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1
ACESSOS VASCULARES
Segunda parte
CATETER VENOSO CENTRAL
de
INSERÇÃO PERIFÉRICA
2
É um dispositivo intravenoso inserido através
de uma veia periférica, o qual progride até a veia
cava superior ou inferior, adquirindo características
de um cateter central.
Confeccionado em material macio e flexível
(silicone ou poliuretano), é um cateter de longa
permanência para terapia intravenosa em RN’s críticos.
PICC
3
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), através da
resolução 258/2001, reconhece a implantação do PICC,
como competência do enfermeiro, desde que, tenha
recebido formação, através dos cursos de treinamento e
capacitação.
Inserção na veia Basílica
4
COMO SE DEFINE O USO DO PICC
- Tipo de droga
- Duração da terapia
- Condições da rede vascular periférica
- Patologia e estado clínico do paciente
5
ESCOLHA do ACESSO
Veias preferenciais para a inserção
Basílica
Cefálica
Cubital mediana
6
ESCOLHA do ACESSO
Características da veia escolhida
Palpável
Calibrosa
Não sinuosa
Característica da área da punção
Íntegra
Ausência de hematomas
Sem sinais de infecção – flebite, abscesso, tromboflebite
Ausência de alterações anatômicas
7
ESCOLHA do CATETER
- Usar cateter com o calibre proporcional ao da veia
selecionada e da terapia proposta;
- Dar preferência a cateter de lúmem único;
- Estar atento à tabela de conversão fornecida pelo fabricante.
8
MATERIAL NECESSÁRIO
1 pacote de curativo
1 tesoura estéril
1 campo fenestrado estéril
3 campos simples estéreis
2 gorros cirúrgicos
2 máscaras cirúrgicas
2 aventais estéreis
2 pares de luvas cirúrgicas
1 frasco de 30ml de clorexidine alcoólica 2%
1 álcool 70% 9
MATERIAL NECESSÁRIO
1 solução fisiológica 0,9%
2 seringas de 10ml
2 agulhas 40X12
1 equipo extensor e 1 garrote
7 pacotes de gazes estéreis
1 fita métrica não estéril
1 cateter de calibre adequado ao paciente
1 introdutor
1 fita adesiva tipo micropore® 2,5cm
1 curativo transparente grande 6X7cm (padronizado)
1 mesa auxiliar 10
VANTAGENS DO PICC
• Facilidade de inserção;
• Acesso venoso seguro;
• Via confiável de nutrição parenteral;
• Melhor evolução clínica;
• Redução do desconforto do RN;
• Menor risco de acidentes na implantação;
• Menor risco de infecção;
• Maior tempo de permanência;
11
DESVANTAGENS do PICC
• Maior treinamento e experiência da equipe;
• Vigilância rigorosa do dispositivo;
• Radiografia para a localização da extremidade;
• Não sendo apropriada para infusões rápidas ou volumosas;
12
PERMEABILIZAÇÃO do CATETER
- Utilizar técnica de lavagem apropriada (não usar seringas com volume inferior a
5ml), pois podem danificar a integridade do cateter;
- A cada 6 horas deve ser realizado a infusão de AD com objetivo de eliminar
problemas de incompatibilidade entre medicações – precipitações químicas;
- Salinização: utilizar 10ml de solução fisiológica 0,9% antes e após o término de
infusões de medicamentos;
- Heparinização: A solução recomendada é de 9,8ml de água destilada para
0,2ml de Heparina®, devendo ser injetados 1,5ml da solução.
