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Licenciatura em Agronomia
Socio- Ambiental

Dacus frontalis (Mosca-daabobora)
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Acadêmicos:
Edson Tavares
Eloisa Tavares
João Carlos
Jocelina Monteiro
Larissa Varela
conteúdos
 Biologia;
 Bioecologia;
 Culturas atacadas;
 Danos/estragos;

 Controle.
Classificação
 Reino: Animalia
 Filo: Antropoda
 Classe: Insecta
 Ordem: Diptera
 Subordem: Brachycera

 Familia: Tephritidae
 Genero: Dacus
 Espécie: Frontalis
Biologia
 A

Mosca-da-abóbora
é uma mosca da
famíliaTephritidae, que apresenta coloração
acastanhada e mede de 10 mm a 11 mm de
comprimento. Seu nome se deve ao fato de que
suas larvas destroem a polpa de frutos.
Cont.
• O ciclo de vida ocorre em três ambientes: vegetação,

fruto e solo. Os adultos habitam a árvore hospedeira
ou plantas vizinhas, onde passam a maior parte do
tempo.
• Após a cópula, a fêmea deposita seus ovos no interior

do fruto, onde as larvas alimentam-se da polpa,
passando por três estádios.
Cont.
• As larvas do 3º estádio abandonam os frutos que já

caíram ao chão e enterram-se no solo, onde empupam.
• Os adultos emergem do pupário após alguns dias,

reiniciando o ciclo.
• O período de desenvolvimento embrionário (ovo) é de 3

a 7 dias, com tempo médio de 3,93 dias.
Cont.
• A duração do estádio larval varia de 13 a 28 dias,

com tempo médio de 17,7 dias.
• A duração do estágio pupal é de 14 a 23 dias, sendo

o tempo médio de 19,7 dias.
• A duração do estádio adulto para os machos varia de

14 a 319 dias.
Cont.
 Para as fêmeas, é de 3 a 134 dias.
 As fêmeas depositam de 10 a 110 ovos por

punctura em frutos em fase madurecimento.
Ciclo de vida
Morfologia
 OVO - Branco. Varia de 2,06 a 2,25mm de

comprimento e cerca de 0,20mm de largura.
Apresenta forma de crescente (meia-lua), afilando
gradualmente do meio até a extremidade
posterior, a qual é rombuda. Sem reticulação ou
outras estruturas aparentes.
Larva
 É do tipo vermiforme, sem pernas torácicas ou

abdominais e sem cápsula cefálica.
 2º estádio - Varia de 3,1 a 9,0mm de comprimento e

de 0,6 a 1,5, de largura no 6º segmento abdominal. A
larva é alongada, cilíndrica, com segmentos caudais
truncados e segmentos torácicos afilados.
Larva
 3º estádio - Varia de 6,6 a 17,0mm de comprimento

e de 1,6 a 2,7mm de largura no 6º segmento
abdominal. Cor creme. Forma e cor como no 1º
estádio.
Pupa
 A pupa é do tipo coarctata. É livre, coberta pelas

exúvias do último estádio larval que formam o pupário.
Varia de 8,0 a 9,1mm de comprimento com a largura
máxima variando de 3,2 a 3,7mm.
 Áreas integumentais de coloração marrom dourada.
Adulto
 Facilmente reconhecível pelo seu grande tamanho,

ovipositor longo e marcas difusas na asa.
 Espécie grande.
 Tórax com 3,5 a 4,0mm de comprimento; mesonoto

com faixas medianas e laterais distintas. Metanoto
escurecido lateralmente.
Adulto
 Pteropleura com mancha preta. Macroquetas

marrom; pilosidade amarelada.
 Asas com 10,0mm de comprimento;

 Ovipositor

com
cerca
de
6,0mm
comprimento, ápice afilado e sem dentes.

de
 As

lagartas
atacam
folhas, brotos, ramos, flores e
frutos. Quando o ataque é
severo, observa-se na polpa dos
frutos
abertura
de
galerias
tornando-os
inviáveis
à
comercialização.
Atacam as
folhas, causando desfolha total da
planta,
quando
em
altas
populações.
Essas lagartas fazem galerias dentro dos
frutos, ocasionando os seus apodrecimentos.
Controle
 O

controle
da
Mosca-da-abobora
é
efetuado, basicamente, com uso de insecticidas. A
ação desses agroquímicos no controle
é
dificultada, pela preferência das lagartas pelas flores
e frutos, onde penetram rapidamente. As lagartas
que tem preferência pelas folhas são controladas
mais facilmente.
 Na

presença de lagartas nos
primeiros
estádios
de
desenvolvimento, a pulverização
com Bacillus thuringiensis pode
apresentar elevada eficiência sem
acarretar impacto negativo sobre
os inimigos naturais e sem deixar
resíduos nos frutos.
Conclusão
 Esta praga que ataca as cucurbitáceas é uma espécie de

mosca
que
passa
por
quatro
estágios
de
desenvolvimento, sendo que em dois deles, vive dentro
do fruto.
 Por esse motivo, a produção afectada tem de passar por

uma quarentena, em face do aumento das transacções
comerciais do mundo, relacionadas a produtos vegetais e
seus derivados, que envolvem os mais variados meios
de transporte e o próprio homem, contribuindo
significativamente para a dispersão das pragas e
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Mosca de abobora

