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Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e
espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia,
os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de
Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e
simbólica executada por pessoas que não eram grandes
artistas. Surge a arte cristã primitiva.
Os romanos testemunharam o nascimento de Jesus
Cristo, o qual marcou uma nova era e uma nova filosofia. Com
o surgimento de um "novo reino" espiritual, o poder romano
viu-se extremamente abalado e teve início um período de
perseguição não só a Jesus, mas também a todos aqueles que
aceitaram sua condição de profeta e acreditaram nos seus
princípios.
A Arte cristã-primitiva (paleo-cristã) se dividiu em duas
fases:
1ª) Fase catacumbária: recebe este nome devido às
catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os
primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos.
Nesses locais, a pintura é simbólica.
2ª) Fase basilical: o imperador Constantino legaliza o
cristianismo. Tanto os gregos como os romanos, adotavam um
modelo de edifício denominado "Basílica" (origem do nome:
Basileu = Juíz), lugar civil destinado ao comércio e assuntos
judiciais. Com o fim da perseguição aos cristãos, os romanos
cederam algumas basílicas para eles pudessem usar como
local para as suas celebrações.
Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por
um peixe. Outra forma de simbolizá-lo é o desenho do
pastor com ovelhas "Jesus Cristo é o Bom Pastor" e
também, o cordeiro. Passagens da Bíblia também eram ali
simbolizadas
Pinturas paleocristãs das catacumbas - "O Peixe", simbolo
do nome de Cristo e "O Cristo Bom Pastor", respectivamente
"Maria amamentando o Menino Jesus", pintura do séc. II, Catacumba
de Priscila, Roma
"O Bom Pastor", mausoléu de Galla Placidia, Ravena, Itália, séc. V
Basílica de Santo Apolinário, Ravena – 530 d.C.
Paleocristã
Durante a Idade Média (século V ao XV), a arte européia
foi marcada por uma forte influência da Igreja Católica.
Esta atuava nos aspectos sociais, econômicos, políticos,
religiosos e culturais da sociedade. Logo, a arte medieval
teve uma forte marca temática: a religião. Pinturas,
esculturas, livros, construções e outras manifestações
artísticas eram influenciados e supervisionados pela
Igreja. A arte Medieval se divide em: Arte Bizantina,
Arte Românica e Arte Gótica.
Basílica de San Vitale de Ravena
O cristianismo não foi a única preocupação para o
Império Romano nos primeiros séculos de nossa era. Por volta
do século IV, começou a invasão dos povos bárbaros e que
levou Constantino a transferir a capital do Império para Bizâncio,
cidade grega, depois batizada por Constantinopla. Esta
mudança da capital possibilitou o aparecimento do primeiro
estilo de arte cristã - Arte Bizantina.
A temática da arte Bizantina, de uma forma geral, é
religiosa: eventos bíblicos, a vida dos santos. Era função do
artista representar as crenças em Deus. . O regime era
teocrático (Teocentrismo: Deus no centro de tudo. Deus com
caráter primário e o homem com caráter secundário) e o
imperador possuía poderes administrativos e espirituais; Mesmo
quando a arte destinava-se a prestar homenagem a ele, podia
ser observado um fundo religioso, uma vez que, seguindo a
tradição oriental, o Imperador era considerado como a
representação de Deus na Terra.
Igreja de Santa Sofia de Constantinopla
(note-se que os quatro minaretes que circundam a Igreja não pertencem à construção primitiva)
A igreja de Santa Sofia foi um dos maiores triunfos da nova técnica bizantina, ela possui
uma cúpula de 55 metros apoiada em quatro arcos plenos (arco de volta perfeita). Tal
método tornou a cúpula extremamente elevada, sugerindo, por associação à abóbada
celeste, sentimentos de universalidade e poder absoluto. Apresenta pinturas nas
paredes, colunas com capitel ricamente decorado com mosaicos e o chão de mármore
polido.
Os mosaicos talvez sejam os mais famosos trabalhos em
arte do Império Bizantino. Entretanto, também havia a arte
realizada em pequenos objetos, como trabalhos têxteis,
jóias, trabalhos em metais e principalmente a iluminação
de manuscritos (iluminuras).
Cristo como Soberano do Universo – Mosaico, Catedral de Monreale, Sicília
As iluminuras eram intervenções artísticas feita à mão
no início de cada capítulo da bíblia. Os temas usados
nas iluminuras eram de personagens bíblicos.
Não se pode falar de Arte
Bizantina sem falar dos ícones
(palavra que vem do Grego e
quer dizer imagem).
