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O Modernismo em Portugal
3º ANO “A”
Índice
 1. As revoluções artísticas: o fim da arte tradicional
 1.1 Movimentos que mudaram nossas idéias sobre arte
 1.1.1 Expressionismo
 1.1.2 Cubismo
 1.1.3 Futurismo
 1.1.4 Abstracionismo
 1.1.5 Dadaísmo
 1.1.6 Surrealismo
 2. O Modernismo em Portugal
 2.1 A revista Orpheu
 2.1.1 Fernando Pessoa
 2.1.1.1 Os heterônimos
 2.1.2 Mário de Sá-Carneiro
 2.1.3 Uma voz distante e feminina: Florbela Espanca
 2.2 A revista Presença
 2.2.1 Miguel Torga
 2.3 A geração neorrealista
 3. Os vários caminhos da modernidade
Umberto Boccioni: A rua entra na
            casa
1. As revoluções artísticas: o fim da
arte tradicional
   Desde o final do século XIX, a arte passou a apresentar
transformações. A ruptura com o passado e a pesquisa de
novas formas de expressão caracterizam a arte no início
do século XX, que nasce cercada de irreverência,
polêmica e experimentação. Formam-se grupos, nascem
e morrem tendências, mas aos poucos surge um
individualismo artístico que será a marca do novo século.
Cada artista cria a suas próprias
concepções de arte
    Essa nova postura se manifesta nas diversas artes. Na literatura, chega
ao fim a noção rígida de estilos literários, tal como se percebia nos séculos
anteriores. Sobre essa independência do escritor moderno, veja o que diz
o poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto:
    [...] O autor de hoje trabalha à sua maneira, à maneira que ele
considera mais conveniente à sua expressão pessoal.
    Do mesmo modo que ele cria a sua mitologia e sua linguagem pessoal,
ele cria as leis de sua composição. Do mesmo modo que ele cria seu tipo de
poema, ele cria seu conceito de poema, a partir daí, seu conceito de poesia,
de literatura, de arte. Cada poeta tem a sua poética. Ele não está obrigado
a obedecer a nenhuma regra, nem mesmo àquelas que em determinado
momento ele mesmo criou, nem a sintonizar seu poema a nenhuma
sensibilidade diversa sua. O que se espeta dele, hoje, é que não se pareça a
ninguém, que contribua com uma expressão original. [...]
1.1 Movimentos que mudaram
nossas idéias sobre arte
   Nas primeiras décadas do século XX, a ruptura
violenta com o tradicionalismo ocorreu com o
surgimento de tendências que provocaram uma
revolução nas artes plásticas, caracterizada por um
intenso desejo de experimentação, de busca de novas
linguagens artísticas. Vejamos os principais movimentos
em que nasceram essas tendências.
1.1.1 Expressionismo
   Exprimir as emoções e o mundo interior do artista
usando a distorção violenta, a cor forte e o traço
exagerado, que não raro chegava à caricatura, era o
objetivo do Expressionismo, surgido nos anos finais do
século XIX e que procurava expressar de modo brusco as
angústias do ser humano diante do início de um novo
século.
   O principal pintor expressionista é o norueguês
Edvard Munch (1863-1944), autor de quadros
intensamente dramáticos, com O grito, de 1893.
Edvard Munch: O grito
1.1.2 Cubismo
   Em 1907, o espanhol Pablo Picasso e o francês Georges
Braque desenvolvem as idéias do Cubismo. Na pintura
cubista, o artista dá simultaneamente várias visões de
um tema, tomadas a partir de diversos pontos. Há um
abandono da perspectiva e os elementos do quadro são
estilizados em formas geométricas. Essa forma inusitada
de representar a natureza e, principalmente, a figura
humana provocou um efeito de estranhamento
perturbador no público acostumado à arte tradicional.
Georges Braque: Casas de
       L’Estaque
1.1.3 Futurismo
   A partir de 1909, desenvolveu-se o Futurismo, movimento
que nasceu na Itália. Os futuristas negavam a arte do
passado, que julgavam irremediavelmente morta, e louvavam
as conquistas tecnológicas. Exaltavam o movimento, a
energia, a velocidade, procurando integrar a arte naquilo que
consideravam o glorioso mundo moderno, feito de violência e
rápidas transformações.
   A palavra-chave desse movimento era dinamismo, e sua
principal contribuição foi a ideia de sincronicidade na obra
de arte, um modo de reunir visualmente aquilo que acontece
simultaneamente: som, luz e movimento.
