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Ciência, Tecnologia e Sociedade
Aula 2 – Ciência e Sociedade
Vitor Vieira Vasconcelos
BC0602
Fevereiro de 2017
Conteúdo
 Recapitulação da aula anterior
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Sociedade (continuação)
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 Posicionamentos sobre a Ciência e a
Tecnologia
Ciência, Tecnologia e Sociedade
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CAMPOS, Fernando Rosseto Gallego. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: IFSC, 2010
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4
Da C&T para CTS
CAMPOS, Fernando Rosseto Gallego. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: IFSC, 2010
• Esforços em pesquisa básica se concentram em
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5
Da C&T para CTS
CAMPOS, Fernando Rosseto Gallego. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: IFSC, 2010
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6
Avanço de visão crítica
LE BRENTON, D. A Síndrome de Frankenstein. In: SANT'ANNA, D. Políticas do
Corpo. São Paulo: Estação Liberdade,1995. p. 49-67.
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sobre a natureza e a sociedade
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 Reivindicação: novo contrato social => reorientar
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7
Avanço de visão crítica
CAMPOS, Fernando Rosseto Gallego. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: IFSC, 2010
Da crítica ao novo campo de pesquisa
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A Ciência & Tecnologia como um
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Ciência, Tecnologia e Sociedade
Objetivo:
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científico- tecnológicas
 regular socialmente a ciência.
10
Argumentos para democratização
das políticas de C&T
1) Realismo tecnossocial
 as decisões tecnocientíficas nunca são neutras: são
influenciadas pela sociedade, política e grupos de interesse
2) Necessidade de construir consenso social
 a participação pública levará a melhores resultados
 participação educará os indivíduos
3) Ajuda a neutralizar reações negativas/ evitar
desconfiança
4) Princípio democrático:
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de dizer algo sobre o que lhes afeta (autonomia moral)
11CEREZO, J. A. L. et al. Introdução aos estudos CTS. Cadernos de Ibero-América. Ed. OEI, v. 1, p. 172, 2003
Quem participa?
Critérios para definir atores relevantes
 pessoas diretamente afetadas pela inovação
tecnológica
 consumidores dos produtos da C&T
 público interessado por motivos políticos e
tecnológicos
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 outros?
12CEREZO, J. A. L. et al. Introdução aos estudos CTS. Cadernos de Ibero-América. Ed. OEI, v. 1, p. 172, 2003
Como organizar a participação?
1) Audiências públicas
 programa previamente determinado pelos
representantes da administração
 público é convidado a escutar as propostas
governamentais e a comentá-las
2) Gestão negociada
 comitê negociador composto por representantes
da administração e por grupos de interesse
envolvidos
 procurar consenso
13
Como organizar a participação?
3) Pesquisa de opinião
 percepção pública sobre um assunto determinado
4) Consultas públicas
 documentos preliminares são disponibilizados
publicamente e recebem sugestões de interessados
5) Questionar em juízo (âmbito judicial)
6) Consumo diferencial de produtos
 efetividade do controle social depende de informação
14
Como organizar a participação?
 Importância da Educação em C&T
• Formar opinião pública informada e
crítica
 Democracia pressupõe capacidade
para entender alternativas,
expressar opiniões, tomar decisões
fundamentadas
15
Limites da Regulação de C&T
 Não impor a priori restrições ao
desenvolvimento da ciência e da
tecnologia
 Não estabelecer alguma classe de
controle político ou social sobre as
atividades dos cientistas
16
Controvérsias Científicas
Exercício
 Explique que critérios a comunidade acadêmica
utiliza para resolver controvérsias científicas. Cite
exemplos históricos ou contemporâneos
Referência: ASSAD, L. (2013) Controvérsias, debates,
disputas e farsas: a ciência não é feita por deuses.
ComCiência, n. 152
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 Thomas Kuhn
• Teorias científicas precisam ser aprovadas pela
comunidade acadêmica
• A história da ciência é uma sucessão de novas
teorias científicas (paradigmas)
• Incomensurabilidade de paradigmas
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comparáveis
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exteriores à ciência
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. Tradução de
Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 2011 [1962]
Elementos não-epistêmicos:
• Fatores culturais
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• Interesses políticos
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Critérios para Resolução de Controvérsias
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momentâneo na comunidade
 Processual
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 Morte natural
• Esquecimento, por falta de debatedores
 Negociação
• Procura de um “meio termo”
BEAUCHAMP, T. L. Ethical Theory and the Problem of Closure. p.27-48.. In:, Jr., H. T.; Caplan, A. L. (Org.) Scientific controversies: Case
studies in resolution and closure of disputes in science and technology. Cambridge, MA: Cambridge University Press. 1987
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Posicionamentos sobre Ciência e Tecnologia
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Dagnino, Renato. Qual o seu tipo tecnológico?
