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CULTURA DO AMENDOIM
Grupo: Alexandre, Isael Araujo, Marcio Junior, Pedro Gustavo, Roger Vieira, Wilgner
Henrique Landemberger
Disciplina: Produção Vegetal II – Noturno
Prof. Luis Eduardo Rissato Zamariolli
AMENDOIM
Planta dicotiledônea, da família Leguminosae, subfamília Papilonoideae,
gênero Arachis. Leguminosa genuinamente sul-americana, ela produz
um dos grãos mais consumidos do mundo atual (MACÊDO, 2007).
Amendoim (A. hypogaea L.).
ORIGEM
A espécie cultivada A. hypogaea L. é originária da América do Sul,
cultivada pelas populações indígenas muito antes da chegada dos
europeus no final do século XV.
O gênero Arachis compreende cerca de 80 espécies descritas, distribuídas
em uma grande variedade de ambientes, desde as regiões costeiras do
Brasil e Uruguai até altitudes de 1.450 m na região dos Andes ao noroeste
da Argentina (BERTIOLI et al., 2011).
É botanicamente dividido em duas subespécies e seis variedades. Há
também a classificação agronômica, baseada em critérios reprodutivos e
vegetativos.
Classificação subespecífica, varietal e agronômica de amendoim (Arachis hypogaea L.)*.
PRODUÇÃO E MERCADO
O fruto do amendoim é rico em óleo, proteínas e vitaminas, sendo uma
importante fonte de energia e aminoácidos para alimentação humana.
Apresenta o quarto melhor rendimento do agronegócio brasileiro (ABICAB,
2013). Mercado mundial: cerca de US$18,5 bilhões/ano.
Maiores consumidores: União Europeia, Japão, Rússia, Indonésia, Canadá e
México.
Maiores exportadores: Argentina e China.
Exportação brasileira: cerca de 25% da produção, aprox. 80.000 t (2012).
Consumo interno: aproximadamente 100.000 t/ano.
PRODUÇÃO E MERCADO
PRODUÇÃO E MERCADO
CULTIVARES
Substituição das tradicionais variedades tipo “Valência” (“Tatu”), por variedades
do grupo Virgínia Runner, em especial a cultivar Runner IAC 886, lançada pelo
Instituto Agronômico de Campinas (IAC).
Mais significativa no Estado de São Paulo, que concentra entre 70% a 80% da
produção de amendoim no Brasil.
O cultivo de variedades tipo “Tatu” ainda predomina nas regiões do Sul. Na
região Nordeste outra variedade local tipo “Valência”, denominada “Vagem Lisa”,
é a preferida dos agricultores.
CULTIVARES: IAC TATU ST
Tipo mais tradicional de amendoim no Brasil, predominante em diversas
regiões.
Em São Paulo, ocupa 10-15% da área de plantio. Constitui um nicho de
mercado, onde predominam os amendoins tipo Runner.
Aptidão para pequenos agricultores com pouca mecanização.
Grupo comercial Valência; plantas de porte ereto
Precoce: 90 a 100 dias, do plantio à colheita, nas condições de São Paulo.
Produtividade (em casca, condições de SP): média – 3.000 Kg/há. Potencial:
4.000 Kg/ha.
Mercado: confeitaria (produto em casca ou descascado; grãos salgados com
pele).
CULTIVARES: IAC RUNNER 886
Plantas rasteiras, com ramificação tipicamente espessa
Grupo vegetativo e comercial: Runner
Ciclo longo, de crescimento determinado: 125-130 dias (em SP)
Moderadamente resistente à mancha castanha; suscetível à mancha
preta e ferrugem.
Produtividade: média – 4.000 Kg/ha. Potencial – 6.000 Kg/ha.
Mercado preferencial: confeitaria; grãos predominantemente de
calibres 38/42 a 50/60 (padrão de mercado internacional); elaboração
dos tradicionais grãos blancheados (sem pele) e outros produtos.
IMPLANTAÇÃO
Apresenta facilidade de desenvolvimento na maioria dos
tipos de solo.
Melhor desempenho em solos bem drenados, férteis e de
textura arenosa (BELTRÃO et al., 2011), favorecendo a
penetração dos ginóforos ou “esporões” no solo.
Sistema radicular do amendoim é extenso e ramificado.