Eram pequenos painéis de
madeira com imagens pintadas,
supostamente com poderes
mágicos e sobrenaturais. As
imagens de santos e seres
sagrados são rígidas, em pose
frontal, geralmente com halo e
olhar fixo. Acreditava-se que os
ícones tinham propriedades
milagrosas.
Cristo (basílica de Santa Sofia –
Constantinopla)
Cristo Cura dois Homens Cegos
(Arte Bizantina – Séc VI)
Maria – (Arte Bizantina)
A Arte Românica, cuja representação típica são os
mosteiros, castelos e as basílicas de pedra, estendeu-se
do séc. XI à primeira metade do séc. XIII na Europa.
Na arquitetura, prevaleceu o uso dos arcos de volta
perfeita e abóbadas (influências da arte romana). As
paredes eram grossas e existiam poucas e pequenas
janelas. Os prédios passavam uma ideia de construções
“pesadas”, voltadas para a defesa.
Em geral,a arquitetura românica tem como
características principais paredes sólidas, fachada
formada por um corpo cúbico central e duas torres
Abadia de Murbach
Igreja de Saint-Trophime
Arles, França
O estilo gótico predominou na Europa no período da Baixa
Idade Média (final do século XIII ao XV). As construções
(igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiram, no geral,
algumas características em comum. O formato horizontal foi
substituído pelo vertical, opção que fazia com que a construção
estivesse mais próxima do céu. Os detalhes e elementos
decorativos também foram muitos usados.
Catedral de Notre-Dame – Paris
Catedral de Notre-Dame – Paris
Catedral de Amiens
Catedral de Chartres
As paredes passaram a ser
mais finas e de aspecto leve.
As janelas apareciam em
grande quantidade. As torres
eram em formato de pirâmides.
Os arcos de volta-quebrada e
ogivas foram também recursos
arquitetônicos utilizados.
Interior da Catedral de
Sainte-Chapelle
Com relação às esculturas góticas, o
realismo prevaleceu. Os escultores
buscavam dar um aspecto real e
humano às figuras retratadas (anjos,
santos e personagens bíblicos).
Esculturas do pórtico de entrada da Catedral de Estrasburgo
Ekkehart e Uta – da série “fundadores”
na Catedral de Naumburg
Na pintura, podemos destacar as iluminuras, os vitrais,
painéis e afrescos. Embora a temática religiosa ainda
prevalecesse, observa-se, no século XV, algumas
características do Renascimento: busca do realismo,
expressões emotivas e diversidade de cores.
Vitral é um desenho elaborado
com pedaços pequenos de vidro
ou algum outro material
semelhante (plástico, acrílico).
Uma das características mais
importantes dos vitrais é a
variedade de cores.
Os vitrais podem ser
encontrados em grande parte
das igrejas católicas,
principalmente nas catedrais
góticas. Retratam cenas
religiosas, principalmente,
passagens da Bíblia Sagrada.
Atualmente este tipo de arte
ainda é muito valorizada,
principalmente pelos artesãos
que a utilizam para dar beleza
às suas obras de arte.Rosáceas de catedrais góticas
Vitral – Catedral Gótica
A Lamentação de Cristo
Afresco: Capela dell’Arena, Pádua
Giotto di Bondone
Detalhe de um afresco
Capela dell’Arena, Pádua
Giotto di Bondone
Arquitetura Neogótica no Brasil
Catedral São Pedro de Alcântara
Petrópolis
Edificações góticas
autênticas não existem no
Brasil, mas o revivalismo
neogótico popularizou-se
perto do final do reinado de
D. Pedro II, especialmente
a partir da década de 1880.
Uma igreja neogótica
pioneira é a Catedral de
Petrópolis, começada em
1884 mas só concluída
cerca de 1925, que abriga
os túmulos do Imperador e
sua família.
Arquitetura Neogótica no Brasil
No Rio de Janeiro, então capital, foram construídos muitos
edifícios neste estilo a partir da década de 1880, como o
pitoresco Palácio da Ilha Fiscal, construído sobre uma ilha
na Baía da Guanabara entre 1881 e 1889,
Palácio da Ilha Fiscal
Baía da Guanabara, RJ
•GOMBRICH, Ernest Hans. A História da Arte. 16 ed.
Rio de Janeiro: LTC. 1999.
•PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2005.
•PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São
Paulo: Ática, 2005.