Jornal da Unicamp. Maio de 2005.
Disponível em:
https://app.box.com/s/np3zkkkcri9ttp0y9lqt9skyxqfj0p0z
 Responda, com base no texto, qual é o seu
tipo tecnológico. Justifique a sua escolha e
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CTS-Relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade

  • 1. Ciência, Tecnologia e Sociedade Aula 2 – Ciência e Sociedade Vitor Vieira Vasconcelos BC0602 Fevereiro de 2017
  • 2. Conteúdo  Recapitulação da aula anterior  Relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade (continuação)  Controvérsias Científicas  Posicionamentos sobre a Ciência e a Tecnologia
  • 3. Ciência, Tecnologia e Sociedade Modelo linear de desenvolvimento Premissa: ciência busca a verdade e por isso precisa ficar livre da interferência de valores sociais CAMPOS, Fernando Rosseto Gallego. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: IFSC, 2010
  • 4.  Imediato pós guerra trouxe otimismo para a C&T:  Computadores, transplantes, energia nuclear  reivindicação de autonomia da instituição científica diante do controle político (financiamento público de longo prazo)  A partir da década de 1970, movimentos sociais e políticos fazem da tecnologia moderna e do Estado Tecnocrático alvos de sua luta  acidentes nucleares, contaminação, derramamento de óleo, levam à identificação de tecnologia com armamentos, cobiça e degradação ambiental 4 Da C&T para CTS CAMPOS, Fernando Rosseto Gallego. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: IFSC, 2010
  • 5. • Esforços em pesquisa básica se concentram em campos muito esotéricos, completamente distantes dos problemas sociais cotidianos  Inúteis? • C&T aplicada vinculadas ao benefício imediato - a serviço dos ricos, de governos e empresas poderosas • Consulta sobre decisões de política científica ou tecnológica somente a cientistas ou interesses econômicos 5 Da C&T para CTS CAMPOS, Fernando Rosseto Gallego. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: IFSC, 2010
  • 6. Essa reação reflete a Síndrome de Frankenstein: as mesmas forças utilizadas para controlar a natureza se voltem contra nós destruindo o ser humano Disse o monstro a Victor Frankenstein: “Tu és meu criador, mas eu sou o teu senhor” Parque dos Dinossauros: temor das forças desencadeadas pelo poder do conhecimento 6 Avanço de visão crítica LE BRENTON, D. A Síndrome de Frankenstein. In: SANT'ANNA, D. Políticas do Corpo. São Paulo: Estação Liberdade,1995. p. 49-67.
  • 7.  Demanda para supervisionar efeitos da tecnologia sobre a natureza e a sociedade => demanda por regulação social da política de C&T  Surgiu movimento pró-tecnologia alternativa • Exemplo: movimento ecologista -> energia solar vs outras fontes não renováveis  Reivindicação: novo contrato social => reorientar prioridades e objetivos para as autênticas necessidades sociais 7 Avanço de visão crítica CAMPOS, Fernando Rosseto Gallego. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: IFSC, 2010
  • 8. Da crítica ao novo campo de pesquisa 8 A Ciência & Tecnologia como um processo ou produto inerentemente sociais
  • 9. Ciência, Tecnologia e Sociedade Objetivo: Sociedade Ciência & Tecnologia
  • 10. Democratizar processo decisório? Visões opostas: 1) Deixar com os especialistas as decisões com relação à gestão do risco gerado pela aplicação do conhecimento  argumento da complexidade das questões/ argumento tecnocrático ou 2) Defesa da participação na gestão das mudanças científico- tecnológicas  regular socialmente a ciência. 10
  • 11. Argumentos para democratização das políticas de C&T 1) Realismo tecnossocial  as decisões tecnocientíficas nunca são neutras: são influenciadas pela sociedade, política e grupos de interesse 2) Necessidade de construir consenso social  a participação pública levará a melhores resultados  participação educará os indivíduos 3) Ajuda a neutralizar reações negativas/ evitar desconfiança 4) Princípio democrático:  os diretamente afetados pelas decisões técnicas têm direito de dizer algo sobre o que lhes afeta (autonomia moral) 11CEREZO, J. A. L. et al. Introdução aos estudos CTS. Cadernos de Ibero-América. Ed. OEI, v. 1, p. 172, 2003
