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Teoria Eletromagnética
Prof. Eduardo Henrique da Rocha Coppoli
e profa. Úrsula do Carmo Resende
2015
CÁLCULO VETORIAL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Teoria Eletromagnética
Comprimento, Área e Volume Diferenciais
Deslocamento diferencial:
Cartesiano
z
y
x dz
dy
dx a
a
a
d ˆ
ˆ
ˆ 



z
y
x dxdy
dxdz
dydz a
a
a
ds ˆ
ˆ
ˆ 


Área diferencial:
Teoria Eletromagnética
Comprimento, Área e Volume Diferenciais

d e ds são vetores enquanto dv é escalar
Cartesiano
Volume diferencial:
dz
dy
dx
dv 
Teoria Eletromagnética
Deslocamento diferencial:
Cilíndrico
Comprimento, Área e Volume Diferenciais
z
dz
d
d a
a
a
d ˆ
ˆ
ˆ 

 
 



Teoria Eletromagnética
Área diferencial:
Cilíndrico
Comprimento, Área e Volume Diferenciais
z
d
d
dz
d
dz
d a
a
a
ds ˆ
ˆ
ˆ 



 
 


Teoria Eletromagnética
Volume diferencial:
Cilíndrico
Comprimento, Área e Volume Diferenciais

d e ds são vetores enquanto dv é escalar
dz
d
d
dv 



Teoria Eletromagnética
Deslocamento diferencial:
Esférico
Comprimento, Área e Volume Diferenciais

 

 a
a
a
d ˆ
sin
ˆ
ˆ d
r
rd
dr r 



Teoria Eletromagnética
Área diferencial:
Esférico
Comprimento, Área e Volume Diferenciais

 




 a
a
a
ds ˆ
ˆ
sin
ˆ
sin
2
d
rdr
drd
r
d
d
r r 


Teoria Eletromagnética
Volume diferencial:
Esférico
Comprimento, Área e Volume Diferenciais

d e ds são vetores enquanto dv é escalar


 d
d
dr
r
dv sin
2

Teoria Eletromagnética
Integral de Linha

 d
d
b
a
L

cos

 
 A
A
A integral de linha de um vetor A é a integral da componente
tangencial de A ao longo da curva ou percurso L.

d
L
 
A
Se caminho de integração é uma curva fechada, a integral de linha é
denominada circulação de A entorno de L :
A
A
Teoria Eletromagnética
Integral de Superfície
ds
ds
s
n
s

 


 a
A
A 
cos
Para um vetor A (contínuo em uma região do espaço) a integral de
superfície, ou o fluxo, de A através de uma superfície S é:
 é o ângulo entre a normal a superfície e as linhas de fluxo de A. Para
uma superfície fechada, o fluxo de A que passa por S é:
Um caminho fechado define uma superfície aberta e uma superfície
fechada define um volume.
A
 


s
ds
A
Teoria Eletromagnética
Integral de Volume

v
v dv

Para um escalar v sobre um volume é:
O significado físico de uma integral de linha, superfície ou volume
depende da natureza das quantidades representadas por A e v .
Teoria Eletromagnética
Operador DEL (nabla)
O operador del, , é o operador diferencial para vetores, definido
como:
z
y
x
z
y
x
a
a
a









 Coordenadas cartesianas
Para obter expressões para os sistemas cilíndrico e esféricos basta
aplicar a relações de transformação já vistas:
z
z
a
a
a









 




1
Coordenadas cilíndricas





a
a
a










sin
1
1
r
r
r
r Coordenadas esféricas
Teoria Eletromagnética
Operador DEL (nabla)
Através do operador  defini-se:
 O gradiente de um escalar V, V ;
 O divergente de um vetor A,   A;
 O rotacional de um vetor A,  x A;
 O laplaciano de um escalar V, 2V.
Teoria Eletromagnética
Gradiente de um Escalar
O gradiente de um escalar V, V é um vetor que representa o módulo e
a orientação da máxima taxa espacial de variação de V.
Para obter uma expressão para o gradiente, considere uma função no
espaço V. A figura a seguir ilustra duas superfícies onde V é constante,
e dV indica uma pequena mudança em V.
dz
z
V
dy
y
V
dx
x
V
dV









