2. A NR-35 estabelece os requisitos mínimos e
as medidas de proteção para o trabalho em
altura, como o planejamento, a organização e
a execução, a fim de garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores com atividades
executadas acima de dois metros do nível
inferior, onde haja risco de queda.
3. Antes do início dos trabalhos deve ser
efetuada inspeção rotineira de todos os EPIs,
Os EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem
que apresentarem defeitos, degradação,
deformações ou sofrerem impactos de queda
devem ser inutilizados e descartados, exceto
quando sua restauração for prevista em
normas técnicas nacionais ou, na sua
ausência, normas internacionais.
4. Acessórios e Sistemas de Ancoragem.
Os Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs), acessórios e sistemas de ancoragem
devem ser especificados e selecionados
considerando-se a sua eficiência, o conforto,
a carga aplicada aos mesmos e o respectivo
fator de segurança, em caso de eventual
queda.
5. O cinto de segurança tipo pára-quedista deve
ser utilizado em atividades a mais de 2,00m
(dois metros) de altura do piso, nas quais
haja risco de queda do trabalhador.
cinto de segurança deve ser dotado de
dispositivo trava-quedas e estar ligado a
cabo de segurança independente da estrutura
do andaime.
6.
7. Acidentes ocorridos na execução deste tipo
de trabalho são muito perigosos, e por vezes
fatais.
8.
9. Seguir as normas de segurança é de extrema
importância, pois qualquer descuido pode ser
fatal.
Veremos a seguir um exemplo do que pode
ocorrer caso o trabalhador esteja fazendo o
uso do cinto de segurança e este não esteja
preso corretamente.
10.
11. O trabalho de montagem de andaimes possui
características peculiares, pois em geral, os
pontos de ancoragem são o próprio andaime,
o que requer uma especial atenção a cada
movimento pois o trabalhador só deverá se
conectar a pontos que já estejam
corretamente posicionados e travados.
12. Anterior a montagem devemos nos informar
sobre a característica do andaime, e a forma
correta para a montagem do mesmo.A área
deverá ser isolada a fim de evitarmos a queda
de materiais e o içamento das peças deverá
ser feito com auxilio de equipamentos
especiais para este fim.
13. A utilização dos Epi’s necessários são
imprescindíveis conforme a movimentação
com Talabartes .
Em todas as situações de trabalho em altura,
onde não existam sistemas de proteção
coletiva instalado, o trabalhador deverá
portar e utilizar um sistema de proteção
contra quedas individual, isto de maneira
constante durante todo o seu deslocamento
pelas estruturas ou escadas tipo marinheiro.
14. As normas NBR 14.626, 14.627, 14.628 e
14.751 da ABNT exigem que os cabos e
cordas das cadeiras e trava-quedas sejam
fixados em pontos com resistência de, no
mínimo 1500 kg.
15. Normas internacionais determinam que todos
os suportes estabilizados por contrapesos,
simples encaixe ou grampos de apertos
possuam ancoragem em ponto resistente
(mínimo de1500 kg) por meio de corrente ou
cabo de aço.
16. Sem uso de suportes, Nesse caso não há distancia entre os
cabos e a fachada, sendo possível a movimentação da
cadeira, com facilidade, do solo ao penúltimo andar
As cordas devem ser protegidas da quina da parede por
meio de material flexível, tipo borracha.
Os cabos de aço não devem ser apoiados nas quinas,
mesmo com proteção
Os cabos de aço não devem ser apoiados nas quinas,
mesmo com proteção, tipo borracha, visto que sofrem
permanente deformação e ficam com a resistência
comprometida. Para sua correta fixação é necessário usar
corrente ou outro cabo de aço (com diâmetro maior)
ligados por meio de mosquetão ou manilhas.
17. Utilizando-se suportes que deixam os cabos
distanciados cerca de 30 cm da fachada, é
possível movimentar-se com facilidade do
solo ao ultimo andar
18. Beirais de ponte rolante e fachadas devem ser
equipados com linha horizontal de segurança
para perfeita movimentação do trabalhador,
sem risco de queda.
19.
20. Obrigatório o uso do cinto de segurança nos
andaimes ou nas cadeiras suspensas.
21. As condições de trabalho incluem aspectos
relacionados ao levantamento, transporte e
descarga de materiais, ao imobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do
posto de trabalho e à própria organização do
trabalho.
22. São freqüentes os serviços que exigem dos
trabalhadores o levantamento e transporte
manual de pesos.
Pode ocorrer, no entanto, que em
consequências de desconhecimento ou
negligência dos procedimentos corretos a
serem adotados, os trabalhadores sejam
surpreendidos por dores lombares, entorses,
deslocamentos de disco e hérnias.
23. As recomendações a seguir se aplicam aos
funcionários que necessitam levantar e
transportar manualmente um peso.
Para tanto, antes de qualquer ação, devem
verificar:
O tamanho, a forma e o volume da carga,
para estudar a maneira mais segura de
levanta - lá.
O peso da carga, para verificar se não
ultrapassa sua capacidade individual de
levantamento de peso;
24. A existência de pontas ou rebarbas, para não
se acidentar;
A necessidade de utilizar equipamento de
proteção individual, como luvas, máscaras,
aventais, sapatos de segurança com biqueiras
de aço;
O caminho a ser percorrido, observando se o
mesmo está desimpedido, limpo, não
escorregadio, e a distância a ser transposta.
