1. Não precisamos de sala, precisamos de gente. Não precisamos
de prédio, precisamos de espaços de aprendizado. Não
precisamos de livros, precisamos ter todos os instrumentos
possíveis que levem o menino a aprender.
- Tião Rocha
2. Escola, no futuro, será um centro comunitário. A escola não
se reduzirá a um lugar fixo murado.
- José Pacheco
3.
4. Muito além da sala de aula
Educação para um mundo em
transformação
(1998)
7. A mudança da sociedade
está criando novos desafios educacionais
(e oportunidades!)
8. Neste novo contexto
Como passamos adiante a sabedoria acumulada
e ao mesmo tempo
equipamos os jovens para solucionar problemas
e encarar desafios que as gerações mais velhas
não sabem como solucionar?
9. Nossos pressupostos
1. a respeito de qual a
tarefa da educação
2. e de como ela
funciona
precisam mudar
10. Escola vs. Educação
Precisamos superar o
equívoco histórico de
confundir a instrução
formal, centrada na
ESCOLA, com a
EDUCAÇÃO como um todo
11. Devemos
estar preparados para pensar de modo mais radical
e desenvolver a capacidade dos jovens de
aprender na sociedade
ao invés de removê-los dela
13. Mudança de foco
• DA ESCOLA – uma instituição onde a
aprendizagem é organizada, definida e contida
• PARA O APRENDIZ – um agente inteligente
com o potencial de aprender a partir de todos
e quaisquer de seus encontros com o mundo
ao redor
14. Trabalho e relacionamentos felizes
Não provêm
da rígida imposição de
estruturas e restrições
externas
Mas
• da distribuição da
responsabilidade
• e de um
compromisso com
honestidade, transpa
rência e objetivos
comuns
15. Quando os controles e estruturas externas sobre
nosso comportamento se enfraquecem, a
disciplina interna e a força de caráter são ainda
mais importantes.
16. Afinal
Se as pessoas obtêm acesso ao conhecimento
on demand através da internet, das
universidades abertas, televisão interativa e
universidades corporativas, qual a finalidade da
educação compulsória?
17. Se queremos jovens capazes de ser
simultaneamente rigorosos e flexíveis
de ser criativos em relação a problemas graves
devemos capacitá-los para usar de maneira
inteligente a extensão completa de recursos que
uma sociedade do conhecimento coloca à
disposição
18. Tais recursos estão espalhados demais e são complicados
demais para serem colhidos, padronizados, replicados e
injetados na educação por meio de uma cadeia de
comando e controle institucional.
19. Ensinar jovens a utilizá-los bem exige dar-lhes a
oportunidade de praticar com eles na
sociedade, e de gerar um impacto em todos nós
ao fazê-lo.
20. Para os adultos, esta é talvez a mais difícil e
desafiadora dimensão de uma sociedade
aprendente.
22. O caminho
Envolvê-los em um repertório mais amplo
de contextos de aprendizagem
e dotá-los de real responsabilidade pelo
que estão fazendo
sem abrir mão da ênfase no rigor e nas conquistas que
encontramos na educação acadêmica da melhor
qualidade
23. A nova paisagem educacional
A aprendizagem não ocorrerá apenas dentro de
escolas e faculdades, mas nas comunidades, nos
locais de trabalho e nas famílias
25. Pontes
forjando parcerias com
• empregadores
• organizações religiosas e voluntárias
• pais e jovens
para ampliar e aprofundar
oportunidades de aprendizagem
26. As escolas se transformarão em ‘HUBS’
de redes de aprendizagem
Mediando oportunidades
com pessoas e organizações nas
comunidades ao redor
27. Desafio para a sociedade
como um todo
1. Reconhecer a necessidade de mudança
2. Aprender a fazer as coisas de um modo
diferente
3. Construir estruturas de apoio para a
aprendizagem ativa, de base comunitária
28. The mentoring society
Confiança e respeito mútuo
Conexões funcionam para
ambos os lados [ganha-ganha]
Reconhecem, celebram
e aprendem com a interdependência
29. Em projetos de educação ativa
Os adultos motivam
• não por meio de controle e compulsão
• ou pela promessa de recompensas e
certificados
• mas ao estabelecer com os jovens relações de
confiança e reciprocidade
31. O caminho para a sociedade
aprendente
Educação
=
cultura que permeia todos os setores da
sociedade, conectando indivíduos, comunidades e
instituições através de redes diversas de relações de
aprendizagem
32. [Isso] implica reconhecer que não temos todas as
respostas e que podemos aprender com os jovens,
tanto quanto ensiná-los.
Significa levá-los a sério, dedicando tempo, esforço
e cuidado em nosso trato com eles.
E oferecer ambientes sociais férteis e seguros nos
quais possam aprender a se virar e se tornar
ativamente engajados com a própria educação.
35. NÃO
transmissão de mão
única de informação e
conhecimento
SIM
padrões de interação
que nos permitem
descobrir sentidos
compartilhados com
base na compreensão
mútua
36. Se desejamos que nossa aprendizagem reflita a
realidade atual, precisamos ser capazes de
questionar nossos pressupostos, e entender
como é ser um jovem crescendo nos dias de
hoje. Isso envolve uma mudança de poder
fundamental entre as gerações mais velhas e as
mais novas.
37. A tarefa principal de um sistema contemporâneo de
educação é preparar os estudantes para um mundo de
menos ordem, menos previsibilidade e mais caos, onde
velhas soluções lutam contra desafios complexos,
aparentemente instransponíveis.
Tais desafios não poderão ser enfrentados simplesmente
internalizando-se os ritmos, as disciplinas e a ordem
predefinida da educação convencional, mas ao se utilizar
os recursos a que a educação pode oferecer acesso e
aplicá-los a problemas em todas as esferas da vida.
38. O sistema funciona?
1. Quão bem os alunos conseguem aplicar o
que aprendem em situações além das
fronteiras de sua experiência de educação
formal? (Transferir)
2. Quão bem preparados estão para continuar
aprendendo e solucionando problemas ao
longo do resto de suas vidas? (Aprender a
aprender)