A diferença em V como
resultado de uma mudança
de posição ( de P1 para P2)
pode ser expressa em
termos da seguinte
mudança diferencial de
coordenadas:
V
V+ dV
dn

P1
P2
P3
an
dl
Teoria Eletromagnética
dz
z
V
dy
y
V
dx
x
V
dV









 
z
y
x
z
y
x a
a
a
a
a
a dz
dy
dx
z
V
y
V
x
V
dV 



































 z
y
x a
a
a
G
z
V
y
V
x
V
dl
G
d
dV 
cos


 l
G

cos
G
dl
dV

G
dn
dV
dl
dV


max
G é o gradiente de V:
Gradiente de um Escalar
V
V+ dV
dn

P1
P2
P3
an
dl
Teoria Eletromagnética
Para uma mesma mudança dV em V, a taxa de variação espacial, dV/dl, é
maior ao longo de dn, por que dn é a menor distância entre as duas
superfícies. Já que dV/dl depende da direção de dl, dV/dl é uma derivada
direcional. Assim, o vetor que representa o módulo e a direção para
máxima taxa de variação espacial de um escalar é o gradiente deste
escalar.
dn
dV
V
V
grad n
a



Gradiente de um Escalar
V
V+ dV
dn

P1
P2
P3
an
dl
Teoria Eletromagnética

















 z
y
x a
a
a
z
V
y
V
x
V
V
z
z
V
V
V
V a
a
a









 




1





a
a
a










V
r
V
r
r
V
V r
sin
1
1
dV é positivo se V aumenta e negativo se V decresce na mudança de
posição de P1 para P2.
Cartesiano
Cilíndrico
Esférico
Gradiente de um Escalar
Teoria Eletromagnética
Relações:
 (V + U) = V + U;
 (UV) =VU + UV;
 Vn = nVn-1V;
 .
2
U
U
V
V
U
U
V 










Gradiente de um Escalar
Teoria Eletromagnética
Comentários:
 O módulo de V á igual a máxima taxa de variação de V por
unidade de distância.
 V indica a direção da máxima taxa de variação de V.
 V, em qualquer ponto, é perpendicular à superfície de V
constante que passa através desse ponto.
 O gradiente de uma função escalar V fornece tanto a orientação
segundo a qual V varia mais rapidamente quanto o módulo da
máxima derivada direcional de V.
 V é a derivada espacial de um escalar.
Gradiente de um Escalar
Teoria Eletromagnética
Divergência de um Campo Vetorial
A derivada espacial de um campo vetorial conduz para a definição da
divergência e do rotacional de um vetor.
No estudo dos campos vetoriais é conveniente representar as
variações de campo graficamente por linhas de campo, as quais são
chamadas de linhas de fluxo. Elas são retas ou curvas que indicam em
cada ponto a direção do campo. O Módulo descrito pelo comprimento
ou intensidade da linha.
Para um volume com uma superfície fechada, o fluxo através da
superfície é determinado pela existência de uma fonte ou sumidouro
dentro do volume.
Teoria Eletromagnética
Divergente positivo
“fonte”
Divergente negativo
“sumidouro”
Divergente = 0
A divergência de um campo vetorial A em um ponto P é o fluxo de sai,
por unidade de volume, à medida que o volume se reduz a zero em torno de P.
v
d
s
v 







s
A
A
.
A lim
div
0
Uma integral superficial bidimensional
dividida por um volume tridimensional,
conduzirá a uma derivada espacial
quando o volume tende a zero.
Divergência de um Campo Vetorial
Teoria Eletromagnética
Cartesiano
Cilíndrico
Esférico
z
y
x
z
y
x