Apresenta raiz pivotante com ramificações laterais,
propiciando rápido crescimento inicial.
Maior concentração de raízes nos primeiros 25 cm,
embora possua capacidade de atingir maiores
profundidades (PINTO et al., 2008).
É essencial a correção química do solo para melhor
desenvolvimento radicular, visto que quanto maior o
crescimento radicular, maior será a tolerância ao déficit
hídrico e o acesso aos nutrientes.
IMPLANTAÇÃO
Cultivares de porte ereto: 60 cm entrelinhas; densidade de semeadura é de 18 a 20
sementes/m. Nas lavouras mecanizadas, é comum o plantio de três linhas espaçadas
de 50 a 55 cm, com intervalo de 70 cm para a entrelinha de trânsito do trator.
Cultivares de porte rasteiro: 80 a 90 cm entrelinhas; densidade de semeadura de
14 a 15 sementes/m. Garantem máxima produtividade com um menor número de
plantas por área do que os de porte ereto. É o que melhor se adapta ao arranquio
mecanizado, produzindo um bom enleiramento das plantas.
Tipo rasteiro:
Ramificação alternada
Tipo ereto:
Ramificação sequencial
IMPLANTAÇÃO
Correção e fertilização do solo para o cultivo do amendoim:
- Amostragem do solo para análise química e física nas profundidades de 0 cm a
20 cm e de 20 cm a 40 cm.
- Verificar a necessidade de aplicação de calcário.
- Verificar a necessidade de aplicação de gesso.
- Recomendar a adubação de semeadura.
- Coletar folhas para avaliação do estado nutricional.
IMPLANTAÇÃO
O plantio deve ser feito quando houver temperaturas adequadas para a
cultura (mais eficiente entre 25 °C e 35 °C) e umidade suficiente no solo.
Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, o plantio ocorre nos
meses de setembro a novembro. Os plantios realizados em setembro
permitem maior produtividade, havendo umidade de solo suficiente
para germinação e desenvolvimento das plantas.
Em São Paulo, é comum o aproveitamento de áreas de amendoim
colhidas no verão para o plantio de uma segunda safra de sequeiro,
realizado entre janeiro e fevereiro. Neste caso, as produtividades
esperadas são menores, devido à maior probabilidade de estiagens no
final do ciclo.
TRATOS CULTURAIS
Ervas Daninhas
Conceitos básicos;
Principais ervas
daninhas;
Pragas
Conceitos básicos;
Principais pragas;
Doenças
Conceitos básicos;
Principais doenças;
Conceitos básicos: Tipos de Manejos
Ervas Daninhas...
Manejo Cultural
 Escolha correta =
Maior Vantagem;
 Manejos:
 Rotação;
 Consorciação;
Manejo Preventivo
Grande importância na
entressafra;
Redução de
disseminulos;
Limpeza de maquinas,
etc...
Manejo Químico
 Tipos de formulações:
Ex: Formulações para
diluições em água;
 Classificações:
Ex: Classes I, II e III;
 Métodos ou formas de
aplicação (épocas):
Ex: PPI – PRE – POS
Principais Ervas Daninhas
Ervas Daninhas...
Pragas: introdução
No estado de São Paulo, as incidências de pragas são altas;
Dentro a cultura do amendoim, temos:
Pragas de solos;
Pragas da parte aérea;
Pragas de armazenamento.
Existem 7 métodos de controles.
Métodos de Controle
Pragas...
Métodos Mecânicos
 Destruição direta dos
insetos;
 Dificultam acesso a
cultura;
 Exemplos:
 Catação manual;
 Barreiras;
 Planta isca.
Métodos Culturais
 Conhecimentos
ecológicos e biológicos;
 Emprego de praticais
culturais:
 Rotação de cultura;
 Destruição de restos
culturais;
 poda, etc...
Manejo Químico
 Mudas resistentes aos
insetos;
 TRANSGÊNICAS
 Exemplos:
 Milho BT;
 Soja BT, etc...
Métodos de Controle
Pragas...
Métodos Biológicos
 Controle de pragas por
meio de inimigos
naturais;
 Divisão:
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 Parasitoides;
 Predadores.
 Exemplos:
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(bacteria).
Métodos por Controle
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 Emprega uso de
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Manejo Químico
 Mudas resistentes aos
insetos;
 TRANSGÊNICAS
 Exemplos:
 Milho BT;
 Soja BT, etc...
