O documento discute os equipamentos de proteção individual (EPIs) e equipamentos de proteção coletiva (EPCs) utilizados em trabalhos em altura. Ele descreve os principais EPIs como talabartes, cintos de segurança, travamentos de queda e cordas, e destaca a importância do uso correto desses equipamentos para proteger a segurança dos trabalhadores.
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
3 e 4 epis e pcs utilizados nr35
1. EPIs E EPCs UTILIZADOS NO TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL(EPI)
2. O que significa EPI?
EPI é uma sigla para Equipamento de Proteção Individual,
que é o que engloba todo dispositivo de proteção utilizado
individualmente pelo trabalhador, com a intenção de
protege-lo de qualquer risco que o ambiente de trabalho
possa fornecer a sua saúde.
3. Como fazer o uso correto desses equipamentos
Segundo a NR 06, a que trata sobre EPI’s, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas
seguintes circunstâncias:
Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
Para atender a situações de emergência;
Ao empregador cabem as seguintes funções:
Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
Exigir seu uso;
4. Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico;
E ao empregado cabe:
Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
5. Quando usar?
Feito o PPRA e as análises de risco, serão estabelecidas as medidas de prevenção para os riscos
identificados, primeiramente serão tomadas medidas de proteção coletivas, como o uso
de EPC’s, anulação dos riscos se possível, etc.
A partir do momento que as medidas coletivas não fornecerem completa proteção ao
trabalhador, o EPI deve ser adotado.
Diferentemente dos EPC’s que protegem diversos trabalhadores de uma só vez, como barreiras
anti-quedas na beirada de prédios, os EPI’s servirão para proteção individual de cada trabalhador,
como capacetes e óculos de proteção.
No entanto, é comum que medidas coletivas sejam adotadas em conjunto com o uso do
Equipamento de Proteção Individual, para uma maior eficácia na hora de proteger o colaborador.
6. A segurança de qualquer ambiente de trabalho, depende do EPI, quando as medidas de ordem
geral não oferecem proteção completa ao trabalhador (como previsto pela NR 06), o uso do EPI é
inegavelmente importante, para manter a integridade física do empregado reduzindo lesões e
afastamentos, protegendo ele de quaisquer riscos que sua ocupação possa fornecer.
O não uso, ou uso irregular do EPI só amplificam ainda mais as chances de um trabalhador se ferir
em algum acidente de trabalho, por isso a importância do fornecimento e da manutenção destes
equipamentos.
7. PRINCIPAIS EPIs NO TRABALHO EM ALTURA
Os Equipamentos essenciais para Trabalho em Altura são:
Talabarte de Segurança.
Cinto de Segurança ou Cinto de Segurança tipo Paraquedista.
Trava-Quedas de corda ou para cabo de aço ou Trava-Quedas Retrátil.
Cordas.
Conectores.
Ancoragem.
Polia.
8. TALABARTE
Dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou
não, para sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do
trabalhador.
O talabarte ou sistema amortecedor deve estar fixado acima do
nível da cintura do trabalhador, ajustado de modo a restringir a
queda de altura e assegurar que, em caso de ocorrência, o
trabalhador não colida com estrutura inferior.
Pode ser acoplado na parte frontal ou costal do cinto de segurança.
9. CINTO PARAQUEDISTA
O que é o cinto de segurança tipo paraquedista?
O cinturão de segurança tipo paraquedista é um EPI primordial para conexão de um sistema de
proteção e um dos elementos do sistema de proteção contra quedas. O equipamento deve ser
utilizado em diferentes atividades em que a altura ou a diferença de nível é considerada como
um fator de risco.
Isso faz com que equipamento seja aplicável a vários setores, como construção civil, manutenção
industrial, limpeza de edifícios, serviços telefônicos e de energia, resgates e diversas outras
situações.
O cinto de segurança tipo paraquedista conecta o trabalhador a outros elementos, como trava
quedas ou talabarte, assegurando que aquele que usa o equipamento se manterá conectado a
um ponto de ancoragem seguro, necessários à execução da atividade laboral.
