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Análise de Valor.
Análise de Valor
É um sistema para solucionar problemas por meio do uso de um conjunto
específico de técnicas, um corpo de conhecimento e um grupo de pessoas
especializadas.
É um enfoque criativo e organizado que tem como propósito a eficaz identificação
de custos desnecessários, isto é, custos que não contribuem para a qualidade, uso,
vida, aparência ou atratividade para o consumidor.
Segundo a SOCIETY OF AMERICAN VALUE ENGINEERS, Análise de valor, é a
aplicação sistemática de técnicas Reconhecidas que identificam a função de um
produto ou serviço, estabelecem um valor monetário para ele e providenciam sua
Propósito da Análise de Valor
Conseguir meios de isolar o que é realmente necessário daquilo que é supérfluo
em matéria de custos, sem prejudicar a performance do produto.
 Custos Totais – Soma de todos os esforços e despesas feitas no
desenvolvimento, produção e aplicação do produto.
 Custos Supérfluos – Os que, não contribuindo significativamente para a
performance, oneram o produto.
Causas dos Custos Supérfluos
Condicionamento Mental – Os principais fatores são:
 Falta de Informação – Especificações mal feitas ou incompletas, erros de
interpretação ou ainda má definição do problema.
 Falta de ideias – Uso insuficiente do conhecimento básico e experiência
acumulada, falta de conhecimento específico do setor industrial analisado, falta de
criatividade, falta de especialistas disponíveis.
 Honestas crenças erradas – Resultado da fácil aceitação de opiniões genéricas,
meias verdades, especulações e teorias sem procurar verifica-las, analisa-las e
justifica-las.
 Circunstâncias temporárias – Continuar “ad aeternum” a aplicação de atitudes
que têm origem e justificam-se apenas em épocas de exceção (início de um
processo ou crises periódicas).
 Hábitos e atitudes – Tendência de resolver problemas similares só usando
caminhos similares e tradicionais. Resistência a inovação e mudança.
Casal Ou Golfinhos?
Quantos animais
Causas dos Custos Supérfluos
Obstrução Mental Fixação em uma só solução ou tipo de solução
Causas dos Custos Supérfluos
…Obstrução Mental Fixação em uma só solução ou tipo de solução
Causas dos Custos Supérfluos
 Ao analisarmos o cotidiano de uma empresa, podemos observar que a
maior parte do tempo é gasta em comunicações, as quais, infelizmente,
são raramente eficazes, devido a:
 Falta de Comunicação a quem de direito, no momento devido:
Falta de utilização de um Sociograma (técnica que, através da
observação e da contextualização, apresenta sob a forma de um gráfico as
várias relações entre os sujeitos que formam um grupo).
 Comunicações malfeitas: Emissor <-> Receptor, vícios de
linguagem, etc.
Termos Básicos
Valor – É o menor custo para se conseguir, confiavelmente, a função do produto
ou serviço requerido, no tempo e lugar desejado e com a quantidade essencial,
genericamente expresso por: Valor = Desempenho / Custo.
Tipos de Valor:
 Valor de uso – Propriedades que possibilitam uso, trabalho, serviço.
 Valor de Estima – Propriedades que produzem o desejo de posse.
 Valor de Custo – Propriedades que representam a soma do material,
trabalho, GIF e outros custos incorridos para produzir algo.
 Valor de Troca – Propriedades que garantem a revenda ou a troca.
Termos Básicos
Função – É o atributo que faz um produto, subconjunto, peça, serviço, material
funcionar e/ou ser vendável, dividem-se em pricipais, secundárias e combinadas.
Exemplo de funções:
 Função Relógio – marcar o tempo.
 Função do metrô – transportar massas.
 Função da indústria – dar lucro.
 Função do professor – transmitir conhecimento.
 Função do aluno – adquirir conhecimento.
 Função do profissional – Vender conhecimento.