  • 1. Licenciatura em Agronomia Socio- Ambiental Dacus frontalis (Mosca-daabobora) • • • • • • Acadêmicos: Edson Tavares Eloisa Tavares João Carlos Jocelina Monteiro Larissa Varela
  • 2. conteúdos  Biologia;  Bioecologia;  Culturas atacadas;  Danos/estragos;  Controle.
  • 3. Classificação  Reino: Animalia  Filo: Antropoda  Classe: Insecta  Ordem: Diptera  Subordem: Brachycera  Familia: Tephritidae  Genero: Dacus  Espécie: Frontalis
  • 4. Biologia  A Mosca-da-abóbora é uma mosca da famíliaTephritidae, que apresenta coloração acastanhada e mede de 10 mm a 11 mm de comprimento. Seu nome se deve ao fato de que suas larvas destroem a polpa de frutos.
  • 5. Cont. • O ciclo de vida ocorre em três ambientes: vegetação, fruto e solo. Os adultos habitam a árvore hospedeira ou plantas vizinhas, onde passam a maior parte do tempo. • Após a cópula, a fêmea deposita seus ovos no interior do fruto, onde as larvas alimentam-se da polpa, passando por três estádios.
  • 6. Cont. • As larvas do 3º estádio abandonam os frutos que já caíram ao chão e enterram-se no solo, onde empupam. • Os adultos emergem do pupário após alguns dias, reiniciando o ciclo. • O período de desenvolvimento embrionário (ovo) é de 3 a 7 dias, com tempo médio de 3,93 dias.
  • 7. Cont. • A duração do estádio larval varia de 13 a 28 dias, com tempo médio de 17,7 dias. • A duração do estágio pupal é de 14 a 23 dias, sendo o tempo médio de 19,7 dias. • A duração do estádio adulto para os machos varia de 14 a 319 dias.
  • 8. Cont.  Para as fêmeas, é de 3 a 134 dias.  As fêmeas depositam de 10 a 110 ovos por punctura em frutos em fase madurecimento.
  • 10. Morfologia  OVO - Branco. Varia de 2,06 a 2,25mm de comprimento e cerca de 0,20mm de largura. Apresenta forma de crescente (meia-lua), afilando gradualmente do meio até a extremidade posterior, a qual é rombuda. Sem reticulação ou outras estruturas aparentes.
  • 11. Larva  É do tipo vermiforme, sem pernas torácicas ou abdominais e sem cápsula cefálica.  2º estádio - Varia de 3,1 a 9,0mm de comprimento e de 0,6 a 1,5, de largura no 6º segmento abdominal. A larva é alongada, cilíndrica, com segmentos caudais truncados e segmentos torácicos afilados.
  • 12. Larva  3º estádio - Varia de 6,6 a 17,0mm de comprimento e de 1,6 a 2,7mm de largura no 6º segmento abdominal. Cor creme. Forma e cor como no 1º estádio.
  • 13. Pupa  A pupa é do tipo coarctata. É livre, coberta pelas exúvias do último estádio larval que formam o pupário. Varia de 8,0 a 9,1mm de comprimento com a largura máxima variando de 3,2 a 3,7mm.  Áreas integumentais de coloração marrom dourada.
  • 14. Adulto  Facilmente reconhecível pelo seu grande tamanho, ovipositor longo e marcas difusas na asa.  Espécie grande.  Tórax com 3,5 a 4,0mm de comprimento; mesonoto com faixas medianas e laterais distintas. Metanoto escurecido lateralmente.
  • 15. Adulto  Pteropleura com mancha preta. Macroquetas marrom; pilosidade amarelada.  Asas com 10,0mm de comprimento;  Ovipositor com cerca de 6,0mm comprimento, ápice afilado e sem dentes. de
  • 16.  As lagartas atacam folhas, brotos, ramos, flores e frutos. Quando o ataque é severo, observa-se na polpa dos frutos abertura de galerias tornando-os inviáveis à comercialização. Atacam as folhas, causando desfolha total da planta, quando em altas populações.
  • 17. Essas lagartas fazem galerias dentro dos frutos, ocasionando os seus apodrecimentos.
  • 18. Controle  O controle da Mosca-da-abobora é efetuado, basicamente, com uso de insecticidas. A ação desses agroquímicos no controle é dificultada, pela preferência das lagartas pelas flores e frutos, onde penetram rapidamente. As lagartas que tem preferência pelas folhas são controladas mais facilmente.
  • 19.  Na presença de lagartas nos primeiros estádios de desenvolvimento, a pulverização com Bacillus thuringiensis pode apresentar elevada eficiência sem acarretar impacto negativo sobre os inimigos naturais e sem deixar resíduos nos frutos.
  • 20. Conclusão  Esta praga que ataca as cucurbitáceas é uma espécie de mosca que passa por quatro estágios de desenvolvimento, sendo que em dois deles, vive dentro do fruto.  Por esse motivo, a produção afectada tem de passar por uma quarentena, em face do aumento das transacções comerciais do mundo, relacionadas a produtos vegetais e seus derivados, que envolvem os mais variados meios de transporte e o próprio homem, contribuindo significativamente para a dispersão das pragas e doenças.