A
A
A
A
z
z











A
A
1
)
A
(
1







A


















A
sin
1
)
sin
A
(
sin
1
)
A
(
1 2
2
r
r
r
r
r
r
A
Divergência de um Campo Vetorial
A divergência de um campo vetorial, indica a existência de fontes ou sumidouros
associados a esse campo. Se a divergência em um ponto é nula, o fluxo total que entra é
o mesmo que sai em um volume arbitrariamente pequeno circundando o ponto
considerado, indicando assim uma certa conservação das linhas de campo naquele
ponto. Se a divergência é positiva, existe um fluxo liquido para o exterior do volume
diferencial ao redor do ponto considerado, indicando a presença de uma fonte capaz de
produzir essas linhas de campo. Finalmente, quando a divergência é negativa, existe um
fluxo líquido convergindo para o interior do volume diferencial, indicativo da existência
de um sumidouro de linhas de campo no ponto sob consideração.
Teoria Eletromagnética
Relações:
 Resulta em um campo escalar;
 A divergência de um escalar não tem sentido;
  . (A + B) =  . A +  . B;
  . (VA) = V . A + A .V.
Divergência de um Campo Vetorial
Teoria Eletromagnética
Teorema da Divergência
Teorema da divergência: estabelece que o fluxo total de um campo
vetorial A que sai de uma superfície fechada S é igual a integral de
volume da divergência de A.
v
ds
s
v 







A
A
.
A lim
div
0

 


v
s
dv
ds A
.
A
A equação acima é obtida a partir de:
Converte a integral volumétrica da divergência de um vetor na
integral superficial fechada deste vetor, e vice-versa.
Teoria Eletromagnética
Rotacional de um Campo Vetorial
Na divergência de um campo vetorial foi estabelecido que o fluxo de um
vetor A através de uma superfície fechada que define um volume indica
a presença de fonte dentro ou fora do volume. Esta fonte é a fonte de
fluxo.
Existe um outro tipo de fonte, chamada de fonte de vortex, que causa a
circulação de um campo vetorial. A circulação de um campo vetorial em
torno de um caminho fechado é definida como a integral de linha do
vetor sobre o caminho, ou seja:
 



d
C A
A equação acima é uma definição matemática, o significado físico da
circulação depende de que tipo de vetor A representa.
Teoria Eletromagnética
Rotacional de um Campo Vetorial
A equação anterior é uma integral de linha de um produto escalar, seu
valor depende da orientação do contorno em relação ao vetor A. Para
definir um ponto para a media da intensidade do vortex da fonte, o
contorno C é definido muito pequeno e orientado de tal modo que a
circulação é máxima, ou seja:
max
0
rot 










 

 

d
s
n
s
A
lim
A
A
a
O rotacional de A é um vetor cujo módulo é a máxima circulação de A
por unidade de área, à medida que a área tende a zero e cuja
orientação é perpendicular a esta área, quando a mesma está
orientada de modo a se obter a máxima circulação.
Teoria Eletromagnética
Rotacional de um Campo Vetorial
Obedecendo a ordem cíclica em x, y e z pode-se obter as componentes
y e z do  x A:










































y
x
x
z
z
y
x
y
z
z
x
y
y
z
x
A
A
A
A
A
A
a
a
a
A
z
y
x
z
y
x
A
A
A
z
y
x 








a
a
a
A
Cartesiano
Teoria Eletromagnética
Rotacional de um Campo Vetorial
 

























































A
A
1
A
A
A
A
1
z
z
z
z
z
a
a
a
A
z
z
A
A
A
z







 








a
a
a
1
A
Cilíndrico
Teoria Eletromagnética
Rotacional de um Campo Vetorial
   
 























































r
r
r
r
r
r
r
r
r
r
A
A
1
A
A
sin
1
1
A
sin
A
sin
1
a
a
a
A









A
r
rA
A
r
r
r
r
r
r
sin
sin
1
2









a
sin
a
a
A
Esférico
Teoria Eletromagnética
Rotacional de um Campo Vetorial
Relações:
 O rotacional de um campo vetorial é outro campo vetorial;
 O rotacional de um campo escalar não faz sentido;
  x (A + B) =  x A +  x B;
  x (A x B) = A( . B) – B( . A) + (B . A – (A . )B;
  x (VA) = V x A + V x A;
 A divergência do rotacional de um campo vetorial é zero, ou seja,
(.( x A)=0);
 O rotacional do gradiente de um campo escalar é zero, ou seja,
( x V = 0).
Teoria Eletromagnética
Rotacional de um Campo Vetorial
O rotacional de um campo vetorial em um ponto P é a medida da
circulação do campo em torno de P.
P P
Teoria Eletromagnética
Teorema de Stokes
Teorema de Stokes: Estabelece que a circulação de um campo vetorial
A em torno de um caminho fechado L é igual a integral de superfície do
rotacional de A sobre a superfície aberta S, limitada por L, desde que
A e  x A sejam contínuos sobre S.
 