Minimizar o custo mantendo o desempenho e sempre
chegar a soluções múltiplas melhoradas para o produto ou o
processo.
Como?
 Selecionar a melhor alternativa para cada momento.
 Ter menos medo de mudar.
 Ter flexibilidade para aproveitar oportunidades ou
enfrentar crises.
Objetivos da Análise de Valor
Filosofia da Análise de Valor
 Ter sempre abordagem positiva.
 Valorizar o trabalho em equipe.
Testes de Valor
1. Isso contribui para o
valor?
2. O custo disto é
proporcional à utilidade?
3. Isto necessita ter todas as
características atuais?
4. Há algo melhor para o
mesmo uso?
5. Há alguém comprando (ou
fazendo) isso por menos?
6. Pode alguma peça
semelhante ser feita por
um método de menor
custo?
7. Um fornecedor idôneo
pode fazer por menos?
8. O ferramental e o processo
é adequado às quantidades
fabricadas?
9. Pode ser usado um produto
normalizado (padrão)?
Roletes Cromados
Torneira de ouro
Carro
Solda Eletrônica
Se a resposta é afirmativa, estamos errados.
Terceirazação
Fabricação em larga escala
Sonho empresarial.
Sistemática de Trabalho da Engenharia de Valor
Sequência de etapas usada na Análise de Valor:
1. Fase geral
2. Fase de informação
3. Fase de função
4. Fase de criação
5. Fase de avaliação
6. Fase de investigação
7. Fase de recomendação
As fases de (2) a (7) são sequenciais; a fase (1) é um conjunto de técnicas utilizadas
no decorrer das seis. O conjunto, mais a escolha do objeto de análise, constitui a
Análise de Valor.
Análise de Valor – Fase Geral
 Use técnicas corretas de relações humanas.
 Seja um bom ouvinte.
 Descubra o que motiva os outros.
 Use empatia.
 Discuta com a mente aberta.
 Explique os seus objetivos.
 Baseie decisões em fatos.
 Não haja como juiz infalível.
 Aprenda com experiências dos outros.
 Trabalhe trocando favores.
 Distribua os elogios e recompensas com toda a sua equipe.
…Análise de Valor – Fase Geral
 Inspire trabalho de equipe.
 Todos são peças importantes no trabalho em equipe, cada um
representa uma pequena parcela do resultado final. Quando um
falha, todos devem se unir para sua reconstrução, descubra o que
motiva os outros.
 Ninguém consegue realizar nada sem a colaboração de outro.
 Em equipe anulamos o individualismo
…Análise de Valor – Fase Geral
 Trabalhe nos detalhes
Muitas vezes você terá preguiça de aprofundar-se no estudo ou na
consulta a especialistas sobre detalhes aparentemente
insignificantes. Lembre-se apenas de que economizando 1 kg de aço
em uma máquina de 100 kg, após fabricar 100 mil unidades, você
terá economizado 100 toneladas.
… Análise de Valor – Fase Geral
 Supere Bloqueios, provavelmente velhos conhecidos (Gargalos,
várias técnicas).
 Já tentamos antes.
 Isto vai sair muito caro.
 Isso não é minha função.
 Nosso setor está sobrecarregado no momento.
 É uma mudança muito radical.
 Por que mudar, se funciona?
 Só aceito por escrito.
 Vamos nomear uma comissão.
 O consumidor não vai gosta.
 Isso não funciona no nosso ramo.
 O fornecedor (A) é mais barato.
 O homem não vai gostar ! Etc. etc. etc.
Análise de Valor – Fase da Informação
 Assegure-se a respeito dos fatos.
 Nem sempre o problema real é tal como lhe foi apresentado,
procure a informação certa com a pessoa certa.
 Determine os custos.
 Raciocine sempre quantitativamente nesta fase. Procure a melhor
fonte de informações. E, acima de tudo, desconfie do custo
tradicional, baseado em rateios de despesas indiretas, para efeito
de análise, prefira sempre o custeio direto ou o sistema de custeo
ABC.
