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O cateterismo arterial é um recurso essencial muito usado em
pacientes críticos internados em UTI para monitorizar a pressão
arterial média ( PAM).
Utiliza-se cateter sobre agulha (n18 ou 20 )
Monitorização da Pressão Arterial
Invasiva
nº 18
nº 20
INDICAÇÃO:
•Pacientes graves com instabilidade hemodinâmica
•Choque de qualquer causa
•Monitorização intraoperatória de cirurgias de grande porte
•Crise de hipertensão arterial
•Infusão contínua de drogas vasoativas
•Uso de balão intra-aórtico
•Trauma neurológico ou politrauma
•Coleta seriada de gasometria em pacientes portadores de insuficiência
respiratória
CONTRA INDICAÇÕES:
Coagulopatias
Doenças vascular periférica
VIAS DE ACESSO:
Artéria radial – mais comumente usada; artéria braquial, femoral ou dorsal
do pé
Obs: a. radial – realizar o teste de Allen
MENSURAÇÃO:
 A mensuração da PAM deve ser feita através de um monitor de
pressão e é colocado um transdutor de pressão ( domus) que
transforma a pressão de pulso em impulsos elétricos os quais são
traduzidos pelo monitor em valores digitais e/ou curvas de pressão.
COMPLICAÇÕES:
isquemia radial, embolia, trombose,oclusão vascular,hemorragia
maciça, equimoses, hematomas, dor, infecção local, necrose tecidual
TROCA DO CATETER:
Deve ser trocado a cada 72 ou 96 horas (protocolo)
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monitorização
Transdutor eletrônico de pressão
Montagem do sistema de
monitorização
Assistência de Enfermagem
Antes da inserção do cateter:
 Preparo do paciente
 Preparo dos equipamentos e materiais
Durante a passagem do cateter:
AÇÃO JUSTIFICATIVA
Colar máscara e lavar as mãos - Reduz o risco de transmissão de
microorganismos.
Oferecer ao médico todo o material
necessário para sua paramentação:
avental; luvas; máscaras; óculos de
proteção; material para anti-sepsia
- A inserção do cateter requer a
utilização de barreira máxima a
microorganismos.
Preparar todo o equipamento; zerar o
sistema; conectar ao equipamento após
a obtenção do acesso arterial
- Evitar erro de leitura
Observar as curvas de pressão
Realizar curativo oclusivo e estéril
-Monitorar se está compatível com a
curva de pressão arterial invasiva.
- Reduz transmissão de microorganismos
Durante a permanência do cateter:
AÇÃO JUSTIFICATIVA
Lavar as mão antes e após manipular o
sistema
- Reduz o risco de transmissão de
microorganismos
Monitorar o tempo de permanência do
cateter
- O risco para trombose aumenta com o
tempo de permanência do cateter; quanto
maior o calibre do cateter maior
probabilidade de trombose
Monitorar as extremidades do membro
puncionado (coloração, temperatura, presença
de edema, sensibilidade) a cada 4h
- Observação e intervenção precoce, diminui
os riscos de complicações
Manter as conexões (cateter-equipo,
transdutor de pressão) seguras e
adequadamente fixadas
- Previne desconexão acidental e hemorragias
Manter vigilância de sangramento no sítio da
inserção do cateter
- Devido ao uso de solução heparinizada,
principalmente em paciente com coagulopatia
Manter bolsa de pressurização com pressão
mínima de 300mmHg
- Previne retorno de sangue pelo cateter e
possível obstrução
Trocar solução heparinizada a cada 24h
(SF0,9% 250ml com 0,25ml de heparina)
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Verificar as curvas e valores numéricos - Pode indicar problemas no cateter como
obstrução, dobras ou quebras.

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Cateterismo Arterial: Monitorização da Pressão Arterial Invasiva

  • 1. O cateterismo arterial é um recurso essencial muito usado em pacientes críticos internados em UTI para monitorizar a pressão arterial média ( PAM). Utiliza-se cateter sobre agulha (n18 ou 20 ) Monitorização da Pressão Arterial Invasiva nº 18 nº 20
  • 2. INDICAÇÃO: •Pacientes graves com instabilidade hemodinâmica •Choque de qualquer causa •Monitorização intraoperatória de cirurgias de grande porte •Crise de hipertensão arterial •Infusão contínua de drogas vasoativas •Uso de balão intra-aórtico •Trauma neurológico ou politrauma •Coleta seriada de gasometria em pacientes portadores de insuficiência respiratória CONTRA INDICAÇÕES: Coagulopatias Doenças vascular periférica VIAS DE ACESSO: Artéria radial – mais comumente usada; artéria braquial, femoral ou dorsal do pé Obs: a. radial – realizar o teste de Allen
  • 3. MENSURAÇÃO:  A mensuração da PAM deve ser feita através de um monitor de pressão e é colocado um transdutor de pressão ( domus) que transforma a pressão de pulso em impulsos elétricos os quais são traduzidos pelo monitor em valores digitais e/ou curvas de pressão. COMPLICAÇÕES: isquemia radial, embolia, trombose,oclusão vascular,hemorragia maciça, equimoses, hematomas, dor, infecção local, necrose tecidual TROCA DO CATETER: Deve ser trocado a cada 72 ou 96 horas (protocolo)
  • 4. Montagem do sistema de monitorização Transdutor eletrônico de pressão
  • 5. Montagem do sistema de monitorização
  • 6. Assistência de Enfermagem Antes da inserção do cateter:  Preparo do paciente  Preparo dos equipamentos e materiais Durante a passagem do cateter: AÇÃO JUSTIFICATIVA Colar máscara e lavar as mãos - Reduz o risco de transmissão de microorganismos. Oferecer ao médico todo o material necessário para sua paramentação: avental; luvas; máscaras; óculos de proteção; material para anti-sepsia - A inserção do cateter requer a utilização de barreira máxima a microorganismos. Preparar todo o equipamento; zerar o sistema; conectar ao equipamento após a obtenção do acesso arterial - Evitar erro de leitura Observar as curvas de pressão Realizar curativo oclusivo e estéril -Monitorar se está compatível com a curva de pressão arterial invasiva. - Reduz transmissão de microorganismos
  • 7. Durante a permanência do cateter: AÇÃO JUSTIFICATIVA Lavar as mão antes e após manipular o sistema - Reduz o risco de transmissão de microorganismos Monitorar o tempo de permanência do cateter - O risco para trombose aumenta com o tempo de permanência do cateter; quanto maior o calibre do cateter maior probabilidade de trombose Monitorar as extremidades do membro puncionado (coloração, temperatura, presença de edema, sensibilidade) a cada 4h - Observação e intervenção precoce, diminui os riscos de complicações Manter as conexões (cateter-equipo, transdutor de pressão) seguras e adequadamente fixadas - Previne desconexão acidental e hemorragias Manter vigilância de sangramento no sítio da inserção do cateter - Devido ao uso de solução heparinizada, principalmente em paciente com coagulopatia Manter bolsa de pressurização com pressão mínima de 300mmHg - Previne retorno de sangue pelo cateter e possível obstrução Trocar solução heparinizada a cada 24h (SF0,9% 250ml com 0,25ml de heparina) -Garante a manutenção e o efeito da droga Verificar as curvas e valores numéricos - Pode indicar problemas no cateter como obstrução, dobras ou quebras.