 




s
d
d s
A
A


A equação acima é obtida a partir de:
Relaciona uma integral de linha com uma de superfície.
max
0










 

 

d
s
n
s
A
lim
A
a
Teoria Eletromagnética
Laplaciano
O Laplaciano de um campo escalar V, 2V, é o divergente do gradiente
de V.
V
V 



2


































 z
y
x
z
y
x a
a
a
a
a
a
z
V
y
V
x
V
z
y
x
V
2
2
2
2
2
2
2
2
z
V
y
V
x
V
V










2
2
2
2
2
2 1
1
z
V
V
V
V


























2
2
2
2
2
2
2
2
sin
1
sin
sin
1
1





 

























V
r
V
r
r
V
r
r
r
V
Cartesiano
Cilíndrico
Esférico
Teoria Eletromagnética
Laplaciano
 O Laplaciano de um campo escalar é outro campo escalar
(divergente do gradiente);
 O Laplaciano de um campo vetorial A é:
2A =  ( . A) -  x  x A.
Teoria Eletromagnética
Duas Identidades Nulas
1.  x (V) = 0
Se um campo vetorial não é rotacional ele pode ser expresso como o
gradiente de um campo escalar. Seja o campo vetorial E, se  x E =
0, pode-se definir um campo escalar V tal que E = -V.
Um campo vetorial irrotacional (conservativo) pode sempre ser
expresso como o gradiente de um campo escalar.
2.  . ( x A) = 0
Se um campo vetorial é não divergente ele pode ser expresso como
o rotacional de outro campo vetorial. Seja o campo vetorial B, se  .
B = 0, pode-se definir um campo vetorial A tal que B =  x A .
Exercício prático 3.10 - Sadiku
Exemplo 3.10 - Sadiku
Teoria Eletromagnética
Classificação de Campos Vetoriais
1.  . A = 0,  x A = 0; (Campo elétrico estático em uma região livre de cargas)
2.  . A ≠ 0,  x A = 0; (Campo elétrico estático em uma região com cargas)
3.  . A = 0,  x A ≠ 0; (Campo magnético estático em um condutor conduzindo corrente)
4.  . A ≠ 0,  x A ≠ 0; (Campo elétrico em uma região com campo magnético variável no tempo)
Um campo é univocamente caracterizado pelo seu divergente e seu
rotacional.
Teoria Eletromagnética
Classificação de Campos Vetoriais
Um campo vetorial A é solenoidal (não divergente) se  . A = 0. Esse
campo não é fonte nem sumidouro de fluxo (As linhas de A que
entram em qualquer superfície fechada devem sair dela), logo:
0



 
 v
s
dv
ds A
.
A
Em geral o campo rotacional de F é puramente solenoidal porque
 . ( x F) = 0.
F
A
0
A
.





Teoria Eletromagnética
Classificação de Campos Vetoriais
Um campo vetorial A é irrotacional (potencial) se  x A = 0. A
circulação de um campo irrotacional em um caminho fechado é zero.
Como a integral de linha de A independe do caminho escolhido o campo
é conservativo.
Em geral o campo do gradiente de V é puramente irrotacional porque
 x (V) = 0.
  0




 
 s
ds
d A
A


V





A
0
A
Teoria Eletromagnética
Campos Conservativos
Um campo conservativo A é irrotacional (integral de linha ao longo de
um caminho fechado é zero – não circula) e sua integral de linha de
independe do caminho escolhido depende apenas das extremidades.
A figura ilustra o movimento de uma carga, na presença do campo
eletrostático produzido por outra carga. O trabalho realizado sobre a
carga é:

d
q
dW 
 E
0
Exemplo 3.12 - Sadiku
O trabalho realizado sobre uma partícula
de prova por um campo conservativo
independe da trajetória da partícula.
Teoria Eletromagnética
Classificação de Campos Vetoriais
A maioria dos campos vetoriais tem ambos, o divergente e o rotacional
diferente de zero, e podem ser considerados como a soma de um
campo solenoidal e um irrotacional.
Teorema de Helmholtz: um campo vetorial é determinado se seu
divergente e rotacional são conhecidos em todo o lugar e se anulam
no infinito.
A importância deste teorema na teoria eletromagnética é
consequência da forma de representação matemática do
comportamento de campos eletromagnéticos em termos de
operações de divergência e rotacional.

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  • 1. Teoria Eletromagnética Prof. Eduardo Henrique da Rocha Coppoli e profa. Úrsula do Carmo Resende 2015 CÁLCULO VETORIAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
  • 2. Teoria Eletromagnética Comprimento, Área e Volume Diferenciais Deslocamento diferencial: Cartesiano z y x dz dy dx a a a d ˆ ˆ ˆ     z y x dxdy dxdz dydz a a a ds ˆ ˆ ˆ    Área diferencial:
  • 3. Teoria Eletromagnética Comprimento, Área e Volume Diferenciais  d e ds são vetores enquanto dv é escalar Cartesiano Volume diferencial: dz dy dx dv 
  • 4. Teoria Eletromagnética Deslocamento diferencial: Cilíndrico Comprimento, Área e Volume Diferenciais z dz d d a a a d ˆ ˆ ˆ         
  • 5. Teoria Eletromagnética Área diferencial: Cilíndrico Comprimento, Área e Volume Diferenciais z d d dz d dz d a a a ds ˆ ˆ ˆ          
  • 6. Teoria Eletromagnética Volume diferencial: Cilíndrico Comprimento, Área e Volume Diferenciais  d e ds são vetores enquanto dv é escalar dz d d dv    
  • 7. Teoria Eletromagnética Deslocamento diferencial: Esférico Comprimento, Área e Volume Diferenciais      a a a d ˆ sin ˆ ˆ d r rd dr r    
  • 8. Teoria Eletromagnética Área diferencial: Esférico Comprimento, Área e Volume Diferenciais         a a a ds ˆ ˆ sin ˆ sin 2 d rdr drd r d d r r   
  • 9. Teoria Eletromagnética Volume diferencial: Esférico Comprimento, Área e Volume Diferenciais  d e ds são vetores enquanto dv é escalar    d d dr r dv sin 2 
  • 10. Teoria Eletromagnética Integral de Linha   d d b a L  cos     A A A integral de linha de um vetor A é a integral da componente tangencial de A ao longo da curva ou percurso L.  d L   A Se caminho de integração é uma curva fechada, a integral de linha é denominada circulação de A entorno de L : A A
  • 11. Teoria Eletromagnética Integral de Superfície ds ds s n s       a A A  cos Para um vetor A (contínuo em uma região do espaço) a integral de superfície, ou o fluxo, de A através de uma superfície S é:  é o ângulo entre a normal a superfície e as linhas de fluxo de A. Para uma superfície fechada, o fluxo de A que passa por S é: Um caminho fechado define uma superfície aberta e uma superfície fechada define um volume. A     s ds A
  • 12. Teoria Eletromagnética Integral de Volume  v v dv  Para um escalar v sobre um volume é: O significado físico de uma integral de linha, superfície ou volume depende da natureza das quantidades representadas por A e v .
  • 13. Teoria Eletromagnética Operador DEL (nabla) O operador del, , é o operador diferencial para vetores, definido como: z y x z y x a a a           Coordenadas cartesianas Para obter expressões para os sistemas cilíndrico e esféricos basta aplicar a relações de transformação já vistas: z z a a a                1 Coordenadas cilíndricas      a a a           sin 1 1 r r r r Coordenadas esféricas
  • 14. Teoria Eletromagnética Operador DEL (nabla) Através do operador  defini-se:  O gradiente de um escalar V, V ;  O divergente de um vetor A,   A;  O rotacional de um vetor A,  x A;  O laplaciano de um escalar V, 2V.