… Análise de Valor – Fase da Informação
 Relacione os custos com as especificações e necessidades.
 1ª Regra: nem sempre as especificações refletem as
necessidades.
 2ª Regra: nem sempre a conformação com as especificações
precisa ter o custo atual.
Análise de Valor – Fase Funcional
Regras de definição de função: (É o atributo que faz um produto, sob-conjunto, peça,
serviço, material funcionar ou ser vendável).
Regra 1: Toda a função deve poder ser explicada com duas palavras, um
verbo seguido de um substantivo.
Regra 2: A Explicação de funções de trabalho e funções de venda usam
diferentes famílias de um substantivo.
 Função de Trabalho: são explicadas com verbos que significam ação
física e substantivos que definem grandezas mensuráveis. Estabelecem
objetivos quantitativos.
 Função de Venda: são explicadas com verbos que significam ações
comparativas e substantivos que definem grandezas não mensuráveis.
Estabelecem objetivos quantitativos.
… Análise de Valor – Fase Funcional
 Regra 3: Todas as funções pode ser divididas em níveis de importância:
básico e secundário.
Função básica: o principal propósito do produto ou serviço.
Função Secundária: outros propósitos que, não realizando o objetivo
principal, completam-no ou são resultado de uma abordagem
especifica do projeto.
Funções de Trabalho
VERBOS SUBSTANTIVOS
Suportar Amplificar Peso Oxidação
Transmitir Retificar Luz Isolação
Criar Aplicar Calor Energia
Segurar Mudar Radiação Densidade
Recolher Estabelecer Voltagem
Conduzir Modular Corrente
Isolar Controlar Força
Proteger Transmitir Dano
Prevenir Filtrar Proteção
Reduzir etc. Fluido
Funções de Venda
VERBOS SUBSTANTIVOS
Aumentar Beleza
Decrescer Aparência
Melhorar Conveniência
Manter Estilo
Etc. Prestígio
Análise de Valor – Fase da Criação
Fase da Criação (Desligar o superego):
O estudo da criatividade é uma das atividades mais fascinantes que podem
existir. É uma espécie de psicoterapia, pois todos nós nascemos criativos e
assim permanecemos até sermos condicionados pelos pais, pela escola, pela
sociedade, mas além disso continuamos criativos.
Inibidores da criatividade: Pressão para se conformar com o status quo,
atitudes e meios excessivamente autoritários, medo do ridículo, intolerância
para com atitudes joviais, excesso de ênfase em recompensa por sucesso
imediato, busca excessiva da certeza, hostilidade para com a personalidade
divergentes, falta de tempo para divagar e rigidez da organização.
Análise de Valor – Técnicas Criativas
Metodologia OSBORN
1ª Série de Perguntas 2ª Série de Perguntas Funções
Que Destinar a outros fins Conduzir Corrente
Quem Adaptar Contar Fluxo
Porque Modificar Isolar Tensão
Quando Ampliar Isolar Calor
Onde Reduzir Criar Harmonia
Como Substituir Etc.
Recompor
Inverter
Exemplo:
a)Onde adaptar isolar tensão?
b)Como substituir conduzir corrente ?
c)Como ampliar criar harmonia ?
Técnica de grupo de Gordon
Reunião de pessoas que se preocupam em gerar novas soluções para o
conceito em que o problema está envolvido, mais do que para o próprio
problema específico, ou seja: Modificações em um abridor de latas o tema e
“abertura”, sobre o método de aula, o assunto é ensino.
Brainstorming (Osborn)
Este método é muito aplicado, basicamente, ele consiste em se reunir um
grupo de pessoas, com o objetivo de levantar o maior número possível de
soluções para um problema, sejam exequíveis ou não, ridículas ou não. Só uma
coisa é totalmente proibida:
“Qualquer tipo de censura que possa inibir um participante”.
