3. CONCEITO: É um grupo de doenças metabólicas
caracterizadas por hiperglicemia e associadas a
complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos.
4.
5. DIABETES TIPO 1 –
Existe uma deficiência absoluta de insulina,
devido a destruição da célula beta. Depende da
administração da insulina para prevenir
cetacidose, coma e morte.
6. DIABETES TIPO 2 –
Existe uma deficiência relativa de insulina.A
administração de insulina, quando
efetuada, visa controlar o quadro
hiperglicêmico.
12. CONTROLE GLICÊMICO:
• Mudança de estilo de vida
• Farmacoterapia: - Metformina
- Sulfoniluréias ( glibenclamida, glicazida)
- Insulinas ( NPH, Regular)
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS:
• Intervenções preventivas metabólicas e cardiovasculares
• Detecção e tratamento de complicações crônicas do diabetes
13.
14. A doença cardiovascular é responsável por até
80% das mortes em indivíduos com diabetes
mellitus (DM) do tipo 2
O risco relativo de morte por eventos
cardiovasculares, ajustado para a idade, em
diabéticos é três vezes maior do que o da
população em geral.
15. Segundo dados da Organização Mundial de
Saúde (OMS), a prevalência mundial da DM no
ano 2000 rondava os 171 milhões, estimando-se
para 2030 um total de 366 milhões.
16. • Modificações do estilo de vida
• Dieta
• Exercício Físico
• Excesso de Peso/Obesidade
• Hipertensão Arterial
• Tabagismo
• Hiperglicemia
Será possível prevenir a DCV associada à DM?
17. A prevenção secundária define-se como a
detecção precoce de uma doença para que o
tratamento possa começar antes que tenham
ocorrido lesões irreversíveis.
• Eletrocardiograma (ECG)
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25. A Nefropatia diabética é uma alteração
nos vasos sanguíneos dos rins, que leva à
microalbuminúrica. Nessa complicação, o
órgão pode reduzir sua função de forma
progressiva, até a paralisação total.
26. • Uma das proteínas que circulam no sangue é a albumina.
Ela possui alto valor biológico e fornece todos os
aminoácidos essenciais para facilitar a recuperação do
organismo.
• Caso o diabetes continue descontrolado, pode ocorrer
quadro de macroalbuminúria, ou seja, grandes quantidades de
albumina na urina.
27.
28. • No diabetes tipo 1, a insuficiência renal progressiva ocorre
em cerca de 50% dos pacientes.
• No tipo 2, observa-se um número menor – 20% – dessa
complicação. Isso significa que o controle está muito aquém
do desejado. A doença não costuma apresentar sintomas.
29. Primeira fase:
• “fase de hiperfiltração”
Segunda fase:
• “fase de microalbuminúria”
Terceira Fase:
• “fase de proteinúria clínica”
30.
31. • Na fase de hiperfiltração e microalbuminúrica, o paciente
não apresenta nenhuma manifestação clínica
característica da Nefropatia por anos.
• Somente na fase de microalbuminúrica é que o paciente
começa a perceber urina espumosa e até edema.
• Ao passo que a doença renal evolui, a hipertensão
arterial pode agravar-se.
32. • O diagnóstico precoce é feito por meio de um exame de
urina, denominado microalbuminúrica.
• Já em casos mais avançados, o diagnóstico é feito por meio
do estudo dos níveis de creatinina e uréia na corrente
sanguínea, bem como a presença de proteínas na urina.
33. • O tratamento visa essencialmente: controlar a glicemia,
controlar a pressão arterial e bloquear o sistema renina-
angiotensina.
• Caso o dano renal seja muito grande, hemodiálise será
solicitada.
• A prevenção dessa complicação é o controle do diabetes.
• Nos casos de doença renal instalada, além de tomar os devidos
cuidados com o diabetes.
• É preciso usar fármacos, bem como o controle da pressão
arterial e do peso.
34.
35. • Com o excesso prolongado de açúcar no
sangue, os vasos sanguíneos da retina se
deterioram se tornando mais permeáveis,
possibilitando o extravasamento de sangue e
fluido: o chamado edema.
O que é a Retinopatia Diabética?
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38.
39. • O melhor tratamento consiste em prevenir
o desenvolvimento da retinopatia controlando
os níveis de glicose, tensão arterial e lipídios.
41. O pé diabético é uma complicação
do Diabetes Mellitus e ocorre quando uma
área machucada ou infeccionada nos pés
desenvolve uma úlcera (ferida).
Seu aparecimento pode
ocorrer quando a circulação
sanguínea é deficiente e os
níveis de glicemia são mal
controlados.
42. O que se sente?
Desaparecimento ou diminuição dos reflexos.
Diminuição na sensibilidade térmica e dolorosa.
Na verdade, o grande problema do diabético - devido
à sua falta de sensibilidade - é que só se percebe da
seriedade de seu caso, quando sente o mau cheiro
exalado pela gangrena diabética.
43. • Alterações da sensibilidade dos pés
• Presença de feridas complexas
• Deformidades
• Alterações da marcha
• Infecções
• Amputações
• Queimação
• Dormência ou formigamento
44. Como é feito o diagnóstico?
• O diagnóstico é feito pela história clínica e pelo exame físico
da lesão que geralmente é indolor porém extensa e de odor
extremamente desagradável devido à necrose úmida que
provoca.
45. • É necessário o controle rigoroso da glicemia
através da dieta e de insulina ou
hipoglicemiantes orais, bem como da limpeza
diária e tratamento precoce das lesões - o
mais imediato possível.
• Cuidado especial deve ser tomado na escolha do
sapato, que deve ser macio, leve e moldado na
forma dos pés.
46. • Os pés devem ser inspecionados
diariamente à procura de pequenas feridas,
bolhas, áreas avermelhadas, alterações nas unhas,
proeminências ósseas e mudanças na forma dos
pés.