SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 47
Arte no Brasil Colonial
Arquitetura e urbanismo
8º ano - 2016
A arte no Brasil colonial (1500 a 1808) foi
marcada pela forte influência européia.
O principal estilo que surge neste período
é o BARROCO, que estudaremos adiante.
A arte colonial é essencialmente sacra, ou
seja, ligada à religião.
Estudaremos as expressões desta arte na
arquitetura, bem como veremos como se
formaram as cidades coloniais – e os
reflexos desta arte nos dias de hoje.
Urbanismo
O termo urbanismo refere-se ao estudo e
ao planejamento das cidades.
No período colonial e até bem
recentemente, as cidades não eram
planejadas – surgiam de acordo com as
necessidades imediatas (habitação,
comércio, segurança, etc.) e eram
delimitadas (e determinadas) pelos
acidentes geográficos de cada região.
Urbanismo
- Você já visitou alguma cidade histórica,
especialmente pelo interior do país?
- Como era a organização espacial das
construções desta cidade?
Urbanismo
Antes de responder a estas questões, vamos
relembrar...
Qual era o papel da Igreja Católica
no período colonial?
Ela desempenhava apenas
a função religiosa?
Urbanismo
A Igreja não estava relacionada apenas à
questão religiosa; desempenhava também
um importante papel na sociedade ligado
à política, aos costumes e às relações
econômicas – ou seja, estava ligada ao
poder, à dominação em vários níveis
sociais.
Urbanismo
A organização das cidades coloniais reflete este
poder que a Igreja exercia.
Voltando àquelas perguntas iniciais, notamos
que a Igreja mais antiga, nestas cidades
históricas, está situada sempre em um local de
destaque na cidade. Geralmente são locais
altos e/ou centrais, representando a dominação
espacial e também simbólica (expressão do
poder) sobre a cidade.
• Convento de Santo Antonio – Centro do Rio
Observem a relação com os prédios ao fundo (vamos relembrar conceitos de
patrimônio – importância da preservação do entorno de um bem)
• Ouro Preto - MG
Vista aérea de parte do núcleo histórico de Olinda
Urbanismo
Em torno das Igrejas, a cidade ia se
desenvolvendo conforme as
necessidades cotidianas e os
acidentes geográficos.
Como não havia um planejamento, o
‘desenho’ de ruas, quarteirões e
praças era sinuoso, não-
geométrico, resultando em blocos
irregulares e ruas estreitas.
- Alguma região aqui de nossa
cidade reflete ainda um pouco
desta organização irregular do
espaço?
Vista aérea do Campo de Santana
Vista aérea do Saara - Rio
Urbanismo
Este modo de se ocupar o espaço é
chamado de crescimento orgânico.
A partir do que vimos até agora, procure
elaborar uma definição para este termo.
Urbanismo
Crescimento orgânico de uma cidade é
aquele que não é planejado, que acontece
de acordo com as necessidades da
comunidade e sendo determinado
também pelos acidentes geográficos.
Urbanismo
A noção de planejamento das cidades
surge no Brasil já na parte final do período
colonial, no auge do estilo Barroco (que
estudaremos adiante).
Começa com a idéia de que a natureza
deve ser “adaptada”, transformada pelo
homem, para se adequar ao desenho das
cidades.
Praça Paris hoje
Praça Paris em sua inauguração
Urbanismo
Posteriormente, já no século XX, as idéias
relacionadas a saneamento básico,
acesso aos transportes, etc., reforçam a
necessidade de haver um planejamento
das cidades.
A primeira cidade totalmente planejada no
Brasil foi Brasília.
Plano piloto e vista aérea de Brasília
Urbanismo
Muitas outras cidades, como o Rio de
Janeiro, foram remodeladas conforme as
novas idéias que vigoravam na época. No
início do século XX, o Rio passou por
grandes mudanças, procurando adaptar a
cidade às novas concepções de
organização: amplas avenidas,
quarteirões mais regulares, prédios
modernos.
Com este impulso “modernizador”, muito
material de nossa história se perdeu.
Avenida Presidente Vargas em 1942
• Abertura da Avenida Rio Branco
Avenida Rio Branco
• Demolição do Morro do Castelo
Arquitetura colonial
Voltando ao período colonial, temos a
arquitetura da época dividida em três
funções básicas:
• Arquitetura civil
• Arquitetura militar
• Arquitetura religiosa
Veremos algumas características de cada
tipo de arquitetura.
Arquitetura colonial
ARQUITETURA CIVIL
Abrange as construções destinadas à moradia,
ao comércio e à parte administrativa das
cidades.
As casas populares, em geral, eram bastante
simples – um andar, portas e janelas
retangulares, paredes caiadas de branco. A
técnica de construção mais usada era a da taipa
de pilão.
• Técnica da Taipa de Pilão
Igreja matriz de Pirenópolis-MG
• As moradias apresentavam fachada
simples, definida por linhas retas, sem
ornamentação e eram caiadas de branco.
• Casario colonial de Ouro Preto
e de Tiradentes - MG
• Parati - RJ
Arquitetura colonial
ARQUITETURA CIVIL
Havia também as moradias mais
sofisticadas, onde materiais mais
resistentes (em geral madeira, pedras)
eram empregados. São exemplos as
casas das fazendas coloniais.
Arquitetura colonial
ARQUITETURA CIVIL
Ao longo do período colonial, as construções
foram se transformando, adaptando-se ao gosto
típico de cada época. Assim, notamos uma
tendência para as formas mais curvas e a
presença de mais elementos decorativos nas
fachadas das casas colonais, com o passar do
tempo. Contudo, esta transformação será ainda
mais visível nas igrejas (arquitetura religiosa).
Arquitetura colonial
ARQUITETURA MILITAR
Refere-se aos fortes e fortalezas,
destinados à defesa das cidades. Como a
maioria dos ataques estrangeiros
acontecia pelo mar, os fortes localizam-se
ao longo do litoral brasileiro.
Fortaleza de Santa Cruz – Niterói
• Forte da Urca - RJ
Forte dos Reis Magos - Natal
Arquitetura colonial
ARQUITETURA MILITAR
Caracteriza-se pelo uso de materiais resistentes,
como pedras, e apresenta uma forma de
construção mais elaborada que a dos outros dois
tipos.
Tanto materiais (pedras numeradas) quanto a mão-
de-obra especializada costumavam vir de
Portugal para o Brasil, para executar estas
construções.
Interior do forte dos Reis Magos
Arquitetura colonial
ARQUITETURA RELIGIOSA
Abrange as igrejas e demais construções ligadas
ao exercício da religião católica.
É a forma arquitetônica onde percebemos com
maior clareza a transformação do gosto, dos
estilos ao longo do tempo: partindo da influência
clássica para o Barroco.
Arquitetura colonial
ARQUITETURA RELIGIOSA
A fachada de uma igreja geralmente
apresenta estes elementos:
Arquitetura colonial
À medida em que o Barroco se fortalece,
notamos uma tendência cada vez maior
aos frontões curvilíneos, às janelas e
portadas arredondadas e à fachada
repleta de elementos decorativos: relevos,
nichos com esculturas, pilastras
decoradas, etc.
Arte colonial brasileira: arquitetura e urbanismo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Arquitetura Brasileira
Arquitetura BrasileiraArquitetura Brasileira
Arquitetura BrasileiraCEF16
 
Arquitetura colonial
Arquitetura colonialArquitetura colonial
Arquitetura colonialliskjubo
 
Arte colonial cinthia, maria fernanda, leandro e thais
Arte colonial   cinthia, maria fernanda, leandro e thaisArte colonial   cinthia, maria fernanda, leandro e thais
Arte colonial cinthia, maria fernanda, leandro e thaisCarol Mendoza
 
Toponímia da cidade da guarda e a construção da memória pública no século xx
Toponímia da cidade da guarda e a construção da memória pública no século xxToponímia da cidade da guarda e a construção da memória pública no século xx
Toponímia da cidade da guarda e a construção da memória pública no século xxElsa Fernandes
 
O barroco no brasil
O barroco no brasilO barroco no brasil
O barroco no brasilCEF16
 
Arte em roma
Arte em romaArte em roma
Arte em romaLuís K.
 
Ecletismo no brasil na segunda metade do séc
Ecletismo no brasil na segunda metade do sécEcletismo no brasil na segunda metade do séc
Ecletismo no brasil na segunda metade do sécRafael Santos
 
Arte colonial e rococó
Arte colonial  e rococóArte colonial  e rococó
Arte colonial e rococóClaudio Bastos
 
Riqueza cultural brasileira_e_pelot
Riqueza cultural brasileira_e_pelotRiqueza cultural brasileira_e_pelot
Riqueza cultural brasileira_e_pelotJhoritza
 

Mais procurados (20)

Arquitetura Brasileira
Arquitetura BrasileiraArquitetura Brasileira
Arquitetura Brasileira
 
Arte medieval paleocristao e bizantino 7o ano 2014
Arte medieval   paleocristao e bizantino 7o ano 2014Arte medieval   paleocristao e bizantino 7o ano 2014
Arte medieval paleocristao e bizantino 7o ano 2014
 
Arquitetura colonial
Arquitetura colonialArquitetura colonial
Arquitetura colonial
 
Arte colonial cinthia, maria fernanda, leandro e thais
Arte colonial   cinthia, maria fernanda, leandro e thaisArte colonial   cinthia, maria fernanda, leandro e thais
Arte colonial cinthia, maria fernanda, leandro e thais
 
Barroco Goiano
Barroco GoianoBarroco Goiano
Barroco Goiano
 
Toponímia da cidade da guarda e a construção da memória pública no século xx
Toponímia da cidade da guarda e a construção da memória pública no século xxToponímia da cidade da guarda e a construção da memória pública no século xx
Toponímia da cidade da guarda e a construção da memória pública no século xx
 
O barroco no brasil
O barroco no brasilO barroco no brasil
O barroco no brasil
 
Aula 6 arte brasileira-2020
Aula 6 arte brasileira-2020Aula 6 arte brasileira-2020
Aula 6 arte brasileira-2020
 
Arte em roma
Arte em romaArte em roma
Arte em roma
 
Barroco no brasil
Barroco no brasilBarroco no brasil
Barroco no brasil
 
Ecletismo no brasil na segunda metade do séc
Ecletismo no brasil na segunda metade do sécEcletismo no brasil na segunda metade do séc
Ecletismo no brasil na segunda metade do séc
 
Aula 5 arte crista 2020
Aula 5 arte crista 2020Aula 5 arte crista 2020
Aula 5 arte crista 2020
 
Arte colonial e rococó
Arte colonial  e rococóArte colonial  e rococó
Arte colonial e rococó
 
Arquitetura
ArquiteturaArquitetura
Arquitetura
 
1 arte brasileira-voz
1 arte brasileira-voz1 arte brasileira-voz
1 arte brasileira-voz
 
Arte bizantina
Arte bizantinaArte bizantina
Arte bizantina
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Arquitetura
ArquiteturaArquitetura
Arquitetura
 
Riqueza cultural brasileira_e_pelot
Riqueza cultural brasileira_e_pelotRiqueza cultural brasileira_e_pelot
Riqueza cultural brasileira_e_pelot
 
Barroco no brasil
Barroco no brasilBarroco no brasil
Barroco no brasil
 

Destaque

Destaque (20)

Arte rupestre 2 6o ano 2016
Arte rupestre 2   6o ano 2016Arte rupestre 2   6o ano 2016
Arte rupestre 2 6o ano 2016
 
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco x classico
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco x classico8o ano 2015 - 2o trim - Barroco x classico
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco x classico
 
Arte sec xix viajantes e academia 2016
Arte sec xix viajantes e academia 2016Arte sec xix viajantes e academia 2016
Arte sec xix viajantes e academia 2016
 
Arte medieval 7o ano 2017
Arte medieval 7o ano 2017Arte medieval 7o ano 2017
Arte medieval 7o ano 2017
 
Arte rupestre 1 6o ano 2016
Arte rupestre 1   6o ano 2016Arte rupestre 1   6o ano 2016
Arte rupestre 1 6o ano 2016
 
Arte indígena – pintura corporal
Arte indígena – pintura corporalArte indígena – pintura corporal
Arte indígena – pintura corporal
 
Apostila patrimonio 8o ano
Apostila patrimonio 8o anoApostila patrimonio 8o ano
Apostila patrimonio 8o ano
 
Arte popular brasileira 6o ano 2017
Arte popular brasileira 6o ano 2017Arte popular brasileira 6o ano 2017
Arte popular brasileira 6o ano 2017
 
Introduçao patrimonio 6o ano 2017
Introduçao patrimonio  6o ano 2017Introduçao patrimonio  6o ano 2017
Introduçao patrimonio 6o ano 2017
 
Arte egípcia imagens 2016
Arte egípcia   imagens 2016Arte egípcia   imagens 2016
Arte egípcia imagens 2016
 
7º ano 2015 2o trim - gabarito romanico e gotico
7º ano 2015   2o trim - gabarito romanico e gotico7º ano 2015   2o trim - gabarito romanico e gotico
7º ano 2015 2o trim - gabarito romanico e gotico
 
8o ano 2015 - barroco protestante
8o ano 2015 -  barroco protestante8o ano 2015 -  barroco protestante
8o ano 2015 - barroco protestante
 
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco europeu paises catolicos
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco europeu paises catolicos8o ano 2015 - 2o trim - Barroco europeu paises catolicos
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco europeu paises catolicos
 
Composição e acabamento 6o ano 2017
Composição e acabamento 6o ano 2017Composição e acabamento 6o ano 2017
Composição e acabamento 6o ano 2017
 
Trabalhos 1o trimestres 805
Trabalhos 1o trimestres 805Trabalhos 1o trimestres 805
Trabalhos 1o trimestres 805
 
Recados aos alunos apoio de artes
Recados aos alunos   apoio de artesRecados aos alunos   apoio de artes
Recados aos alunos apoio de artes
 
Recados aos alunos 2
Recados aos alunos 2Recados aos alunos 2
Recados aos alunos 2
 
Exercicio cores colagem
Exercicio cores colagemExercicio cores colagem
Exercicio cores colagem
 
Gabarito artes 7o ano 2015 1a certif
Gabarito artes 7o ano 2015 1a certifGabarito artes 7o ano 2015 1a certif
Gabarito artes 7o ano 2015 1a certif
 
Trabalhos 1o trimestres 801
Trabalhos 1o trimestres 801Trabalhos 1o trimestres 801
Trabalhos 1o trimestres 801
 

Semelhante a Arte colonial brasileira: arquitetura e urbanismo

Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012aroudus
 
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )Luciano Pessanha
 
Aula 3 - A questão ambiental
Aula 3 - A questão ambientalAula 3 - A questão ambiental
Aula 3 - A questão ambientalMargarida MTG
 
7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasil7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasilAna Cunha
 
Principais Áreas de Fixaçao Humana
Principais Áreas de Fixaçao HumanaPrincipais Áreas de Fixaçao Humana
Principais Áreas de Fixaçao HumanaDiogo Mateus
 
Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptxReformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptxJuliaBaptista8
 
Conceito e categoria de cidade
Conceito e categoria de cidadeConceito e categoria de cidade
Conceito e categoria de cidadeLudmila da Matta
 
UrbanizaÇao Brsileira
UrbanizaÇao BrsileiraUrbanizaÇao Brsileira
UrbanizaÇao Brsileiralucianno
 
Urbanização no brasil
Urbanização no brasilUrbanização no brasil
Urbanização no brasilJosé Roberto
 
A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.ppt
A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.pptA ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.ppt
A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.pptssuserdf2b55
 
História do Urbanismo de São Paulo
História do Urbanismo de São PauloHistória do Urbanismo de São Paulo
História do Urbanismo de São PauloFelipe Regues
 
SJSXXI - Cap 17 - A questão urbana - Parte I.ppt
SJSXXI - Cap 17 - A questão urbana - Parte I.pptSJSXXI - Cap 17 - A questão urbana - Parte I.ppt
SJSXXI - Cap 17 - A questão urbana - Parte I.pptIdalmaSantos1
 
Urbanização , metropolização e problemas urbanos profº ivo maia - copia
Urbanização , metropolização e problemas urbanos   profº ivo maia - copiaUrbanização , metropolização e problemas urbanos   profº ivo maia - copia
Urbanização , metropolização e problemas urbanos profº ivo maia - copiaIvo Gonçalves Maia
 

Semelhante a Arte colonial brasileira: arquitetura e urbanismo (20)

Arte no Brasil colonial fase inicial 8o ano 2019
Arte no Brasil colonial fase inicial 8o ano 2019Arte no Brasil colonial fase inicial 8o ano 2019
Arte no Brasil colonial fase inicial 8o ano 2019
 
Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012
 
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
 
Aprese. ecleticocapixaba
Aprese. ecleticocapixabaAprese. ecleticocapixaba
Aprese. ecleticocapixaba
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
Evolução
 
Aula 3 - A questão ambiental
Aula 3 - A questão ambientalAula 3 - A questão ambiental
Aula 3 - A questão ambiental
 
O Meio Urbano
O Meio UrbanoO Meio Urbano
O Meio Urbano
 
7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasil7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasil
 
As cidades (matéria)
As cidades (matéria)As cidades (matéria)
As cidades (matéria)
 
Principais Áreas de Fixaçao Humana
Principais Áreas de Fixaçao HumanaPrincipais Áreas de Fixaçao Humana
Principais Áreas de Fixaçao Humana
 
Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptxReformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptx
 
Conceito e categoria de cidade
Conceito e categoria de cidadeConceito e categoria de cidade
Conceito e categoria de cidade
 
UrbanizaÇao Brsileira
UrbanizaÇao BrsileiraUrbanizaÇao Brsileira
UrbanizaÇao Brsileira
 
Urbanização no brasil
Urbanização no brasilUrbanização no brasil
Urbanização no brasil
 
A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.ppt
A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.pptA ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.ppt
A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.ppt
 
Brasilia mitos e realidades
Brasilia mitos e realidadesBrasilia mitos e realidades
Brasilia mitos e realidades
 
História do Urbanismo de São Paulo
História do Urbanismo de São PauloHistória do Urbanismo de São Paulo
História do Urbanismo de São Paulo
 
SJSXXI - Cap 17 - A questão urbana - Parte I.ppt
SJSXXI - Cap 17 - A questão urbana - Parte I.pptSJSXXI - Cap 17 - A questão urbana - Parte I.ppt
SJSXXI - Cap 17 - A questão urbana - Parte I.ppt
 
História de goiânia
História de goiâniaHistória de goiânia
História de goiânia
 
Urbanização , metropolização e problemas urbanos profº ivo maia - copia
Urbanização , metropolização e problemas urbanos   profº ivo maia - copiaUrbanização , metropolização e problemas urbanos   profº ivo maia - copia
Urbanização , metropolização e problemas urbanos profº ivo maia - copia
 

Mais de Colégio Pedro II - Campus Centro

Mais de Colégio Pedro II - Campus Centro (20)

Arte popular brasileira 6o ano 2017
Arte popular brasileira 6o ano 2017Arte popular brasileira 6o ano 2017
Arte popular brasileira 6o ano 2017
 
Arte popular
Arte popularArte popular
Arte popular
 
Apostila cor 6o ano 2019
Apostila cor 6o ano 2019Apostila cor 6o ano 2019
Apostila cor 6o ano 2019
 
Cores colagens matisse
Cores   colagens matisseCores   colagens matisse
Cores colagens matisse
 
Arte medieval paleocristao e bizantino 2015
Arte medieval   paleocristao e bizantino 2015Arte medieval   paleocristao e bizantino 2015
Arte medieval paleocristao e bizantino 2015
 
Topicos arte paleocristao e bizantino
Topicos arte paleocristao e bizantinoTopicos arte paleocristao e bizantino
Topicos arte paleocristao e bizantino
 
Arte medieval topicos
Arte medieval topicosArte medieval topicos
Arte medieval topicos
 
Apostila cor 7o ano 2019
Apostila cor 7o ano 2019Apostila cor 7o ano 2019
Apostila cor 7o ano 2019
 
Barroco no brasil aleijadinho 2017 3
Barroco no brasil   aleijadinho 2017 3Barroco no brasil   aleijadinho 2017 3
Barroco no brasil aleijadinho 2017 3
 
Arte barroca Brasil x Europa (2)
Arte barroca   Brasil x Europa (2)Arte barroca   Brasil x Europa (2)
Arte barroca Brasil x Europa (2)
 
Apostila barroco no Brasil 8o ano 2019
Apostila barroco no Brasil 8o ano 2019Apostila barroco no Brasil 8o ano 2019
Apostila barroco no Brasil 8o ano 2019
 
cultura indígena
cultura indígenacultura indígena
cultura indígena
 
Renascimento parte 1
Renascimento parte 1Renascimento parte 1
Renascimento parte 1
 
Arte rupestre e indigena esculturas
Arte rupestre e indigena   esculturasArte rupestre e indigena   esculturas
Arte rupestre e indigena esculturas
 
Arte rupestre 2 6o ano 2018
Arte rupestre 2   6o ano 2018Arte rupestre 2   6o ano 2018
Arte rupestre 2 6o ano 2018
 
Arte rupestre 1 6o ano 2018
Arte rupestre 1   6o ano 2018Arte rupestre 1   6o ano 2018
Arte rupestre 1 6o ano 2018
 
Renascimento parte 2
Renascimento parte 2Renascimento parte 2
Renascimento parte 2
 
Renascimento parte 1
Renascimento parte 1Renascimento parte 1
Renascimento parte 1
 
Arte greco romana - esculturas
Arte greco romana - esculturasArte greco romana - esculturas
Arte greco romana - esculturas
 
Arte greco romana - arquitetura
Arte greco romana - arquiteturaArte greco romana - arquitetura
Arte greco romana - arquitetura
 

Último

Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Arte colonial brasileira: arquitetura e urbanismo

  • 1. Arte no Brasil Colonial Arquitetura e urbanismo 8º ano - 2016
  • 2. A arte no Brasil colonial (1500 a 1808) foi marcada pela forte influência européia. O principal estilo que surge neste período é o BARROCO, que estudaremos adiante. A arte colonial é essencialmente sacra, ou seja, ligada à religião. Estudaremos as expressões desta arte na arquitetura, bem como veremos como se formaram as cidades coloniais – e os reflexos desta arte nos dias de hoje.
  • 3. Urbanismo O termo urbanismo refere-se ao estudo e ao planejamento das cidades. No período colonial e até bem recentemente, as cidades não eram planejadas – surgiam de acordo com as necessidades imediatas (habitação, comércio, segurança, etc.) e eram delimitadas (e determinadas) pelos acidentes geográficos de cada região.
  • 4. Urbanismo - Você já visitou alguma cidade histórica, especialmente pelo interior do país? - Como era a organização espacial das construções desta cidade?
  • 5. Urbanismo Antes de responder a estas questões, vamos relembrar... Qual era o papel da Igreja Católica no período colonial? Ela desempenhava apenas a função religiosa?
  • 6. Urbanismo A Igreja não estava relacionada apenas à questão religiosa; desempenhava também um importante papel na sociedade ligado à política, aos costumes e às relações econômicas – ou seja, estava ligada ao poder, à dominação em vários níveis sociais.
  • 7. Urbanismo A organização das cidades coloniais reflete este poder que a Igreja exercia. Voltando àquelas perguntas iniciais, notamos que a Igreja mais antiga, nestas cidades históricas, está situada sempre em um local de destaque na cidade. Geralmente são locais altos e/ou centrais, representando a dominação espacial e também simbólica (expressão do poder) sobre a cidade.
  • 8. • Convento de Santo Antonio – Centro do Rio Observem a relação com os prédios ao fundo (vamos relembrar conceitos de patrimônio – importância da preservação do entorno de um bem)
  • 10. Vista aérea de parte do núcleo histórico de Olinda
  • 11. Urbanismo Em torno das Igrejas, a cidade ia se desenvolvendo conforme as necessidades cotidianas e os acidentes geográficos. Como não havia um planejamento, o ‘desenho’ de ruas, quarteirões e praças era sinuoso, não- geométrico, resultando em blocos irregulares e ruas estreitas. - Alguma região aqui de nossa cidade reflete ainda um pouco desta organização irregular do espaço?
  • 12. Vista aérea do Campo de Santana
  • 13. Vista aérea do Saara - Rio
  • 14. Urbanismo Este modo de se ocupar o espaço é chamado de crescimento orgânico. A partir do que vimos até agora, procure elaborar uma definição para este termo.
  • 15. Urbanismo Crescimento orgânico de uma cidade é aquele que não é planejado, que acontece de acordo com as necessidades da comunidade e sendo determinado também pelos acidentes geográficos.
  • 16. Urbanismo A noção de planejamento das cidades surge no Brasil já na parte final do período colonial, no auge do estilo Barroco (que estudaremos adiante). Começa com a idéia de que a natureza deve ser “adaptada”, transformada pelo homem, para se adequar ao desenho das cidades.
  • 18. Praça Paris em sua inauguração
  • 19. Urbanismo Posteriormente, já no século XX, as idéias relacionadas a saneamento básico, acesso aos transportes, etc., reforçam a necessidade de haver um planejamento das cidades. A primeira cidade totalmente planejada no Brasil foi Brasília.
  • 20. Plano piloto e vista aérea de Brasília
  • 21. Urbanismo Muitas outras cidades, como o Rio de Janeiro, foram remodeladas conforme as novas idéias que vigoravam na época. No início do século XX, o Rio passou por grandes mudanças, procurando adaptar a cidade às novas concepções de organização: amplas avenidas, quarteirões mais regulares, prédios modernos. Com este impulso “modernizador”, muito material de nossa história se perdeu.
  • 23. • Abertura da Avenida Rio Branco
  • 25. • Demolição do Morro do Castelo
  • 26. Arquitetura colonial Voltando ao período colonial, temos a arquitetura da época dividida em três funções básicas: • Arquitetura civil • Arquitetura militar • Arquitetura religiosa Veremos algumas características de cada tipo de arquitetura.
  • 27. Arquitetura colonial ARQUITETURA CIVIL Abrange as construções destinadas à moradia, ao comércio e à parte administrativa das cidades. As casas populares, em geral, eram bastante simples – um andar, portas e janelas retangulares, paredes caiadas de branco. A técnica de construção mais usada era a da taipa de pilão.
  • 28. • Técnica da Taipa de Pilão
  • 29. Igreja matriz de Pirenópolis-MG
  • 30. • As moradias apresentavam fachada simples, definida por linhas retas, sem ornamentação e eram caiadas de branco.
  • 31. • Casario colonial de Ouro Preto e de Tiradentes - MG
  • 33. Arquitetura colonial ARQUITETURA CIVIL Havia também as moradias mais sofisticadas, onde materiais mais resistentes (em geral madeira, pedras) eram empregados. São exemplos as casas das fazendas coloniais.
  • 34.
  • 35. Arquitetura colonial ARQUITETURA CIVIL Ao longo do período colonial, as construções foram se transformando, adaptando-se ao gosto típico de cada época. Assim, notamos uma tendência para as formas mais curvas e a presença de mais elementos decorativos nas fachadas das casas colonais, com o passar do tempo. Contudo, esta transformação será ainda mais visível nas igrejas (arquitetura religiosa).
  • 36.
  • 37. Arquitetura colonial ARQUITETURA MILITAR Refere-se aos fortes e fortalezas, destinados à defesa das cidades. Como a maioria dos ataques estrangeiros acontecia pelo mar, os fortes localizam-se ao longo do litoral brasileiro.
  • 38. Fortaleza de Santa Cruz – Niterói
  • 39. • Forte da Urca - RJ
  • 40. Forte dos Reis Magos - Natal
  • 41. Arquitetura colonial ARQUITETURA MILITAR Caracteriza-se pelo uso de materiais resistentes, como pedras, e apresenta uma forma de construção mais elaborada que a dos outros dois tipos. Tanto materiais (pedras numeradas) quanto a mão- de-obra especializada costumavam vir de Portugal para o Brasil, para executar estas construções.
  • 42. Interior do forte dos Reis Magos
  • 43. Arquitetura colonial ARQUITETURA RELIGIOSA Abrange as igrejas e demais construções ligadas ao exercício da religião católica. É a forma arquitetônica onde percebemos com maior clareza a transformação do gosto, dos estilos ao longo do tempo: partindo da influência clássica para o Barroco.
  • 44.
  • 45. Arquitetura colonial ARQUITETURA RELIGIOSA A fachada de uma igreja geralmente apresenta estes elementos:
  • 46. Arquitetura colonial À medida em que o Barroco se fortalece, notamos uma tendência cada vez maior aos frontões curvilíneos, às janelas e portadas arredondadas e à fachada repleta de elementos decorativos: relevos, nichos com esculturas, pilastras decoradas, etc.