  • 15. Teoria Eletromagnética Gradiente de um Escalar O gradiente de um escalar V, V é um vetor que representa o módulo e a orientação da máxima taxa espacial de variação de V. Para obter uma expressão para o gradiente, considere uma função no espaço V. A figura a seguir ilustra duas superfícies onde V é constante, e dV indica uma pequena mudança em V. dz z V dy y V dx x V dV          A diferença em V como resultado de uma mudança de posição ( de P1 para P2) pode ser expressa em termos da seguinte mudança diferencial de coordenadas: V V+ dV dn  P1 P2 P3 an dl
  • 16. Teoria Eletromagnética dz z V dy y V dx x V dV            z y x z y x a a a a a a dz dy dx z V y V x V dV                                      z y x a a a G z V y V x V dl G d dV  cos    l G  cos G dl dV  G dn dV dl dV   max G é o gradiente de V: Gradiente de um Escalar V V+ dV dn  P1 P2 P3 an dl
  • 17. Teoria Eletromagnética Para uma mesma mudança dV em V, a taxa de variação espacial, dV/dl, é maior ao longo de dn, por que dn é a menor distância entre as duas superfícies. Já que dV/dl depende da direção de dl, dV/dl é uma derivada direcional. Assim, o vetor que representa o módulo e a direção para máxima taxa de variação espacial de um escalar é o gradiente deste escalar. dn dV V V grad n a    Gradiente de um Escalar V V+ dV dn  P1 P2 P3 an dl
  • 18. Teoria Eletromagnética                   z y x a a a z V y V x V V z z V V V V a a a                1      a a a           V r V r r V V r sin 1 1 dV é positivo se V aumenta e negativo se V decresce na mudança de posição de P1 para P2. Cartesiano Cilíndrico Esférico Gradiente de um Escalar
  • 19. Teoria Eletromagnética Relações:  (V + U) = V + U;  (UV) =VU + UV;  Vn = nVn-1V;  . 2 U U V V U U V            Gradiente de um Escalar
  • 20. Teoria Eletromagnética Comentários:  O módulo de V á igual a máxima taxa de variação de V por unidade de distância.  V indica a direção da máxima taxa de variação de V.  V, em qualquer ponto, é perpendicular à superfície de V constante que passa através desse ponto.  O gradiente de uma função escalar V fornece tanto a orientação segundo a qual V varia mais rapidamente quanto o módulo da máxima derivada direcional de V.  V é a derivada espacial de um escalar. Gradiente de um Escalar
  • 21. Teoria Eletromagnética Divergência de um Campo Vetorial A derivada espacial de um campo vetorial conduz para a definição da divergência e do rotacional de um vetor. No estudo dos campos vetoriais é conveniente representar as variações de campo graficamente por linhas de campo, as quais são chamadas de linhas de fluxo. Elas são retas ou curvas que indicam em cada ponto a direção do campo. O Módulo descrito pelo comprimento ou intensidade da linha. Para um volume com uma superfície fechada, o fluxo através da superfície é determinado pela existência de uma fonte ou sumidouro dentro do volume.
  • 22. Teoria Eletromagnética Divergente positivo “fonte” Divergente negativo “sumidouro” Divergente = 0 A divergência de um campo vetorial A em um ponto P é o fluxo de sai, por unidade de volume, à medida que o volume se reduz a zero em torno de P. v d s v         s A A . A lim div 0 Uma integral superficial bidimensional dividida por um volume tridimensional, conduzirá a uma derivada espacial quando o volume tende a zero. Divergência de um Campo Vetorial
  • 23. Teoria Eletromagnética Cartesiano Cilíndrico Esférico z y x z y x            A A A A z z            A A 1 ) A ( 1        A                   A sin 1 ) sin A ( sin 1 ) A ( 1 2 2 r r r r r r A Divergência de um Campo Vetorial A divergência de um campo vetorial, indica a existência de fontes ou sumidouros associados a esse campo. Se a divergência em um ponto é nula, o fluxo total que entra é o mesmo que sai em um volume arbitrariamente pequeno circundando o ponto considerado, indicando assim uma certa conservação das linhas de campo naquele ponto. Se a divergência é positiva, existe um fluxo liquido para o exterior do volume diferencial ao redor do ponto considerado, indicando a presença de uma fonte capaz de produzir essas linhas de campo. Finalmente, quando a divergência é negativa, existe um fluxo líquido convergindo para o interior do volume diferencial, indicativo da existência de um sumidouro de linhas de campo no ponto sob consideração.
