1) Manuel Garcia Garcia tem formação em engenharia e pós-graduações em e-business e cadeia de suprimentos.
2) Ele tem extensa experiência executiva em desenvolvimento de produtos, coordenação de projetos e cadeia de suprimentos.
3) Além de consultor, Manuel Garcia Garcia é palestrante, professor e pesquisador associado em logística e cadeia de suprimentos.
2. Manuel Garcia Garcia
Formação:
• Engenheiro pela Escola de Engenharia Mauá
• Pós graduação em E-business pela Faculdade Tancredo Neves
• Pós graduação em Cadeia de Suprimentos pelo IBMEC
• Mestre em Administração pela UNIP (redes interempresariais)
Resumo da Qualificação:
• Extensa experiência executiva nas áreas de Desenvolvimento
de Produtos, Coordenação de Projetos e Cadeia de Suprimentos
na Philips, Verifone.
• Palestrante, professor e pesquisador
• Consultor associado da CPL Soluções Logísticas: www.cplsolucoes.com.br
• CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/6444032959052450
• Site Pessoal: http://sites.google.com/site/manuelgarciaggarcia
Contato: garcia2@uol.com.br
Currículo do Palestrante
3. A evolução da Logística na empresa e na cadeia de
suprimentos e sua interação com a tecnologia.
Tecnologias de informação e comunicação (TIC) aplicadas à
Logística e a Cadeia de Suprimentos.
Etapas para implementar a TIC nos processos Logísticos.
Tendências
Tópicos da Palestra:
4. Questões de revisão e discussão em Plenária
1. Qual a importância da Logística para as empresas no
contexto atual? Qual a importância na empresa em que atua?
2. Por que a Logística depende cada vez mais da Tecnologia
(Informação, Comunicação, Automação, etc.)? Dê exemplos na
sua empresa.
3. Analise e discuta a seguinte frase: “O importante é a
empresa estar atualizada (up to date) com a ultima tecnologia”.
4. Qual deve ser o perfil do gestor de Logística e do Supply
Chain Management (SCM)? Quanto ele deve conhecer de
Tecnologia?
5. Perfil de gestores em alguns anúncios de emprego
Como a Tecnologia suporta
os processos de Gestão ?
Planejar, controlar, integrar,
disponibilizar informações,
decidir.
Gestão, Processos,
Tecnologia, relacionamento.
6. Gestão de Suprimentos, Transporte,
Armazenagem, Inventários,
Distribuição, Customer service,
relacionamento na cadeia de
suprimentos
7. Elos da Cadeia Logística e o fluxo de informações
Fornecedores
Clientes
Suprimentos Produtos
Inbound OutboundLogística Interna
Transporte Transporte
Fluxo de informações
8. Grande Varejo
Pequeno Varejo
Venda direta
Canais de
Comercialização
CD
Centro Distribuição
Distribuidor
e Atacadistas
Fabricantes
Clientes
Fornecedores
INFORMAÇÕES
Cadeia de Suprimentos e o fluxo de informações
9. Supplier
Plan
Customer
Customer’s
Customer
Suppliers’
Supplier
Make
DeliverSource Make DeliverMakeSourceDeliver SourceDeliver
Internal or External Internal or External
Your Company
Source
Return Return Return
Return Return Return
Return Return
Fluxo de Informações
Fonte : Supply-Chain Council
Processos Básicos na Cadeia de Suprimentos
No diagrama acima os principais processos que compõe a gestão da Cadeia de
Suprimentos são: Plan (Planejamento); Source (Suprimento) ; Make (Produção de bens
e/ou serviços); Deliver (Distribuição) ; Return (Retorno de produtos/insumos).
Planejamento estende-se ao longo
da cadeia suprimentos
10. Período Até década
1960
Década de
1970
Década de
1980
Década de
1990
Objetivo Era da
especialização
Busca por
eficiência
Busca por
Eficácia
Vantagem
competitiva
Tecnologia Mainframe Microcomputa
-dores
MRP
SAP-ERP
Redes
PCs/Servidor
MRPII
Módulo CRM
Redes de
Comunicação
Integração
Internet
Módulo SCM
Logística Sistemas
desintegrados
Integração
Interna
Foco no
cliente
Integração
externa
(Supply chain)
Ciclo evolutivo da Logística e da TI
Adaptado de Arbache, 2007.
11. Fluxo de Informações
SOCORRO.......... PRECISO DE INFORMAÇÕES !
Problemas típicos:
Falta de informações.
Muitas informações e
Conflitantes(várias fon-
tes).
12. FEEDBACKS
Sistemas de Informação
Ambiente de negócio
Clientes Instituições Fornecedores
Governo Acionistas Concorrência Tecnologias
O sistema de informações e os processos
Empresa
Inputs Processos Outputs
KPIs
Os sistemas de informação suportam e integram os processos da empresa.
Assim, precisa-se definir os processos da empresa para que sejam selecionados
e implantados os sistemas de informação mais adequados ao negócio.
13. Fabricante CD Varejista Consumidores
Fluxo de Insumos, Produtos e Documentos
Fluxo de Informações de demanda
Fluxo de Pagamentos ($)
A Cadeia de suprimentos para o seu adequado
funcionamento requer uma adequada integração entre as
partes envolvidas, para que possa entregar valor (posse,
lugar, tempo), assim, integrar os sistemas de informação
e compartilhá-los afeta de modo significativo a
qualidade e produtividade da atividade.
Qualidade e Produtividade
14. Decisões que envolvem a gestão da SCM
1.Produção: o que produzir, quanto produzir, onde produzir, qual
o balanço mais adequado para adequar capacidade x recursos x
custos x qualidade x demanda.
2.Estoques/Inventário: qual o estoque de produtos deve existir
em cada ponto da cadeia de suprimento, qual o estoque de
materiais, produtos semi-acabados, acabados de forma a cobrir as
incertezas de fornecimento e demanda?
3.Localização: quantas devem ser as plantas de produção, os
Centros de Distribuição, onde devem estar localizados, e quais
devem ser os recursos para que atendam de forma eficiente o
mercado?
4.Transporte: como o inventário/estoques devem ser
movimentados ao longo da cadeia de suprimentos tendo em conta
custos de frete, lead-time, nível de estoque, impacto no negócio.
Quais os modais a serem utilizados para a melhor configuração?
5.Informação: quais, quando e com que precisão as informações
deveriam ser coletadas, e compartilhadas.
15. Alguns tipos de informações chaves para tomada decisão:
Demanda (informação e variabilidade);
Estoque (Transito, in house, e nos elos que o sucedem);
Tempo de resposta dos fornecedores para uma dada
demanda;
Ciclo do pedido para atender ao cliente;
Tracking das informações dos pedidos (visibilidade);
Custos.
Assim, os processos precisam ser integrados e sincronizados,
compartilhar informações e ter acurácia de modo a suportar
os processo logístico, este é o papel da Tecnologia (TI).
Qualidade da informação na decisão
16. Informações rápidas e precisas contribuem para:
1. Disponibilizar aos clientes informações do pedido, do
produto, data de embarque, entrega e processo de
faturamento. Informações de qualidade e em
tempo real contribuem para o serviço total ao
cliente.
2. Reduzir a incerteza da demanda (efeito chicote) na
relação cliente-fornecedor ao longo da cadeia de
suprimentos, permitindo com isto, reduzir o inventário
(estoques) ao longo dos elos da cadeia.
Qualidade e Produtividade
17. Vendas ao Cliente (varejo)
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
41
Demandadocliente
Pedidos do varejo ao atacado
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
41
Pedidodovarejista
Pedidos do atacado para o fabricante
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
41
Pedidodoatacadista
Pedidos do fabricante aos fornecedores
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1
4
7
10
13
16
19
22
25
28
31
34
37
40
Pedidodofabricante
Quem sofre o maior impacto
do efeito chicote?
Qual o impacto do efeito
Chicote nos estoques?
Coordenação no SCM (efeito chicote)
18. 3. Compradores e vendedores estão cada vez mais se
relacionando via internet. Desta maneira, a qualidade da
informação e a capacidade de resposta da cadeia
logística “por trás das telas dos computadores” tem de
ser rápida. Isto só é possível pela utilização de
ferramentas de TI aplicadas à logística.
Qualidade e Produtividade
20. As tecnologias aplicadas à Logística compreendem soluções
que permitem:
Automação do fluxo de materiais;
Automação do Fluxo de Informações, através da Tecnologia
da Informação e Comunicação (Integração e sincronização).
Funções básicas dos sistemas aplicados à Logística
Fluxo de materiais/produtos/serviços
Fluxo de Informações
VarejoCentro DistribuiçãoFábricaFornecedores Clientes
Fluxo de pagamentos $
21. Automação do fluxo de materiais/produtos
Ao longo da cadeia de abastecimento temos o fluxo de
materiais desde os fornecedores, passando pela manufatura
até a entrega do produto acabado ao cliente final. Nesse
percurso físico, o material/produto passa por etapas de:
Processamento: Manufatura flexível, programável, robotiza-
do, etc.;
Movimentação: Transportadores contínuos, veículos auto-
máticamente guiados, sistemas de sortimento e carregamento
automáticos, etc.;
Estocagem : Transelevador, miniloads, carrosséis;
Manuseio e embalagem: Robôs, paletização e envolvimento
de carga automáticos, etc.;
Transporte : transportadores contínuos, teleférico, etc.
22. Cadeia de Valor da informação
Dados
• Estilo vida
• Pontos devenda
• Demografia
• Geografia
• Taxa crescimento
• Etc.
Informação
• Y vive em K
• S tem N anos
• Z Compra produtos
A e B
• S gosta do produto
V
Conhecimento
• ProdutoA é
adquiridoX% junto
com produto B
• Produto B e C
muito usado na
região K
• Clientes segmento
C/D usarão Y% de
V
Decisão
• Promover A na
região G
• Aumentar
participaçãode
mercado para X%
na região Z
• Ampliarcapacidade
do CD da região H
em Y%
Diagnosticar realidade Identificar padrões Modelamento e regras Decisões: Estratégico,
Tático, Operacional
Adaptado de Banzato, 2005
23. Camadas de Tecnologia
• Interface Humana, por exemplo interface de voz6.a camada
• Workflow (interfaces orientadas a processos rotineiros para
suporte o usuário)5.a camada
• Aplicativos para usuários. Linguagem de programação do
aplicativo que utiliza a base de dados da 3.a camada4.a camada
• Linguagem Programação e gerenciadores de Banco de Dados
(Data Base Management System – DBMS, exemplos: Oracle,
MS-SQL Server, Clipper, Delphi, Visual Basic, MS-Acess, etc.
3.a camada
• Sistema Operacional (gerenciar os diferentes componentes e
periféricos no sistema: Linux, Windows, etc.)
2.a Camada
• Hardware (Plataforma do Processador – Linguagem de
máquina)1.a Camada
Adaptado de Banzato, 2005
24. Captura de Dados e Comunicação
A captura de dados pode se dar por uma das seguintes
formas:
Digitar os dados, ou captura imagem, voz, etc.
(interface humana)
Código de Barras ou Etiqueta Inteligente (RFID) lido por
um scanner.
Troca eletrônica de dados (padrões: EDI; XML, etc.)
25. Captura de Dados e Comunicação
Comunicação dos dados pode se dar por uma das seguintes
formas:
Redes locais (LAN) ou redes privadas expandidas (WAN)
Redes de comunicação públicas ou privadas de banda larga
(DSL, WiFi, RF, Satélite, etc.).
Internet (protocolo IP), ou redes privadas virtuais (VPNs)
Intranet ou Extranet
26. Sistemas de Informação
Sistemas de Transações: executam e registram
atividades ou transações, tais como, emissão de
nota fiscal, registro de entrada do pedido,
transações de entrada e saída do estoque, etc.
Sistemas de Controle Gerencial: avaliação das
atividades, indicadores de desempenho (KPIs),
relatórios de custos, produtividade, qualidade, etc.
Sistemas de Planejamento e Suporte à
Decisão:auxiliam na tomada de decisões das
atividades de transportes, estoques, planejamento
de demanda, produção, etc.
Sistema
Integrado
Podemos classificar os tipos de sistema de informação
quanto a sua utilização em:
27. Sistema ERP
Registro das transações
Sistema WMS
Executa e suporta decisões de estoque
Sistema ERP
Registro das transações e Indicadores gerenciais
Entrada do pedido
Separação do pedido
Emissão da NF
Exemplo:
Sistemas de Informação
O Sistema de Informações Integrado deve permitir o
registro e execução das transações, monitorar o
desempenho das atividades e dar suporte ao planejamento
e tomada de decisões.
28. Sistemas de Informação
As soluções de TI (soluções da 4.a camada tecnológica) que
suportam as operações da cadeia de suprimentos podem
ser categorizadas em sistemas de:
Planejamento
Execução
Controle
Comunicação
Concepção
30. Sistemas de Informação em Planejamento
Os sistemas de TI que apoiam o Planejamento são:
ERP;
Demand Planning;
CRM;
MRP;
APS;
DRP.
Iremos analisar na sequência as características de cada um
desses sistemas de apoio ao planejamento logístico.
31. Sistemas de Informação em Planejamento
Alguns dos principais sistemas utilizados no Planejamento
Logístico:
ERP (Enterprise Resouces Planning) :
Reúne os dados que cruzam as diversas áreas da empresa, por
exemplo, pedidos, ordens de produção, planos de produção,
compras de materiais, estoques de produtos, etc. O ERP suporta
um processo orientado para o negócio que cruza as diferentes
áreas funcionais da empresa, assim, permite que possamos
acessar ao processo completo de pedidos, desde a compra de
materiais, sua transformação em produtos e a entrega do produto
no cliente.
O ERP é constituído de forma modular (Financeiro, Compras,
Produção, RH, Logística, Manutenção, etc.).
O foco primário é na execução e monitoração das transações
diárias (Transacional).
32. Estes são os principais Processos
da empresa
Suprimentos Produção Demanda
Estes são os principais sistemas
Integrados de apoio que compõe
o sistema de Gestão Empresarial,
também chamado de ERP
(Enterprise resource planning)
MRPII
Fonte: Taylor, David A. Logística na Cadeia de suprimentos, 2005
O ERP cruza diversos processos da empresa
34. Módulos hoje disponíveis na maioria dos “ERPs”
Módulos relacionados a Operações e Supply Chain
Management (SCM)
Módulos relacionados à gestão financeira/ contábil
/fiscal
Módulos relacionados à gestão de recursos
humanos
35. Módulos relacionados a operações e Supply
Chain management (SCM)
Previsões/análise de vendas
Listas de materiais
Programação-mestre de produção/capacidade
aproximada
Planejamento de materiais
Planejamento detalhado de capacidade
Compras
Controle de fabricação
Controle de estoque
36. Módulos relacionados a operações e Supply
Chain Management (SCM)
Engenharia
Distribuição física
Gerenciamento de transporte
Gerenciamento de projetos
Apoio à produção repetitiva
Apoio à gestão de produção em processos
Apoio à programação com capacidade finita de
produção discreta
Configuração de produtos
37. Estrutura dos sistemas ERP
Vendas/
previsão
Folha de
pagamento
Manutenção
Recursos
Humanos
Recebimento
fiscal
Custos
DRP
Gestão de
transportes
MRP
MPS
SOP
RCCP
SFCPUR
CRP
MRP II
ERP
Contabilidade
geral
Contas a
pagar
Contas a
receber
Gestão
financeira
Gestão de
ativos
Faturamento
Workflow
39. Infor – http://brasil.infor.com
Totvs - http://www.totvs.com/home
Oracle- http://www.oracle.com/applications/
SAP - http://www.sap.com/
Obs:
•A Infor absorveu o ERP da BAAN.
•A Oracle absorveu as empresas JD Edwards e Peoplesoft que
anteriormente forneciam seus próprios ERP‟s.
•A Totvs absorveu a Data Sul e Microsiga.
Sistemas de Informação em Planejamento
Alguns fornecedores de soluções ERP no mercado:
40. Sistemas de Informação em Planejamento
Participação no mercado dos ERP
Fonte: almirfb.blogspot.com/2010_04_01_archive.html
41. Sistemas de Informação em Planejamento
Demand Planning (Forecast): ferramenta de planejamento
de demanda.
Utiliza dados históricos de
vendas, informações do
plano de promoções e
outros eventos que po-
dem afetar a demanda,
tais como sazonalidade e
tendências do mercado. O
software utiliza base em
estatística e algoritmos
para criar modelos que
auxiliam a previsão das
vendas futuras.
42. Dados Históricos
Demanda,
Sazonalidade,
Tendência
Sistema Estatístico de
Previsão
Pesquisas,
Informação da força
de vendas
Previsão Final
Qual a importância
da previsão da
Demanda para a
Logística
Previsão assegura
certeza?
Quais os impactos?
Sistemas de Informação em Planejamento
Exemplo de um tipo de modelo de previsão
43. CRM (Customer Relashionship Management) e SFA (Sales Force
Automation): gestão do relacionamento com os clientes e
planejamento da força de vendas.
O CRM registra o histórico de
compra dos clientes, identifica
padrões, permitindo rapidez e
agilidade ao Customer Servi-
ce e pelo pessoal de Vendas
às requisições dos clientes.
O SFA permite coordenar e
monitorar as atividades da
força de vendas e automatizar
rotinas de programação de
visitas, cotas, elaboração de
propostas e perspectivas.
Sistemas de Informação em Planejamento
44. MRPI (Material Requirement Planning) : Planejamento de
necessidade de materiais. O sistema que usa os dados indicados
no “cálculo de necessidades” e realiza cálculos que permitem
determinar a quantidade a ser comprada, e a data em que a
compra deve ser colocada junto ao fornecedor
MRPII (Manufacturing Resources Planning) : Planejamento de
recursos de Manufatura. Calcula não somente a necessidade de
materiais para produção como também a capacidade dos recursos
humanos, de máquinas e dispositivos para realização da
produção. Ajusta folgas e sobras da capacidade produtiva
otimizando o plano de necessidade de materiais
Sistemas de Informação em Planejamento
45. S&OP
MPS
MRPCRP
Compras SFC
MRP II
Plano de Vendas e
Operações
Plano Mestre
de Produção
Análise de Recursos de materiais
e de Produção
Plano de Compras
de materiais
Programação e
controle da Produção
(“chão de fabrica”)
Recursos de
Produção
46. Sistema
Administração
da
Produção
Necessidades Futuras Capacidade
Planejamento de Compras
Planejamento de Estoques
Planejamento de Produção
Status da situação corrente
Necessidades de Replanejamento
Status do uso dos recursos
Prazos de entrega
Capacidade Disponível
Posição de estoques
Lead Times envolvidos
Plano Demanda acordado
Políticas de Estoque
Respostas Fornecedores
Status da Produção
Orçamento
KPI
(Indicadores Performance)
- Atendimento Prazos (volume/mix)
- Confiabilidade
- Custos
- Qualidade
Informações Tomada DecisãoInformações Entrada
Produtos Serviços
O sistema de Administração da Produção/Serviços
Sistemas de Informação em Planejamento
47. APS (Advanced Planning Systems):sistema que buscam otimizar a
programação de produção considerando restrições de recursos e
capacidades (capacidade finita) a partir dos pedidos e das previsões
de demanda.
A programação de capaci-
dade finita contribui para
uma rápida reprogramação
a partir das variações da
demanda através do conhe-
cimento antecipado dos
recursos e de possibilidades
de variar tais capacidades.
Sistemas de Informação em Planejamento
48. Sistemas de Informação em Planejamento
DRP (Distribution Resources Planning):
sistema que busca otimizar o planejamento de
recursos necessários à distribuição de uma dada
demanda num determinado período.
Determina necessidade de resuprimento do
inventário dos CDs;
Verifica a disponibilidade de resuprimento a
partir dos CDs;
Gera as sugestões para o planejamento de
distribuição
Gera as mensagem de exceção.
Cria inputs para o MPS (Master Planning
schedule)
49. Demanda
(Forecasting)
O que se espera vender?
Quanto?
Onde?
Distribution Resource Planning
(DRP)
Planejamento da Distribuição
Pedidos dos
clientes
(customer order)
Status dos
estoques
(inventory status)
Quem são os clientes
Quais os Pedidos (order)?
O que está no estoque (on
hand) ?
O que está em transito
(transit stock)?
Qual o lead time?
Qual o estoque de segurança
(safety stock)
Plano de
Resuprimento
O que deve ser ordenado? De
onde?
Quais ordens devem ser
expedidas?
Quais ordens devem ser
canceladas?
Canais de
Distribuição
Onde serão vendidos os
Produtos.
O DRP funciona para a
Distribuição como o
MRPII funciona para a
Produção.
DRP (cont.)
51. Os sistemas de TI que apoiam a execução são:
WMS: sistema de gerenciamento de armazéns;
TMS: sistema de gerenciamento de Transportes;
MES: sistema de execução da manufatura.
Iremos analisar na sequência as características de cada um
desses sistemas de apoio à execução logística.
Sistemas de Informação em Execução
52. Warehouse Management System (WMS)
Recebimento Movimentação Armazenagem Picking Carregamento
Inbound Outbound
WMS é um sistema de gestão de armazéns, que
otimiza todas as atividades operacionais (Fluxo de
Materiais) e administrativas (Fluxo de Informações)
dentro do processo de armazenagem, incluindo
recebimento, endereçamento, estocagem, separação,
embalagem, carregamento, expedição, emissão de
documentos, inventário.
53. Recebimento
Conferência e liberação
Movimentação para armazenagem
Armazenagem
Separação (picking)
Carregamento/Expedição
Controle de informações
Recebimento Movimentação Armazenagem Picking Carregamento
Inbound Outbound
O que suas empresas
utilizam na gestão do
processo de
armazenagem?
Atividades envolvidas na Armazenagem
54. Gerenciamento de armazéns (WMS)
Leitores de Código de Barras e RFID
Rádio Frequência (RF)
Automação das estruturas de armazenagem
Troca de informações Eletrônicas (EDI, WEDI)
Tecnologias aplicadas à Armazenagem
55. Todas as transações de recebimento, armazenagem,
separação e expedição documentadas, rastreadas e
registradas;
Gera relatórios, etiquetas, e indicadores;
Consolida cargas e pedidos por entrega, gerencia
crossdocking;
Identifica materiais que exigem operação especial,
segregação;
Define seqüência de picking por vários critérios;
Controle e identificação de lotes, número de séries, rotação
de produtos, validade, FIFO, LIFO, picking, localizações,
endereços, conferências, inventários; e
Endereçamento e ressuprimento automático, reconhecendo
limitações físicas dos endereços.
WMS – Principais funcionalidades
56. Descarregar
Sequenciar
& Despachar
Separar/
Consolidar
Alocar &
Identificar
Centro de Distribuição
Recebimento
Varejos
Produto 1
Produto 2
Produto 3
Produto 4
1 2 3 4
1 2 3 4
1 2 3 4
Cliente A
Despacho
Cliente B
Cliente C
CROSS DOCKING
Cross-docking
No Cross-docking a integração e a sincronização das
operações de transporte são fundamentais. Os produtos são
recebidos dos fornecedores, selecionados e encaminhados
para outros veículos que consolidam as cargas para os
clientes.
Fornecedores
57. Pedidos
• Pedidos no prazo (On time delivery)
• Pedidos completos (Order fill rate)
Estoques
• Acuracidade do inventário(Inventory accuracy)
• Tempo para disponibilização (Dock to Stock time)
Produtividade
• Pedidos / pessoa / hora
• Custo por pedido
WMS e Indicadores de desempenho (KPIs)
60. SEPARAÇÃO
Esta função suporta o atendimento aos pedidos de entrega de cargas
aos clientes através de operação de picking. Para tanto gera
alternativas de separação das cargas, otimiza o processo através da
criação de seqüência lógica de separação de cargas, gerencia as
tarefas e emite etiquetas de código de barras para identificação dos
paletes, volumes e caixas.
Tipos de picking:
Picking list
Picking por RF
Picking by light
Picking by voice
Como é o seu picking ?
61. Fonte:Armazenagem: considerações sobre
atividade picking, Mauricio Lima (Coppead)
Picking by voice
Operador trabalha
Com as mãos livres
Comandos do WMS
são dados por voz
(sintetizada),
o operador fornece
Informação também
por voz.
Fonte: The Voice Directed Warehouse, Brian
Preece, BCP
Tipos de Separação (Picking)
62. Picking (Separação)
Tempo de atendimento
Mão-obra (direta e indireta) envolvida
Espaço para separação (retirada e remessa para expedição)
Erros de separação dos pedidos
Danos e avarias nos materiais
Localização e acesso aos itens
Fracionamento dos paletes e/ou caixas
Equilíbrio das operações:
oEntrada/saída do estoque
oPicos e vales de atendimento
Meios de estocagem
Tipo e estado dos equipamentos de movimentação
Urgência de atendimento
Tecnologia aplicada
Fonte: Reinaldo A Moura. Separação de Pedidos - Imam
Problemas típicos da separação de pedidos:
63. O sistema de gerenciamento de transporte (TMS) é um
sistema que auxilia no planejamento, execução,
monitoramento e controle das atividades relativas à
consolidação de cargas, expedição, emissão de
documentos, entregas e coletas de produtos,
rastreabilidade da frota e de produtos, auditoria de fretes,
apoio à negociação, planejamento de rotas e modais,
monitoramento de custos e nível de serviço e planejamento
e execução de manutenção da frota.
Transportation Management System(TMS)
65. Processos envolvidos pelo TMS:
Gerenciamento de Fretes
Gerenciamento de Frotas
Controle de Viagens
Roteirizadores
•Sistemas de otimização de rotas de
entregas e coletas
GPS - Geography Position System
•Monitoramento de Veículos
Via Satélite
Transportation Management System(TMS)
66. Transportation Management System(TMS)
Objetivos dos sistemas de gerenciamento do transporte
Otimizar o transporte, reduzindo custos de frete a partir da consolidação
de cargas e roteirizarão;
Permitir melhores negociações de frete a partir de dados reais das rotas e
custos associados;
Reduzir custos a partir da automação da gestão de fretes que permite
maior integração e controles com parceiros da cadeia logística;
Otimizar a produtividade dos transportes através do seu monitoramento,
avaliação de desempenho e condições das rotas.
Prover informações confiáveis sobre a localização da carga na rota;
Prover sistemas de segurança à carga, equipamentos e recursos
humanos envolvidos;
Prover ações de contingência (roubo, acidente, condições ambientes e da
rota, falha mecânica, etc.).
67. Principais Benefícios
Redução do custo de transporte.
Atendimento do nível de serviço.
Planejamento e otimização simultânea de várias rotas com
visibilidade de cargas em trânsito, coletas, entregas e movi-
mento contínuo da frota.
Principais Funcionalidades
Roteirização
Gestão e auditoria de fretes
Gestão do “movimento contínuo” da frota
Monitoramento e Rastreamento
Transportation Management System(TMS)
68. Controle de posicionamento manual
Contato é feito com o motorista via telefone que comunica
o seu posicionamento em pontos pré-definidos da rota a
um centro de controle.
Sistemas de Rastreamento
Controle de posicionamento via GPS (Satélite)
A monitorização e o controle são independentemente do
motorista, os dados de posicionamento e dos sensores no
veículo são monitorados on line. Detalhe
da Antena
Base
Remota
Controle Posição via Rede Celular
Semelhante ao GPS, porém com menor
precisão. Permite tanto conhecer a posição,
como obter informações do veículo on line.
Transportation Management System(TMS)
69.
70. Roteirização
Para auxiliar na solução de problemas de rotas
fazemos uso de softwares de Roteirização.
A Roteirização permite:
Redução de custos de transporte
Aumento de produtividade e utilização da
frota
Melhor nível de serviço ao cliente
Transportation Management System(TMS)
71. A roteirização nos ajuda responder às seguintes
questões:
Que entregas compõem cada rota ?
Qual o sequenciamento de entregas em cada rota ?
Que veículos serão utilizados ?
Transportation Management System(TMS)
72. Formas de resolver os problemas de roteirização:
Roteirizadores : São sistemas que consideram dados
dos pedidos, clientes, frota, condições operacionais e
mapas, para que, através de algoritmos, sejam
encontradas as melhores rotas, sequenciamento de
clientes e veículos utilizados para atender os pedidos
Roteirização manual : o agrupamento de pedidos e
formação de rotas são feitos manualmente, com base no
conhecimento da localização dos clientes e capacidade
dos veículos. Normalmente, os pedidos são associados a
rota fixas pré-definidas, o que normalmente resulta em
rotas subotimizadas.
Transportation Management System(TMS)
74. Produtividade, monitoração e controle
Os custos de Operação do veiculo
são influenciados pelos custos fixos
(40%) e variáveis (60%), assim a
monitoração e controle do conjunto
motorista/veiculo é importante na
produtividade e nas metas de
desempenho.
Como o conjunto
motorista/veiculo afeta a
produtividade?
Como melhorar a
produtividade no transporte?
75. O sistema de telemetria instalado no veículo permite medir e informar à base
remota sobre parâmetros funcionais do conjunto Veículo e do Condutor, tais
como:
Identificação do veículo e do motorista: Motoristas específicos têm
desempenhos melhores ou piores, para cada tipo de veículo. A identificação do
conjunto é fundamental para as avaliações.
Datas, Horários de Início e Fim de Viagens, Distância Percorrida:
Datas e horários de determinadas viagens, trechos ou operações podem ter
influência nos resultados de performance do motorista, devendo ser sempre
levados em conta.
Velocidade Média: É um parâmetro de grande relevância e deve ser
controlado, para um trecho ou percurso.
Velocidade Máxima: Está diretamente ligada ao consumo, desgaste do
equipamento e em última estância, à segurança.
Velocidade Máxima sob Condição de Chuva: “Tipo de controle para quem
considera a segurança, fator fundamental na operação.
Fonte:http://www.omnilink.com.br
Sistema de monitoramento/telemetria
76. Troca de Marchas: É um dos indicadores da maneira de condução de
cada motorista. Está diretamente ligado ao desgaste do equipamento.
RPM: O controle da rotação, devidamente processado, fornece
informações operacionais importantes, e detecta eventuais vícios de
motoristas que, por exemplo, deixam os veículos parados e em
funcionamento por longos períodos.
Banguela: É um dos indicadores da maneira de condução de cada
motorista. Está diretamente ligado ao desgaste do equipamento.
Faixa Econômica de Condução: É a principal meta a ser controlada,
quando se busca priorizar a economia de combustível.
Gestão dos Motoristas: O motorista é um recurso fundamental e
imprescindível na empresa. O melhor resultado do Sistema de Gestão de
Desempenho é auxiliar no treinamento adequado aos motoristas que estão
abaixo do padrão ideal, criar programas de estímulo e premiação àqueles
considerados padrão, criando-se os conceitos de “Potencial Econômico do
Motorista” e “Pontuação de Segurança”.
Fonte:http://www.omnilink.com.br
Sistema de monitoramento/telemetria
77. Metas de Desempenho: O estabelecimento de padrão interno ideal da
empresa a ser perseguido pela empresa.
Exemplo :
Velocidade máxima: 90 km/h
Tolerância de sobre-velocidade: 0,1%
Pontuação máxima: 4
Motor na faixa verde: 95%
Rendimento de viagem: 98%
Tempo de banguela: 0:00:00 hr
Potencial econômico: menor que 3%
Tempo de motor „parado‟: menor que 2%
Fonte:http://www.omnilink.com.br
Partes Integrantes do Sistema:
Rastreador
Módulo de Telemetria (instalado no veículo)
Software de Análise de Desempenho
Sistema de monitoramento/telemetria
79. Rastreador e suas funcionalidades:
1. Como um Rastreador básico, que atende
aos principais requisitos exigidos pelas
operações de monitoramento, dispondo dos
recursos de:
bloqueio do veículo;
acionamento as sirene e do pisca alerta;
sensores (Painel, baú, engate, carreta);
trava de baú;
terminais de mensagem.
2. Como um Equipamento localizador, sendo
utilizado como um 2º rastreador, comple-
mentar e redundante ao equipamento
principal, qualquer que seja ele, na prevenção
contra roubo e furto do veículo.
Rastreador GPS e rede Celular
Rastreador c/ Tranceptor
Sistema de monitoramento/telemetria
Fonte:http://www.omnilink.com.br
80. Funcionalidades de um sistema TMS
Auditoria do
Frete
Pré-cálculo
Simulação
Negociação
Solicitação de
Transporte
Segurança
Resultados
Avaliação das
Transportadoras
Datas e Ocorrências
de Entrega
Relatórios
Gerenciais
Custo de Frete,
Faturamento e
Compras
Apuração dos dados
contábeis e impostos
Fonte do Exemplo 2: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
81. Segurança
O TMS permite o cadastro de usuários com privilégios de
forma segura, onde é possível segregar funções e ter
segurança exigida pela lei SOX.
Na aprovação do pagamento de faturas com divergência, é
possível ter alçadas de aprovação, onde somente usuários
com privilégios possam liberar este pagamento.
Permite rastreamento das alterações realizadas no banco de
dados possibilitando identificar o que foi modificado, por
quem, e quando.
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
82. Solicitação de Transporte
Permite uma descentralização do registro das solicitações de
transporte, com a utilização de uma aplicação WEB.
Permite a área de transporte analisar as diversas solicitações de
transporte para aceite ou não da solicitação.
Para a solicitação de transporte pode ser utilizado um
agendamento de coleta e entrega, ou seguir prazos previamente
determinados para o percurso.
Permite assumir preço de tabela ou negociar um preço para uma
solicitação.
Após a confirmação do transporte o TMS permite disparar e-mails
automáticos para o transportador, o solicitante, o responsável no
local de coleta e o responsável no local de entrega.
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
83. Negociação
Contratos: controle de saldo e de vencimento.
Tabela de preço: o sistema permite o cadastramento de fórmulas
que, por consequência, permitem o cadastramento de qualquer
tabela de preço.
• Definição de base de cálculo como peso bruto, valor, hora
parada, dias de armazenagem, etc.
• Eventos específicos: como devolução, reentregas, estadias,
armazenagem, escolta, etc.
• Condições de diferenciação de preço: como meio de
transporte, tipo de veículos, dados de urgência de entrega,
entre outros.
Frete combinado: O TMS permite a negociação de um preço
desconsiderando uma tabela de preço pré-existente.
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
84. Simulação
O sistema pode, a partir de várias tabelas alternativas de frete (de
uma ou mais transportadoras), realizar comparações dos valores
cobrados para realizar transportes. O resultado é a identificação com
transparência e objetividade de que modelos de cálculo (ou que
transportadoras) resultam na melhor opção para cada perfil de carga.
Esta simulação pode ser executada dentro da própria aplicação
baseando-se em:
Dados de históricos já armazenados no banco de dados.
Perfil de carga específico a ser informado.
Existe também a possibilidade de acoplar esta funcionalidade ao seu
sistema corporativo. O TMS permitirá obter os valores de fretes
possíveis para um determinado perfil de carga informado pelo sistema
corporativo, através da disponibilização de uma DLL ou Web Service.
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
85. Pré-cálculo
Com o cadastramento das tabelas de preço e com a interface entre
o ERP e o TMS dos dados das notas fiscais embarcadas ou a
embarcar, o sistema identifica o valor do frete e impostos
relacionados.
O pré-cálculo é a base para todos os resultados que dependem de
calcular corretamente o valor a ser pago pelo transporte.
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
86. Auditoria do Frete
Permite gerar pré-fatura para o transportador.
No processo de conferência do frete é possível realizar as seguintes validações:
Divergência do valor do frete
Divergência do valor do imposto
Divergência de regra tributária (Crédito e Substituição Tributária)
Permite também o bloqueio de pagamento para as seguintes condições:
Entregas não realizadas
Registro de ocorrências pré-parametrizadas. Ex. Sinistro, Extravio.
Cobrança de valores complementares
Complementos não autorizados
Complementos acima de determinados valores
Divergência acima de determinado valor
Estes bloqueios são liberáveis através da assinatura eletrônica de um usuário
autorizado.
Não há necessidade de digitação, TMS receberá através do EDI os arquivos das
transportadoras (fatura, conhecimento e ocorrências).
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
87. Apuração dos dados contábeis e impostos
Identificados os valores do frete e impostos, o sistema pode
apresentar dados para provisão dos mesmos, que irá auxiliar a área
financeira com o fluxo de caixa. Mais tarde, quando da apresentação
da fatura da transportadora, poderá preparar os lançamentos
contábeis associados ao frete, fazendo os rateios necessários. Estas
informações podem ser exportadas diretamente para o sistema
corporativo, de forma simples, correta e rápida.
Entre os impostos calculados pelo sistema estão ICMS, ISS,IR, PIS,
COFINS, CSLL, INSS, SEST/SENAT.
O TMS exportará também os conhecimentos de transporte para a
escrituração fiscal, com todos os dados necessários para esta
atividade.
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
88. Custo de Frete / Faturamento / Compras
Com o apoio do TMS o gestor poderá obter números importantes
e precisos tais como:
• Percentual correto do frete em relação aos valores
transportados
• Custo do frete por quilo ou metro cúbico
• Custo do frete por tonelada e quilômetro
• Indicadores separados por cliente, transportadora, estado,
cidade, região, linha de produtos, produto, modal, entre
outras informações.
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
89. Relatórios Gerenciais
O TMS oferece ampla gama de relatórios gerenciais, tais como:
Estatísticas sobre custo do frete
Estatísticas sobre pontualidade de entrega
Estatísticas sobre pontualidade no envio de informações
pelas transportadoras
Estatística sobre qualidade nos serviços prestados pelas
transportadoras englobando divergência na cobrança,
ocorrências de transportes entre outros indicadores de
qualidade.
Vários relatórios permitem a configuração de layouts, quebras e
ordenações para atender a necessidades específicas.
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
90. Datas e Ocorrências de Entrega
Os dados associados ao processo de entrega, enviados pelas
transportadoras em layout padronizado, podem ser obtidos
por meios eletrônicos (EDI, WEB, email ou mesmo disquetes).
Estes dados podem ser não apenas a data de entrega, mas
também indicações de perdas, extravios, sinistros, reentregas,
devoluções ou posicionamento de carga (tracking).
Pode-se adicionar outros eventos, inseridos diretamente pelos
usuários, tais como: reclamações de clientes, observações e
comentários sobre a transportadora ou a carga e tudo o que for
necessário para manter o histórico completo de cada entrega.
Com todas estas informações será possível aprovar ou não a
cobrança de devolução, reentrega, descontos para indenização,
bem como medir a performance de entrega do seu transportador.
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
91. Avaliação das Transportadoras
A partir dos dados de entrega e das ocorrências registradas,
somados aos dados que podem ser associados aos
embarques (como por exemplo a validação de documentos,
avaliação da adequação dos veículos disponibilizados, dos
funcionários das transportadoras, do cumprimento dos prazos
de entrega, a acuracidade na cobrança do frete), o usuário do
TMS pode criar uma estrutura de avaliação da qualidade do
serviço das transportadoras, definindo os indicadores de
qualidade, o peso de cada um na composição da avaliação
geral das transportadoras.
Pode-se ter mais de um modelo de avaliação cadastrado no
sistema assim como configurar através de qual modelo a
transportadora deverá ser avaliada.
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
92. Resultados
Eliminação das perdas por cobranças indevidas;
Redução de custos a partir das simulações;
Maior controle desde a coleta até a entrega;
Melhoria da qualidade do serviço de transporte;
Liberação de pessoal para tarefas de maior valor agregado;
Resultados com conferência: reduz pelo menos 2% valor do
frete geral;
Resultados com simulação: pode reduzir entre 5% e 10% do
frete;
Resultados com avaliação das transportadoras: entregas no
prazo, redução de reentregas, devoluções, extravios.
Fonte: www.gkofrete.com.br
Exemplos de um Sistema de Gestão do TRC
93. Manufacturing Execution System (MES) e o Shop Floor
control (SFC)
O MES e o SFC constituem um sistema de execução e controle
de chão de fábrica orientado para a melhoria de desempenho
que complementa e aperfeiçoa os sistemas integrados de
gestão (planejamento e controle) da produção.
Objetivos:
Controle
Liberação e Alocação
Funcionalidades:
Gerência dos lotes de produção.
Gestão detalhada de recursos in-
cluindo sequenciamento, liberação,
monitoramento de equipamentos.
Alocação e coordenação de recursos
humanos e ferramental.
Instruções de trabalho.
Rastreabilidade.
95. Porque usar Código de Barras?
• Qual o seu uso? (tipo de indústria, segmento)
Identificação : Códigos de Barras
Aumentar produtividade
Reduzir erros humanos
Rastreabilidade
Como escolher qual o tipo de código de barras é o
mais adequado?
• Que tipos de dados serão codificados? (volume de dados)
•Como vai ser coletado e impresso? (layout da etiqueta,
distância, padrão da fonte, etc.)
96. Códigos de Barras: tipos e usos
Há dois tipos de códigos de barras: Linear barcodes
(1D) e 2D barcodes. Alguns exemplos:
Linear barcodes 2D barcodes
Code 128 Data Matrix
UPC PDF417
Interleaved 2 of 5 Maxicode
Qual a diferença entre os códigos 1D e 2D?
Capacidade de dados do 2D >> 1D
97. Há três tipos de códigos de barras na família EAN/UPC, são
elas:
EAN-13 (representam 13 dígitos); EAN-8 (representam 8
dígitos); UPC-A (representam 12 dígitos)
Data Matrix:
É uma simbologia bidimensional (2D code) de domínio público
de alta densidade muito utilizada para aplicações de rastrea-
bilidade. Pode conter letras, números, dados em geral.
Alta capacidade de armazenamento (até 3116 caracteres
numéricos e 2335 caracteres alfanuméricos).
● Redundância.
● Impressão direta no produto.
● Correção de erros (Reed-Solomon)
● Desde 10x10 até 144x144.
EAN/UPC
Data Matrix
(1D code)
98. Alguns dos padrões de código de barras estabelecidos
pela Indústria são:
AIAG Automotiva Data Matrix
UPCA, EAN13 Itens de consumo UPC/EAN
MIL-STD-130L Militar Data Matrix
SSCC-18 Cartões de embarque Code 128
Padrão estabelecido Uso Simbologia
Códigos de Barras: tipos e usos
100. RFID - Radio Frequency Identification
Etiquetas colocadas em produtos, caixas ou paletes.
Dotadas de um Microchip capaz de ser rastreado por ondas de RF.
As etiquetas podem ser Passivas (sem bateria) ou Ativas (com
bateria).
Funciona como um “RG” dos produtos com informações de
número de série, Fabricante, prazo de validade, número de lote,
etc.
Tecnicamente um número muito grande de produtos identificados
podem ser lidos simultaneamente em apenas segundos.
Rastreamento de produtos desde a fabricação até os canais de
venda.
Utiliza padronização de Códigos: EPC – Eletronic Product Code
Empresas pioneiras, testes e projetos pilotos: Gillete, Wal Mart,
Procter & Gamble, Unilever, Basf, Philips, Infraero, Pão de Açúcar.
Microchip
Antena
101. Como funciona o RFID
AntenaLeitora
Leitora envia sinal
Através da antena
Transponder
Transponder recebe sinal
Sistema
Informação
Leitora envia informação e/ou
dados para sistema de
informação, coletando,
conectando e processando.
Transponder é carregado com
energia suficiente para retornar a
identificação (etiqueta passiva)
RF Scanner RFID tag
102. EPC – Electronic Product Code - Código Eletrônico
de Produtos
Tecnologia de Rádio Frequência.
RFID – Radio Frequency Identification.
Etiquetas de indentificação por Rádio Frequência.
Substituição dos atuais Códigos de Barras.
Rastreamento total em toda a cadeia logística.
Aplicação Logística:
•Identificação de caixas e paletes.
•produtos ao longo da cadeia de suprimentos.
Necessidade de novos equipamentos:
•Leitores (RF scanner)
•Aplicação de Tags nos produtos, caixas ou paletes
Gestor EPCglobal (EAN e UCC):www.epcglobalinc.org
103. Pontos Positivos
Capacidade de armazenar, ler e enviar dados para etiquetas ativas.
Detecção sem necessidade de visada direta para leitura de dados.
Possibilidade de reutilização.
Alta durabilidade.
Leitura simultânea de cerca de mil itens em apenas um segundo.
Itens podem ser individualmente rastreados na cadeia de supri-
mentos.
Meios de criptografar dados contidos no microchip.
Pontos Negativos
Custo da tecnologia ainda é elevado em relação ao atual código de
barras.
Há certas restrições de uso em materiais metálicos ou condutivos.
Leitura dificultada em ambientes com muitas paredes e demais
obstáculos.
Privacidade.
RFID/EPC
105. Sistema Integrado de Normas Globais
O Sistema GS1 é um
conjunto de Normas
integradas abertas e
globais, reconhecidas
internacionalmente,
para a gestão eficiente
das cadeias de valor
multisetoriais, basea-
da numa identificação
única e inequívoca de
produtos, unidades de
expedição,ativos,loca-
lizações e serviços,
que agiliza todos os
processos comerciais,
incluindo o comércio
eletrônico e a rastrea-
bilidade.
106. EPC Global Network
Fonte: Hugos, M. Essential of SCM., 2005, p.118
“...as etiquetas
inteligentes
conterão todas as
informações e
funcionalidades
dos produtos,
possibilitando
sua identificação
por
radiofrequência e
rastreabilidade,
garantindo
máxima
segurança e fluxo
contínuo de
informações".
Sérgio Ribinik,
CEO da EAN
Brasil
107. Principais objetivos da utilização de EDI :
Redução de documentos em papéis
Acelerar o processo de troca de informações
Reduzir custos e aumentar confiabilidade
Segurança na troca de informações
EDI – Eletronic Data Interchange
Intercâmbio Eletrônico de Dados
Troca de dados em redes de computadores
segundo um protocolo estruturado para trans-
mitir e receber informações entre empresas.
Aplicações : transmissão de pedidos; aviso de embarque;
manifesto de carga; nota fiscal; pedido de compra.
108. Ciclo do pedido
1. Cliente faz
o pedido
6. Entrega do
pedido ao
cliente
5. Embarque
do pedido
2. Pedido
recebido pelo
fornecedor
3. Processa-
mento do
pedido
4. Separação e
embalagem do
pedido
•Tempo pedido = tempo “processar” a informação + tempo obtenção
•Qualidade informação resulta em melhor qualidade no processo logístico
Corresponde ao tempo desde o momento
da solicitação do pedido pelo cliente até a
sua efetiva entrega.
109. Order Management Systems (OMS)
Ciclo do Pedido, suas etapas e informações envolvidas
E-mail,
SMS,EDI
Web-EDI
ERP
Cadastro
Base Dados
ERP, SFC
E-mail, EDI
Web-EDI
TMS
EDI
Web-EDI
WMS
ERP
EDI
Web-EDI
TMS
ERP
OMS
Workflow
110. Exemplo de um serviço de acompanhamento de pedido (B2C)
112. A internet e os negócios
A internet nos negócios (e-business) trouxe uma nova
dimensão nas transações de procura, compra e venda,
através deste canal, resultando em reduções
significativas nos tempos dos processos envolvidos e
nos relacionamentos clientes/fornecedores comparati-
vamente aos processos tradicionais.
113. “O Comércio Eletrônico (CE) é a realização de toda a cadeia
de valor dos processos de negócio através de uma plataforma
Web, por meio da aplicação intensa das tecnologias de
comunicação e de informação (TIC), atendendo aos objetivos do
negócio.
Comercio Eletrônico (CE) e Internet
115. Competição global
Meios de pagamento (microtransações)
Segurança e privacidade
Confiabilidade de entrega
Tempo de ciclo do pedido passa a ser crítico
Devoluções
Custo da última “milha”
Flexibilidade
Processos no back office e sua integração e
disponibilidade
Rede eficiente e confiável de fornecedores
Relacionamento com as comunidades virtuais
Clientes passam a ter mais informações e opções de
escolha.
Desafios da Logística com o CE
117. O que são Sistemas de Resposta Rápida?
Qual o seu objetivo?
Quais as vantagens?
Envolve só Tecnologia?
Os sistemas de resposta rápida
118. Os PRRs são, serviços logísticos baseados na cooperação e
no compartilhamento das informações da demanda do
cliente com seu fornecedor.
Diversos clientes e fornecedores buscaram redesenhar seu
fluxo de produtos, e consequentemente as operações de
produção e de distribuição, através do maior compartilha-
mento de informações. Essas iniciativas são comumente
chamadas de Programas de Resposta Rápida (PRRs).
Os sistemas de resposta rápida
Existem atualmente várias modalidades de PRRs, cada qual
atendendo por uma sigla diferente: ECR, CRP, VMI, CPFR, QR,
JIT II.
119. CRP – Continuous Replenishment Program: Programa de Reposição
Continua
ECR – Efficient Consumer Response – Resposta Eficiente ao Consumidor
CPFR – Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment –
Planejamento, Previsão e Reposição Cooperativos.
VMI – Vendor Managed Inventory: Estoques gerenciados pelo Fornecedor
QR – Quick Response: Resposta Rápida
JIT II – Just in time II
Fonte: Artigo Coppead - Peter Wanke,
D.Sc, Uma Revisão dos Programas de
Resposta Rápida
Principais PRRs
120. Fonte: Artigo Coppead - Peter Wanke, D.Sc, Uma Revisão dos Programas de Resposta Rápida
Resumo dos principais PRRs
122. Centros de
Distribuição (CD)
Redes de Varejo
Fornecedores
Transportadoras
Indústria Focal
Indústria
Supply Chain e seus atores
Clientes
123. Evolução de TI na gestão dos processos logísticos
Foco na
Competitivi-
dade da
Cadeia de
Suprimentos
Sistemas
proprietá
-rios
ERP
MRP
Internet
e-Business
SCM
Supply Chain
Management
Foco
Tempo
Foco na
Competitivi-
dade da
Organização
124. WMSEDI /Internet TMS ERP/MRPII
Principais Ferramentas utilizadas
Gestão de
Estoque
Gestão de
Transporte
Gestão de
Produção
Sistemas de gerenciamento Integrado
Sistemas de gerenciamento integrado
125. Tomada de Decisão em SCM
Estratégico
• Desenho rede Logística; Proposição de valor;
Políticas de estoques e de capacidades
Tático
• Planejamento demanda e da cadeia:Estoques,
Produção, Suprimentos, Transportes, S&Op
Operacional
• Planos de execução de produção; transporte; fluxos
in/out
126. Desenho
estratégico
da rede
Simulador
APS
Sistema de Planejamento
Integrado
MRP/ERP
Execução
80%
20%
Decisão Solução TI Valor
OperacionalTáticoEstratégico
Cada ponto no gráfico corresponde à simulação
de cenários da rede logística
Ferramentas de Suporte à decisão na SCM
127. 83.500 clientes no Brasil
Exportação para 111 países
15 unidades industriais
16 centros de distribuição
5.956 produtores
integrados
Exemplo: Cadeia de suprimentos Perdigão
Detalhamento da Cadeia Suprimentos Detalhamento da Ligações na cadeia
Fonte: SAP Fórum 2006
Nova mudança: em 2009 Fusão das Operações
Perdigão e Sadia =>Redesenho da Rede
128. TRANSACIONAL
ANALÍTICO
ESTRATÉGICO
TÁTICO
OPERACIONAL
COMÉRCIO ELETRÔNICO
FORNECIMENTO OPERAÇÕES LOGÍSTICA DEMANDA
Planej. da
Demanda
ERP
Gestão Estratégica
Planej.
do
Transporte
Planej. do
Inventário
Gestão dos
Pedidos
APS
Inf. da
Demanda
Sist. de
Execução de
Manufatura
Sist. de
Gestão de
Armazéns
Inf. dos
Transportes
Sist. de
Exec. de
Transp.
Gestão de
Componentes e de
Fornecedores
Gestão
dos Dados do
Produto
Gestão
dos Dados
do Cliente
Fonte: Piper Jaffray Inc. in Kahl (1999)
Aplicações fragmentas de SCM
129. Enfoque Estratégico
Enfoque Operacional
Fornecedores/
Vendedores Consumidores
Fornecimento/
Fontes
Processamento/
Produção
Atacado/
Distribuição
Venda/
Varejo
Exigências do Consumidor
Conseqüências das Exigências do Consumidor
Gerenciamentode
Recursos ConjuntosInvestimentos de
Recursos Conjuntos
Planejamento
Simultâneo do Produto
Diminuiçãodo Ciclo do
Pedido
Planejamentode Vendas e
Operações integrado
(S&Op)
Paletes Compartilhados
Utilizaçãode
Transportadores
Conjuntos
Previsãode Vendas
Conjunta
VMI, ECR, CPFR
EDI/WEDI
Informaçõesdo
PDV
Compartilhadas
“Postponement”
Gerenciamento
dados do Produto
Visibilidade & tracking
ao longo da Cadeia
Fornecedores
Estratégicos
Operadores Logísticos
Integração através da Cadeia de Suprimentos
130. JDA www.jda.com
SAP www.sap.com/brazil
Assembly
Centre
NSO DC Customer
Cabinets
PCBA
Mechanical
Components
Electrical
components
DC
Exemplo de um SCM (Supply Chain Management) para Eletrônicos
Alguns dos fornecedores de aplicações de SCM
Oracle www.oracle.com
Totvs www.totvs.com
131. Etapas para implementar a TI
nos processos Logísticos
Para saber mais: Banzato, E. Tecnologia da Informação aplicada à Logística, 2005, Cap.12
132. Tecnologias de informação e comunicação (TIC)
aplicadas à Logística e a Cadeia de Suprimentos.
Ao final desta seção você será capaz de:
Identificar que as soluções passam pelo tripé: Processos,
Tecnologia e Pessoas (Peopleware).
Caracterizar um processo, suas etapas e KPIs.
Identificar os fatores envolvidos numa solução de TI nas
etapas:
•Identificação do problema e etapas para sua solução;
•Tomada de Decisão;
•Pontos a serem considerados no planejamento;
•Implementação/Execução
134. A Concepção, Planejamento e implementação do sistema
de TI deve levar em conta os seguintes aspectos:
Estar alinhado com a Estratégia da empresa e o desdobramento
em objetivos e estratégias para a área deve estar contido num Plano
diretor de logística.
Plano diretor de logística define os projetos, tarefas e responsabili-
dades ao longo do tempo(curto, médio, longo prazo).
Os projetos devem ter o
seu enfoque integrado
e sincronizado dos
processos da empresa
e de seus relaciona-
mentos na cadeia de
suprimentos.
135. Fonte: Ilos – Instituto de Logística e Supply Chain
Para saber mais:
http://www.ilos.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=674&Itemid=74
Metodologia para desenvolvimento Plano Diretor Logística
136. A Concepção, Planejamento e implementação do sistema de TI deve
levar em conta os seguintes aspectos:
A escolha TIC a ser aplicada deve passar por uma análise técnica e
econômica da solução proposta, levando em conta:
Custos: hardware, software, licenças, implementação,
customização, treinamento, despesas operacionais, manutenção,
financeira, etc.
Benefícios
Retorno do investimento (Benefícios/Investimentos)
•financeiro,
•mercadológico,
•processos,
•aprendizado,
•sustentabilidade
137. A Concepção, Planejamento e implementação do sistema de TI deve
levar em conta os seguintes aspectos:
Plano de implementação deve levar em consideração:
Horizonte : curto, médio e longo prazo
Planejamento detalhado das ações/responsabilidades e resultados
esperados de cada etapa (ciclo PDCA e 5W2H)
Gestão da mudança: minimizar impactos de resistência às mudanças
•Liderança
•Comunicação
•Envolvimento das pessoas
•Treinamento
•Marcos de avaliação (milestones) de resultados (planejado ou
projetado x real)
Acompanhamento deve envolver um período pós “Go Live” para ter
certeza da manutenção dos resultados e administração de desvios.
138. Exemplo de uma metodologia para avaliar a prontidão para
implantação de um sistema APS
Abaixo as 7 dimensões avaliadas para identificar se a organização
estaria pronta para receber uma implantação de um sistema APS
Fonte: Revista Mundo Logística, n.19, ano 10, de 08/Nov2010, p.20-22.
139. Exemplo de uma metodologia para avaliar a prontidão para
implantação de um sistema APS
Abaixo o resultado da avaliação nas 7 dimensões para avaliar o estágio
de prontidão para implantação de um sistema APS.
Fonte: Revista Mundo Logística, n.19, ano 10, de 08/Nov2010, p.20-22.
140. Exemplo de uma metodologia para avaliar a prontidão para
implantação de um sistema APS
Critério para avaliação de Maturidade de prontidão para implantação de
um sistema APS.
Fonte: Revista Mundo Logística, n.19, ano 10, de 08/Nov2010, p.20-22.
Conclusão: Como no resultado da Prontidão para o APS a média ponde-
rada foi de 64% a decisão foi de implantar o APS e conjuntamente com a
realização de um plano de melhorias nas áreas mais problemáticas da
empresa.
142. Tecnologias de informação e comunicação (TIC)
aplicadas à Logística e a Cadeia de Suprimentos.
Ao final desta seção você será capaz de:
Conhecer quais as tendências na logística e das TIC a ela
aplicadas.
Identificar a tendência de TI como serviço de Outsourcing.
Reconhecer as competências requeridas dos profissionais de
Logística.
143. Cada vez mais a melhor solução de TI está ligada a aderência do forne-
cedor de Tecnologia à estratégia da Empresa.
O perfil do Profissional de Logística está em mudança e exige cada vez
mais conhecimentos especializados impostos pela própria evolução da
Logística Global (gestão dos fluxos de materiais/produtos e informações
que fluem ao longo da cadeia de suprimentos globalizada).
Como os processos que envolvem a empresa e a sua cadeia de supri-
mentos demandam integração e sincronização na busca de soluções
competitivas e sabendo que as TIC contribuem com esses objetivos,
torna-se necessário aos profissionais de Logística ampliar sua base de
conhecimento em TIC para contribuir na escolha da solução mais
adequada.
As soluções de TI como serviço (on demand) tendem a crescer na
medida que representam custos menores, flexibilidade e adequado nível
de segurança.
Tendências
144. O grande desafio é a integração dos parceiros da Cadeia de Suprimen-
tos, que se inicia pelo planejamento conjunto e pela visibilidade dos
fluxos de materiais/produtos e informações ao longo da cadeia, assim
tecnologias como CPFR e RFID tendem a crescer em termos de sua
utilização pois contribuem com esse objetivo.
Gestão da Cadeia Logística Reversa torna-se cada vez mais necessária
na medida que as empresas precisam responder pelo ciclo de vida dos
seus produtos e na apresentação do balanço de sustentabilidade.
Integração das cadeias direta e reversa passam a ser um desafio às
empresas e a aplicação de TICs no suporte a esse processo.
A padronização crescente em termos de processos logísticos,
indicadores de desempenho, identificação de produtos, protocolo de
comunicação, etc. propiciará cada vez mais soluções de TI modulares,
flexíveis e escalonáveis.
Empresas prestadoras de serviço logístico (3 PL/4PL) serão cada vez
mais intensivas no uso das TICs.
Tendências
145. Em função do mercado globalizado, da rapidez das comunicações, da
facilidade de movimentação de capitais, as cadeias de suprimento estão
cada vez mais sujeitas a alterações que em muitos casos demanda
rapidez nos processos de tomada de decisão em cenários complexos,
redesenho de processos de negócio, de redes de suprimento, etc., o que
torna crescente o uso de ferramentas de Simulação associadas às de
Planejamento (APS).
Gestão do Risco das cadeias de suprimento passa a ser um dos
requerimentos relevantes do SCM, assim avaliação do risco e planos de
contingência passam a ser foco das soluções de TI aplicadas aos
negócios.
Capacitação crescente e certificações dos profissionais de logística e
SCM (já são realidade nos EUA).
Tendências
146. O Desenvolvimento Colaborativo de novos produtos/processos e
negócios, com o envolvimento prévio dos fornecedores tem se mostrado
também como tendência irreversível, proporcionando uma drástica
redução de tempo entre o projeto e a finalização do produto acabado,
além de diminuição de custos inseridos nesse processo. Assim, a
integração de plataformas de TI entre os parceiros torna-se crucial para
atender a esse objetivo.
Agregando-se nesse compartilhamento de informações e integração
de infraestrutura entre clientes e fornecedores, se inserem diversas
iniciativas de integração que passam por sistemas e práticas gerenciais
(EDI, Reposição Automática, ECR, Lean Manufacturing, SCOR),
agilizando as operações no padrão just-in-time e diminuindo a
necessidade de estoques ao longo da cadeia, aumentando a visibilidade
das necessidades de abastecimento dos clientes e o grau de
previsibilidade da demanda, beneficiando o balanceamento da
capacidade produtiva por parte dos fornecedores e adicionalmente
demandando das partes um alto grau de agilidade na solução de gaps e
desvios operacionais.
Tendências
147. No que tange ao transporte os desafios serão cada vez maiores, em
função das restrições de movimentação nos grandes centros urbanos, o
aumento do fracionamento de carga (Comércio Eletrônico) e as janelas
de entrega definidas pelos clientes, nesse cenário a combinação do
equipamento de transporte, a integração de tecnologias de informação,
comunicação e monitoramento tornam-se cada vez mais utilizadas para
o adequado nível de serviço ao cliente como para a gestão eficaz do
transporte.
Os Armazéns ou CDs como serviço são uma tendência na redução dos
custos de Armazenagem e flexibilidade. Infraestruturas de
armazenagem já são oferecidas como serviço no mercado tanto para
empresas como para Operadores Logísticos.
Produção Flexível busca dar rapidez à mudanças de produtos e
tendem a ser mais intensivas no uso de TI, automação e robotização.
MarketPlace : compras eletrônicas (leilão direto e reverso)
Tendências