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CULTURA DO 
FEIJÃO 
PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO
Pragas do feijão 
1980 2005 
P 
r 
i 
n 
c 
i 
p 
a 
l 
Lagarta Elasmo 
Lagarta Rosca 
Vaquinhas 
Cigarrinha Verde 
Mosca Branca 
Lagarta das Vagens 
Status inalterado 
S 
e 
c 
u 
n 
d 
á 
r 
i 
a 
Mudança de Status 
Lagarta enroladeira 
Tripes 
Lesmas 
Minadora 
Larva da Semente 
Ácaros 
Fonte: MAGALHÃES & CARVALHO, 1988 
Percevejos
Pragas do feijão 
1980 2005 
N 
o 
v 
a 
s 
Lagartas Cortadeiras 
Gorgulho do solo 
Mosca Branca biótipo B (introduzida) 
Thrips palmi (introduzida) 
Broca das axilas 
Tamanduá da Soja 
Percevejo manchador e outros 
TOTAL 
15 
28 
Fonte: QUINTELA, 2002
Aumento de pragas 
 Expansão da área cultivada sob irrigação; 
 Cultivo sucessivo (soja, feijoeiro); 
 Uso intensivo das áreas (milho safrinha); 
 Aumento de temperatura; 
 Aumento no uso de inseticidas (inimigos 
naturais);
INTRODUÇÃO 
 Pragas de solo: 
 Lagarta-rosca 
 Lagarta-elasmo 
 Pragas da parte aérea – folhas: 
 Vaquinhas 
 Minadora 
 Cigarrinha 
 Mosca-branca 
 Tripes 
 Ácaro-branco 
 Pragas da parte aérea – vagens: 
 Percevejos 
 Lagarta das vagens 
 Carunchos
Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA 
(Agrotis Ipsilon)
Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA 
(Agrotis Ipsilon) 
Prejuízo!
Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA 
(Agrotis Ipsilon) 
 Ataques severos - se houver alta população de 
lagartas grandes, provenientes de plantas 
hospedeiras, na fase de germinação; 
 As plantas mais desenvolvidas atacadas – podem 
sobreviver, porém podem murchar e sofrer 
tombamento;
Pragas de solo: LAGARTA-ELASMO 
(Elasmopalpus lignosellus) 
 coloca 129 ovos em 
média por ciclo
Pragas de solo: Broca-do-caule / 
LAGARTA-ELASMO (Elasmopalpus lignosellus) 
 Inseto polífago - soja, sorgo, milho, 
algodão, arroz e cana-de-açúcar; 
 As lagartas se movimentam do solo 
para a base da planta com muita 
agilidade; 
 Essas perfuram a base do caule 
próximo ao solo – fazendo galerias 
ascendentes;
Pragas de solo: LAGARTA-ELASMO 
(Elasmopalpus lignosellus) 
 As plântulas atacadas sofre amarelecimento, 
murcha e morrem; 
 Dano maior quando as plantas são atacadas na 
fase inicial de desenvolvimento (+ 20 dias 
raramente são atacadas); 
 Na lavoura, a distribuição de ataques são 
irregulares, quando as plantas estão com 10 a 12 
cm de altura; 
 Solos arenosos e verânicos intensificam os 
ataques;
Pragas da parte áerea - folhas: 
VAQUINHAS) 
Diabrotica speciosa 
6 mm comprimento 
A fêmea põe, em média, 
1200 ovos no solo 
Cerotoma arcuata 
A fêmea põe cerca de 
420 ovos 
larvas branco-leitosas, 
com a cabeça e o 
último segmento 
abdominal escuros – 
10 mm
Pragas da parte áerea - folhas: VAQUINHAS 
(Diabrotica speciosa – Cerotoma arcuata) 
 Os adultos (coleópteros) causam desfolha 
durante todo o ciclo da cultura – reduz área 
fotossintética; 
 Os danos mais severos ocorrem no estádio de 
plântulas, podendo consumir o broto e deixá-la 
sem área foliar suficiente para sua sobrevivência; 
 Podem se alimentar de flores e vagens, quando 
há alta incidência desses insetos; 
 As larvas podem se alimentar das raízes, 
nódulos e semente – danos mais esporádicos;
Pragas da parte áerea - folhas: 
MINADORA (Lirimyza buidobrensis) 
medem cerca 
de 1-1,5 mm
Pragas da parte áerea - folhas: 
MINADORA (Lirimyza buidobrensis) 
 A fêmea adulta ovoposita dentro do tecido da 
planta, no período da manhã; 
 As larvas ao eclodirem abrem galerias serpentedas 
na epiderme superior e inferior da folha, formando 
lesões esbraquiçadas, e podem penetrar nas 
nervuras; 
 Quando a população de larvas nas folhas é alta, 
ocorre redução da área fotossintética – murcha e 
queda prematura das folhas;
Pragas da parte áerea - folhas: CIGARRINHA-VERDE 
(Empoaska kraemeri) 
Adultos medem cerca de 3 mm; 
São esverdeados; 
Ninfas facilmente reconhecidas pela sua 
movimentação lateral; 
Maior 
ocorrência no 
período da seca
Pragas da parte áerea - folhas: CIGARRINHA-VERDE 
(Empoaska kraemeri) 
Os danos são ocasionados pelas ninfas e adultos, 
que sugam a seiva da planta provocando – 
enfezamento (possivelmente pela introdução de 
toxina) 
 Folíolos enrolados 
 Infestação severa: amarelecimento dos folíolos 
próximo as margens; 
 Maiores danos quando altas populações aparecem 
em estádios iniciais de desenvolvimento do feijão – 
danos acima de 60%.
Pragas da parte áerea - folhas: MOSCA-BRANCA 
(Bemisia tabaci Biótipo A e B) 
 Causa danos diretos – 
sucção da seiva 
 Danos indiretos – 
transmissão de vírus 
 Os danos indiretos podem causar perdas de 100%, 
quando aparecem em estádios iniciais no feijoeiro; 
 No campo – o mosaico dourado é observado com 
maior nitidez quando o feijoeiro atinge o 3º ou 4º 
trifólio; 
 Maiores problemas no feijoeiro cultivado na 2ª safra;
Mosca Branca -Bemisia tabaci 
• Capacidade de colonização de hospedeiros 
diferentes 
Biótipo A Biótipo B 
 700 espécies 
• 470 espécies 
 Feijão, tomate, abóbora, melão, berinjela, brócolos, 
algodão, soja, mandioca, melancia, pimentão, plantas 
ornamentais, silvestres e ervas daninhas.