Giacomo Balla: Velocidade
 abstrata: o carro passou
1.1.4 Abstracionismo
   Na primeira década do século XX, mais um “ismo”
surge na história da arte, o Abstracionismo, em que o
artista deixa de representar a realidade exterior. As cores
e as formas passam a ser vistas como entidades
autônomas, com valor próprio. O quadro deixa de ter a
realidade como referencial e vale por si mesmo. É uma
superfície com formas e cores, mas sem tema
reconhecível. Um dos principais nomes do
Abstracionismo foi o russo Wassily Kandinsky.
Wassily Kandinsky: Prazeres
1.1.5 Dadaísmo
   Movimento surgido em 1916, em Zurique, na Suíça.
Profundamente irreverente e destruidor, o Dadaísmo reflete
a descrença de uma geração marcada pela guerra.
   O líder do movimento era o romeno Tristan Tzara e a
palavra dadá, que deu nome ao movimento, foi escolhida por
ele, casualmente, num dicionário francês. Essa palavra, aliás,
não tem nenhum significado especial e, por isso mesmo,
batizou o movimento.
   O Dadaísmo durou apenas alguns anos e provocou muitas
polêmicas por sua atitude radical de negação de todos os
valores. Alguns artistas que participaram do movimento
dadaísta se organizaram em 1924 e lançaram o Surrealismo.
Capa Nº 02 da revista Dadá
1.1.6 Surrealismo
   Surgido em 1924, o Surrealismo é outro importante
movimento artístico que marcou o século XX. Buscava
libertar o artista dos limites da razão, propondo a
expressão plena dos conteúdos da imaginação e do
inconsciente num registro automático, sem nenhuma
espécie de censura.
   Sob a influência das teorias de Freud sobre o sonho e o
inconsciente, os surrealistas passaram a explorar a livre
associação de ideias, procurando expressar os conteúdos
mais profundos da mente.
No campo da pintura, o Surrealismo teve grande
desenvolvimento, encontrando-se entre seus principais
representantes os artistas Giorgio de Chirico, Salvador
Dalí, Max Ernst e René Magritte.
   Como pudemos ver, apesar das diferenças que havia
entre os diversos movimentos artísticos surgidos nas
primeiras décadas do século XX, todos eles tinham em
comum o desejo renovação e experimentação, de
pesquisa de novos meios de expressão, rejeitando a
tradição em favor de uma arte mais sintonizada com
novos tempos.
Salvador Dalí: A persistência da
          memória
2. O Modernismo em Portugal
   O Modernismo em Portugal pode ser dividido em três
diferentes gerações. A primeira é iniciada em 1915 pela
publicação da revista Orpheu. O lançamento da revista
Presença, em 1927, dá inicio à segunda geração. A
terceira, a geração neorrealista, começa a surgir a partir
de 1940.
2.1 A revista Orpheu
   O marco inicial do Modernismo Português é o lançamento
da revista literária Orpheu, em 1915. Dirigida por Luís de
Montalvor e Ronald de Carvalho, dela participaram, entre
outros, o pintor e escritor Almada Negreiros e os dois mais
importantes poetas dessa primeira geração modernista:
Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro.
   A revista teve apenas dois números (março e junho de 1915)
e sofreu ataques furiosos da imprensa conservadora, que
chamou os modernistas de “loucos futuristas”. Mas as ideias
provocantes dos jovens artistas marcaram presença e abriram
espaço para a manifestação de novas concepções estéticas,
numa tentativa de integrar Portugal no clima de renovação
que, como vimos, agitava o ambiente artístico europeu
naquela época.
Capa do Nº 1 da revista Orpheu
2.1.1 Fernando Pessoa
   Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em 1888 e
morreu em 1939. A riqueza de sua obra poética coloca-o
indiscutivelmente como um dos maiores nomes da história
da literatura portuguesa.
   Fernando Pessoa deixou em jornais e revistas alguns textos
de crítica literária e uns poucos poemas em inglês e
português. Quase toda a sua obra só veio a público
postumamente. Ao morrer, tinha apenas um livro publicado
– Mensagem.
   Esse livro é composto de pequenos poemas que, no
conjunto, contam a história de Portugal e projetam, de forma
mística, o sonho de um futuro e glorioso novo império.
