2. ● Qual o papel da escola na implementação
dessa nova sociedade, apoiada pelas
tecnologias da informação e comunicação na
produção do conhecimento e que necessita de
pessoas que precisam aprender ao longo da
vida?
4. “Estamos na era em que os docentes se devem
colocar como mestres e aprendizes, na
expectativa de que, por meio da interação
estabelecida na «comunicação didática» com
os estudantes, a aprendizagem aconteça para
ambos”.
Lencastre (2009)
5. Ante a uma escola que tinha como função
ensinar conteúdo e como prática pedagógica
principal a disciplina, a escola na nova
sociedade que é fortemente apoiada nas
tecnologias da informação,
tem o desafio de trabalhar
a formação do conheci-
mento do indivíduo tanto
hoje como ao longo de sua
vida, despertando interesse.
Desafio
6. Competências
para a
aquisição de
informação
Competências
para a
interpretação
da informação
Competências
para a análise
da informação
Competências
para a
compreensão
da informação
Competências
para a
comunicação
da informação
Cinco capacidades que garantem uma gestão
metacognitiva do conhecimento
7. Sociedade de Aprendizagem
Vivemos um momento social e tecnológico em
que as tecnologias estão em permanente
mudança e que a aprendizagem ao longo da
vida é consequência natural. Isso, em relação
aos processos educacionais, altera e muito no
comportamento e nas atitudes do indivíduo. E
qual o papel do docente? Encontrar métodos
que facilitem o acesso e a interação do
indivíduo para/com o conhecimento.
9. Tecnologias da Informação e Comunicação
O uso dessas tecnologias
não solucionará, claro,
os problemas que a educa-
ção apresenta, e nem o uso
dessas ferramentas sem o seu uso responsável
pelo docente, que é o competente em
intermediar o ensino e a aprendizagem. Não se
altera um sistema de educação facilmente, se
requer tempo e desejo.
10. Princípios gerais para a educação do futuro
●Veen e Jacobs:
●Confiança
●Relevância
●Talento
●Desafio
●Imersão
●Paixão
●Auto-regulação
11. Inclusão e aprendizagem
A inclusão social é fator importante nessa
implementação das TCI, o conhecimento está
ao acesso de todos, derrubando as dificuldades
que o indivíduo tem, e o uso de ferramentas e
de práticas pedagógicas
condizentes com sua difi-
culdade leva com qualidade
o ensino a essas pessoas.
Inclusão social/digital.
12. Desafio
Não ignorar que a tecnologia chegou para ficar, mas também não deixar que o aluno fique à
mercê das informações efêmeras. A partir dessas duas certezas, começa-se a desenhar o que
pode ser feito em sala de aula para que a educação continue cumprindo seu papel de formação,
tendo como recurso não só novos aparatos tecnológicos, mas uma nova forma de ensinar e
aprender. O primeiro desafio talvez seja justamente o de abandonar velhas maneiras de educar.
"A educação está acostumada a modelos estruturados, sólidos, previsíveis. (...)
A primeira mudança é técnica. A pesquisa Juventude conectada, realizada pela Fundação
Telefônica Vivo em parceria com o Ibope e a Escola do Futuro, da USP, mostra que apenas 7%
dos jovens entrevistados acessam a internet na escola - o motivo da maioria é que os celulares
são proibidos em sala de aula. É em casa, com a liberdade oferecida pelos pais e uma conexão
garantida, que eles fazem o uso mais intenso, seja via computador de mesa, celular ou, a minoria,
pelo tablet. O segundo ponto é conceitual. Não é mais possível ver os alunos como meros
receptores de conteúdo. Há tempos que Nelson Pretto, professor de educação da Universidade
Federal da Bahia (UFBA), brada que a internet não precisa estar nas escolas, mas as escolas
precisam estar na internet.
Fonte: Site Revista Escola
(http://www.revistaeducacao.com.br/textos/218/mudando-a-sala-de-aulaa-escola-ainda-precisa-
entender-que-354439-1.asp)
13. Conclusão
Respondendo a pergunta, a escola tem o papel não mais somente de lugar de ensino,
mas um lugar de socialização, de oportunidades e de vivências em que o aluno, a todo
momento que ele está no âmbito escolar, está sendo influenciado e socializado. A
escola em nossas vidas, por exemplo, foi crucial para nossas decisões acadêmicas e
profissionais, influenciando toda uma vida que poderia seguir rumos bem diferentes. E
o uso das tecnologias contribuiu e muito na prestação das informações e nos
conhecimentos adquiridos. Mais do que a simples ferramenta, a metodologia em que o
professor aplicou para o uso das tecnologias que foi e é o diferencial, não a simples
informação, mas uma absorção satisfatória das informações. A formação do censo
crítico do aluno deve ser observado e considerado nesse processo de ensino,
ultrapassando os limites do conteúdo teórico e colocando em prática como método
pedagógico. E cabe ao professor identificar como melhor trabalhar esse
desenvolvimento, pelo compromisso que tem com o seu aluno e com a profissão.