•http://www.rainhadapaz.com.br/projetos/artes/quatrofases/icon
es.htm
•http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/arte_medieval.htm
•www.brasilescola.com/historiag/arte-gotica2.htm
•http://umolharsobreomundodasartes.blogspot.com/2009/04/art
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História da Arte: Arte Medieval

  • 1.
  • 2. Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas. Surge a arte cristã primitiva.
  • 3. Os romanos testemunharam o nascimento de Jesus Cristo, o qual marcou uma nova era e uma nova filosofia. Com o surgimento de um "novo reino" espiritual, o poder romano viu-se extremamente abalado e teve início um período de perseguição não só a Jesus, mas também a todos aqueles que aceitaram sua condição de profeta e acreditaram nos seus princípios. A Arte cristã-primitiva (paleo-cristã) se dividiu em duas fases: 1ª) Fase catacumbária: recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos. Nesses locais, a pintura é simbólica. 2ª) Fase basilical: o imperador Constantino legaliza o cristianismo. Tanto os gregos como os romanos, adotavam um modelo de edifício denominado "Basílica" (origem do nome: Basileu = Juíz), lugar civil destinado ao comércio e assuntos judiciais. Com o fim da perseguição aos cristãos, os romanos cederam algumas basílicas para eles pudessem usar como local para as suas celebrações.
  • 4. Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe. Outra forma de simbolizá-lo é o desenho do pastor com ovelhas "Jesus Cristo é o Bom Pastor" e também, o cordeiro. Passagens da Bíblia também eram ali simbolizadas Pinturas paleocristãs das catacumbas - "O Peixe", simbolo do nome de Cristo e "O Cristo Bom Pastor", respectivamente
  • 5. "Maria amamentando o Menino Jesus", pintura do séc. II, Catacumba de Priscila, Roma
  • 6. "O Bom Pastor", mausoléu de Galla Placidia, Ravena, Itália, séc. V
  • 7. Basílica de Santo Apolinário, Ravena – 530 d.C. Paleocristã
  • 8.
  • 9. Durante a Idade Média (século V ao XV), a arte européia foi marcada por uma forte influência da Igreja Católica. Esta atuava nos aspectos sociais, econômicos, políticos, religiosos e culturais da sociedade. Logo, a arte medieval teve uma forte marca temática: a religião. Pinturas, esculturas, livros, construções e outras manifestações artísticas eram influenciados e supervisionados pela Igreja. A arte Medieval se divide em: Arte Bizantina, Arte Românica e Arte Gótica.
  • 10.
  • 11. Basílica de San Vitale de Ravena
  • 12. O cristianismo não foi a única preocupação para o Império Romano nos primeiros séculos de nossa era. Por volta do século IV, começou a invasão dos povos bárbaros e que levou Constantino a transferir a capital do Império para Bizâncio, cidade grega, depois batizada por Constantinopla. Esta mudança da capital possibilitou o aparecimento do primeiro estilo de arte cristã - Arte Bizantina. A temática da arte Bizantina, de uma forma geral, é religiosa: eventos bíblicos, a vida dos santos. Era função do artista representar as crenças em Deus. . O regime era teocrático (Teocentrismo: Deus no centro de tudo. Deus com caráter primário e o homem com caráter secundário) e o imperador possuía poderes administrativos e espirituais; Mesmo quando a arte destinava-se a prestar homenagem a ele, podia ser observado um fundo religioso, uma vez que, seguindo a tradição oriental, o Imperador era considerado como a representação de Deus na Terra.
  • 13. Igreja de Santa Sofia de Constantinopla (note-se que os quatro minaretes que circundam a Igreja não pertencem à construção primitiva) A igreja de Santa Sofia foi um dos maiores triunfos da nova técnica bizantina, ela possui uma cúpula de 55 metros apoiada em quatro arcos plenos (arco de volta perfeita). Tal método tornou a cúpula extremamente elevada, sugerindo, por associação à abóbada celeste, sentimentos de universalidade e poder absoluto. Apresenta pinturas nas paredes, colunas com capitel ricamente decorado com mosaicos e o chão de mármore polido.
  • 14. Os mosaicos talvez sejam os mais famosos trabalhos em arte do Império Bizantino. Entretanto, também havia a arte realizada em pequenos objetos, como trabalhos têxteis, jóias, trabalhos em metais e principalmente a iluminação de manuscritos (iluminuras).
  • 15. Cristo como Soberano do Universo – Mosaico, Catedral de Monreale, Sicília
  • 16. As iluminuras eram intervenções artísticas feita à mão no início de cada capítulo da bíblia. Os temas usados nas iluminuras eram de personagens bíblicos.