10. Quais são os principais tipos disponíveis e características?
Devido à diversidade de atividades, existem modelos em diferentes
configurações e materiais. Entretanto, todos eles objetivam a
proteção contra quedas, distribuindo a força de impacto
proveniente da eventual ocorrência de forma uniforme por todo o
corpo do trabalhador.
Como existem diferentes modelos, a escolha correta dos cinturões,
materiais e pontos de conexão deve ser feita a partir das
especificidades do trabalho e sistema de proteção ou prevenção do
qual este estará inserido, também conhecido como SPICQ
(Sistema de Proteção individual Contra Queda).
11. Proteção sub-pélvica:
Esta proteção irá permitir a distribuição da força de impacto gerada pela queda em uma
grande área do corpo, abaixo da pelves. Nos cintos que não possuem tal proteção, terá sua
força de impacto dissipada de forma concentrada em dois pontos na região da virilha do
trabalhador, lesionado-o.
12. Cinturões com Proteção frontal por fivelas com
ruptura mínima de 15Kn
Fivelas e ferragens
13. Cinturão para trabalho suspenso
Caso a atividade a ser desenvolvida exija que o trabalhador fique suspenso, então este deverá
utilizar um cinturão de segurança específico para esta finalidade. Este equipamento possui
características específicas como acolchoamento nas coxas e lombar, ponto de conexão ventral para
a conexão de sistema de progressão / descensão na corda de trabalho.
14. Tipos de conexões e suas finalidades
Tipos de conexões:
argola D dorsal, indicado para proteção contra quedas e Restrição de movimento;
argola ou laços frontais (usado em acesso a linhas de vida verticais), indicado para
subidas/descidas em escadas e auto resgate;
duas argolas laterais posicionadas na região da cintura, indicado para Trabalho posicionado;
argola umbilical ou ventral (usado em acesso por cordas), indicado para Trabalhos suspensos;
alças nos ombros com o uso adicional do equipamento “trapézio” ou o dispositivo integrado ao
cinturão, que executa a função do trapézio, indicado para entrada e resgate em espaço
confinado.
15. Trava-Quedas
O Trava-Quedas é um dispositivo mecânico de travamento que deve fazer a ligação entre o cinto de
segurança e o ponto de ancoragem que servirá para evitar que o trabalhador sofra uma queda durante o
trabalho.
Ele é acoplado a uma linha de vida (instalação de corda ou fitas, ligadas a ancoragens que sustentam e
suspendem o trabalhador) e, ao sofrer um impacto, trava automaticamente e impede a movimentação
ou queda do funcionário.
Tipos de Trava-Quedas
O Trava-Quedas pode ser deslizante, sendo acoplado à uma linha de vida colocada em posição vertical e
faz os movimentos de deslocamento em uma linha de ancoragem que pode ser rígida ou flexível. A linha
de ancoragem rígida é composta por um trilho ou cabo de aço. Já a linha de ancoragem flexível pode ser
composta de corda de material sintético ou de cabo de aço.
16. Quando usar o Trava-Quedas Deslizante:
Trabalho em fachada de prédios.
Andaimes suspensos.
Cadeiras suspensas.
Escada tipo marinheiro.
Qualquer acesso que se utilize escada e exceda a altura máxima permitida sem EPI’s de proteção
contra quedas (2m)
O Trava-Quedas também pode ser retrátil. Neste caso, ele pode ser composto por um cabo de aço
ou fita enrolada, que retrai ou estende por meio de uma mola, dependendo da locomoção vertical do
trabalhador. Quando acontece um impacto, o sistema trava automaticamente e impede a
movimentação.
Quando usar o Trava-Quedas Retrátil
Trabalho com movimentação vertical ou horizontal.
Atividade com auxílio de troles.
Carga e descarga de caminhão.
17. O Trava-Quedas é um EPI essencial para Trabalho em Altura e deve ser utilizado sempre
que for necessário. É importante conhecer as diferenças entre o deslizante e o retrátil para
entender quando cada um deve ser utilizado.