Foto de Fernando Pessoa
2.1.1.1 Os heterônimos
   Homem culto, de incrível curiosidade intelectual,
Fernando Pessoa desdobrou-se em vários heterônimos,
dos quais os mais significativos são Álvaro de Campos,
Ricardo Reis e Alberto Caeiro. É importante destacar a
diferença entre heterônimo e pseudônimo.
   Além das poesias que assinou como ortônimo,
escreveu outras que assinou como Álvaro de Campos,
Ricardo Reis e Aberto Caeiro, e criou, para cada um
desses heterônimos, um estilo, uma visão de mundo
particular e até uma “biografia”.
Almada Negreiros: Retrato de
     Fernando Pessoa
2.1.2 Mário de Sá-Carneiro
   Mário de Sá-Carneiro nasceu em 1980 e suicidou-se
em 1916. Sua obra poética, assim como a de seu grande
amigo Fernando Pessoa, é uma das realizações mais
significativas do Modernismo português.
   A angústia existencial é o tema constante e obsessivo
da obra desse escritor. A sensação de ser um “estranho”
no mundo é uma tônica em seus versos. Sá-Carneiro
escreveu as seguintes obras: Céu em fogo (contos); A
confissão de Lúcio (narrativa); Dispersão (poesias);
Indícios de ouro (poesias).
Foto de Mário de Sá-Carneiro
2.1.3 Uma voz distante e feminina:
Florbela Espanca
   Florbela Espanca nasceu em 1894 e faleceu em 1930. A
importância de sua obra torna obrigatório mencioná-la
quando se fala na produção literária desse período, ainda que
sua vinculação ao Modernismo seja motivo de controvérsia.
   Em vida, sua obra quase não teve repercussão, tendo sido
“descoberta” e valorizada somente depois de sua morte, na
década de 1930. Em sua poesia revelam-se inicialmente
influências simbolistas, mas seu trabalho logo adquire um
tom bastante pessoal, que fica evidente em poemas que falam
da condição feminina, da ânsia de amar, da busca da
felicidade.
   As obras principais de Florbela Espanca são Livro de Sóror
Saudade e Charneca em flor.
Foto de Florbela Espanca
2.2 A revista Presença
   Em 1927, uma segunda geração de escritores, surgida em
Coimbra, marca seu espaço no panorama cultural português
com o lançamento da revista Presença, uma “Folha de Arte e
Crítica”. Reafirma e consolida as ideias de renovação lançadas
pela geração da revista Orpheu, mas vai além, procurando
desenvolver uma exigente consciência crítica, ausente nos
primeiros modernistas, exceto Fernando Pessoa.
   Do grupo da revista Presença faziam parte escritores que
se consagraram na literatura portuguesa, tais como José
Régio, Miguel Torga, João Gaspar Simões, Branquinho da
Fonseca e Adolfo Casais Monteiro.
Capa do Nº 1 da revista Presença
2.2.1 Miguel Torga
  Miguel Torga é o pseudônimo literário de Adolfo
Correia da Rocha, que nasceu em 1907 e faleceu em 1995.
É autor de uma obra extensa e variada (romance, conto,
poesia, teatro), mas se destacou principalmente como
contista e poeta.
2.3 A geração neorrealista
   Na década de 1940, surgiu uma terceira geração literária,
que desenvolve sobretudo a prosa (romance e conto). Alguns
autores fazem da literatura uma forma de leitura crítica da
sociedade portuguesa da época, a conturbada época dos
tempos difíceis da 2ª Guerra Mundial. Essa geração sofreu
forte influência de alguns escritores norte-americanos (como
Steinbeck, John dos Passos e Hemingway) e brasileiros (como
Jorge Amado, Graciliano Ramos e José Lins do Rego).
   O Neorrealismo, nome com que ficou conhecido esse
movimento, revelou prosadores importantes, tanto na linha
social como na psicológica, dentre os quais podemos citar
Ferreira de Castro, Fernando Namora, Alves Redol, Vergílio
Ferreira, Carlos de Oliveira, entre outros.
3. Os vários caminhos da
modernidade
   Depois da metade do século XX, a literatura portuguesa
continuou se enriquecendo e se renovando. Ao lado de
autores consagrados, surgem escritores que contribuem para
a formação de um rico patrimônio literário.
   Dentre os escritores importantes que surgiram ou se
firmaram na segunda metade do século XX, podemos citar,
por exemplo, Sofia de Melo Breyner Andresen, José Cardoso
Pires, Urbano Tavares Rodrigues, Agustina Bessa-Luís, José
Rodrigues Miguéis, Irene Lisboa, Isabel da Nóbrega, Maria
Judite de Carvalho, David Mourão-Ferreira, Augusto
Abelaira, Antunes da Silva, José Saramago, Lobo Antunes,
Herberto Helder, Almeida Faria, entre outros.