MIP
 Principais táticas:
 Reconhecimento das
pragas-chave
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biológico
 Amostragem
 Táticas de controle
Pragas de solos
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Pragas da Parte Aérea
Pragas...
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 Clima;
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 Etc...
Grupos
Classes
Grupo I – órgãos de
armazenamento;
Grupo II - causam danos
em plântulas;
Grupos III - danificam as
raízes;
Grupo IV - atacam o
sistema vascular;
Grupo V - interferem na
fotossíntese;
Grupo VI - alteram o
aproveitamento das
substâncias
fotossintetizadas.
Doenças: Tipos de controle.
Controle Físico – técnicas que visam o declínio da
atividade microbiana que causa patologia em plantas
Controle Alternativo – consiste na utilização de metabolitos vegetais,
biofertilizantes ou resíduos orgânicos, evitando o controle químico.
Controles Biológicos – são utilizados microrganismos que apresentam
alguma ação negativa sob os patógenos. *
Controles Genéticos – baseado em vegetais com uma genética melhorada
e oferece resistência a patógenos.
Controles Culturais – baseado na mudança de parâmetros produtivos através
da rotação de culturas, época e tipo de plantio, tipo de manejo, etc...
Principais Doenças
Doenças...
Principais Doenças
Doenças...
Pesquisa desenvolvida por
Gonçalo Amarante Guimarães
Pereira, coordenador do
Laboratório de Genômica e
Expressão da Unicamp.
COLHEITA
Arranquio, enleiramento, cura e recolhimento das vagens feitos manualmente ou
de forma semimecanizada.
Arranquio, enleiramento, cura e recolhimento das vagens mecanizados.
https://www.youtube.com/watch?v=TKyb1XUNJgo
https://www.youtube.com/watch?v=TSpXouGtR9E
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Equipamentos utilizados no recolhimento e despencamento do amendoim em sistema totalmente mecanizado.
COLHEITA
PÓS COLHEITA
PÓS COLHEITA
PÓS COLHEITA
Fonte: http://www.micotoxinas.com.br/aflatoxina.htm;
http://www.bcrc.firdi.org.tw/fungi/fungal_detail.jsp?id=FU200802220010
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Conhecimentos Gerais da Cultura do Amendoim

  • 1. CULTURA DO AMENDOIM Grupo: Alexandre, Isael Araujo, Marcio Junior, Pedro Gustavo, Roger Vieira, Wilgner Henrique Landemberger Disciplina: Produção Vegetal II – Noturno Prof. Luis Eduardo Rissato Zamariolli
  • 2. AMENDOIM Planta dicotiledônea, da família Leguminosae, subfamília Papilonoideae, gênero Arachis. Leguminosa genuinamente sul-americana, ela produz um dos grãos mais consumidos do mundo atual (MACÊDO, 2007). Amendoim (A. hypogaea L.).
  • 3. ORIGEM A espécie cultivada A. hypogaea L. é originária da América do Sul, cultivada pelas populações indígenas muito antes da chegada dos europeus no final do século XV. O gênero Arachis compreende cerca de 80 espécies descritas, distribuídas em uma grande variedade de ambientes, desde as regiões costeiras do Brasil e Uruguai até altitudes de 1.450 m na região dos Andes ao noroeste da Argentina (BERTIOLI et al., 2011). É botanicamente dividido em duas subespécies e seis variedades. Há também a classificação agronômica, baseada em critérios reprodutivos e vegetativos.
  • 4. Classificação subespecífica, varietal e agronômica de amendoim (Arachis hypogaea L.)*.
  • 5. PRODUÇÃO E MERCADO O fruto do amendoim é rico em óleo, proteínas e vitaminas, sendo uma importante fonte de energia e aminoácidos para alimentação humana. Apresenta o quarto melhor rendimento do agronegócio brasileiro (ABICAB, 2013). Mercado mundial: cerca de US$18,5 bilhões/ano. Maiores consumidores: União Europeia, Japão, Rússia, Indonésia, Canadá e México. Maiores exportadores: Argentina e China. Exportação brasileira: cerca de 25% da produção, aprox. 80.000 t (2012). Consumo interno: aproximadamente 100.000 t/ano.