Disseminação 
 Fraco em poder de vôo 
 Veículo principal – Vento 
 Altura de vôo = 
Normalmente de 3 a 4 
metros.
Danos Indiretos 
 Transmissão do vírus do mosaico dourado do 
feijoeiro (VMDF); 
 Plantas mais jovens são mais suscetíveis ao vírus 
(45-50 dias).
Pragas da parte áerea - folhas: 
TRIPES (Trips palmi) 
 Ocorrem em locais que apresentem altas 
temperaturas e baixa umidade; 
 Alimentam-se de folhas e flores – ninfas e adultos;
Pragas da parte áerea - folhas: 
TRIPES (Trips palmi) 
 No início do ataque – surgem pontos brancos e 
prateados no limbo; 
 Com o tempo, esses tecidos necrosam, ficando 
bronzeado ou ressecam, tornando-se quebradiços; 
 Em altas populações, podem ocorrer queda 
prematura dos botões florais e vagens;
Pragas da parte áerea - folhas: ÁCARO BRANCO 
(Polyphagotarsonemus latus) 
 Ocorrência têm aumentado 
no feijão cultivado na 2ª 
e 3ª safras; 
 O ácaro fica na parte inferior das folhas, sendo 
praticamente invisível ao olho humano; 
 O início do ataque ocorre em reboleiras;
Pragas da parte áerea – vagens: 
PERCEVEJO DOS GRÃOS 
Neomegalotomus 
parvus 
Thyanta perditor 
Piezodorus 
guildini 
Nezara viridula 
Acrosternum Euschistus 
heros
Pragas da parte áerea – vagens: 
PERCEVEJO DOS GRÃOS 
 Vários desses percevejos são oriundos de 
lavouras de soja; 
 Alta capacidade de danos – alimentam-se 
diretamente dos gãos; 
 Os grãos ficam menores, enrugados, 
chochos e mais escuros;
Dano dos Percevejos 
• Afetam a qualidade da semente; 
•Sugam as vagens, deformações e má formação 
dos grãos 
•Mais importante no enchimento de vagem; 
• Reduz vigor e poder germinativo;
Pragas da parte áerea – vagens: 
LAGARTA DAS VAGENS (Maruca vitrata) 
 Em algumas regiões é considerada praga-secundária; 
 DANOS: penetram nas vagens e 
consomem os grãos, principalmente nos 
locais em que as folhas encostam nas 
vagens;
Pragas da parte áerea – vagens: 
CARUNCHOS 
Zabrotes subfasciatus 
Acanthoscelides obtectus 
A. obtectus, inseto adulto 
(A). Fases larval de A. 
obtectus, nessa fase é que 
atacam as sementes (B).
Pragas da parte áerea – vagens: 
CARUNCHOS 
 Em algumas regiões é consideradas pragas-secundárias 
 Acanthoscelides obtectus – ataca antes da 
colheita; 
 Zabrotes subfascientus – infesta após a colheita 
no armazenamento; 
 DANOS: 
 galerias – larvas causam a destruição dos cotilédones 
e favorecem a entradas de fungos saprófitas; 
 Afeta germinação (destruição do embrião) e qualidade 
comercial
CONTROLE!!! 
Existem várias estratégias de controle, porém a 
mais empregada atualmente é o manejo integrado, 
que consiste em um conjunto de práticas de 
combate á praga.
CONTROLE!!! 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Manejo integrado de pragas 
• Conhecer os 
insetos 
 Capacidade de recuperação 
• Nível de controle 
• Inseticidas seletivos e de forma criteriosa
1. Conhecer as pragas e seus inimigos naturais
PRAGA OU INIMIGO NATURAL? 
Geocoris - 
lagartas e ovos 
Callida - lagartas
Geocoris – lagartas e ovos 
Joaninha – pulgões e 
cochonilhas
Nabis – lagartas e ovos 
Tesourinha - ovos
Zelus - lagartas e 
coleópteros 
Tynacantha
Calossoma – importante predador de 
lagartas e pulpas
Inimigos naturais
Capacidade de Recuperação
Nível de 
controle 
Posição de 
equilíbrio 
Densidade Populacional 
Tempo 
Nível de 
Dano
AMOSTRAGEM 
 Kit para amostragem das pragas 
• Metro 
• Pano de batida (1,0 x 0,5 m) 
• Placa branca (0,5 x 0,4 m) 
• Lupa de bolso (20 x) 
• Prancheta 
• Ficha de amostragem 
(pragas, tripes nas flores, 
predadores) 
Amostras de solo 
15 amostras de solo/ 100 ha. 
(1 m de largura x 1 m de 
comprimento x 
5 cm de profundidade)
Amostrar 
 Até o estágio de 3-4 folhas 
trifoliadas ( 2 m de linha) 
 Após o estágio de 3-4 folhas 
trifoliadas – PANO DE BATIDA
Florescimento e formação de vagens 
Percevejo manchador dos grãos
Número de amostragens 
 Até 5 ha - 4 pontos 
 Até 10 ha - 5 pontos 
 Até 30 ha - 6 pontos 
 Até 50 ha - 8 pontos 
 Até 100 ha - 10 pontos 
 Acima de 100 ha, dividir os talhões 
• Frequência semanal
Anotar os resultados das amostragens 
PRAGA 
PLANILHA DE LEVANTAMENTO 
Amostrador: Data/semeadura: 
PRAGAS DO FEIJOEIRO PREDADORES DAS PRAGAS 
Nível de 
controle 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
1 
2 plantas cortadas 
ou com sintomas 
de murcha 
20 insetos/pano 
ou em 2 metros 
de linha 
50% fls. Primárias 
30% antes floração 
15% após floração 
Não determinado 
1 a 2 larvas 
vivas/folha, 
não considerar 
folhas primárias 
40 ninfas/pano 
ou em 2 metros 
de linha 
100 tripes em 
1 metro 
3 tripes/flor 
4 plantas com sin-tomas 
e presença 
do ácaro 
30% desfolha 
antes floração ou 
15% após floração 
5 percevejos em 
5 redadas ou 
2 percevejos/pano 
20 vagens ataca-das 
em 2 metros 
de linha 
Total 
Média 
Data: 
Área (tamanho e local): Idade da cultura: DAE Variedade: 
Não controlar 
TRIPES 
EM FLORES 
DO FEIJOEIRO 
Total 
Média 
Nível de 
controle 
3 tripes/flor 
Pontos de amostra gem Pontos de amostra gem Pontos de amostra gem 
1 
PREDADOR 
Joa ninha 
Planta s 
morta s 
(pra ga s) 
Vaquinhas 
Desfolha 
Mosca 
branca 
Mina dora 
Cigarrinha 
verde 
Tripes 
Ácaro 
Bra nco 
Ra jado 
Lagarta 
enroladeira 
Percevejos 
Lagarta 
da vagem 
Idi Amin 
Outros 
insetos 
Chrysopa 
Ara nha 
Geocoris 
Nabis 
Callida 
Zellus 
Lebia 
Orius 
Outros 
FLOR 
2 3 4 5 6 7 8 9 10 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
Total 
Média 
Média 
total 
Manejo Fi tossanitário
Inseticidas seletivos e de forma criteriosa 
1. Qual o produto? 
2. Qual a dose? 
3. Qual é o mais seletivo, mata menos inimigos 
naturais? 
4. Tem produto biológico para o controle da 
praga?
Período de proteção
A Campo 
“A decisão de controlar ou não as pragas 
deve ser feita após amostragem da lavoura 
e observando-se os níveis de controle 
específico para cada espécie de praga”
Vantagens - MIP 
 Reduz custo de produção 
 Aumenta os inimigos naturais 
 Reduz aparecimento de pragas 
resistentes 
 Reduz ressurgência de pragas, pragas 
secundárias ou novas pragas 
 Maior controle da produção
DOENÇAS NA CULTURA 
DO FEIJOEIRO
INTRODUÇÃO 
 DOENÇAS FÚNGICAS COM ORIGEM NO SOLO 
 Mofo branco 
 Podridões radiculares - Fusarium sp. e Rhizoctonia sp. 
 Murcha de fusário 
 Mela 
 DOENÇAS FÚNGICAS DA PARTE AÉREA 
 Antracnose 
 Mancha angular 
 Ferrugem 
 DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS E POR VÍRUS 
 Crestamento bacteriano comum 
 Murcha de Curtobacterium 
 Mosaico dourado
MOFO BRANCO (Sclerotinia sclerotiorum 
 1ª vez em Ontário (1946) 
408 espécies - 
hospedeiras 
Koch & Hildebrand (1946) Boland & Hall (1994)
Temperatura (4 – 
20ºC) e alta umidade 
Apotécios podem ser formados na 
presença ou ausência de luz, mas 
os ascósporos são liberados 
somente em condições de 
luminosidade
MOFO BRANCO (Sclerotinia 
sclerotiorum) 
 No Brasil 1º relato em 1954 – no entanto sua 
importância econômica aumentou nos últimos 
7 anos 
 Principalmente em áreas de cultivo de inverno; 
 Perdas de até 70% em feijoeiro irrigado na 
região do cerrado, podem chegar 100%; 
Alto poder destrutivo
Mofo branco - Sintomas 
Início da infecção - fechamento 
da cultura e o florescimento 
(presença de a-celulose flores 
senescente) – substrato para a 
germinação dos ascósporos. 
Ataca parte aérea da 
planta
Mofo branco - CONTROLE 
 Controle químico: pouco eficiente; CARO!!! 
 Fluazinam - Frowncide 500 SC (500-750 g/ha) 
 Procimidone -Sialex 500 (500-750 g/ha) 
Sumilex 500 PM (500-750 g/ha) 
 Impactos negativos: 
Ambiente 
Microrganismos benéficos 
Seleção de patógenos resistentes
Mofo branco - CONTROLE 
 Controle cultural: 
 Controle rigoroso da irrigação; 
 Presença de palhada - SPD; 
 Sementes sadias; 
 Controle tráfego; 
 Espaçamentos maiores; 
 Cultivares eretos – evitar cultivares prostados; 
 Controle biológico: Trichoderma sp. (Fungo)
PODRIDÕES RADICULARES - Fusarium 
solani f. sp. phaseoli e Rhizoctonia solani 
 Caracterizado pelas perdas de estande e vigor das 
plântulas; 
 Temperaturas amenas e solos com excesso de 
umidade – áreas irrigadas; 
 Severidade agravada: solos compactados e ácidos; 
 Ocorre concomitantemente à emergência;
PODRIDÃO RADICULAR SECA (F. solani f. sp. 
Phaseoli) 
 Lesões avermelhadas, irregular; coalescer até a superfície do solo
PODRIDÃO RADICULAR DE RHIZOCTONIA 
 Lesões pronunciadas, formando cancros avermelhados (+clara) 
 Destruir parcialmente a raiz principal
PODRIDÕES RADICULARES 
 Disseminação: 
Implementos agrícolas; 
Sementes infectada; 
Enxurradas.
PODRIDÕES RADICULARES 
 CONTROLE: 
 Sementes sadias; 
 Tratamento de sementes; 
 Lavar máquina e implementos; 
 Rotação de culturas; 
 Plantios prévios de gramíneas: supressores das 
populações de Rhizoctonia spp. e Fusarium spp. 
no solo
“A compactação favorece a ocorrência de todas 
as doenças causadas por patógenos de solo” 
Maior 
acúmulo de 
água nesta 
camada
Murcha de Fusarium (F. oxysporum f.sp. phaseoli) 
Mura
Murcha de Fusarium 
(F. oxysporum f.sp. phaseoli) 
 CONTROLE: 
 Resistência genética do hospedeiro; 
 Pérola e Aporé – resistência moderada 
 FT Tarumã, IAPAR 44, Mineiro precoce – mais 
resistentes; 
 Práticas culturais: 
 Sementes sadias; 
 Partículas solo infectada (equipamentos agrícolas); 
 Adubação equilibrada. 
 Uso de fungicidas em tratamento de sementes.
MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA 
(Thanatephorus cucumeris – Rhizoctonia solani) 
 Temperaturas elevadas e com chuvas freqüentes 
acompanhadas com alta umidade relativa; 
 Perdas da produção em condições favoráveis; 
 É disseminado pelo vento, pela chuva, pela 
movimentação de implementos agrícolas, sementes 
infectadas. 
Bianchini et al. (2005)
MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA
MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA 
 Difícil controle; 
 Controle cultural; 
 Semente de boa qualidade; 
 Espaçamento; 
 Cobertura morta (respingos da água da chuva); 
 Estado nutricional; 
 Cultivo mínimo; 
 Cultivares tolerantes; 
 Controle químico;
DOENÇAS FÚNGICAS 
DA PARTE AÉREA 
Antracnose 
Mancha angular 
Ferrugem
DOENÇAS FÚNGICAS DA PARTE AÉREA
ANTRACNOSE 
(Colletotrichum lindemuthianum) 
 Uma das doenças mais graves – pode 
ocorrer em toda parte aérea da planta; 
 Temperaturas amenas: 13ºC e 27°C 
 UR acima de 91% 
 Perdas de até 100% na produção; 
 Brasil: mais de 32 raças 
Silva et al. (2006); Bianchini et al. (2005)
ANTRACNOSE (Colletotrichum lindemuthianum) 
 Hipocótilo: lesões alongadas, superficiais ou 
deprimidas, estrangulamento e morte 
 Caule e pecíolos: alongadas, escuras e às vezes 
deprimidas 
 Ataques severos: necrose de parte do tecido
ANTRACNOSE (Colletotrichum 
lindemuthianum) 
 Circulares, deprimidas, marrom, 
bordos escuros e salientes 
 Centro: mais claro ou rosada 
 Descolorida, 
levemente 
deprimidas, 
marrom
ANTRACNOSE 
(Colletotrichum lindemuthianum) 
 O patógeno sobrevive de uma estação para 
outra em restos culturais; 
 Disseminação ocorre pela semente e 
respingos de chuva;
MANCHA ANGULAR 
(Phaeoisariopsis griseola) 
 Surtos mais precoces e intensos; 
 Na ausência de controle da doença as perdas 
são significativas, índices de 62% em Goiás; 
 29 raças de P. griseola no Brasil; 
 Temperaturas moderadas (16 a 28ºC); 
 Alta umidade. 
Sartorato (2006); Bianchini et al. (2005)
MANCHA ANGULAR - Sintomas 
 Manchas pardas 
 Acizentadas: 
frutificação do fungo 
Bianchini et al. (2005)
MANCHA ANGULAR - Sintomas 
 Angulares 
 Delimitadas 
 Desfolha prematura 
Bianchini et al. (2005)
Antracnos 
e
MANCHA ANGULAR 
(Phaeoisariopsis griseola) 
 Fonte de inóculo primário inclui 
sementes contaminadas e restos de 
plantas infectadas; 
 Esporos são disseminados para as 
folhas pela ação do vento e respingos de 
chuva;
FERRUGEM 
(Uromyces appendiculatus) 
 Mais severos quanto mais cedo ocorre na cultura; 
 Ampla distribuição; 
 Temperatura: 16 a 28°C; 
 UR maior que 95% por 10 a 18 hs; 
 Mundo: 200 raças fisiológicas 
Bianchini et al. (2005)
FERRUGEM (Uromyces appendiculatus) 
 Vagens, hastes e folhas 
 Pústulas circundadas por 
halo clorótico
FERRUGEM (Uromyces 
appendiculatus)
FERRUGEM 
(Uromyces appendiculatus) 
 Disseminação pelo homem, por implementos, 
animais e principalmente pelo vento; 
 Sobrevive entre as estações de cultivo, iniciando 
nova epidemia quando as condições são 
favoráveis;
MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose, 
Mancha angular e Ferrugem
MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose, 
Mancha angular e Ferrugem 
 Uso de sementes livres de doenças 
(*Ferrugem); 
 Tratamento de sementes (redução da 
quantidade de inóculo); 
 Rotação de culturas (outras cultura num 
período 2 anos) – não é totalmente eficiente;
MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose, 
Mancha angular e Ferrugem 
 Evitar movimentação na lavoura quando as 
folhas estão molhadas; 
 Espaçamento adequado; 
 Controle químico
Doenças causadas por 
bactérias e por vírus 
Crestamento bacteriano 
Murcha de Curtubacterium 
Mosaico dourado
Crestamento bacteriano - 
Xanthomonas campestris pv. phaseoli 
 Ampla distribuição geográfica; 
 A doença é fortemente favorecida por 
condições de alta temperatura e 
umidade. 
 A umidade é vital à bactéria, pois é sua 
principal forma de locomoção.
Crestamento bacteriano - 
Xanthomonas campestris pv. phaseoli 
Manchas 
amarelas, 
enrugamento e 
mal formação 
Folhas: causam 
manchas 
encharcadas, que 
se desenvolvem 
para manchas 
necróticas com alo 
amarelado;
Crestamento bacteriano - Xanthomonas 
campestris pv. phaseoli 
 Disseminação: 
 Longas distâncias – sementes infectadas 
 Curtas distâncias – chuvas e ventos 
 Controle: 
 não existe nenhum produto químico de eficiência 
comprovada 
Variedades resistentes; 
 Rotação de culturas; 
 Uso de sementes sadias; 
 Evitar o trânsito enquanto as plantas tiverem 
úmidas
MURCHA DE CURTOBACTERIUM 
(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens) 
 Mais comum no Centro-Oeste e Sudeste; 
 Parasita vascular – causa murcha durante 
horas quentes do dia 
 Entrada por ferimentos ou aberturas 
naturais (Meloidogyne incognita) 
 Disseminação: sementes infectadas;
MURCHA DE CURTOBACTERIUM 
(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens) 
 Vaso do xilema 
 Murcha e amarelecimento nos bordos dos folíolos 
 Plantas morrem
MURCHA DE CURTOBACTERIUM 
(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens) 
 Controle: 
 sementes sadias 
 cultivares resistentes; 
 Resistêntes: IAC Carioca Aruã, IAC Carioca Akytã e IAC 
Carioca Pyatã 
 Suscetíveis: Carioca MG, Carioquinha, Catu, Corrente, 
Diamante Negro, FT Bonito, FT Nobre, FT-120, IAC Carioca, 
IAC Maravilha, IAC Una, IAPAR 14, IAPAR 16, Jalo Precoce, 
Jamapa, Onix, Ouro Negro, Pérola, Rio Tibagi, Rosinha G2, 
Roxo 90, Rudá, Safira, Tarumã e Xamego 
Resistentes apresentaram menor redução da matéria seca 
da parte aérea do que das suscetíveis, quando 
inoculadas
MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO 
(Bean golden mosaic vírus - BGMV) 
 Brasil: 1965; 
 Década de 60 (soja e algodoeiro) o vírus disseminou-se 
rapidamente; 
 Mosca branca (Bemisia tabaci) 
 1973: virose mais importante na maioria dos estados 
produtores do Brasil; 
 Início da década de 1990, o problema se agravou-se com a 
chegada do biótipo B da mosca-branca, que é mais 
eficiente na transmissão do vírus.
Vírus do Mosaico Dourado 
(Geminivírus) 
Reduz tamanho e no. vagens 
(tamanho e peso sementes) 
Deforma e amarelece as 
folhas 
Reduz o crescimento das 
plantas
MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO 
 Não é transmitido através da semente; 
 A introdução e disseminação dá-se exclusivamente pela 
mosca branca; 
 Temperaturas acima de 28°C – altas populações de 
mosca branca; 
 Plantios de janeiro a março – problema mais sério;
MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO 
 CONTROLE: 
 Variedades resistentes ou tolerantes: 
 IAPAR 57, IAPAR 65 e IAPAR 72 (PR) 
 Uso de inseticidas sistêmicos a partir do 
desenvolvimento das plantas; 
Bianchini et al. (2005)
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
CONTROLE INTEGRADO!!! 
 Utilização de sementes sadias (exceto ferrugem e mosaico 
dourado); 
 Tratamento químico das sementes; 
 Cultivares com resistência ou tolerância; 
 Práticas culturais: sementes de boa qualidade, rotação 
de culturas e manejo correto do solo; 
 Controle químico;
OBRIGADO PELA ATENÇÃO! 
Prof. Laerton 
laerton.leite@bol.com.br

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Habilidades Motoras Básicas e Específicas
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Pragas e doenças do feijoeiro

  • 1. CULTURA DO FEIJÃO PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO
  • 2. Pragas do feijão 1980 2005 P r i n c i p a l Lagarta Elasmo Lagarta Rosca Vaquinhas Cigarrinha Verde Mosca Branca Lagarta das Vagens Status inalterado S e c u n d á r i a Mudança de Status Lagarta enroladeira Tripes Lesmas Minadora Larva da Semente Ácaros Fonte: MAGALHÃES & CARVALHO, 1988 Percevejos
  • 3. Pragas do feijão 1980 2005 N o v a s Lagartas Cortadeiras Gorgulho do solo Mosca Branca biótipo B (introduzida) Thrips palmi (introduzida) Broca das axilas Tamanduá da Soja Percevejo manchador e outros TOTAL 15 28 Fonte: QUINTELA, 2002
  • 4. Aumento de pragas  Expansão da área cultivada sob irrigação;  Cultivo sucessivo (soja, feijoeiro);  Uso intensivo das áreas (milho safrinha);  Aumento de temperatura;  Aumento no uso de inseticidas (inimigos naturais);
  • 5. INTRODUÇÃO  Pragas de solo:  Lagarta-rosca  Lagarta-elasmo  Pragas da parte aérea – folhas:  Vaquinhas  Minadora  Cigarrinha  Mosca-branca  Tripes  Ácaro-branco  Pragas da parte aérea – vagens:  Percevejos  Lagarta das vagens  Carunchos
  • 6.
  • 7. Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA (Agrotis Ipsilon)
  • 8. Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA (Agrotis Ipsilon) Prejuízo!
  • 9. Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA (Agrotis Ipsilon)  Ataques severos - se houver alta população de lagartas grandes, provenientes de plantas hospedeiras, na fase de germinação;  As plantas mais desenvolvidas atacadas – podem sobreviver, porém podem murchar e sofrer tombamento;
  • 10. Pragas de solo: LAGARTA-ELASMO (Elasmopalpus lignosellus)  coloca 129 ovos em média por ciclo
  • 11. Pragas de solo: Broca-do-caule / LAGARTA-ELASMO (Elasmopalpus lignosellus)  Inseto polífago - soja, sorgo, milho, algodão, arroz e cana-de-açúcar;  As lagartas se movimentam do solo para a base da planta com muita agilidade;  Essas perfuram a base do caule próximo ao solo – fazendo galerias ascendentes;
  • 12. Pragas de solo: LAGARTA-ELASMO (Elasmopalpus lignosellus)  As plântulas atacadas sofre amarelecimento, murcha e morrem;  Dano maior quando as plantas são atacadas na fase inicial de desenvolvimento (+ 20 dias raramente são atacadas);  Na lavoura, a distribuição de ataques são irregulares, quando as plantas estão com 10 a 12 cm de altura;  Solos arenosos e verânicos intensificam os ataques;
  • 13. Pragas da parte áerea - folhas: VAQUINHAS) Diabrotica speciosa 6 mm comprimento A fêmea põe, em média, 1200 ovos no solo Cerotoma arcuata A fêmea põe cerca de 420 ovos larvas branco-leitosas, com a cabeça e o último segmento abdominal escuros – 10 mm
  • 14. Pragas da parte áerea - folhas: VAQUINHAS (Diabrotica speciosa – Cerotoma arcuata)  Os adultos (coleópteros) causam desfolha durante todo o ciclo da cultura – reduz área fotossintética;  Os danos mais severos ocorrem no estádio de plântulas, podendo consumir o broto e deixá-la sem área foliar suficiente para sua sobrevivência;  Podem se alimentar de flores e vagens, quando há alta incidência desses insetos;  As larvas podem se alimentar das raízes, nódulos e semente – danos mais esporádicos;
  • 15.
  • 16. Pragas da parte áerea - folhas: MINADORA (Lirimyza buidobrensis) medem cerca de 1-1,5 mm
  • 17. Pragas da parte áerea - folhas: MINADORA (Lirimyza buidobrensis)  A fêmea adulta ovoposita dentro do tecido da planta, no período da manhã;  As larvas ao eclodirem abrem galerias serpentedas na epiderme superior e inferior da folha, formando lesões esbraquiçadas, e podem penetrar nas nervuras;  Quando a população de larvas nas folhas é alta, ocorre redução da área fotossintética – murcha e queda prematura das folhas;
  • 18. Pragas da parte áerea - folhas: CIGARRINHA-VERDE (Empoaska kraemeri) Adultos medem cerca de 3 mm; São esverdeados; Ninfas facilmente reconhecidas pela sua movimentação lateral; Maior ocorrência no período da seca
  • 19. Pragas da parte áerea - folhas: CIGARRINHA-VERDE (Empoaska kraemeri) Os danos são ocasionados pelas ninfas e adultos, que sugam a seiva da planta provocando – enfezamento (possivelmente pela introdução de toxina)  Folíolos enrolados  Infestação severa: amarelecimento dos folíolos próximo as margens;  Maiores danos quando altas populações aparecem em estádios iniciais de desenvolvimento do feijão – danos acima de 60%.
  • 20. Pragas da parte áerea - folhas: MOSCA-BRANCA (Bemisia tabaci Biótipo A e B)  Causa danos diretos – sucção da seiva  Danos indiretos – transmissão de vírus  Os danos indiretos podem causar perdas de 100%, quando aparecem em estádios iniciais no feijoeiro;  No campo – o mosaico dourado é observado com maior nitidez quando o feijoeiro atinge o 3º ou 4º trifólio;  Maiores problemas no feijoeiro cultivado na 2ª safra;
  • 21. Mosca Branca -Bemisia tabaci • Capacidade de colonização de hospedeiros diferentes Biótipo A Biótipo B  700 espécies • 470 espécies  Feijão, tomate, abóbora, melão, berinjela, brócolos, algodão, soja, mandioca, melancia, pimentão, plantas ornamentais, silvestres e ervas daninhas.
  • 22. Disseminação  Fraco em poder de vôo  Veículo principal – Vento  Altura de vôo = Normalmente de 3 a 4 metros.
  • 23. Danos Indiretos  Transmissão do vírus do mosaico dourado do feijoeiro (VMDF);  Plantas mais jovens são mais suscetíveis ao vírus (45-50 dias).
  • 24. Pragas da parte áerea - folhas: TRIPES (Trips palmi)  Ocorrem em locais que apresentem altas temperaturas e baixa umidade;  Alimentam-se de folhas e flores – ninfas e adultos;
  • 25. Pragas da parte áerea - folhas: TRIPES (Trips palmi)  No início do ataque – surgem pontos brancos e prateados no limbo;  Com o tempo, esses tecidos necrosam, ficando bronzeado ou ressecam, tornando-se quebradiços;  Em altas populações, podem ocorrer queda prematura dos botões florais e vagens;
  • 26. Pragas da parte áerea - folhas: ÁCARO BRANCO (Polyphagotarsonemus latus)  Ocorrência têm aumentado no feijão cultivado na 2ª e 3ª safras;  O ácaro fica na parte inferior das folhas, sendo praticamente invisível ao olho humano;  O início do ataque ocorre em reboleiras;
  • 27. Pragas da parte áerea – vagens: PERCEVEJO DOS GRÃOS Neomegalotomus parvus Thyanta perditor Piezodorus guildini Nezara viridula Acrosternum Euschistus heros
  • 28. Pragas da parte áerea – vagens: PERCEVEJO DOS GRÃOS  Vários desses percevejos são oriundos de lavouras de soja;  Alta capacidade de danos – alimentam-se diretamente dos gãos;  Os grãos ficam menores, enrugados, chochos e mais escuros;
  • 29. Dano dos Percevejos • Afetam a qualidade da semente; •Sugam as vagens, deformações e má formação dos grãos •Mais importante no enchimento de vagem; • Reduz vigor e poder germinativo;
  • 30. Pragas da parte áerea – vagens: LAGARTA DAS VAGENS (Maruca vitrata)  Em algumas regiões é considerada praga-secundária;  DANOS: penetram nas vagens e consomem os grãos, principalmente nos locais em que as folhas encostam nas vagens;
  • 31. Pragas da parte áerea – vagens: CARUNCHOS Zabrotes subfasciatus Acanthoscelides obtectus A. obtectus, inseto adulto (A). Fases larval de A. obtectus, nessa fase é que atacam as sementes (B).
  • 32. Pragas da parte áerea – vagens: CARUNCHOS  Em algumas regiões é consideradas pragas-secundárias  Acanthoscelides obtectus – ataca antes da colheita;  Zabrotes subfascientus – infesta após a colheita no armazenamento;  DANOS:  galerias – larvas causam a destruição dos cotilédones e favorecem a entradas de fungos saprófitas;  Afeta germinação (destruição do embrião) e qualidade comercial
  • 33. CONTROLE!!! Existem várias estratégias de controle, porém a mais empregada atualmente é o manejo integrado, que consiste em um conjunto de práticas de combate á praga.
  • 35.
  • 36. Manejo integrado de pragas • Conhecer os insetos  Capacidade de recuperação • Nível de controle • Inseticidas seletivos e de forma criteriosa
  • 37. 1. Conhecer as pragas e seus inimigos naturais
  • 38. PRAGA OU INIMIGO NATURAL? Geocoris - lagartas e ovos Callida - lagartas
  • 39. Geocoris – lagartas e ovos Joaninha – pulgões e cochonilhas
  • 40. Nabis – lagartas e ovos Tesourinha - ovos
  • 41. Zelus - lagartas e coleópteros Tynacantha
  • 42. Calossoma – importante predador de lagartas e pulpas
  • 45. Nível de controle Posição de equilíbrio Densidade Populacional Tempo Nível de Dano
  • 46. AMOSTRAGEM  Kit para amostragem das pragas • Metro • Pano de batida (1,0 x 0,5 m) • Placa branca (0,5 x 0,4 m) • Lupa de bolso (20 x) • Prancheta • Ficha de amostragem (pragas, tripes nas flores, predadores) Amostras de solo 15 amostras de solo/ 100 ha. (1 m de largura x 1 m de comprimento x 5 cm de profundidade)
  • 47. Amostrar  Até o estágio de 3-4 folhas trifoliadas ( 2 m de linha)  Após o estágio de 3-4 folhas trifoliadas – PANO DE BATIDA
  • 48. Florescimento e formação de vagens Percevejo manchador dos grãos
  • 49. Número de amostragens  Até 5 ha - 4 pontos  Até 10 ha - 5 pontos  Até 30 ha - 6 pontos  Até 50 ha - 8 pontos  Até 100 ha - 10 pontos  Acima de 100 ha, dividir os talhões • Frequência semanal
  • 50. Anotar os resultados das amostragens PRAGA PLANILHA DE LEVANTAMENTO Amostrador: Data/semeadura: PRAGAS DO FEIJOEIRO PREDADORES DAS PRAGAS Nível de controle 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 plantas cortadas ou com sintomas de murcha 20 insetos/pano ou em 2 metros de linha 50% fls. Primárias 30% antes floração 15% após floração Não determinado 1 a 2 larvas vivas/folha, não considerar folhas primárias 40 ninfas/pano ou em 2 metros de linha 100 tripes em 1 metro 3 tripes/flor 4 plantas com sin-tomas e presença do ácaro 30% desfolha antes floração ou 15% após floração 5 percevejos em 5 redadas ou 2 percevejos/pano 20 vagens ataca-das em 2 metros de linha Total Média Data: Área (tamanho e local): Idade da cultura: DAE Variedade: Não controlar TRIPES EM FLORES DO FEIJOEIRO Total Média Nível de controle 3 tripes/flor Pontos de amostra gem Pontos de amostra gem Pontos de amostra gem 1 PREDADOR Joa ninha Planta s morta s (pra ga s) Vaquinhas Desfolha Mosca branca Mina dora Cigarrinha verde Tripes Ácaro Bra nco Ra jado Lagarta enroladeira Percevejos Lagarta da vagem Idi Amin Outros insetos Chrysopa Ara nha Geocoris Nabis Callida Zellus Lebia Orius Outros FLOR 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Total Média Média total Manejo Fi tossanitário
  • 51. Inseticidas seletivos e de forma criteriosa 1. Qual o produto? 2. Qual a dose? 3. Qual é o mais seletivo, mata menos inimigos naturais? 4. Tem produto biológico para o controle da praga?
  • 53.
  • 54. A Campo “A decisão de controlar ou não as pragas deve ser feita após amostragem da lavoura e observando-se os níveis de controle específico para cada espécie de praga”
  • 55. Vantagens - MIP  Reduz custo de produção  Aumenta os inimigos naturais  Reduz aparecimento de pragas resistentes  Reduz ressurgência de pragas, pragas secundárias ou novas pragas  Maior controle da produção
  • 56. DOENÇAS NA CULTURA DO FEIJOEIRO
  • 57. INTRODUÇÃO  DOENÇAS FÚNGICAS COM ORIGEM NO SOLO  Mofo branco  Podridões radiculares - Fusarium sp. e Rhizoctonia sp.  Murcha de fusário  Mela  DOENÇAS FÚNGICAS DA PARTE AÉREA  Antracnose  Mancha angular  Ferrugem  DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS E POR VÍRUS  Crestamento bacteriano comum  Murcha de Curtobacterium  Mosaico dourado
  • 58. MOFO BRANCO (Sclerotinia sclerotiorum  1ª vez em Ontário (1946) 408 espécies - hospedeiras Koch & Hildebrand (1946) Boland & Hall (1994)
  • 59. Temperatura (4 – 20ºC) e alta umidade Apotécios podem ser formados na presença ou ausência de luz, mas os ascósporos são liberados somente em condições de luminosidade
  • 60. MOFO BRANCO (Sclerotinia sclerotiorum)  No Brasil 1º relato em 1954 – no entanto sua importância econômica aumentou nos últimos 7 anos  Principalmente em áreas de cultivo de inverno;  Perdas de até 70% em feijoeiro irrigado na região do cerrado, podem chegar 100%; Alto poder destrutivo
  • 61. Mofo branco - Sintomas Início da infecção - fechamento da cultura e o florescimento (presença de a-celulose flores senescente) – substrato para a germinação dos ascósporos. Ataca parte aérea da planta
  • 62. Mofo branco - CONTROLE  Controle químico: pouco eficiente; CARO!!!  Fluazinam - Frowncide 500 SC (500-750 g/ha)  Procimidone -Sialex 500 (500-750 g/ha) Sumilex 500 PM (500-750 g/ha)  Impactos negativos: Ambiente Microrganismos benéficos Seleção de patógenos resistentes
  • 63. Mofo branco - CONTROLE  Controle cultural:  Controle rigoroso da irrigação;  Presença de palhada - SPD;  Sementes sadias;  Controle tráfego;  Espaçamentos maiores;  Cultivares eretos – evitar cultivares prostados;  Controle biológico: Trichoderma sp. (Fungo)
  • 64. PODRIDÕES RADICULARES - Fusarium solani f. sp. phaseoli e Rhizoctonia solani  Caracterizado pelas perdas de estande e vigor das plântulas;  Temperaturas amenas e solos com excesso de umidade – áreas irrigadas;  Severidade agravada: solos compactados e ácidos;  Ocorre concomitantemente à emergência;
  • 65. PODRIDÃO RADICULAR SECA (F. solani f. sp. Phaseoli)  Lesões avermelhadas, irregular; coalescer até a superfície do solo
  • 66. PODRIDÃO RADICULAR DE RHIZOCTONIA  Lesões pronunciadas, formando cancros avermelhados (+clara)  Destruir parcialmente a raiz principal
  • 67. PODRIDÕES RADICULARES  Disseminação: Implementos agrícolas; Sementes infectada; Enxurradas.
  • 68. PODRIDÕES RADICULARES  CONTROLE:  Sementes sadias;  Tratamento de sementes;  Lavar máquina e implementos;  Rotação de culturas;  Plantios prévios de gramíneas: supressores das populações de Rhizoctonia spp. e Fusarium spp. no solo
  • 69. “A compactação favorece a ocorrência de todas as doenças causadas por patógenos de solo” Maior acúmulo de água nesta camada
  • 70. Murcha de Fusarium (F. oxysporum f.sp. phaseoli) Mura
  • 71. Murcha de Fusarium (F. oxysporum f.sp. phaseoli)  CONTROLE:  Resistência genética do hospedeiro;  Pérola e Aporé – resistência moderada  FT Tarumã, IAPAR 44, Mineiro precoce – mais resistentes;  Práticas culturais:  Sementes sadias;  Partículas solo infectada (equipamentos agrícolas);  Adubação equilibrada.  Uso de fungicidas em tratamento de sementes.