25. Para um funcionário brasileiro, os limites de
pesos que podem ser levantados sem causar
problemas à sua saúde .
Adultos (18 a 25 anos) -25 a 40 kg
de 16 a 18 anos -16 kg
menor de 16 anos proibido
26.
27. Ainda que não adote os procedimentos
corretos para levantar e/ou transportar um
peso, um operário pode conseguir o mesmo
limite de carga que um outro atinge agindo
corretamente.
Porém o levantamento e o transporte corretos
não trazem problemas ao trabalhador,
enquanto os procedimentos errados podem
acarretar danos à saúde.
28. Posicionar-se junto à carga, mantendo os pés
afastados, com um pé mais a frente que outro,
para aumentar sua base de sustentação;
Abaixar-se flexionando os joelhos e mantendo a
cabeça e as costas em linha reta;
Segurar firmemente a carga, usando a palma das
mãos e todos os dedos;
Levantar-se usando somente o esforço das
pernas, e mantendo o braços estendidos;
Aproximar bem a carga do corpo;
Manter a carga centralizada em relação às pernas
durante o percurso;
29. No caso de problemas de saúde comunique o seu
chefe imediato ou departamento de pessoal, para que
os mesmos possam tomar as devidas providências;
No caso de impossibilidade de comparecer ao
trabalho comunique com maior antecedência possível
o encarregado do setor (telefone, avise)
Os atestados médicos deverão ser entregues o
quanto antes para que a empresa possa acompanhar
o seu problema de saúde e orientá-lo de forma
correta.
No caso de acidente de trabalho, comunique
imediatamente o seu encarregado, pois a empresa
analisará e fará o encaminhamento dentro do tempo
hábil exigido pela Previdência social
30. Construção civil
Atividades com altos índices de acidentes
5° no ranking de setores com maior n°
registro de acidentes.
Brasil (2010):
aumento do ritmo de operação = elevação de
acidentes
2007: cerca de 13,5 mil acidentes na
Construção de Edifícios
2009: 19 mil - 40% maior
31.
32. Acidentes mais graves na montagem de
estruturas metálicas (BCSA, 2006):
Quedas de altura, a partir de posições de
trabalho ou durante o acesso a elas.
Devido à instabilidade estrutural durante o
içamento e durante o manuseio e transporte
de materiais.
33. Medidas de SST durante montagem de
estruturas metálicas devem estar
relacionadas à:
à estabilidade da parte estrutural erguida;
ao içamento e instalação de componentes de
aço seguro e ao acesso seguro às posições de
trabalho.
34. Identificar os riscos associados às atividades
de montagem de estruturas metálicas
passíveis de serem eliminados ou mitigados
com a incorporação de algumas medidas de
segurança do trabalho ainda nas etapas de
projeto.
35. Desenvolvimento do plano de montagem:
assegurar estabilidade da estrutura;
evitar obstrução de acessos para montagens
seguintes.
36. Garantir a segurança da operação por meio
do detalhamento da movimentação vertical
das peças, desde o local da armazenagem até
a sua posição final na estrutura.
37.
38. Métodos de acesso seguro às posições de
trabalho:
Escada permanente ou temporária; sistemas
de acessos temporários, como andaimes
(NR18);
Pisos metálicos ou pranchas pré-moldadas
instaladas no andar inferior;
Prever, no projeto, plataformas modulares
temporárias e desmontáveis e modos para a
sua instalação
39.
40. Métodos de acesso seguro às posições de
trabalho:
técnica para acesso temporário: ‘montar a
cavalo’ ou beam straddling;
41.
42. Métodos para instalação de sistema de
proteção contra quedas:
Sistemas de retenção ou contenção: restringe
o usuário de atingir os locais onde uma
queda possa vir a ocorrer (ex: pontos de
ancoragem e cabos-guia p/ fixar cinto de
segurança tipo abdominal);
43. Sistemas de limitação de queda: dispositivos
que limitam a extensão da queda (ex: redes
de segurança; pontos de ancoragem e cabos-
guia p/ conectar cinto de segurança tipo
paraquedistas).
44.
45. Sua Segurança, sua vida!
Lembre-se um trabalhador é sempre substituível, um
pai de família não...
46. A bebida alcoólica interfere de modo
considerável na organização funcional do
corpo humano, criando um falso senso de
autoconfiança, reduzindo o campo de visão,
alterando a audição, a fala e o senso de
equilíbrio.
A aparente euforia causada pelo álcool
anestesia os centros cerebrais controladores
do comportamento.
47.
48. O empregado que trabalha
alcoolizado põe em risco a sua
vida e a dos colegas de
trabalho!!!
49. Dentre os graves problemas nacionais, os
acidentes de quedas livres são uma
verdadeira calamidade.
No Brasil muitas pessoas morrem ou ficam
feridas em acidentes de quedas de alturas,
60% desses ficam com lesões permanentes.
Os números são chocantes!!!
Mas, o mais impressionante é saber que 90%
dos acidentes são causados por
trabalhadores e, desses 80% são
perfeitamente evitáveis.
50. LEMBRE-SE: Mesmo com a experiência que o
individuo tem com o trabalho em local alto, a
falha pode trazer conseqüências dolorosas.
È preciso respeitar as regras de segurança e
medicina do trabalho.
É preciso reverter esse triste índice de
acidentes de quedas de altura e VOCÊ,
trabalhador, é o grande responsável por esse
projeto