18. Cordas para Trabalho em Altura
Cordas de Trabalho em Altura
As cordas, também chamadas de cabos, têm inúmeras aplicações no meio industrial. E entre
todos os usos possíveis, os mais nobres são os da segurança e do resgate de trabalhadores.
Elas podem ser usadas em pequenos comprimentos, a exemplo dos talabartes, ou em
comprimentos maiores, quando utilizadas como cabos para o trava-quedas nos trabalhos em
altura.
Na segurança de trabalhadores, elas podem ser utilizadas para restringir a movimentação,
impedindo exposição a riscos, ou para deter uma eventual queda, que é o uso mais
importante. Deter o corpo de uma pessoa que está caindo é a situação extrema para qualquer
sistema de segurança.
Para compreendermos as características de uma boa corda, é importante entender como ela
é solicitada quando detém a queda de uma pessoa.
19. Resistência
Uma base utilizada como referência para avaliar a exigência de resistência de uma corda, por
exemplo, se fundamenta nos padrões que são utilizados em determinados sistemas mecânicos,
que usam como fator de segurança a resistência equivalente a cinco vezes a maior carga esperada
em sua operação. Isso dá uma boa margem de segurança, evitando acidentes que podem gerar
prejuízos e até mesmo colocar vidas humanas em risco.
Para a segurança de pessoas o referido fator deve ser maior, já que estamos prevendo solicitações
dinâmicas (corpos em queda) podendo ultrapassar a relação de 15:1, ou seja, ter uma resistência
mínima quinze vezes maior que a carga esperada sobre o sistema.
Se adotarmos 100 kg como valor de referência para o peso de uma pessoa, e quisermos adotar o
fator de 15:1, uma corda nova terá que ter uma resistência mínima à ruptura de 1.500 kg. Mas
como existem outros fatores envolvidos na dinâmica da detenção de uma queda e nas
características das cordas, internacionalmente o valor mínimo é de 2000 kg.
20. Absorção de choques
além de resistente a corda tem que ser capaz de amortecer o choque da queda e preservar o
corpo do trabalhador.
As cordas absorvem o choque de uma queda com a elasticidade, funcionando como um
colchão macio, desacelerando a queda gradativamente, mesmo que em uma fração de
segundos. Mas como a eficiência da absorção de choques pode variar dentro de diferentes
circunstâncias, um acessório chamado de Absorvedor de Energia tornou-se item
recomendado nos sistemas de proteção contra-quedas.
Internacionalmente, as cordas de segurança são divididas em dois grupos básicos:
dinâmicas e estáticas.
As cordas dinâmicas são construídas para oferecer uma maior elasticidade, projetadas
especificamente para deter quedas de pessoas. Elas são mais populares no meio esportivo,
por serem utilizadas há décadas na escalada esportiva.
21. Absorção de choques
além de resistente a corda tem que ser capaz de amortecer o choque da queda e preservar o corpo
do trabalhador.
As cordas absorvem o choque de uma queda com a elasticidade, funcionando como um colchão
macio, desacelerando a queda gradativamente, mesmo que em uma fração de segundos. Mas como
a eficiência da absorção de choques pode variar dentro de diferentes circunstâncias, um acessório
chamado de Absorvedor de Energia tornou-se item recomendado nos sistemas de proteção
contra-quedas.
Internacionalmente, as cordas de segurança são divididas em dois grupos básicos: dinâmicas e
estáticas.
As cordas dinâmicas são construídas para oferecer uma maior elasticidade, projetadas
especificamente para deter quedas de pessoas. Elas são mais populares no meio esportivo, por
serem utilizadas há décadas na escalada esportiva.
As chamadas cordas estáticas devem ser chamadas mais apropriadamente de semi-estáticas, pois
também oferecem elasticidade, mas com uma média de 3% de alongamento. Essas cordas são as
mais utilizadas nas aplicações em ambientes industriais.