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O modernismo em portugal

  • 1. O Modernismo em Portugal
  • 3. Índice  1. As revoluções artísticas: o fim da arte tradicional  1.1 Movimentos que mudaram nossas idéias sobre arte  1.1.1 Expressionismo  1.1.2 Cubismo  1.1.3 Futurismo  1.1.4 Abstracionismo  1.1.5 Dadaísmo  1.1.6 Surrealismo
  • 4.  2. O Modernismo em Portugal  2.1 A revista Orpheu  2.1.1 Fernando Pessoa  2.1.1.1 Os heterônimos  2.1.2 Mário de Sá-Carneiro  2.1.3 Uma voz distante e feminina: Florbela Espanca  2.2 A revista Presença  2.2.1 Miguel Torga  2.3 A geração neorrealista  3. Os vários caminhos da modernidade
  • 5. Umberto Boccioni: A rua entra na casa
  • 6. 1. As revoluções artísticas: o fim da arte tradicional Desde o final do século XIX, a arte passou a apresentar transformações. A ruptura com o passado e a pesquisa de novas formas de expressão caracterizam a arte no início do século XX, que nasce cercada de irreverência, polêmica e experimentação. Formam-se grupos, nascem e morrem tendências, mas aos poucos surge um individualismo artístico que será a marca do novo século.
  • 7. Cada artista cria a suas próprias concepções de arte Essa nova postura se manifesta nas diversas artes. Na literatura, chega ao fim a noção rígida de estilos literários, tal como se percebia nos séculos anteriores. Sobre essa independência do escritor moderno, veja o que diz o poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto: [...] O autor de hoje trabalha à sua maneira, à maneira que ele considera mais conveniente à sua expressão pessoal. Do mesmo modo que ele cria a sua mitologia e sua linguagem pessoal, ele cria as leis de sua composição. Do mesmo modo que ele cria seu tipo de poema, ele cria seu conceito de poema, a partir daí, seu conceito de poesia, de literatura, de arte. Cada poeta tem a sua poética. Ele não está obrigado a obedecer a nenhuma regra, nem mesmo àquelas que em determinado momento ele mesmo criou, nem a sintonizar seu poema a nenhuma sensibilidade diversa sua. O que se espeta dele, hoje, é que não se pareça a ninguém, que contribua com uma expressão original. [...]
  • 8. 1.1 Movimentos que mudaram nossas idéias sobre arte Nas primeiras décadas do século XX, a ruptura violenta com o tradicionalismo ocorreu com o surgimento de tendências que provocaram uma revolução nas artes plásticas, caracterizada por um intenso desejo de experimentação, de busca de novas linguagens artísticas. Vejamos os principais movimentos em que nasceram essas tendências.
  • 9. 1.1.1 Expressionismo Exprimir as emoções e o mundo interior do artista usando a distorção violenta, a cor forte e o traço exagerado, que não raro chegava à caricatura, era o objetivo do Expressionismo, surgido nos anos finais do século XIX e que procurava expressar de modo brusco as angústias do ser humano diante do início de um novo século. O principal pintor expressionista é o norueguês Edvard Munch (1863-1944), autor de quadros intensamente dramáticos, com O grito, de 1893.
  • 11. 1.1.2 Cubismo Em 1907, o espanhol Pablo Picasso e o francês Georges Braque desenvolvem as idéias do Cubismo. Na pintura cubista, o artista dá simultaneamente várias visões de um tema, tomadas a partir de diversos pontos. Há um abandono da perspectiva e os elementos do quadro são estilizados em formas geométricas. Essa forma inusitada de representar a natureza e, principalmente, a figura humana provocou um efeito de estranhamento perturbador no público acostumado à arte tradicional.
  • 12. Georges Braque: Casas de L’Estaque
  • 13. 1.1.3 Futurismo A partir de 1909, desenvolveu-se o Futurismo, movimento que nasceu na Itália. Os futuristas negavam a arte do passado, que julgavam irremediavelmente morta, e louvavam as conquistas tecnológicas. Exaltavam o movimento, a energia, a velocidade, procurando integrar a arte naquilo que consideravam o glorioso mundo moderno, feito de violência e rápidas transformações. A palavra-chave desse movimento era dinamismo, e sua principal contribuição foi a ideia de sincronicidade na obra de arte, um modo de reunir visualmente aquilo que acontece simultaneamente: som, luz e movimento.