13
PRECAUÇÕES BÁSICAS com o CATETER
- Não utilizar seringa menor que 5ml para infusão no cateter;
- O cateter somente poderá ser utilizado após a realização do Raio-X;
- Não tracionar ou reintroduzir o cateter;
- Nunca aferir pressão arterial ou garrotear o membro;
- Utilizar soluções alcoólicas, na realização do curativo;
- Não coletar amostras de sangue pelo cateter;
- Proteger o cateter no momento do banho para não molhar;
- Não conectar dispositivo de duas ou mais vias;
14
PRECAUÇÕES BÁSICAS com o CATETER
Não é recomendada a infusão de hemoderivados devido ao
risco de obstrução, hemólise e perda do cateter. Caso este
procedimento seja inevitável, devem ser observadas as medidas a
seguir:
- Atentar para a velocidade de infusão;
- Lavar o cateter com SF 0,9% em volume três vezes maior que a sua
capacidade interna (em torno de 3ml), após o término da infusão;
15
Segundo a SOBETI* (2004), as principais causas de remoção
do cateter são: término da terapia proposta; ruptura ou
quebra do cateter; posicionamento inadequado do cateter;
extravasamento de líquidos; presença de processo
infeccioso ou inflamatório. Assim, cabe ao enfermeiro
identificar qual é o motivo de remoção e descontinuar a
terapia.
* Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva
16
A remoção do cateter deve ser feita de forma asséptica e
delicadamente a cada centímetro. Em caso de resistência,
aplicar uma compressa úmida e morna na área acima do trajeto
do cateter por 20 a 30 minutos para favorecer a vasodilatação e
tentar a remoção novamente. Na segunda tentativa, se for
mantida resistência, refazer o curativo e tentar tirá-lo após 12 a
24 horas (Becton Dickinson, 2000).
17
CATETER ARTERIAL
18
19
20
TESTE de ALLEN
A finalidade da realização previamente do teste de Allen
é avaliar a presença de circulação colateral adequada para
a mão pela artéria ulnar.
21
1. O examinador realiza o teste segurando firmemente a mão do
paciente e comprimindo as artérias ulnar e radial.
2. O paciente é orientado a fechar e abrir a mão até que se torne
pálida.
3. Deve-se então liberar a pressão apenas sobre a artéria ulnar
e observar o retorno da coloração da mão.
4. Se a coloração retornar de 5 a 7 segundos a circulação ulnar
esta adequada;
5. Se demorar 7 a 15 segundos para o retorno, o enchimento
ulnar é inadequado.
22
Consiste na introdução de um cateter em uma artéria
através de uma punção, que é conectado a um sistema
de transmissão de pressão, um transdutor de pressão que
por sua vez é conectado ao monitor.
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM) INVASIVA
23
Cateter Arterial
O método invasivo de monitorização da pressão arterial
esta indicado em pacientes graves, com níveis
pressóricos instáveis, emergências hipertensivas,
choques, coletas de gasometria arterial, pré e
pós-operatório de cirurgia cardíaca e neurológica.
24
LOCAL
Os locais mais utilizados para inserção do cateter são as artérias:
Artéria radial
Artéria braquial
Artéria femural
Artéria dorsal - pé
A ARTÉRIA DE PRIMEIRA ESCOLHA É A RADIAL.
25
CONTRA INDICAÇÕES
Doença vascular periférica
Coagulopatias ou uso de anticoagulantes e trombolíticos
Áreas infectadas
Queimaduras no local de punção
Todas relativas 26
Monitor para pressão invasiva;
Soro fisiológico 250ml;
Seringa 20ml;
Domus (Sensor);
Heparina (1ml p/ 250ml de SF 0,9%);
Equipo macrogotas;
02 Extensores 40cm;
Abocath nº. 20;
Torneirinha com 3 vias;
Módulo de pressão invasiva com cabo;
Pacote de PAM;
MATERIAIS para INSTALAÇÃO do SISTEMA INVASIVO
Luvas, óculos de proteção,
fita para fixação, pressorizador,
manômetro.
27
Zerar o sistema após preenchido de solução.
PROCEDIMENTO
Puncionar uma artéria (médico);
Conectar o extensor no cateter e a outra extremidade na torneirinha;
Conectar a torneirinha em outro extensor e colocar a outra extremidade
no domus;
Conectar o domus no monitor, através de um cabo de pressão invasiva;
Conectar o equipo com solução na torneirinha;
28
CUIDADOS de ENFERMAGEM
Manter curativo seco, estéril e compressivo no local;
Imobilizar punho e observar perfusão e saturação periférica;
Manter membro aquecido ;
Lavar continuamente o sistema, manter permeabilidade;
Posicionar o zero ao nível da linha axilar média;
Retirar as bolhas de ar do sistema;
Utilizar técnica asséptica para a manipulação do sistema;
29
MÉTODO NÃO INVASIVO
Para verificarmos a PAM não invasiva utilizamos a seguinte fórmula:
PAM= PAS + (PAD x 2)
3
Exemplo:
PA – 120x80 120 + 160 = 93.3 PAM
3
VALORES NORMAIS = 70 a 105 mmHg
30
• Estudar a hemodinâmica a beira do leito com o cateter de Swan-
ganz, é a forma de avaliação da função cardiorrespiratória de um
paciente grave.