  • 72. MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA (Thanatephorus cucumeris – Rhizoctonia solani)  Temperaturas elevadas e com chuvas freqüentes acompanhadas com alta umidade relativa;  Perdas da produção em condições favoráveis;  É disseminado pelo vento, pela chuva, pela movimentação de implementos agrícolas, sementes infectadas. Bianchini et al. (2005)
  • 73. MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA
  • 74. MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA  Difícil controle;  Controle cultural;  Semente de boa qualidade;  Espaçamento;  Cobertura morta (respingos da água da chuva);  Estado nutricional;  Cultivo mínimo;  Cultivares tolerantes;  Controle químico;
  • 75. DOENÇAS FÚNGICAS DA PARTE AÉREA Antracnose Mancha angular Ferrugem
  • 76. DOENÇAS FÚNGICAS DA PARTE AÉREA
  • 77. ANTRACNOSE (Colletotrichum lindemuthianum)  Uma das doenças mais graves – pode ocorrer em toda parte aérea da planta;  Temperaturas amenas: 13ºC e 27°C  UR acima de 91%  Perdas de até 100% na produção;  Brasil: mais de 32 raças Silva et al. (2006); Bianchini et al. (2005)
  • 78. ANTRACNOSE (Colletotrichum lindemuthianum)  Hipocótilo: lesões alongadas, superficiais ou deprimidas, estrangulamento e morte  Caule e pecíolos: alongadas, escuras e às vezes deprimidas  Ataques severos: necrose de parte do tecido
  • 79. ANTRACNOSE (Colletotrichum lindemuthianum)  Circulares, deprimidas, marrom, bordos escuros e salientes  Centro: mais claro ou rosada  Descolorida, levemente deprimidas, marrom
  • 80. ANTRACNOSE (Colletotrichum lindemuthianum)  O patógeno sobrevive de uma estação para outra em restos culturais;  Disseminação ocorre pela semente e respingos de chuva;
  • 81. MANCHA ANGULAR (Phaeoisariopsis griseola)  Surtos mais precoces e intensos;  Na ausência de controle da doença as perdas são significativas, índices de 62% em Goiás;  29 raças de P. griseola no Brasil;  Temperaturas moderadas (16 a 28ºC);  Alta umidade. Sartorato (2006); Bianchini et al. (2005)
  • 82. MANCHA ANGULAR - Sintomas  Manchas pardas  Acizentadas: frutificação do fungo Bianchini et al. (2005)
  • 83. MANCHA ANGULAR - Sintomas  Angulares  Delimitadas  Desfolha prematura Bianchini et al. (2005)
  • 85. MANCHA ANGULAR (Phaeoisariopsis griseola)  Fonte de inóculo primário inclui sementes contaminadas e restos de plantas infectadas;  Esporos são disseminados para as folhas pela ação do vento e respingos de chuva;
  • 86. FERRUGEM (Uromyces appendiculatus)  Mais severos quanto mais cedo ocorre na cultura;  Ampla distribuição;  Temperatura: 16 a 28°C;  UR maior que 95% por 10 a 18 hs;  Mundo: 200 raças fisiológicas Bianchini et al. (2005)
  • 87. FERRUGEM (Uromyces appendiculatus)  Vagens, hastes e folhas  Pústulas circundadas por halo clorótico
  • 89. FERRUGEM (Uromyces appendiculatus)  Disseminação pelo homem, por implementos, animais e principalmente pelo vento;  Sobrevive entre as estações de cultivo, iniciando nova epidemia quando as condições são favoráveis;
  • 90. MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose, Mancha angular e Ferrugem
  • 91. MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose, Mancha angular e Ferrugem  Uso de sementes livres de doenças (*Ferrugem);  Tratamento de sementes (redução da quantidade de inóculo);  Rotação de culturas (outras cultura num período 2 anos) – não é totalmente eficiente;
  • 92. MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose, Mancha angular e Ferrugem  Evitar movimentação na lavoura quando as folhas estão molhadas;  Espaçamento adequado;  Controle químico
  • 93. Doenças causadas por bactérias e por vírus Crestamento bacteriano Murcha de Curtubacterium Mosaico dourado
  • 94. Crestamento bacteriano - Xanthomonas campestris pv. phaseoli  Ampla distribuição geográfica;  A doença é fortemente favorecida por condições de alta temperatura e umidade.  A umidade é vital à bactéria, pois é sua principal forma de locomoção.
  • 95. Crestamento bacteriano - Xanthomonas campestris pv. phaseoli Manchas amarelas, enrugamento e mal formação Folhas: causam manchas encharcadas, que se desenvolvem para manchas necróticas com alo amarelado;
  • 96. Crestamento bacteriano - Xanthomonas campestris pv. phaseoli  Disseminação:  Longas distâncias – sementes infectadas  Curtas distâncias – chuvas e ventos  Controle:  não existe nenhum produto químico de eficiência comprovada Variedades resistentes;  Rotação de culturas;  Uso de sementes sadias;  Evitar o trânsito enquanto as plantas tiverem úmidas
  • 97. MURCHA DE CURTOBACTERIUM (Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)  Mais comum no Centro-Oeste e Sudeste;  Parasita vascular – causa murcha durante horas quentes do dia  Entrada por ferimentos ou aberturas naturais (Meloidogyne incognita)  Disseminação: sementes infectadas;
  • 98. MURCHA DE CURTOBACTERIUM (Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)  Vaso do xilema  Murcha e amarelecimento nos bordos dos folíolos  Plantas morrem
  • 99. MURCHA DE CURTOBACTERIUM (Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)  Controle:  sementes sadias  cultivares resistentes;  Resistêntes: IAC Carioca Aruã, IAC Carioca Akytã e IAC Carioca Pyatã  Suscetíveis: Carioca MG, Carioquinha, Catu, Corrente, Diamante Negro, FT Bonito, FT Nobre, FT-120, IAC Carioca, IAC Maravilha, IAC Una, IAPAR 14, IAPAR 16, Jalo Precoce, Jamapa, Onix, Ouro Negro, Pérola, Rio Tibagi, Rosinha G2, Roxo 90, Rudá, Safira, Tarumã e Xamego Resistentes apresentaram menor redução da matéria seca da parte aérea do que das suscetíveis, quando inoculadas
  • 100. MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO (Bean golden mosaic vírus - BGMV)  Brasil: 1965;  Década de 60 (soja e algodoeiro) o vírus disseminou-se rapidamente;  Mosca branca (Bemisia tabaci)  1973: virose mais importante na maioria dos estados produtores do Brasil;  Início da década de 1990, o problema se agravou-se com a chegada do biótipo B da mosca-branca, que é mais eficiente na transmissão do vírus.
  • 101. Vírus do Mosaico Dourado (Geminivírus) Reduz tamanho e no. vagens (tamanho e peso sementes) Deforma e amarelece as folhas Reduz o crescimento das plantas
  • 102. MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO  Não é transmitido através da semente;  A introdução e disseminação dá-se exclusivamente pela mosca branca;  Temperaturas acima de 28°C – altas populações de mosca branca;  Plantios de janeiro a março – problema mais sério;
  • 103. MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO  CONTROLE:  Variedades resistentes ou tolerantes:  IAPAR 57, IAPAR 65 e IAPAR 72 (PR)  Uso de inseticidas sistêmicos a partir do desenvolvimento das plantas; Bianchini et al. (2005)
  • 104. CONSIDERAÇÕES FINAIS CONTROLE INTEGRADO!!!  Utilização de sementes sadias (exceto ferrugem e mosaico dourado);  Tratamento químico das sementes;  Cultivares com resistência ou tolerância;  Práticas culturais: sementes de boa qualidade, rotação de culturas e manejo correto do solo;  Controle químico;
  • 105. OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Prof. Laerton laerton.leite@bol.com.br