2. PSILÍDEO
Diaphorina citri é o inseto vetor da bactéria
Candidatus liberibacter spp., que causa o
greening (huanglongbing/HLB).
3. • Pior doença da citricultura na atualidade;
• Mede de 2 a 3 milímetros e vive em plantas da
família Rutaceae, principalmente em murtas e
em todas as variedades de citros;
• Originário do continente asiático;
• Em 2004 foi quando o inseto passou a ser
considerado uma grande ameaça para a
citricultura no Brasil.
5. MONITORAMENTO
• O psilídeo está presente o ano todo no pomar,
atingindo pico populacional entre a primavera e
o verão principais fluxos vegetativos em anos
chuvosos;
• Também pode ocorrer alta população durante o
outono e o inverno;
• Tem freqüência maior na borda dos pomares,
primeiro local que encontra ao migrar de uma
propriedade para outra;
• Sua incidência diminui no interior dos talhões e
aumenta perto dos carreadores.
7. • Armadilhas instaladas a cada 100-250 metros, sempre
posicionadas no terço superior das plantas, nas
extremidades dos ramos e voltadas para fora na
bordadura;
• Contagem do número de psilídeos capturados, deve
ocorrer semanalmente e a troca deve ser realizada a
cada duas semanas.
• Monitoramento deve ser feito semanalmente por meio
de vistoria visual de 1% das plantas das bordas dos
talhões e da propriedade, partindo sempre da
bordadura para o centro;
• Inspecionar de três a cinco ramos novos por planta,
observando a presença de ovos, ninfas e adultos.
8.
9. MANEJO
• As aplicações de defensivos, a partir do
monitoramento;
• Entre o final do inverno e primavera, que
caracterizam as épocas de surtos vegetativos;
• É necessário escolher produtos que façam parte
da ProteCitrus (Produtos para Proteção da
Citricultura), que contém os defensivos em
conformidade com a legislação internacional.
12. ANTES DO PLANTIO
• Aplicação de inseticida sistêmico de um a cinco
dias antes da saída da muda do viveiro.
POMAR DE 0 A 3 ANOS E REPLANTAS
• Aplicação de inseticida sistêmico (drench e/ou
tronco) + inseticida foliar (pulverização).
POMAR ACIMA DE 3 ANOS
• Realizar pulverização em intervalo de 7 a 14 dias,
principalmente em talhões localizados na borda da
propriedade;
• De copa para intervalos de até 7 dias.
CONTROLE QUÍMICO
13.
14. CONTROLE QUÍMICO
INSETICIDA FOLIAR
• Realizar pulverização em intervalo de 7 a 14 dias,
principalmente em talhões localizados na borda da
propriedade e de copa para intervalos de até 7 dias.
INSETICIDA SISTÊMICO (DRENCH E TRONCO)
• Aplicar de 3 a 4 vezes/ano, principalmente no início dos
fluxos vegetativos (maior população do psilídeo e
plantas mais suscetíveis à inoculação da bactéria).
ATENÇÃO
• Respeitar período de carência dos produtos e não
pulverizar neônicos durante o período da florada.
15. MOSCA DAS FRUTAS
FAMÍLIA TERPHRITIDAE
• Mosca Sul-Americana (Anastrepha fraterculus);
• Mosca do mediterrâneo (Ceratitis capitata).
FAMÍLIA LONCHAEIDAE
• Mosca da Mandioca (Neosilba spp).
16. • As duas primeiras são nativas do Brasil e a
ultima identificada em 1901;
• Redução de 30 a 50% onde a ataque da
praga;
• Pomares próximos a cafezais são mais
suscetíveis ao ataque da mosca do
mediterrâneo;
• Estado de São Paulo temos ataques da
Ceratitis capitata, e da Anastrepha
fraterculus.
17. A MOSCA SUL AMERICANA
Tem coloração predominantemente amarelada e mede cerca de
6,5 mm de comprimento. Nas asas há três faixas, em S e V
invertido, que facilita seu reconhecimento. É a espécie que atinge
o maior número de frutíferas do Brasil em 68 espécies.
Anastrepha fraterculus
18. A MOSCA DO MEDITERRÂNEO
Tem o tórax negro com manchas esbranquiçadas e escutelo
dilatado com estreita faixa amarela na base, e contém pontos
negros na metade das asas. No Brasil desenvolve-se em 58
espécies de hospedeiros.
Ceratitis capitata
19. A MOSCA DA MANDIOCA
Mede cerca 4 mm de comprimentos possuem asas
transparentes e tem coloração brilhantes. Ainda há poucos
estudos sobre infestações desta espécie nos pomares de
laranja.
Neosilba spp
20. SINTOMAS
• Durante a ovipozição a penetração de bactérias que
inicia o processo de podridão do fruto;
• No local é formada uma mancha de coloração
marrom e a área lesionada fica mole;
• As larvas consomem a polpa da fruta que cai e pode
ser um indicador do ataque da praga;
• A mosca pode atacar os frutos verdes que, nesse
caso, atingem metade do tamanho.
21.
22. CICLO DE VIDA
• Metamorfose completa, ovo, larva, pulpa, e adulto;
• As fêmeas inserem seu ovipositor no interior dos frutos;
• Depositam de 1 a 5 ovos por postura sendo Anastrepha
fraterculus, enquanto em Ceratitis capitata é em massa;
• Período de oviposição de 65 a 80 dias no caso de Anastrepha
fraterculus, e nos Citros geralmente ocorre no inicio da
maturação se estendendo até depois da colheita;
• Na fase adulta a coloração predominante é o amarelo-
alaranjado, com faixas no abdômen e comprimento aproximado
em 7mm;
• As larvas apresentam coloração amarelo- esbranquiçadas sem a
presença de pernas;
• Período de larvas podem variar de 7 á 14 dias, passando por 3
fases, medindo de 7 á 9mm, após esse período abandonam o
fruto;
• Fase pupal duram de 9 á 15 dias.
24. PREJUIZOS
• As larvas são resultante dos maiores prejuízos;
• Destroem a polpa que resulta em alterações
fisiológicas;
• As fêmeas ao ovipositar ,causa uma porta de
entrada para de patógenos;
• Resultam em apodrecimento ,inviabilizando o
comercio in natura.
28. CONTROLE
• Recomenda–se a coleta e ensacamento de frutos
caídos, que devem ser enterrados em seguida a,
pelo menos, 30 cm de profundidade;
• Pode-se ainda utilizar iscas tóxicas por meio da
adição de inseticidas nas armadilhas de
monitoramento;
• Nas áreas em que houver detecção de grande
quantidade de moscas, deve-se realizar aplicação
de inseticida associado com proteína hidrolisada
(5%) ou melaço (10%), com jato dirigido ao terço
superior da copa das plantas.
29.
30. Globo Rural
Doença que atinge pomar de laranja preocupa produtores do
Brasil e dos Estados Unidos - 27/01/2019
32. • Huanglongbing/HLB: Doença do ramo ama- relo;
• Greening: Esverdeamento;
• Rutaceae: Plantas angiospérmicas (plantas com flor -
divisão Magnoliophyta);
• Drench: Aplicação de produtos de forma dosada em
um jato dirigido;
• In natura: são aqueles vendidos como foram obtidos
direto da natureza;
• Armadilhas Mcphail: Recipiente em forma de “pera”
ou de cúpula.