  • 17. Não se pode falar de Arte Bizantina sem falar dos ícones (palavra que vem do Grego e quer dizer imagem). Eram pequenos painéis de madeira com imagens pintadas, supostamente com poderes mágicos e sobrenaturais. As imagens de santos e seres sagrados são rígidas, em pose frontal, geralmente com halo e olhar fixo. Acreditava-se que os ícones tinham propriedades milagrosas. Cristo (basílica de Santa Sofia – Constantinopla) Cristo Cura dois Homens Cegos (Arte Bizantina – Séc VI) Maria – (Arte Bizantina)
  • 18. A Arte Românica, cuja representação típica são os mosteiros, castelos e as basílicas de pedra, estendeu-se do séc. XI à primeira metade do séc. XIII na Europa. Na arquitetura, prevaleceu o uso dos arcos de volta perfeita e abóbadas (influências da arte romana). As paredes eram grossas e existiam poucas e pequenas janelas. Os prédios passavam uma ideia de construções “pesadas”, voltadas para a defesa. Em geral,a arquitetura românica tem como características principais paredes sólidas, fachada formada por um corpo cúbico central e duas torres
  • 21.
  • 22. O estilo gótico predominou na Europa no período da Baixa Idade Média (final do século XIII ao XV). As construções (igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiram, no geral, algumas características em comum. O formato horizontal foi substituído pelo vertical, opção que fazia com que a construção estivesse mais próxima do céu. Os detalhes e elementos decorativos também foram muitos usados. Catedral de Notre-Dame – Paris
  • 26. As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve. As janelas apareciam em grande quantidade. As torres eram em formato de pirâmides. Os arcos de volta-quebrada e ogivas foram também recursos arquitetônicos utilizados. Interior da Catedral de Sainte-Chapelle
  • 27. Com relação às esculturas góticas, o realismo prevaleceu. Os escultores buscavam dar um aspecto real e humano às figuras retratadas (anjos, santos e personagens bíblicos). Esculturas do pórtico de entrada da Catedral de Estrasburgo Ekkehart e Uta – da série “fundadores” na Catedral de Naumburg
  • 28. Na pintura, podemos destacar as iluminuras, os vitrais, painéis e afrescos. Embora a temática religiosa ainda prevalecesse, observa-se, no século XV, algumas características do Renascimento: busca do realismo, expressões emotivas e diversidade de cores.
  • 29. Vitral é um desenho elaborado com pedaços pequenos de vidro ou algum outro material semelhante (plástico, acrílico). Uma das características mais importantes dos vitrais é a variedade de cores. Os vitrais podem ser encontrados em grande parte das igrejas católicas, principalmente nas catedrais góticas. Retratam cenas religiosas, principalmente, passagens da Bíblia Sagrada. Atualmente este tipo de arte ainda é muito valorizada, principalmente pelos artesãos que a utilizam para dar beleza às suas obras de arte.Rosáceas de catedrais góticas
  • 31. A Lamentação de Cristo Afresco: Capela dell’Arena, Pádua Giotto di Bondone Detalhe de um afresco Capela dell’Arena, Pádua Giotto di Bondone
  • 32. Arquitetura Neogótica no Brasil Catedral São Pedro de Alcântara Petrópolis Edificações góticas autênticas não existem no Brasil, mas o revivalismo neogótico popularizou-se perto do final do reinado de D. Pedro II, especialmente a partir da década de 1880. Uma igreja neogótica pioneira é a Catedral de Petrópolis, começada em 1884 mas só concluída cerca de 1925, que abriga os túmulos do Imperador e sua família.
  • 33. Arquitetura Neogótica no Brasil No Rio de Janeiro, então capital, foram construídos muitos edifícios neste estilo a partir da década de 1880, como o pitoresco Palácio da Ilha Fiscal, construído sobre uma ilha na Baía da Guanabara entre 1881 e 1889, Palácio da Ilha Fiscal Baía da Guanabara, RJ
  • 34.
  • 35.
  • 36. •GOMBRICH, Ernest Hans. A História da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC. 1999. •PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2005. •PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2005. •http://www.rainhadapaz.com.br/projetos/artes/quatrofases/icon es.htm •http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/arte_medieval.htm •www.brasilescola.com/historiag/arte-gotica2.htm •http://umolharsobreomundodasartes.blogspot.com/2009/04/art e-medieval-arte-paleocrista-e.html Fontes de consulta: