Este documento discute a arte cristã ao longo dos séculos, desde a arte paleocristã até a arte contemporânea. Aborda estilos como a arte bizantina, românica, gótica, renascentista, barroca e neoclássica, destacando características arquitetônicas, pictóricas e esculturais em cada período. Também discute o romantismo e a arte contemporânea.
1. Escola EB 2,3/S. Dr. Manuel Ribeiro Ferreira
Trabalho elaborado por:
╬ Ana Carvalho Nº4
╬Bárbara Martins Nº
╬Catarina Neves Nº10
╬Daniela Henriques Nº12
2.
3. Arte crista é todas as
manifestações artísticas directamente
associadas ao acontecimento de
Cristo, seja por um conteúdo particular
ou por uma temática abrangente,
tenha um fundamento bíblico ou surja
no âmbito da tradição e da vida da
Igreja.
Numa segunda abordagem, consideraremos no
domínio concetual da arte cristã todas as manifestações
artísticas que procedam ou não da comunidade eclesial,
e que guardem um sentido teológico, ainda que não seja
evidente a sua relação com temáticas associadas á arte
cristã.
4. Cosmorama ( do grego Kósmos,
universo hórama, espetáculo) designa um
conjunto de imagens ampliadas por
instrumentos ópticos; local em que essas
imagens são expostas ou instrumento com
o qual é possível observá-las
ampliadamente. Conscientes de que é
praticamente impossível apresentar, neste
contexto, uma narrativa histórica da arte
cristã, optamos por um Cosmorama, onde
procuramos reter despretensiosamente,
aspectos estruturantes dos diversos períodos
históricos e ilustrá-los adequadamente.
5. A "arte sacra" é aquela arte
religiosa que tem um destino de liturgia,
isto é, aquela que se ordena a fomentar a
vida litúrgica nos fiéis e que por isso não
só deve conduzir a uma atitude religiosa
genérica, mas há de ser apta a
desencadear a atitude religiosa exigida
pela Liturgia, quer dizer para o culto
divino.
6. A Arte paleocristã ou Arte cristã primitiva é a arte, arquitectura, pintura e escultura
produzida por cristãos ou sob o patrocínio cristão desde o início do século II até o
final do século V. Não há arte cristã sobrevivente no século I. Após aproximadamente
o final do século V a arte cristã mostra o início do estilo artístico bizantino.
Antes do início do século II os cristãos, sendo um grupo minoritário perseguido, pode
ter sido coagido por sua posição há não produzir obras de arte duradouras. Uma vez
que nesse período o cristianismo era uma religião exclusiva das classes mais baixas, a
falta de arte sobrevivente pode reflectir uma falta de recursos para patrociná-la.
7. Os primeiros indícios claros na afirmação de um estilo próprio cristão surgem em
inícios do século II, sendo seu expoente as pinturas murais nas catacumbas romanas,
lugar de culto e refúgio cristãos. Normalmente os primeiros cristãos representavam o
corpo humano de maneira proporcional e bidimensional, por vezes adaptando elementos
da arte pagã, e obviamente harmonizando-os com os ensinamentos cristãos, bem como
também desenvolveram sua própria iconografia, por exemplo, símbolos como o peixe
(Ictus).
8.
9. Arte Bizantina difundiu-se a partir da cidade
de Constantinopla, capital do Império Romano do
Oriente, e desenvolveu-se a princípio com
características provenientes de regiões orientais,
como a Ásia Menor e a Síria.
IDADE ANTIGA- ARTE BIZANTINA
10. A aceitação do cristianismo a
partir do reinado de Constantino
e sua oficialização por Teodósio
procuraram fazer com que a
religião tivesse um importante
papel como difusor didáctico da
fé ao mesmo tempo que serviria
para demonstrar a grandeza do
Imperador que mantinha seu
carácter sagrado e governava em
nome de Deus.
11. A tentativa de preservar o
carácter universal do Império
fez com que o cristianismo no
oriente destacasse aspectos de
outras religiões, isso explica o
desenvolvimento de rituais,
cânticos e basílicas.
O auge da cultura bizantina
ocorreu durante o reinado de
Justiniano ( 526-565 d.C. ),
considerada como a Idade de
Ouro do império.
12. Arquitetura
Igreja de
O grande destaque da arquitectura foi a construção de Igrejas, Santa Sofia
facilmente compreendido dado o carácter teocrático do Império
Bizantino. A necessidade de construir Igrejas espaçosas e monumentais,
determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam
os capitéis, trabalhados e decorados com revestimento de ouro,
destacando-se a influência grega.
A Igreja de Santa Sofia é o mais grandioso
exemplo dessa arquitectura, onde trabalharam mais de
dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o
templo era muito simples, porém internamente
apresentava grande magnificência, utilizando-se de
mosaicos com formas geométricas, de cenas do
Evangelho.
13. É a arte influenciada pela cultura do Império
Romano que, depois da invasão dos povos bárbaros,
deu início ao período histórico conhecido por Idade
Média.
Na Idade Média a arte tem as suas raízes na época
conhecida como Paleocristã, trazendo modificações
no comportamento humano, com o Cristianismo a
arte voltou-se para a valorização do espírito.
Os valores da religião cristã vão penetrar todos os
aspectos da vida medieval e da Igreja, como
representante de Deus na Terra, tinha poderes
ilimitados.
14. A pintura românica desenvolveu-s
sobretudo nas grandes decorações murais
através da técnica do fresco. Os motivo
usados pelos pintores eram de naturez
religiosa.
As características essenciais da pintura românic
foram: a deformação (a figura de Cristo,
sempre maior do que as outras que o cercam)
o colorismo (emprego de cores chapadas, sem
preocupação com meios tons ou jogos de luz
sombra).
15. Os templos cristãos de então eram pesados,
com paredes muito grossas, poucas aberturas e
iluminação.
A planta era normalmente em cruz latina, Anexados à
igreja estavam o campanário (torre sineira), o
baptistério e por vezes claustros fortificados, que
para além de terem a sua função religiosa serviam
de refúgio para os populares durante ataques à
povoação.
16.
17. O estilo gótico designa uma fase da história da arte
ocidental, identificável por características muito próprias
de contexto social, político e religioso em conjugação com
valores estéticos e filosóficos e que surge como resposta à
austeridade do estilo românico.
Este movimento cultural e artístico desenvolve-se
durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do
Século XII e prolonga-se até ao advento do Renascimento
Italiano em Florença, quando a inspiração clássica quebra a
linguagem artística até então difundida.
Os primeiros passos são dados a meados do século XII
em França no campo da arquitectura (mais especificamente
na construção de catedrais) e, acabando por abranger
outras disciplinas estéticas, estende-se pela Europa até ao
início do século XVI, já não apresentando então uma
uniformidade geográfica.
18. • Características gerais
• Verticalismo dos edifícios substitui o
horizontalismo do Românico;
• Paredes mais leves e finas;
• Contrafortes em menor número;
• Janelas predominantes;
• Torres ornadas por rosáceas;
• Utilização do arco de volta quebrada;
• Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos
cruzados ou de ogivas;
• Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os
telhados são em forma de pirâmide.
21. A arte Renascentista que se espalhou um pouco
por toda a Europa , nasceu em Itália, inspirada na
arte greco-romana mas com características próprias ,
tanto na arquitectura como na pintura e escultura.
•A arquitectura caracteriza-se por elementos
clássicos como colunas, cúpulas , arcos de volta
perfeita mas também com novas técnicas como
pilastras, cornijas, balaustradas, florões, medalhões
etc.
Torre de Belém,Lisboa
Basílica de São Pedro, Vaticano
22. •A pintura caracteriza-se pela paisagem, cenas ao ar
livre e também temas religiosos e a representação do
nu e também criaram a ilusão de profundidade.
•Na escultura representavam as figuras depois do
estudo da anatomia humana. Também utilizaram a
estátua equestre . Uma das características da
escultura renascentista é a disposição geométrica das
figuras.
Pintura/ mural do artista renascentista italiano Rafael,
intitulada A Escola de Atenas, representa os maiores filósofos
da antiguidade em animada discussão.
23.
24. Barroco foi uma continuação natural do Renascimento, porque
ambos os movimentos compartilharam um profundo interesse pela
arte da Antiguidade clássica, embora interpretando-a
diferentemente, o que teria resultado em diferenças na expressão
artística de cada período.
Enquanto no Renascimento as qualidades de moderação,
economia formal, austeridade, equilíbrio e harmonia eram as
mais buscadas, o tratamento barroco de temas idênticos
mostrava maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior
dramaticidade, exuberância e realismo e uma tendência ao
decorativo, além de manifestar uma tensão entre o gosto pela
materialidade opulenta e as demandas de uma vida espiritual.
25. Houve uma grande variedade de abordagens
estilísticas, que foram englobadas sob a denominação
genérica de "arte barroca", com certas escolas mais
próximas do classicismo renascentista e outras mais
afastadas dele. As mudanças introduzidas pelo espírito
barroco originaram-se, pois, de um profundo respeito
pelas conquistas das gerações anteriores, e de um desejo
de superá-las com a criação de obras originais.
O homem barroco é um ser dividido, em conflitos, repleto
de energia e extremamente místico. Os artistas da época
expressavam essa energia e suas convicções espirituais nas
suas obras.
Um bom exemplo disso é a figura de Bernini. Entretanto,
Rubens é considerado um dos maiores expoentes do
movimento. O italiano Caravaggio também é extremamente
importante, com influência
26. Movimento cultural do fim do século
XVIII, o Neoclassicismo está identificado
com a retomada da cultura clássica por
parte da Europa Ocidental em reacção ao
estilo barroco. No entanto, o
Neoclassicismo propõe a discussão dos
valores clássicos, em contraposição ao
Classicismo renascentista, que apenas
replicava os princípios antigos sem críticas
aprofundadas.
27. A pintura neoclássica de David dominou o
panorama artístico francês durante quase meio século,
fazendo com que ele, acima das contingências
políticas, fosse o pintor oficial da revolução francesa
e, depois, do regime de Napoleão Bonaparte. Outro
pintor de destaque é Dominique Ingres (1780-1867).
28. Jacques-Louis David (30 de Agosto
de 1748 – 29 de Dezembro de
1825), foi o mais característico
representante do neoclassicismo.
Este pintor francês controlou
durante anos a actividade artística
francesa, e europeia, sendo o pintor
oficial da Corte Francesa.
Entre seus quadros mais famosos
estão o retrato de Napoleão, a
morte de Sócrates e O juramento
dos Horácios.
29. Jean Auguste Dominique
Ingres, mais conhecido
simplesmente por
Ingres, (29 de Agosto de
1780, Montauban – 14 de
Janeiro de 1867, Paris)
foi um pintor francês do
neoclassicismo.
30. Na escultura, o movimento buscava
inspiração no passado. A estatuária
grega foi o modelo favorito pela
harmonia das proporções, regularidade
das formas e serenidade da expressão.
32. O artista romântico procurou libertar-
se de convenções académicas em favor da
livre expressão, da valorização dos
sentimentos e da imaginação como
princípios da criação artística. A estética
romântica compôs-se ainda de sentimentos
como o nacionalismo e a valorização da
natureza.
33. A pintura romântica engrandeceu-se e
tornou-se repleta de emoções. Como disse o
grande pintor romântico John Constable: "O
mundo é grande, não existem dois dias iguais,
nem mesmo duas horas, nem duas folhas são
iguais entre si, esta é a finalidade da criação
do mundo. Quanto a nós, pintores românticos,
cabe captar essa exclusiva sensação e pôr nas
telas o sentimento ímpar do viver.”
34. O que se destaca no romantismo é o
trabalho de luz e a individualidade de
cada personagem.
É um período caracterizado pela
revolta popular.
35.
36. A Arte Contemporânea caracteriza-se
principalmente pela liberdade de actuação do
artista, que não tem mais compromissos
institucionais que o limitem, portanto pode
exercer o seu trabalho sem se preocupar em
imprimir nas suas obras um determinado cunho
religioso ou político.
37. Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX
e estende-se até a actualidade, insinuando-se logo depois da
Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos
hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa,
que imediatamente exerce profunda influência na pintura,
nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera
cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta
tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas
transformações sociais ocorridas neste momento.
Os artistas passam a questionar a própria linguagem
artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-
a-dia do mundo contemporâneo.