22. Tipos de corda para trabalho em altura
Cordas elásticas
Muito utilizada por escaladores, a corda elástica consegue suportar uma carga laboral em
até 10% de elasticidade. A maioria das cordas elásticas é feita com várias fibras de nylon,
pois o material é resistente e bem flexível. Se o ponto de ancoragem se encontra abaixo do
trabalhador, esse tipo de corda para trabalho em altura é o mais recomendado.
Cordas estáticas
Este tipo de corda para trabalho em altura também possui boa elasticidade, mas em um
nível menor do que uma corda elástica. As cordas estáticas garantem uma boa segurança
para transportar cargas a grandes alturas, por exemplo, sendo muito usadas em ambientes
industriais — já que, para locomover uma carga pesada a uma altura considerável, é
necessária uma corda que suporte o peso e não se rompa.
23. Corda de Kermantle
É um tipo de corda muito resistente, revestida por várias camadas de nylon, mas que também
pode receber fibras de poliéster. Caso seja de poliéster, a sua capa também é feita desse
material com estrutura trançada. Embora o poliéster não consiga se esticar tão bem quanto o
nylon, suporta uma carga ainda mais pesada, garantindo a segurança nas alturas de
profissionais que trabalham como bombeiros e engenheiros eletricistas.
24. CONECTORES
Conectores são dispositivos metálicos de ligação com uma abertura para conexão de
componentes, ao qual permite, ainda, os usuários assegurar um sistema unindo-o direta ou
indiretamente a um ponto de ancoragem.
Existem muitos tipos e modelos, forjados a partir de diversos materiais, podendo ser de
trabalho ou esporte, e cada um tem sua finalidade.
Os mosquetões de uso profissional são equipamentos homologados e certificados pelas
normativas brasileira (NBR 15.837) e europeia (EN 362) para os conectores de aço ou
alumínio, com uma resistência longitudinal (eixo maior) mínima de 20kN para sua
certificação.
Essas normas obrigam que os mosquetões tenham gravados no corpo, em caracteres
indeléveis, nome do fabricante, as indicações de carga, a normativa técnica de certificação e
um número de rastreabilidade.
Os mosquetões certificados com base nessas duas normas técnicas são para uso como parte
de sistemas de proteção contra queda ou como parte de equipamentos de segurança.Já os
mosquetões de uso esportivos utilizam como principal referência normativa a norma técnica
europeia EN 12275.
25. Carga limite de trabalho
Carga limite de trabalho é a carga máxima que pode ser elevada por um item de equipamento
de acordo com as condições especificadas pelo fabricante. De uma maneira comum, é a carga
de resistência marcada no próprio mosquetão.
Essa informação de carga não deve ser confundida com a carga de ruptura do equipamento.
Essa referência de carga é utilizada somente para efeitos de ensaios normativos em condições
específicas.
Material
Os mosquetões podem ser construídos a partir de diversos materiais derivados do ferro. Os
principais materiais utilizados são:
Aço Inoxidável
Aço Carbono
Alumínio
26. Tipos de fechamento e trava
O fechamento de um mosquetão pode ser manual ou automático. O mais conhecido é o
fechamento automático por meio de um gatilho retrátil (dispositivo com mola) que volta
automaticamente na posição fechada quando o mesmo é solto depois de estar aberto.
A trava do gatilho pode ser do tipo manual (rosca) ou automática.
Os sistemas de trava do gatilho dos mosquetões mais utilizados para prevenir uma abertura
inadvertida quando o mesmo se encontra fechado são:
Gatilho simples;
Gatilho com trava de rosca (“screw lock”);
Gatilho com trava automática dupla ou tripla (“twist lock”).
27. Classe A: Conector de ancoragem
Usado como conector de fechamento automático utilizado como
componente de alguns equipamentos e concebido para permitir
ao usuário fazer a conexão em uma determinada ancoragem,
como por exemplo, vigas, tubos, olhais, etc. Podem ter uma
grande abertura e são utilizados principalmente como conectores
de ancoragem para os talabartes de segurança e para as varas de
manobra.