…Análise de Valor – Técnicas Criativas
Refine e combine ideias, listando vantagens e desvantagens, minimize as
desvantagens.
Estabeleça o custo da ideia, baseie-se em fatos quantitativamente
demonstráveis, e não em opiniões.
Desenvolva alternativas de funções, combine, junte, elimine, pense nos custos
e tente compor a alternativa final.
Avalie por comparação. Se no fim ainda lhe restam várias alternativas, crie um
método de ponderação, atribua pontos a cada uma e decida.
Análise de Valor – Fase da Avaliação – Religue o Superego
Use produtos ou sistemas normatizados (Standards gerais, do ramo, da empresa)
Nesta fase, ideias estão sendo transformadas em produtos ou serviços. Sempre
que possível, use peças ou sistemas standard, evitando a tentação de fazer projetos
especiais.
A vantagem são a ausência de custos de desenvolvimento, de ferramental,
qualidade já testada, inventários resultantes menores.
Consulte especialistas e use fornecedores.
Quanto compramos um produto ou peça, estamos pagando, usando ou não,
conhecimento especializado à disposição do fornecedor.
Análise de Valor – Fase da Investigação
Apresente fatos e custos
Normalmente, quem vai julgar a modificação proposta está numa posição que:
 Só decide perante fatos concretos e convincentes.
 Não tem tempo nem disposição para ler extensos relatórios técnicos ou
econômicos.
 Quer saber algo quanto e como investir, quanto e como vai economizar.
 Quer saber qual o retorno do investimento (ROI), qual a influência no cash
flow, que benefícios estratégicos resultam para o negócio.
“Crie ambiente para uma resposta positiva.”
“Sua Função e vender a ideia”
Análise de Valor – Fase da Recomendação
Técnica de Grupo de Gordon, Brainstorm (Osborn), Brainstorm Individual, Fase de
Avaliação, Estabeleça o custo de cada idéia, Desenvolva alternativas de Funções, Fase de
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Análise de valor

  • 2. Análise de Valor É um sistema para solucionar problemas por meio do uso de um conjunto específico de técnicas, um corpo de conhecimento e um grupo de pessoas especializadas. É um enfoque criativo e organizado que tem como propósito a eficaz identificação de custos desnecessários, isto é, custos que não contribuem para a qualidade, uso, vida, aparência ou atratividade para o consumidor. Segundo a SOCIETY OF AMERICAN VALUE ENGINEERS, Análise de valor, é a aplicação sistemática de técnicas Reconhecidas que identificam a função de um produto ou serviço, estabelecem um valor monetário para ele e providenciam sua
  • 3. Propósito da Análise de Valor Conseguir meios de isolar o que é realmente necessário daquilo que é supérfluo em matéria de custos, sem prejudicar a performance do produto.  Custos Totais – Soma de todos os esforços e despesas feitas no desenvolvimento, produção e aplicação do produto.  Custos Supérfluos – Os que, não contribuindo significativamente para a performance, oneram o produto.
  • 4. Causas dos Custos Supérfluos Condicionamento Mental – Os principais fatores são:  Falta de Informação – Especificações mal feitas ou incompletas, erros de interpretação ou ainda má definição do problema.  Falta de ideias – Uso insuficiente do conhecimento básico e experiência acumulada, falta de conhecimento específico do setor industrial analisado, falta de criatividade, falta de especialistas disponíveis.  Honestas crenças erradas – Resultado da fácil aceitação de opiniões genéricas, meias verdades, especulações e teorias sem procurar verifica-las, analisa-las e justifica-las.  Circunstâncias temporárias – Continuar “ad aeternum” a aplicação de atitudes que têm origem e justificam-se apenas em épocas de exceção (início de um processo ou crises periódicas).  Hábitos e atitudes – Tendência de resolver problemas similares só usando caminhos similares e tradicionais. Resistência a inovação e mudança.