  • 14. Giacomo Balla: Velocidade abstrata: o carro passou
  • 15. 1.1.4 Abstracionismo Na primeira década do século XX, mais um “ismo” surge na história da arte, o Abstracionismo, em que o artista deixa de representar a realidade exterior. As cores e as formas passam a ser vistas como entidades autônomas, com valor próprio. O quadro deixa de ter a realidade como referencial e vale por si mesmo. É uma superfície com formas e cores, mas sem tema reconhecível. Um dos principais nomes do Abstracionismo foi o russo Wassily Kandinsky.
  • 17. 1.1.5 Dadaísmo Movimento surgido em 1916, em Zurique, na Suíça. Profundamente irreverente e destruidor, o Dadaísmo reflete a descrença de uma geração marcada pela guerra. O líder do movimento era o romeno Tristan Tzara e a palavra dadá, que deu nome ao movimento, foi escolhida por ele, casualmente, num dicionário francês. Essa palavra, aliás, não tem nenhum significado especial e, por isso mesmo, batizou o movimento. O Dadaísmo durou apenas alguns anos e provocou muitas polêmicas por sua atitude radical de negação de todos os valores. Alguns artistas que participaram do movimento dadaísta se organizaram em 1924 e lançaram o Surrealismo.
  • 18. Capa Nº 02 da revista Dadá
  • 19. 1.1.6 Surrealismo Surgido em 1924, o Surrealismo é outro importante movimento artístico que marcou o século XX. Buscava libertar o artista dos limites da razão, propondo a expressão plena dos conteúdos da imaginação e do inconsciente num registro automático, sem nenhuma espécie de censura. Sob a influência das teorias de Freud sobre o sonho e o inconsciente, os surrealistas passaram a explorar a livre associação de ideias, procurando expressar os conteúdos mais profundos da mente.
  • 20. No campo da pintura, o Surrealismo teve grande desenvolvimento, encontrando-se entre seus principais representantes os artistas Giorgio de Chirico, Salvador Dalí, Max Ernst e René Magritte. Como pudemos ver, apesar das diferenças que havia entre os diversos movimentos artísticos surgidos nas primeiras décadas do século XX, todos eles tinham em comum o desejo renovação e experimentação, de pesquisa de novos meios de expressão, rejeitando a tradição em favor de uma arte mais sintonizada com novos tempos.
  • 21. Salvador Dalí: A persistência da memória
  • 22. 2. O Modernismo em Portugal O Modernismo em Portugal pode ser dividido em três diferentes gerações. A primeira é iniciada em 1915 pela publicação da revista Orpheu. O lançamento da revista Presença, em 1927, dá inicio à segunda geração. A terceira, a geração neorrealista, começa a surgir a partir de 1940.
  • 23. 2.1 A revista Orpheu O marco inicial do Modernismo Português é o lançamento da revista literária Orpheu, em 1915. Dirigida por Luís de Montalvor e Ronald de Carvalho, dela participaram, entre outros, o pintor e escritor Almada Negreiros e os dois mais importantes poetas dessa primeira geração modernista: Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro. A revista teve apenas dois números (março e junho de 1915) e sofreu ataques furiosos da imprensa conservadora, que chamou os modernistas de “loucos futuristas”. Mas as ideias provocantes dos jovens artistas marcaram presença e abriram espaço para a manifestação de novas concepções estéticas, numa tentativa de integrar Portugal no clima de renovação que, como vimos, agitava o ambiente artístico europeu naquela época.
  • 24. Capa do Nº 1 da revista Orpheu
  • 25. 2.1.1 Fernando Pessoa Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em 1888 e morreu em 1939. A riqueza de sua obra poética coloca-o indiscutivelmente como um dos maiores nomes da história da literatura portuguesa. Fernando Pessoa deixou em jornais e revistas alguns textos de crítica literária e uns poucos poemas em inglês e português. Quase toda a sua obra só veio a público postumamente. Ao morrer, tinha apenas um livro publicado – Mensagem. Esse livro é composto de pequenos poemas que, no conjunto, contam a história de Portugal e projetam, de forma mística, o sonho de um futuro e glorioso novo império.