28. Classe B: Conector de Base
O mais comum usado para fazer conexão entre
equipamentos. Possuem vários formatos cada um
adequado a função a que se destina o equipamento.
Por exemplo, para ser usado com uma polia deve-se
usar o tipo oval (simétrico). Já para conexão de
ancoragens com o uso de corda o mais indicado seria o
mosquetão do tipo “D” (assimétrico). Os assimétricos
possuem uma resistência um pouco maior devido ao
seu formato.
Em geral o mesmo equipamento classe “B” pode
possuir a certificação tanto para esporte como para
trabalho.
29. Classe M: Conector Multiuso
Basicamente são conectores do tipo B, porém podem ser utilizados
para diversos fins. Há quem use esta classe para tudo, desde
ancoragens até para fazer conexão entre equipamentos. Estes
mosquetões são mais resistentes do que os mosquetões básicos pois
são submetidos a ensaios de resistência estática em seu eixo maior
(mínimo de 20kN) e em seu eixo menor (mínimo de 15kN).
30. Classe Q: Malha Rápida
Conectores com trava manual de rosca que podem ser apertados com chave. Mais conhecidos
como malhas rápidas, são usados em ancoragens ou em locais que devem permanecer fixo por
um longo período. Também são aplicados nos cinturões esportivos para seu fechamento ou para
conexão dos talabartes e bloqueadores de peito.
Para sua certificação esse conector deve ser submetido a ensaios de prova normativos sob uma
carga mínima de resistência de 25kN em seu eixo maior, diferentemente dos demais conectores que
são ensaiados sob uma carga mínima de 20kN.
31. Classe T: Conector terminal
São conectores de fechamento automático concebidos como elemento
terminal de um subsistema ou equipamento. Possibilita executar a
força somente em uma direção.
32. SISTEMAS DE ANCORAGEM
É obrigatória a utilização de sistemas de proteção contra quedas sempre que não for possível
evitar o trabalho em altura. As soluções mais comuns para a proteção dos colaboradores para os
locais de trabalho onde haja o risco de quedas estão nos Sistemas de Proteção Individual Contra
Quedas (SPIQ), projetados para as seguintes utilizações:
Restrição de movimentação.
Retenção de Quedas.
Posicionamento no trabalho.
Acesso por cordas.
Sistemas de ancoragem são parte integrante de um SPIQ e pode incorporar um ou mais pontos de
ancoragem aos quais podem ser conectados equipamentos de Proteção Individual (EPI) contra
quedas, diretamente ou por meio de outro componente. Esses sistemas devem ser projetados
para suportar as forças aplicáveis decorrentes de uma queda de altura.
E os dispositivos de ancoragem estão entre as propostas mais vantajosas para se oferecer um
ponto de ancoragem seguro para os trabalhadores em altura.
33. Dispositivos de ancoragem
Dentre as alternativas de dispositivos de ancoragem as linhas de ancoragem permanentes,
mais conhecidas como linhas de vida, são os tipos de dispositivos de proteção contra quedas
mais utilizados mundialmente e que exigem rigorosos critérios e disciplina para sua
concepção, fabricação, instalação e aplicação, a fim de que seja assegurado que um
trabalhador permaneça conectado ao sistema durante todo o período de exposição ao risco
de queda, conforme sua configuração como um projeto de Sistema de Proteção Individual
Contra Quedas.
34. A nossa norma técnica nacional NBR 16.325 – Proteção contra queda de altura –
Dispositivo de ancoragem prevê 4 tipos de dispositivos de ancoragem classificados em
Tipos A, B, C e D.
35. TIPOS DE DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM
Ancoragem Tipo A
Tipo A1: Dispositivo de ancoragem projetado para ser fixado a uma estrutura por meio
estrutural ou de um elemento de fixação.
Os tipos mais comuns são placas (ou chapeletas) e os olhais. São construídos em materiais
metálicos como o aço carbono e o aço inox (melhor indicado). A sua carga de resistência
mínima em testes para ser certificado deve suportar uma carga estática de 12kN, embora
a grande maioria suporte uma carga de resistência acima dos 22kN, dependendo do
fabricante e material utilizado. Os requisitos para esse tipo de dispositivo são específicos
para suportar a carga dinâmica de apenas uma pessoa.