  • 8. CULTIVARES Substituição das tradicionais variedades tipo “Valência” (“Tatu”), por variedades do grupo Virgínia Runner, em especial a cultivar Runner IAC 886, lançada pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Mais significativa no Estado de São Paulo, que concentra entre 70% a 80% da produção de amendoim no Brasil. O cultivo de variedades tipo “Tatu” ainda predomina nas regiões do Sul. Na região Nordeste outra variedade local tipo “Valência”, denominada “Vagem Lisa”, é a preferida dos agricultores.
  • 9. CULTIVARES: IAC TATU ST Tipo mais tradicional de amendoim no Brasil, predominante em diversas regiões. Em São Paulo, ocupa 10-15% da área de plantio. Constitui um nicho de mercado, onde predominam os amendoins tipo Runner. Aptidão para pequenos agricultores com pouca mecanização. Grupo comercial Valência; plantas de porte ereto Precoce: 90 a 100 dias, do plantio à colheita, nas condições de São Paulo. Produtividade (em casca, condições de SP): média – 3.000 Kg/há. Potencial: 4.000 Kg/ha. Mercado: confeitaria (produto em casca ou descascado; grãos salgados com pele).
  • 10. CULTIVARES: IAC RUNNER 886 Plantas rasteiras, com ramificação tipicamente espessa Grupo vegetativo e comercial: Runner Ciclo longo, de crescimento determinado: 125-130 dias (em SP) Moderadamente resistente à mancha castanha; suscetível à mancha preta e ferrugem. Produtividade: média – 4.000 Kg/ha. Potencial – 6.000 Kg/ha. Mercado preferencial: confeitaria; grãos predominantemente de calibres 38/42 a 50/60 (padrão de mercado internacional); elaboração dos tradicionais grãos blancheados (sem pele) e outros produtos.
  • 11. IMPLANTAÇÃO Apresenta facilidade de desenvolvimento na maioria dos tipos de solo. Melhor desempenho em solos bem drenados, férteis e de textura arenosa (BELTRÃO et al., 2011), favorecendo a penetração dos ginóforos ou “esporões” no solo. Sistema radicular do amendoim é extenso e ramificado. Apresenta raiz pivotante com ramificações laterais, propiciando rápido crescimento inicial. Maior concentração de raízes nos primeiros 25 cm, embora possua capacidade de atingir maiores profundidades (PINTO et al., 2008). É essencial a correção química do solo para melhor desenvolvimento radicular, visto que quanto maior o crescimento radicular, maior será a tolerância ao déficit hídrico e o acesso aos nutrientes.
  • 12. IMPLANTAÇÃO Cultivares de porte ereto: 60 cm entrelinhas; densidade de semeadura é de 18 a 20 sementes/m. Nas lavouras mecanizadas, é comum o plantio de três linhas espaçadas de 50 a 55 cm, com intervalo de 70 cm para a entrelinha de trânsito do trator. Cultivares de porte rasteiro: 80 a 90 cm entrelinhas; densidade de semeadura de 14 a 15 sementes/m. Garantem máxima produtividade com um menor número de plantas por área do que os de porte ereto. É o que melhor se adapta ao arranquio mecanizado, produzindo um bom enleiramento das plantas. Tipo rasteiro: Ramificação alternada Tipo ereto: Ramificação sequencial
  • 13. IMPLANTAÇÃO Correção e fertilização do solo para o cultivo do amendoim: - Amostragem do solo para análise química e física nas profundidades de 0 cm a 20 cm e de 20 cm a 40 cm. - Verificar a necessidade de aplicação de calcário. - Verificar a necessidade de aplicação de gesso. - Recomendar a adubação de semeadura. - Coletar folhas para avaliação do estado nutricional.
  • 14. IMPLANTAÇÃO O plantio deve ser feito quando houver temperaturas adequadas para a cultura (mais eficiente entre 25 °C e 35 °C) e umidade suficiente no solo. Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, o plantio ocorre nos meses de setembro a novembro. Os plantios realizados em setembro permitem maior produtividade, havendo umidade de solo suficiente para germinação e desenvolvimento das plantas. Em São Paulo, é comum o aproveitamento de áreas de amendoim colhidas no verão para o plantio de uma segunda safra de sequeiro, realizado entre janeiro e fevereiro. Neste caso, as produtividades esperadas são menores, devido à maior probabilidade de estiagens no final do ciclo.