  • 5. Casal Ou Golfinhos? Quantos animais Causas dos Custos Supérfluos Obstrução Mental Fixação em uma só solução ou tipo de solução
  • 6. Causas dos Custos Supérfluos …Obstrução Mental Fixação em uma só solução ou tipo de solução
  • 7.
  • 8.
  • 9. Causas dos Custos Supérfluos  Ao analisarmos o cotidiano de uma empresa, podemos observar que a maior parte do tempo é gasta em comunicações, as quais, infelizmente, são raramente eficazes, devido a:  Falta de Comunicação a quem de direito, no momento devido: Falta de utilização de um Sociograma (técnica que, através da observação e da contextualização, apresenta sob a forma de um gráfico as várias relações entre os sujeitos que formam um grupo).  Comunicações malfeitas: Emissor <-> Receptor, vícios de linguagem, etc.
  • 10. Termos Básicos Valor – É o menor custo para se conseguir, confiavelmente, a função do produto ou serviço requerido, no tempo e lugar desejado e com a quantidade essencial, genericamente expresso por: Valor = Desempenho / Custo. Tipos de Valor:  Valor de uso – Propriedades que possibilitam uso, trabalho, serviço.  Valor de Estima – Propriedades que produzem o desejo de posse.  Valor de Custo – Propriedades que representam a soma do material, trabalho, GIF e outros custos incorridos para produzir algo.  Valor de Troca – Propriedades que garantem a revenda ou a troca.
  • 11. Termos Básicos Função – É o atributo que faz um produto, subconjunto, peça, serviço, material funcionar e/ou ser vendável, dividem-se em pricipais, secundárias e combinadas. Exemplo de funções:  Função Relógio – marcar o tempo.  Função do metrô – transportar massas.  Função da indústria – dar lucro.  Função do professor – transmitir conhecimento.  Função do aluno – adquirir conhecimento.  Função do profissional – Vender conhecimento.
  • 12. Minimizar o custo mantendo o desempenho e sempre chegar a soluções múltiplas melhoradas para o produto ou o processo. Como?  Selecionar a melhor alternativa para cada momento.  Ter menos medo de mudar.  Ter flexibilidade para aproveitar oportunidades ou enfrentar crises. Objetivos da Análise de Valor
  • 13. Filosofia da Análise de Valor  Ter sempre abordagem positiva.  Valorizar o trabalho em equipe.
  • 14. Testes de Valor 1. Isso contribui para o valor? 2. O custo disto é proporcional à utilidade? 3. Isto necessita ter todas as características atuais? 4. Há algo melhor para o mesmo uso? 5. Há alguém comprando (ou fazendo) isso por menos? 6. Pode alguma peça semelhante ser feita por um método de menor custo? 7. Um fornecedor idôneo pode fazer por menos? 8. O ferramental e o processo é adequado às quantidades fabricadas? 9. Pode ser usado um produto normalizado (padrão)? Roletes Cromados Torneira de ouro Carro Solda Eletrônica Se a resposta é afirmativa, estamos errados. Terceirazação Fabricação em larga escala Sonho empresarial.
  • 15. Sistemática de Trabalho da Engenharia de Valor Sequência de etapas usada na Análise de Valor: 1. Fase geral 2. Fase de informação 3. Fase de função 4. Fase de criação 5. Fase de avaliação 6. Fase de investigação 7. Fase de recomendação As fases de (2) a (7) são sequenciais; a fase (1) é um conjunto de técnicas utilizadas no decorrer das seis. O conjunto, mais a escolha do objeto de análise, constitui a Análise de Valor.
  • 16. Análise de Valor – Fase Geral  Use técnicas corretas de relações humanas.  Seja um bom ouvinte.  Descubra o que motiva os outros.  Use empatia.  Discuta com a mente aberta.  Explique os seus objetivos.  Baseie decisões em fatos.  Não haja como juiz infalível.  Aprenda com experiências dos outros.  Trabalhe trocando favores.  Distribua os elogios e recompensas com toda a sua equipe.