36. Ancoragem Tipo A
Tipo A1: Dispositivo de ancoragem projetado para ser fixado a uma estrutura por meio
estrutural ou de um elemento de fixação.
Os tipos mais comuns são placas (ou chapeletas) e os olhais. São construídos em materiais
metálicos como o aço carbono e o aço inox (melhor indicado). A sua carga de resistência
mínima em testes para ser certificado deve suportar uma carga estática de 12kN, embora a
grande maioria suporte uma carga de resistência acima dos 22kN, dependendo do fabricante
e material utilizado. Os requisitos para esse tipo de dispositivo são específicos para suportar a
carga dinâmica de apenas uma pessoa.
Tipo A2: Dispositivo de ancoragem desenvolvido para ser fixado em telhados inclinados.
São dispositivos geralmente utilizados em telhado ou planos
que apresentam uma inclinação que desfavorece a utilização
dos dispositivos tipo A1.
37. Ancoragem Tipo B
Dispositivo de ancoragem transportável com um ou mais pontos de ancoragem estacionários.
Esses dispositivos não são instalados em uma ancoragem estrutural através de um elemento de
fixação. Por exemplo, são montados ao redor de uma viga, no marco de uma porta ou janela ou
no piso de alguma estrutura.
38. Ancoragem Tipo B
São dispositivos de instalação fácil em que o próprio
usuário poderá fazer mediante a escolha da
ancoragem estrutural apropriada, conforme instrução
passada pelos fabricantes em seus manuais. Ainda
assim, recomendamos que todo local que possa
receber a instalação de dispositivos de ancoragem
transportáveis seja determinado através de um calculo
estrutural por um profissional legalmente habilitado.
Os dispositivos desse tipo podem ser metálicos ou
têxtil. A sua carga de resistência mínima em testes
para ser certificado deve suportar uma carga estática
de 12kN, ou para elementos não metálicos deve ser de
18kN.
39. Ancoragem Tipo C
São dispositivos de ancoragem empregados em linhas
de vida flexíveis horizontais. Para os efeitos da norma
brasileira linha horizontal é subentendida como a que
deriva do plano horizontal não mais que 15°.
Os sistemas de linhas de vida são uma das soluções
mais básicas para trabalhos em altura em telhados ou
superfícies onde não existem sistema de proteção
coletiva, onde se faz necessário deslocamento dos
trabalhadores ao longo de um ou mais pontos em
edificações que não oferecem um controle para o risco
de queda.
40. Ancoragem Tipo D
Dispositivo de ancoragem empregado em uma linha
de ancoragem rígida que não se desvie do plano
horizontal por mais de 15°. Esse sistema é formado
basicamente por um trilho rígido metálico por onde
desliza um carro ou um trole que servirá como ponto
móvel de ancoragem para conexão do componente
de união.
41. Polias e Roldanas
Polias e roldanas são dispositivos mecânicos, usados para melhorar a comodidade de trabalho
e/ou reduzir a força necessária, para deslocar objetos mais pesados.
As polias ou roldanas servem para mudar a direção e o sentido da força com que puxamos um
objeto (força de tração).
Elas podem facilitar a realização de algumas tarefas, dependendo da maneira com que são
interligadas.
Temos dois tipos de polias, podendo ser fixas ou móveis:
Polia Fixa
A polia fixa serve apenas para mudar a direção e o
sentido da força. Ela é muito utilizada para suspender
objetos.
42. Polia Móvel
A polia móvel facilita a realização de algumas
tarefas, como levantar algum objeto pesado. A cada
polia móvel colocada no sistema, a força fica
reduzida à metade. Esta é uma vantagem. Mas
também temos a desvantagem: quanto mais polias
móveis, mais demora a erguer ou puxar o objeto. As
polias móveis são muito utilizadas em oficinas, para
erguer o motor do carro.