  • 15. TRATOS CULTURAIS Ervas Daninhas Conceitos básicos; Principais ervas daninhas; Pragas Conceitos básicos; Principais pragas; Doenças Conceitos básicos; Principais doenças;
  • 16. Conceitos básicos: Tipos de Manejos Ervas Daninhas... Manejo Cultural  Escolha correta = Maior Vantagem;  Manejos:  Rotação;  Consorciação; Manejo Preventivo Grande importância na entressafra; Redução de disseminulos; Limpeza de maquinas, etc... Manejo Químico  Tipos de formulações: Ex: Formulações para diluições em água;  Classificações: Ex: Classes I, II e III;  Métodos ou formas de aplicação (épocas): Ex: PPI – PRE – POS
  • 18. Pragas: introdução No estado de São Paulo, as incidências de pragas são altas; Dentro a cultura do amendoim, temos: Pragas de solos; Pragas da parte aérea; Pragas de armazenamento. Existem 7 métodos de controles.
  • 19. Métodos de Controle Pragas... Métodos Mecânicos  Destruição direta dos insetos;  Dificultam acesso a cultura;  Exemplos:  Catação manual;  Barreiras;  Planta isca. Métodos Culturais  Conhecimentos ecológicos e biológicos;  Emprego de praticais culturais:  Rotação de cultura;  Destruição de restos culturais;  poda, etc... Manejo Químico  Mudas resistentes aos insetos;  TRANSGÊNICAS  Exemplos:  Milho BT;  Soja BT, etc...
  • 20. Métodos de Controle Pragas... Métodos Biológicos  Controle de pragas por meio de inimigos naturais;  Divisão:  Entomopatógenos;  Parasitoides;  Predadores.  Exemplos:  Lagarta (soja) X Baculovirus Anticarsia (bacteria). Métodos por Controle Comportamental  Conhecimentos fisiológicos dos insetos;  Emprega uso de hormônios; Manejo Químico  Mudas resistentes aos insetos;  TRANSGÊNICAS  Exemplos:  Milho BT;  Soja BT, etc... MIP  Principais táticas:  Reconhecimento das pragas-chave  Reconhecimento dos agentes de controle biológico  Amostragem  Táticas de controle
  • 22. Pragas da Parte Aérea Pragas...
  • 24. Doenças: introdução  Anomalias;  Coloração;  Crescimento;  Odor  Etc... Doenças Ag. Bióticos:  Fungos;  Bactérias;  Nematoides;  Fitoplasmas;  Etc... Ag. Abióticos:  Ph;  Clima;  Solo;  Etc... Grupos Classes Grupo I – órgãos de armazenamento; Grupo II - causam danos em plântulas; Grupos III - danificam as raízes; Grupo IV - atacam o sistema vascular; Grupo V - interferem na fotossíntese; Grupo VI - alteram o aproveitamento das substâncias fotossintetizadas.
  • 25. Doenças: Tipos de controle. Controle Físico – técnicas que visam o declínio da atividade microbiana que causa patologia em plantas Controle Alternativo – consiste na utilização de metabolitos vegetais, biofertilizantes ou resíduos orgânicos, evitando o controle químico. Controles Biológicos – são utilizados microrganismos que apresentam alguma ação negativa sob os patógenos. * Controles Genéticos – baseado em vegetais com uma genética melhorada e oferece resistência a patógenos. Controles Culturais – baseado na mudança de parâmetros produtivos através da rotação de culturas, época e tipo de plantio, tipo de manejo, etc...
  • 27. Principais Doenças Doenças... Pesquisa desenvolvida por Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, coordenador do Laboratório de Genômica e Expressão da Unicamp.
  • 28. COLHEITA Arranquio, enleiramento, cura e recolhimento das vagens feitos manualmente ou de forma semimecanizada. Arranquio, enleiramento, cura e recolhimento das vagens mecanizados. https://www.youtube.com/watch?v=TKyb1XUNJgo https://www.youtube.com/watch?v=TSpXouGtR9E
  • 29. Representação esquemática de um arrancador-enleirador de amendoim.
  • 30. Equipamentos utilizados no recolhimento e despencamento do amendoim em sistema totalmente mecanizado. COLHEITA