  • 17. …Análise de Valor – Fase Geral  Inspire trabalho de equipe.  Todos são peças importantes no trabalho em equipe, cada um representa uma pequena parcela do resultado final. Quando um falha, todos devem se unir para sua reconstrução, descubra o que motiva os outros.  Ninguém consegue realizar nada sem a colaboração de outro.  Em equipe anulamos o individualismo
  • 18. …Análise de Valor – Fase Geral  Trabalhe nos detalhes Muitas vezes você terá preguiça de aprofundar-se no estudo ou na consulta a especialistas sobre detalhes aparentemente insignificantes. Lembre-se apenas de que economizando 1 kg de aço em uma máquina de 100 kg, após fabricar 100 mil unidades, você terá economizado 100 toneladas.
  • 19.
  • 20. … Análise de Valor – Fase Geral  Supere Bloqueios, provavelmente velhos conhecidos (Gargalos, várias técnicas).  Já tentamos antes.  Isto vai sair muito caro.  Isso não é minha função.  Nosso setor está sobrecarregado no momento.  É uma mudança muito radical.  Por que mudar, se funciona?  Só aceito por escrito.  Vamos nomear uma comissão.  O consumidor não vai gosta.  Isso não funciona no nosso ramo.  O fornecedor (A) é mais barato.  O homem não vai gostar ! Etc. etc. etc.
  • 21. Análise de Valor – Fase da Informação  Assegure-se a respeito dos fatos.  Nem sempre o problema real é tal como lhe foi apresentado, procure a informação certa com a pessoa certa.  Determine os custos.  Raciocine sempre quantitativamente nesta fase. Procure a melhor fonte de informações. E, acima de tudo, desconfie do custo tradicional, baseado em rateios de despesas indiretas, para efeito de análise, prefira sempre o custeio direto ou o sistema de custeo ABC.
  • 22. … Análise de Valor – Fase da Informação  Relacione os custos com as especificações e necessidades.  1ª Regra: nem sempre as especificações refletem as necessidades.  2ª Regra: nem sempre a conformação com as especificações precisa ter o custo atual.
  • 23. Análise de Valor – Fase Funcional Regras de definição de função: (É o atributo que faz um produto, sob-conjunto, peça, serviço, material funcionar ou ser vendável). Regra 1: Toda a função deve poder ser explicada com duas palavras, um verbo seguido de um substantivo. Regra 2: A Explicação de funções de trabalho e funções de venda usam diferentes famílias de um substantivo.  Função de Trabalho: são explicadas com verbos que significam ação física e substantivos que definem grandezas mensuráveis. Estabelecem objetivos quantitativos.  Função de Venda: são explicadas com verbos que significam ações comparativas e substantivos que definem grandezas não mensuráveis. Estabelecem objetivos quantitativos.
  • 24. … Análise de Valor – Fase Funcional  Regra 3: Todas as funções pode ser divididas em níveis de importância: básico e secundário. Função básica: o principal propósito do produto ou serviço. Função Secundária: outros propósitos que, não realizando o objetivo principal, completam-no ou são resultado de uma abordagem especifica do projeto.