Punção de veia subclávia ou jugular interna ou flebotomia, conectado
a um transdutor de pressões, ligados ao osciloscópio para registrar as
curvas de pressões, identificando PVC, PAM, pressão pulmonar, etc.
•Via proximal(azul): seu orifício situa-se a 30 cm da extremidade
distal. Permite a injeção de líquidos para as medidas
hemodinâmicas e é utilizado também para medida da pressão
venosa central (PVC) e coleta de exames de sangue.
CATETER de SWAN-GANZ
Via distal (amarela): seu orifício situa-se na ponta do cateter, permitindo a
medida das pressões nas câmaras cardíacas, direitas, pressão arterial
pulmonar (PAP) e pressão capilar, pulmonar, pressão de oclusão da artéria
pulmonar (POAP) durante a inserção, além da coleta de amostra do sangue
venoso, misto, na artéria pulmonar.
Via do balão (vermelha): auxilia na migração do cateter pela flutuação dirigida
pelo fluxo, permitindo o encunhamento do cateter e a medida da pressão capilar
pulmonar, quando inflado em um ramo da artéria pulmonar. Tem o volume de 1,5
ml.
Termistor: consiste em dois finos fios isolados, estendendo-se pelo
comprimento do cateter e terminando em um termistor embutido na
parede do cateter, situado na superfície do cateter 4 cm proximais à
extremidade distal, que mede a temperatura sanguínea na artéria
pulmonar, continuamente, sendo que, através da termodiluição,
realiza as medidas hemodinâmicas com o uso de um computador.
O catéter de Swan-Ganz é um instrumento de monitorização diagnóstica e não uma
modalidade terapêutica.
Está indicado nas seguintes situações:
- Necessidade de avaliação medidas seriadas e da monitorização da pressão atrial
direita, pressão arterial pulmonar e/ou pressão capilar como nos casos de:
- Insuficiência cardíaca aguda ocasionada pelo infarto agudo do miocárdio (IAM);
- Complicações mecânicas do IAM;
- Insuficiência cardíaca congestiva refratária (ICC);
- Choque circulatório ou instabilidade hemodinâmica;
Está indicado nas seguintes situações:
- Necessidade de avaliação medidas seriadas e da monitorização da pressão atrial direita,
pressão arterial pulmonar e/ou pressão capilar como nos casos de:
- Situações circulatórias complexas (ex. reposição volêmica, no grande queimado);
- Emergências médicas, como: Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), Sepse,
intoxicação por drogas; insuficiência renal aguda; pancreatite.
- Pacientes de alto risco intra e pós-operatório;
- Pacientes obstétricas de alto risco: cardiopatas (ex.: estenose mitral); doença hipertensiva
específica da gestação (pré-eclâmpsia);
- Choques de qualquer natureza.
As complicações podem estar relacionadas com a técnica
de passagem do cateter, permanência do cateter ou sua retirada.
Em relação a passagem do cateter - podemos citar o risco de
pneumotórax hipertensivo, arritmias ventriculares, bloqueios de ramo
direito ou até o bloqueio de ramo átrio ventricular total.
Presença do cateter na circulação ou sua retirada predispõe o
paciente a desenvolver infarto pulmonar, trombose venosa e complicações
infecciosas. A lesão da artéria pulmonar, ou um de seus sub-ramos pode
estar relacionada a migração distal do catéter ou a insulflação inadequada
do balão.
41
Após a passagem,
o catéter de Swan-Ganz
permanece
locado na artéria
pulmonar
-Bandeja com duas cubas rim;
-Tesoura, pinça, porta-agulhas e bisturi;
-Povidine degermante e alcoólico (utilizar produto preconizado pelo SCIH do hospital);
-Campo estéril fenestrado;
-Gaze estéril, fio mononylon 3,0
-Seringa de 10 ml, agulha 25X7 cm, lidocaína a 2% sem vasoconstrictor;
-Kit introdutor (seringa de 5 mL, agulha para punção, fio guia metálico, dilatador,
introdutor e camisa protetora estéril)
-Catéter de termodiluição (catéter de Swan-Ganz)
-Kit de monitorização (transdutor único, extensão rígida, discofix com 3 torneiras)
-Soro fisiológico com 500 ou 1000 unidades de heparina
-Material para curativo
- Montar material para passagem do catéter;
- Fornecer os materiais ao médico;
- Auxiliar na passagem do catéter ;
- Após o término da passagem do catéter, assegurar-se de que não há
bolhas de ar no sistema;
- Verificar se as conexões entre catéter, equipos e torneiras de três vias
estão bem adaptados;
- Realizar curativo no local da inserção;
- Providenciar radiografia de tórax;
- Insuflar o balão apenas no momento de progressão do catéter. Uma
observação importante ao enfermeiro intensivista é no momento de
retirada do catéter, que deve estar o balão desinsulflado para que não
ocorra traumas vasculares;
- Realizar as medidas hemodinâmicas ao menos uma vez por plantão, ou
conforme as rotinas da instituição.
Reúna todo material necessário:
- Equipo
- Transdutor
- Dânula
- Soro fisiológico (500 ou 1000 ml)
- Pressurizador
- Cabos de conexão do computador
300mmHg
Localizar o eixo flebostático:
Ele está localizado no cruzamento da
linha axilar média e no 4° espaço intercostal.
O ponto de intersecção entre a linha
axilar média e o 4° espaço intercostal,
deve ser marcado no paciente para
que todos utilizem o mesmo ponto,
diminuindo erros na localização do
eixo.
Nivelar: O local de referência para o nivelamento e
zeragem é a dânula localizada junto ao
transdutor.
Zerar: Após o nivelamento, é feita a remoção da tampa da
dânula; deixe-a aberta entre o transdutor e o ar (fechada para o
paciente). A tampa deve ser mantida estéril.
Aperte o botão para o zero (monitor):
IMPORTANTE
Coloque tampas estéreis e identificadores das vias:
Amarelo: via distal (artéria pulmonar)
Azul: via proximal (átrio direito)
Vermelho: pressão arterial
-Posicionar os eletrodos para monitorização eletrocardiográfica ;
-Deixar o paciente em posição de decúbito dorsal ;
-Montar sistema de pressurização com heparina e soro fisiológico (volumes
determinados pelo médico);
-Deixar o soro fisiológico heparinizado para posteriormente acoplar nas vias
DISTAL e PROXIMAL do catéter;
-Montar o transdutor de pressão com técnica asséptica;
-Auxiliar na paramentação do médico.
A contrapulsação por balão intra-aórtico (BIA) é um
método de assistência circulatória realizado através de
suporte mecânico para pacientes com falência cardíaca e
circulatória.
Um cateter balão é introduzido, percutâneamente
através da artéria femural até a aorta descendente
torácica e posicionado distalmente à artéria subclavia.
53
Infarto iminente;
Infarto agudo do miocárdio ( IAM);
Falha ventricular refratária;
Complicações do infarto agudo do miocárdio (ex. Defeito do septo ventricular);
Regurgitação mitral aguda, ruptura do músculo papilar);
Choque cardiogênico;
No suporte para procedimentos percutâneos diagnóstico ou revascularização;
Isquemia intratável relacionada a arritmia ventricular;
Choque séptico.
Geração de fluxo pulsátil intra-operatório;
Desmame de extra-corpórea;
Suporte cardíaco para procedimentos cirúrgicos não cardíacos;
Suporte profilático na preparação para cirurgia cardíaca;
Disfunção miocárdica pós cirúrgica / síndrome de baixo débito
cardíaco;
Contusão do miocárdio.
Diástole: Inflação do BIA Sístole: Deflação do BIA

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  • 3. É um dispositivo intravenoso inserido através de uma veia periférica, o qual progride até a veia cava superior ou inferior, adquirindo características de um cateter central. Confeccionado em material macio e flexível (silicone ou poliuretano), é um cateter de longa permanência para terapia intravenosa em RN’s críticos. PICC 3
  • 4. O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), através da resolução 258/2001, reconhece a implantação do PICC, como competência do enfermeiro, desde que, tenha recebido formação, através dos cursos de treinamento e capacitação. Inserção na veia Basílica 4
  • 5. COMO SE DEFINE O USO DO PICC - Tipo de droga - Duração da terapia - Condições da rede vascular periférica - Patologia e estado clínico do paciente 5
  • 6. ESCOLHA do ACESSO Veias preferenciais para a inserção Basílica Cefálica Cubital mediana 6
  • 7. ESCOLHA do ACESSO Características da veia escolhida Palpável Calibrosa Não sinuosa Característica da área da punção Íntegra Ausência de hematomas Sem sinais de infecção – flebite, abscesso, tromboflebite Ausência de alterações anatômicas 7
  • 8. ESCOLHA do CATETER - Usar cateter com o calibre proporcional ao da veia selecionada e da terapia proposta; - Dar preferência a cateter de lúmem único; - Estar atento à tabela de conversão fornecida pelo fabricante. 8
  • 9. MATERIAL NECESSÁRIO 1 pacote de curativo 1 tesoura estéril 1 campo fenestrado estéril 3 campos simples estéreis 2 gorros cirúrgicos 2 máscaras cirúrgicas 2 aventais estéreis 2 pares de luvas cirúrgicas 1 frasco de 30ml de clorexidine alcoólica 2% 1 álcool 70% 9
  • 10. MATERIAL NECESSÁRIO 1 solução fisiológica 0,9% 2 seringas de 10ml 2 agulhas 40X12 1 equipo extensor e 1 garrote 7 pacotes de gazes estéreis 1 fita métrica não estéril 1 cateter de calibre adequado ao paciente 1 introdutor 1 fita adesiva tipo micropore® 2,5cm 1 curativo transparente grande 6X7cm (padronizado) 1 mesa auxiliar 10
  • 11. VANTAGENS DO PICC • Facilidade de inserção; • Acesso venoso seguro; • Via confiável de nutrição parenteral; • Melhor evolução clínica; • Redução do desconforto do RN; • Menor risco de acidentes na implantação; • Menor risco de infecção; • Maior tempo de permanência; 11
  • 12. DESVANTAGENS do PICC • Maior treinamento e experiência da equipe; • Vigilância rigorosa do dispositivo; • Radiografia para a localização da extremidade; • Não sendo apropriada para infusões rápidas ou volumosas; 12
  • 13. PERMEABILIZAÇÃO do CATETER - Utilizar técnica de lavagem apropriada (não usar seringas com volume inferior a 5ml), pois podem danificar a integridade do cateter; - A cada 6 horas deve ser realizado a infusão de AD com objetivo de eliminar problemas de incompatibilidade entre medicações – precipitações químicas; - Salinização: utilizar 10ml de solução fisiológica 0,9% antes e após o término de infusões de medicamentos; - Heparinização: A solução recomendada é de 9,8ml de água destilada para 0,2ml de Heparina®, devendo ser injetados 1,5ml da solução. 13
  • 14. PRECAUÇÕES BÁSICAS com o CATETER - Não utilizar seringa menor que 5ml para infusão no cateter; - O cateter somente poderá ser utilizado após a realização do Raio-X; - Não tracionar ou reintroduzir o cateter; - Nunca aferir pressão arterial ou garrotear o membro; - Utilizar soluções alcoólicas, na realização do curativo; - Não coletar amostras de sangue pelo cateter; - Proteger o cateter no momento do banho para não molhar; - Não conectar dispositivo de duas ou mais vias; 14
  • 15. PRECAUÇÕES BÁSICAS com o CATETER Não é recomendada a infusão de hemoderivados devido ao risco de obstrução, hemólise e perda do cateter. Caso este procedimento seja inevitável, devem ser observadas as medidas a seguir: - Atentar para a velocidade de infusão; - Lavar o cateter com SF 0,9% em volume três vezes maior que a sua capacidade interna (em torno de 3ml), após o término da infusão; 15
  • 16. Segundo a SOBETI* (2004), as principais causas de remoção do cateter são: término da terapia proposta; ruptura ou quebra do cateter; posicionamento inadequado do cateter; extravasamento de líquidos; presença de processo infeccioso ou inflamatório. Assim, cabe ao enfermeiro identificar qual é o motivo de remoção e descontinuar a terapia. * Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva 16
  • 17. A remoção do cateter deve ser feita de forma asséptica e delicadamente a cada centímetro. Em caso de resistência, aplicar uma compressa úmida e morna na área acima do trajeto do cateter por 20 a 30 minutos para favorecer a vasodilatação e tentar a remoção novamente. Na segunda tentativa, se for mantida resistência, refazer o curativo e tentar tirá-lo após 12 a 24 horas (Becton Dickinson, 2000). 17
  • 19. 19
  • 20. 20
  • 21. TESTE de ALLEN A finalidade da realização previamente do teste de Allen é avaliar a presença de circulação colateral adequada para a mão pela artéria ulnar. 21
  • 22. 1. O examinador realiza o teste segurando firmemente a mão do paciente e comprimindo as artérias ulnar e radial. 2. O paciente é orientado a fechar e abrir a mão até que se torne pálida. 3. Deve-se então liberar a pressão apenas sobre a artéria ulnar e observar o retorno da coloração da mão. 4. Se a coloração retornar de 5 a 7 segundos a circulação ulnar esta adequada; 5. Se demorar 7 a 15 segundos para o retorno, o enchimento ulnar é inadequado. 22
  • 23. Consiste na introdução de um cateter em uma artéria através de uma punção, que é conectado a um sistema de transmissão de pressão, um transdutor de pressão que por sua vez é conectado ao monitor. PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM) INVASIVA 23
  • 24. Cateter Arterial O método invasivo de monitorização da pressão arterial esta indicado em pacientes graves, com níveis pressóricos instáveis, emergências hipertensivas, choques, coletas de gasometria arterial, pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca e neurológica. 24
  • 25. LOCAL Os locais mais utilizados para inserção do cateter são as artérias: Artéria radial Artéria braquial Artéria femural Artéria dorsal - pé A ARTÉRIA DE PRIMEIRA ESCOLHA É A RADIAL. 25
  • 26. CONTRA INDICAÇÕES Doença vascular periférica Coagulopatias ou uso de anticoagulantes e trombolíticos Áreas infectadas Queimaduras no local de punção Todas relativas 26
  • 27. Monitor para pressão invasiva; Soro fisiológico 250ml; Seringa 20ml; Domus (Sensor); Heparina (1ml p/ 250ml de SF 0,9%); Equipo macrogotas; 02 Extensores 40cm; Abocath nº. 20; Torneirinha com 3 vias; Módulo de pressão invasiva com cabo; Pacote de PAM; MATERIAIS para INSTALAÇÃO do SISTEMA INVASIVO Luvas, óculos de proteção, fita para fixação, pressorizador, manômetro. 27
  • 28. Zerar o sistema após preenchido de solução. PROCEDIMENTO Puncionar uma artéria (médico); Conectar o extensor no cateter e a outra extremidade na torneirinha; Conectar a torneirinha em outro extensor e colocar a outra extremidade no domus; Conectar o domus no monitor, através de um cabo de pressão invasiva; Conectar o equipo com solução na torneirinha; 28
  • 29. CUIDADOS de ENFERMAGEM Manter curativo seco, estéril e compressivo no local; Imobilizar punho e observar perfusão e saturação periférica; Manter membro aquecido ; Lavar continuamente o sistema, manter permeabilidade; Posicionar o zero ao nível da linha axilar média; Retirar as bolhas de ar do sistema; Utilizar técnica asséptica para a manipulação do sistema; 29
  • 30. MÉTODO NÃO INVASIVO Para verificarmos a PAM não invasiva utilizamos a seguinte fórmula: PAM= PAS + (PAD x 2) 3 Exemplo: PA – 120x80 120 + 160 = 93.3 PAM 3 VALORES NORMAIS = 70 a 105 mmHg 30
  • 31.
