveis pelos modelos de interação verbal em que as estruturas lingísticas são usadas)”. (p.163)  O principal interesse de uma linguística funcionalista está nos processos relacionados ao êxito dos falantes ao se comunicarem por meio de expressões linguísticas.
  • 14. Funcionalismo Norte-americano  Tendência formalista (Leonard Bloomfield) e linguística gerativa  Tendência funcionalista – etnolinguistas – Franz Boas, Edward Sapir, Benjamim Lee Whorf, Dwight Bolinger,  Etnolinguística - Área da linguística que estuda tanto a variação da língua em relação a cultura, como os aspectos dos usos linguísticos relacionado com a identidade étnica. Procura conhecer as diferenças entre as culturas e épocas históricas.  Dwight Bolinger – atenta para o fato dos fatores pragmáticos operarem em determinados fenômenos linguísticos estudados pelos estruturalistas e gerativistas – A pragmática da ordenação das palavras na cláusula.
  • 15. Funcionalismo Norte-americano  1975 – “Os funcionalistas norte-americanos advogam que uma dada estrutura da língua não pode ser proveitosamente estudada, descrita ou explicada sem referência à sua função comunicativa, o que, aliás, caracteriza todos os funcionalismos até aqui mencionados”. (p.163)  Explicar a língua com base no contexto linguístico e na situação extralinguística – Vinculação entre discurso e gramática : a sintaxe é uma estrutura em constante mutação em consequência das vicissitudes do discurso.  Gramática como um organismo maleável, que se adapta às necessidades comunicativas e cognitivas dos falantes  “Gramática Emergente” (Hopper, 1998)  “Sistema Adaptativo” (Du Bois, 1985)
  • 16. Funcionalismo Norte-americano  Regras gramaticais modificadas pelo uso – observar a língua como ela é falada.  1976 – The Origins of Syntax in Discourse – Gillian Sankoff e Penelope Brown  1979 – From Discourse to Syntax – Talmy Givón  1980 – Transitivity in gramar and discourse – Paul Hopper  1987 – Perspectiva Funcional da frase portuguesa – Rodolfo Ilari  Grupos de estudos: - Projeto Norma Urbana Culta - Projeto de Estudo do Uso da Língua - Grupo de Estudos Discurso & Gramática No Brasil
  • 17. Princípios e Categorias Centrais  Informatividade - Focaliza o conhecimento que os interlocutores compartilham (ou supõem) na interação verbal. - Status Informacional dos referentes nominais (sintagmas nominais) a) Dado (ou velho) b) Novo c) Disponível d) Inferível
  • 18. Princípios e Categorias Centrais  Iconicidade - Correlação natural e motivada entre a forma e a função, isto é, entre o código linguístico (expressão) e seu significado (conteúdo) - Versão original – iconicidade postula uma relação isomórfica de uma para um – entre forma e conteúdo (Bolinger, 1977) - Processos de variação e mudança – relação entre forma e significado é aparentemente arbitrária Exemplos: Entretanto (valor opositivo) – Entre tantos acontecimentos (valor temporal) Embora (valor concessivo) – Em boa hora – valor temporal
  • 19. Princípios e Categorias Centrais  Iconicidade - A iconicidade do código linguístico está sujeita a pressões diacrônicas corrosivas tanto na forma quanto na função.: a) O código (forma) – erosão pelo atrito fonológico – “em boa hora” – “embora” b) A mensagem (função) – alterada pela elaboração criativa através de processos metafóricos e metonímicos - Manifesta-se em 3 subprincípios: 1) Subprincípio da Quantidade de Informação 2) Subprincípio da Integração 3) Subprincípio de ordenação sequencial
  • 20. Princípios e Categorias Centrais  Subprincípio da Quantidade de Informação: a complexidade do pensamento tende a refletir-se na complexidade da expressão - Palavras derivadas – belo – embelezar – embelezamento - Repetição – aspecto interativo ou intensidade  Subprincípio da Integração: correlaciona na distância linear entre expressões à distância conceptual entre as ideais que elas representam. - Maria ordenou: fique aqui (-) - A filha não queria ficar ali (+)  Subprincípio da ordenação sequencial: subdivide-se entre - Ordenação linear – sequência temporal dos eventos - Relação entre ordem sequencial e topicalidade – tipo de informação veiculada por um elemento e a ordenação que assume.
  • 21. Princípios e Categorias Centrais  Marcação  Contraste entre dois elementos de uma mesma categoria linguística – fonológica, morfológica ou sintática – (+ marcado) (- marcado) - Exemplo: Eu uso esta roupa / Esta roupa eu uso. - Uma forma linguística mais corriqueira, que apresenta alta frequência de uso, tende a ser conceptualizada de modo mais automatizado pelo usuário da língua e isso significa que essa forma tem pouca expressividade.
  • 22. Princípios e Categorias Centrais  Transitividade e Plano discursivo  Gramática tradicional – transitividade é uma propriedade dos verbos.  Hopper e Thompson (1980)- transitividade como propriedade escalar que focaliza diferentes ângulos de transferência da ação de uma agente para um paciente em diferentes porções da oração.  Transitividade associada a uma função pragmática – o modo como o falante organiza seu texto – orações com alta transitividade assinalam porções centrais no texto – orações com baixa transitividade marcam porções periféricas. a) Então o Pinguim chegou a festa. a) Batmam derrubou o Pinguin com um soco.
  • 23. Princípios e Categorias Centrais  Gramaticalização  Concepção dinâmica do funcionamento das línguas;  Gramática como um organismo maleável, que se adapta às necessidades comunicativas e cognitivas dos falantes.  É um fenômeno relacionado a essa necessidade de se refazer que toda gramática apresenta Exemplos: - Verbo “querer” como conjunção alternativa – “quer chova quer faça sol” - Substantivo “mente” (intelecto) passa a ser sufixo formador de advérbio – “tranquilamente”