  • 25. Funções de Trabalho VERBOS SUBSTANTIVOS Suportar Amplificar Peso Oxidação Transmitir Retificar Luz Isolação Criar Aplicar Calor Energia Segurar Mudar Radiação Densidade Recolher Estabelecer Voltagem Conduzir Modular Corrente Isolar Controlar Força Proteger Transmitir Dano Prevenir Filtrar Proteção Reduzir etc. Fluido
  • 26. Funções de Venda VERBOS SUBSTANTIVOS Aumentar Beleza Decrescer Aparência Melhorar Conveniência Manter Estilo Etc. Prestígio
  • 27. Análise de Valor – Fase da Criação Fase da Criação (Desligar o superego): O estudo da criatividade é uma das atividades mais fascinantes que podem existir. É uma espécie de psicoterapia, pois todos nós nascemos criativos e assim permanecemos até sermos condicionados pelos pais, pela escola, pela sociedade, mas além disso continuamos criativos. Inibidores da criatividade: Pressão para se conformar com o status quo, atitudes e meios excessivamente autoritários, medo do ridículo, intolerância para com atitudes joviais, excesso de ênfase em recompensa por sucesso imediato, busca excessiva da certeza, hostilidade para com a personalidade divergentes, falta de tempo para divagar e rigidez da organização.
  • 28. Análise de Valor – Técnicas Criativas Metodologia OSBORN 1ª Série de Perguntas 2ª Série de Perguntas Funções Que Destinar a outros fins Conduzir Corrente Quem Adaptar Contar Fluxo Porque Modificar Isolar Tensão Quando Ampliar Isolar Calor Onde Reduzir Criar Harmonia Como Substituir Etc. Recompor Inverter Exemplo: a)Onde adaptar isolar tensão? b)Como substituir conduzir corrente ? c)Como ampliar criar harmonia ?
  • 29. Técnica de grupo de Gordon Reunião de pessoas que se preocupam em gerar novas soluções para o conceito em que o problema está envolvido, mais do que para o próprio problema específico, ou seja: Modificações em um abridor de latas o tema e “abertura”, sobre o método de aula, o assunto é ensino. Brainstorming (Osborn) Este método é muito aplicado, basicamente, ele consiste em se reunir um grupo de pessoas, com o objetivo de levantar o maior número possível de soluções para um problema, sejam exequíveis ou não, ridículas ou não. Só uma coisa é totalmente proibida: “Qualquer tipo de censura que possa inibir um participante”. …Análise de Valor – Técnicas Criativas
  • 30. Refine e combine ideias, listando vantagens e desvantagens, minimize as desvantagens. Estabeleça o custo da ideia, baseie-se em fatos quantitativamente demonstráveis, e não em opiniões. Desenvolva alternativas de funções, combine, junte, elimine, pense nos custos e tente compor a alternativa final. Avalie por comparação. Se no fim ainda lhe restam várias alternativas, crie um método de ponderação, atribua pontos a cada uma e decida. Análise de Valor – Fase da Avaliação – Religue o Superego
  • 31. Use produtos ou sistemas normatizados (Standards gerais, do ramo, da empresa) Nesta fase, ideias estão sendo transformadas em produtos ou serviços. Sempre que possível, use peças ou sistemas standard, evitando a tentação de fazer projetos especiais. A vantagem são a ausência de custos de desenvolvimento, de ferramental, qualidade já testada, inventários resultantes menores. Consulte especialistas e use fornecedores. Quanto compramos um produto ou peça, estamos pagando, usando ou não, conhecimento especializado à disposição do fornecedor. Análise de Valor – Fase da Investigação
  • 32. Apresente fatos e custos Normalmente, quem vai julgar a modificação proposta está numa posição que:  Só decide perante fatos concretos e convincentes.  Não tem tempo nem disposição para ler extensos relatórios técnicos ou econômicos.  Quer saber algo quanto e como investir, quanto e como vai economizar.  Quer saber qual o retorno do investimento (ROI), qual a influência no cash flow, que benefícios estratégicos resultam para o negócio. “Crie ambiente para uma resposta positiva.” “Sua Função e vender a ideia” Análise de Valor – Fase da Recomendação
  • 33.
  • 34.
  • 35. Técnica de Grupo de Gordon, Brainstorm (Osborn), Brainstorm Individual, Fase de Avaliação, Estabeleça o custo de cada idéia, Desenvolva alternativas de Funções, Fase de investigação, Consulte especialistas, Fase de ecomendação Reinvente-se, Comercialize a Ciência