  • 32. • Estudar a hemodinâmica a beira do leito com o cateter de Swan- ganz, é a forma de avaliação da função cardiorrespiratória de um paciente grave. Punção de veia subclávia ou jugular interna ou flebotomia, conectado a um transdutor de pressões, ligados ao osciloscópio para registrar as curvas de pressões, identificando PVC, PAM, pressão pulmonar, etc.
  • 33.
  • 34. •Via proximal(azul): seu orifício situa-se a 30 cm da extremidade distal. Permite a injeção de líquidos para as medidas hemodinâmicas e é utilizado também para medida da pressão venosa central (PVC) e coleta de exames de sangue.
  • 35. CATETER de SWAN-GANZ Via distal (amarela): seu orifício situa-se na ponta do cateter, permitindo a medida das pressões nas câmaras cardíacas, direitas, pressão arterial pulmonar (PAP) e pressão capilar, pulmonar, pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP) durante a inserção, além da coleta de amostra do sangue venoso, misto, na artéria pulmonar.
  • 36. Via do balão (vermelha): auxilia na migração do cateter pela flutuação dirigida pelo fluxo, permitindo o encunhamento do cateter e a medida da pressão capilar pulmonar, quando inflado em um ramo da artéria pulmonar. Tem o volume de 1,5 ml.
  • 37.
  • 38. Termistor: consiste em dois finos fios isolados, estendendo-se pelo comprimento do cateter e terminando em um termistor embutido na parede do cateter, situado na superfície do cateter 4 cm proximais à extremidade distal, que mede a temperatura sanguínea na artéria pulmonar, continuamente, sendo que, através da termodiluição, realiza as medidas hemodinâmicas com o uso de um computador.
  • 39. O catéter de Swan-Ganz é um instrumento de monitorização diagnóstica e não uma modalidade terapêutica. Está indicado nas seguintes situações: - Necessidade de avaliação medidas seriadas e da monitorização da pressão atrial direita, pressão arterial pulmonar e/ou pressão capilar como nos casos de: - Insuficiência cardíaca aguda ocasionada pelo infarto agudo do miocárdio (IAM); - Complicações mecânicas do IAM; - Insuficiência cardíaca congestiva refratária (ICC); - Choque circulatório ou instabilidade hemodinâmica;
  • 40. Está indicado nas seguintes situações: - Necessidade de avaliação medidas seriadas e da monitorização da pressão atrial direita, pressão arterial pulmonar e/ou pressão capilar como nos casos de: - Situações circulatórias complexas (ex. reposição volêmica, no grande queimado); - Emergências médicas, como: Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), Sepse, intoxicação por drogas; insuficiência renal aguda; pancreatite. - Pacientes de alto risco intra e pós-operatório; - Pacientes obstétricas de alto risco: cardiopatas (ex.: estenose mitral); doença hipertensiva específica da gestação (pré-eclâmpsia); - Choques de qualquer natureza.
  • 41. As complicações podem estar relacionadas com a técnica de passagem do cateter, permanência do cateter ou sua retirada. Em relação a passagem do cateter - podemos citar o risco de pneumotórax hipertensivo, arritmias ventriculares, bloqueios de ramo direito ou até o bloqueio de ramo átrio ventricular total. Presença do cateter na circulação ou sua retirada predispõe o paciente a desenvolver infarto pulmonar, trombose venosa e complicações infecciosas. A lesão da artéria pulmonar, ou um de seus sub-ramos pode estar relacionada a migração distal do catéter ou a insulflação inadequada do balão. 41
  • 42. Após a passagem, o catéter de Swan-Ganz permanece locado na artéria pulmonar
  • 43. -Bandeja com duas cubas rim; -Tesoura, pinça, porta-agulhas e bisturi; -Povidine degermante e alcoólico (utilizar produto preconizado pelo SCIH do hospital); -Campo estéril fenestrado; -Gaze estéril, fio mononylon 3,0 -Seringa de 10 ml, agulha 25X7 cm, lidocaína a 2% sem vasoconstrictor; -Kit introdutor (seringa de 5 mL, agulha para punção, fio guia metálico, dilatador, introdutor e camisa protetora estéril) -Catéter de termodiluição (catéter de Swan-Ganz) -Kit de monitorização (transdutor único, extensão rígida, discofix com 3 torneiras) -Soro fisiológico com 500 ou 1000 unidades de heparina -Material para curativo
  • 44. - Montar material para passagem do catéter; - Fornecer os materiais ao médico; - Auxiliar na passagem do catéter ; - Após o término da passagem do catéter, assegurar-se de que não há bolhas de ar no sistema; - Verificar se as conexões entre catéter, equipos e torneiras de três vias estão bem adaptados; - Realizar curativo no local da inserção; - Providenciar radiografia de tórax; - Insuflar o balão apenas no momento de progressão do catéter. Uma observação importante ao enfermeiro intensivista é no momento de retirada do catéter, que deve estar o balão desinsulflado para que não ocorra traumas vasculares; - Realizar as medidas hemodinâmicas ao menos uma vez por plantão, ou conforme as rotinas da instituição.
  • 45. Reúna todo material necessário: - Equipo - Transdutor - Dânula - Soro fisiológico (500 ou 1000 ml) - Pressurizador - Cabos de conexão do computador 300mmHg
  • 46. Localizar o eixo flebostático: Ele está localizado no cruzamento da linha axilar média e no 4° espaço intercostal. O ponto de intersecção entre a linha axilar média e o 4° espaço intercostal, deve ser marcado no paciente para que todos utilizem o mesmo ponto, diminuindo erros na localização do eixo.
  • 47. Nivelar: O local de referência para o nivelamento e zeragem é a dânula localizada junto ao transdutor.
  • 48. Zerar: Após o nivelamento, é feita a remoção da tampa da dânula; deixe-a aberta entre o transdutor e o ar (fechada para o paciente). A tampa deve ser mantida estéril. Aperte o botão para o zero (monitor):
  • 49. IMPORTANTE Coloque tampas estéreis e identificadores das vias: Amarelo: via distal (artéria pulmonar) Azul: via proximal (átrio direito) Vermelho: pressão arterial
  • 50. -Posicionar os eletrodos para monitorização eletrocardiográfica ; -Deixar o paciente em posição de decúbito dorsal ; -Montar sistema de pressurização com heparina e soro fisiológico (volumes determinados pelo médico); -Deixar o soro fisiológico heparinizado para posteriormente acoplar nas vias DISTAL e PROXIMAL do catéter; -Montar o transdutor de pressão com técnica asséptica; -Auxiliar na paramentação do médico.
  • 51.
  • 52. A contrapulsação por balão intra-aórtico (BIA) é um método de assistência circulatória realizado através de suporte mecânico para pacientes com falência cardíaca e circulatória. Um cateter balão é introduzido, percutâneamente através da artéria femural até a aorta descendente torácica e posicionado distalmente à artéria subclavia.
  • 53. 53
  • 54. Infarto iminente; Infarto agudo do miocárdio ( IAM); Falha ventricular refratária; Complicações do infarto agudo do miocárdio (ex. Defeito do septo ventricular); Regurgitação mitral aguda, ruptura do músculo papilar); Choque cardiogênico; No suporte para procedimentos percutâneos diagnóstico ou revascularização; Isquemia intratável relacionada a arritmia ventricular; Choque séptico.
  • 55. Geração de fluxo pulsátil intra-operatório; Desmame de extra-corpórea; Suporte cardíaco para procedimentos cirúrgicos não cardíacos; Suporte profilático na preparação para cirurgia cardíaca; Disfunção miocárdica pós cirúrgica / síndrome de baixo débito cardíaco; Contusão do miocárdio.
  • 56.
  • 57. Diástole: Inflação do BIA Sístole: Deflação do BIA