  • 12. Quem participa? Critérios para definir atores relevantes  pessoas diretamente afetadas pela inovação tecnológica  consumidores dos produtos da C&T  público interessado por motivos políticos e tecnológicos  comunidade científica  outros? 12CEREZO, J. A. L. et al. Introdução aos estudos CTS. Cadernos de Ibero-América. Ed. OEI, v. 1, p. 172, 2003
  • 13. Como organizar a participação? 1) Audiências públicas  programa previamente determinado pelos representantes da administração  público é convidado a escutar as propostas governamentais e a comentá-las 2) Gestão negociada  comitê negociador composto por representantes da administração e por grupos de interesse envolvidos  procurar consenso 13
  • 14. Como organizar a participação? 3) Pesquisa de opinião  percepção pública sobre um assunto determinado 4) Consultas públicas  documentos preliminares são disponibilizados publicamente e recebem sugestões de interessados 5) Questionar em juízo (âmbito judicial) 6) Consumo diferencial de produtos  efetividade do controle social depende de informação 14
  • 15. Como organizar a participação?  Importância da Educação em C&T • Formar opinião pública informada e crítica  Democracia pressupõe capacidade para entender alternativas, expressar opiniões, tomar decisões fundamentadas 15
  • 16. Limites da Regulação de C&T  Não impor a priori restrições ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia  Não estabelecer alguma classe de controle político ou social sobre as atividades dos cientistas 16
  • 17. Controvérsias Científicas Exercício  Explique que critérios a comunidade acadêmica utiliza para resolver controvérsias científicas. Cite exemplos históricos ou contemporâneos Referência: ASSAD, L. (2013) Controvérsias, debates, disputas e farsas: a ciência não é feita por deuses. ComCiência, n. 152
  • 18. Controvérsias científicas  Thomas Kuhn • Teorias científicas precisam ser aprovadas pela comunidade acadêmica • A história da ciência é uma sucessão de novas teorias científicas (paradigmas) • Incomensurabilidade de paradigmas o Novas teorias utilizam princípios diferentes, não comparáveis o Controvérsias são afetadas e decididas por elementos exteriores à ciência KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. Tradução de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 2011 [1962]
  • 19. Elementos não-epistêmicos: • Fatores culturais • Valores morais • Carisma pessoal e liderança • Convicções religiosas • Interesses profissionais • Interesses políticos • Farsas
  • 20. Critérios para Resolução de Controvérsias  Correção • Análise de dados e experimentos  Consenso em debate • Dados não são conclusivos, mas levam a consenso momentâneo na comunidade  Processual • Votação, decisão judicial ou governamental  Morte natural • Esquecimento, por falta de debatedores  Negociação • Procura de um “meio termo” BEAUCHAMP, T. L. Ethical Theory and the Problem of Closure. p.27-48.. In:, Jr., H. T.; Caplan, A. L. (Org.) Scientific controversies: Case studies in resolution and closure of disputes in science and technology. Cambridge, MA: Cambridge University Press. 1987
  • 21. Video – Sociologia da Ciência  Correntes da Filosofia da Ciência Como tornar as proposições científicas objetivas, retirando a influência externa Como analisar a Ciência a partir do seu contexto social  Controvérsia entre Criacionismo X Evolucionismo • Dificuldade inicial de aceitação do Evolucionismo devido aos princípios religiosos • Seria possível hoje conciliar o Criacionismo com a Teoria da Evolução? • Debate atual: Competição X Cooperação X Aleatoriedade na Teoria da Evolução
  • 22. Posicionamentos sobre Ciência e Tecnologia  Leia o texto: Dagnino, Renato. Qual o seu tipo tecnológico? Jornal da Unicamp. Maio de 2005. Disponível em: https://app.box.com/s/np3zkkkcri9ttp0y9lqt9skyxqfj0p0z  Responda, com base no texto, qual é o seu tipo tecnológico. Justifique a sua escolha e explique em quê você não se alinha com os demais tipos.  Mínimo de 20 linhas