  • 27. 2.1.1.1 Os heterônimos Homem culto, de incrível curiosidade intelectual, Fernando Pessoa desdobrou-se em vários heterônimos, dos quais os mais significativos são Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. É importante destacar a diferença entre heterônimo e pseudônimo. Além das poesias que assinou como ortônimo, escreveu outras que assinou como Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Aberto Caeiro, e criou, para cada um desses heterônimos, um estilo, uma visão de mundo particular e até uma “biografia”.
  • 28. Almada Negreiros: Retrato de Fernando Pessoa
  • 29. 2.1.2 Mário de Sá-Carneiro Mário de Sá-Carneiro nasceu em 1980 e suicidou-se em 1916. Sua obra poética, assim como a de seu grande amigo Fernando Pessoa, é uma das realizações mais significativas do Modernismo português. A angústia existencial é o tema constante e obsessivo da obra desse escritor. A sensação de ser um “estranho” no mundo é uma tônica em seus versos. Sá-Carneiro escreveu as seguintes obras: Céu em fogo (contos); A confissão de Lúcio (narrativa); Dispersão (poesias); Indícios de ouro (poesias).
  • 30. Foto de Mário de Sá-Carneiro
  • 31. 2.1.3 Uma voz distante e feminina: Florbela Espanca Florbela Espanca nasceu em 1894 e faleceu em 1930. A importância de sua obra torna obrigatório mencioná-la quando se fala na produção literária desse período, ainda que sua vinculação ao Modernismo seja motivo de controvérsia. Em vida, sua obra quase não teve repercussão, tendo sido “descoberta” e valorizada somente depois de sua morte, na década de 1930. Em sua poesia revelam-se inicialmente influências simbolistas, mas seu trabalho logo adquire um tom bastante pessoal, que fica evidente em poemas que falam da condição feminina, da ânsia de amar, da busca da felicidade. As obras principais de Florbela Espanca são Livro de Sóror Saudade e Charneca em flor.
  • 32. Foto de Florbela Espanca
  • 33. 2.2 A revista Presença Em 1927, uma segunda geração de escritores, surgida em Coimbra, marca seu espaço no panorama cultural português com o lançamento da revista Presença, uma “Folha de Arte e Crítica”. Reafirma e consolida as ideias de renovação lançadas pela geração da revista Orpheu, mas vai além, procurando desenvolver uma exigente consciência crítica, ausente nos primeiros modernistas, exceto Fernando Pessoa. Do grupo da revista Presença faziam parte escritores que se consagraram na literatura portuguesa, tais como José Régio, Miguel Torga, João Gaspar Simões, Branquinho da Fonseca e Adolfo Casais Monteiro.
  • 34. Capa do Nº 1 da revista Presença
  • 35. 2.2.1 Miguel Torga Miguel Torga é o pseudônimo literário de Adolfo Correia da Rocha, que nasceu em 1907 e faleceu em 1995. É autor de uma obra extensa e variada (romance, conto, poesia, teatro), mas se destacou principalmente como contista e poeta.
  • 36. 2.3 A geração neorrealista Na década de 1940, surgiu uma terceira geração literária, que desenvolve sobretudo a prosa (romance e conto). Alguns autores fazem da literatura uma forma de leitura crítica da sociedade portuguesa da época, a conturbada época dos tempos difíceis da 2ª Guerra Mundial. Essa geração sofreu forte influência de alguns escritores norte-americanos (como Steinbeck, John dos Passos e Hemingway) e brasileiros (como Jorge Amado, Graciliano Ramos e José Lins do Rego). O Neorrealismo, nome com que ficou conhecido esse movimento, revelou prosadores importantes, tanto na linha social como na psicológica, dentre os quais podemos citar Ferreira de Castro, Fernando Namora, Alves Redol, Vergílio Ferreira, Carlos de Oliveira, entre outros.
  • 37. 3. Os vários caminhos da modernidade Depois da metade do século XX, a literatura portuguesa continuou se enriquecendo e se renovando. Ao lado de autores consagrados, surgem escritores que contribuem para a formação de um rico patrimônio literário. Dentre os escritores importantes que surgiram ou se firmaram na segunda metade do século XX, podemos citar, por exemplo, Sofia de Melo Breyner Andresen, José Cardoso Pires, Urbano Tavares Rodrigues, Agustina Bessa-Luís, José Rodrigues Miguéis, Irene Lisboa, Isabel da Nóbrega, Maria Judite de Carvalho, David Mourão-Ferreira, Augusto Abelaira, Antunes da Silva, José Saramago, Lobo Antunes, Herberto Helder, Almeida Faria, entre outros.