  • 24. Teoria Eletromagnética Relações:  Resulta em um campo escalar;  A divergência de um escalar não tem sentido;   . (A + B) =  . A +  . B;   . (VA) = V . A + A .V. Divergência de um Campo Vetorial
  • 25. Teoria Eletromagnética Teorema da Divergência Teorema da divergência: estabelece que o fluxo total de um campo vetorial A que sai de uma superfície fechada S é igual a integral de volume da divergência de A. v ds s v         A A . A lim div 0      v s dv ds A . A A equação acima é obtida a partir de: Converte a integral volumétrica da divergência de um vetor na integral superficial fechada deste vetor, e vice-versa.
  • 26. Teoria Eletromagnética Rotacional de um Campo Vetorial Na divergência de um campo vetorial foi estabelecido que o fluxo de um vetor A através de uma superfície fechada que define um volume indica a presença de fonte dentro ou fora do volume. Esta fonte é a fonte de fluxo. Existe um outro tipo de fonte, chamada de fonte de vortex, que causa a circulação de um campo vetorial. A circulação de um campo vetorial em torno de um caminho fechado é definida como a integral de linha do vetor sobre o caminho, ou seja:      d C A A equação acima é uma definição matemática, o significado físico da circulação depende de que tipo de vetor A representa.
  • 27. Teoria Eletromagnética Rotacional de um Campo Vetorial A equação anterior é uma integral de linha de um produto escalar, seu valor depende da orientação do contorno em relação ao vetor A. Para definir um ponto para a media da intensidade do vortex da fonte, o contorno C é definido muito pequeno e orientado de tal modo que a circulação é máxima, ou seja: max 0 rot                  d s n s A lim A A a O rotacional de A é um vetor cujo módulo é a máxima circulação de A por unidade de área, à medida que a área tende a zero e cuja orientação é perpendicular a esta área, quando a mesma está orientada de modo a se obter a máxima circulação.
  • 28. Teoria Eletromagnética Rotacional de um Campo Vetorial Obedecendo a ordem cíclica em x, y e z pode-se obter as componentes y e z do  x A:                                           y x x z z y x y z z x y y z x A A A A A A a a a A z y x z y x A A A z y x          a a a A Cartesiano
  • 29. Teoria Eletromagnética Rotacional de um Campo Vetorial                                                            A A 1 A A A A 1 z z z z z a a a A z z A A A z                  a a a 1 A Cilíndrico
  • 30. Teoria Eletromagnética Rotacional de um Campo Vetorial                                                              r r r r r r r r r r A A 1 A A sin 1 1 A sin A sin 1 a a a A          A r rA A r r r r r r sin sin 1 2          a sin a a A Esférico
  • 31. Teoria Eletromagnética Rotacional de um Campo Vetorial Relações:  O rotacional de um campo vetorial é outro campo vetorial;  O rotacional de um campo escalar não faz sentido;   x (A + B) =  x A +  x B;   x (A x B) = A( . B) – B( . A) + (B . A – (A . )B;   x (VA) = V x A + V x A;  A divergência do rotacional de um campo vetorial é zero, ou seja, (.( x A)=0);  O rotacional do gradiente de um campo escalar é zero, ou seja, ( x V = 0).
  • 32. Teoria Eletromagnética Rotacional de um Campo Vetorial O rotacional de um campo vetorial em um ponto P é a medida da circulação do campo em torno de P. P P
  • 33. Teoria Eletromagnética Teorema de Stokes Teorema de Stokes: Estabelece que a circulação de um campo vetorial A em torno de um caminho fechado L é igual a integral de superfície do rotacional de A sobre a superfície aberta S, limitada por L, desde que A e  x A sejam contínuos sobre S.          s d d s A A   A equação acima é obtida a partir de: Relaciona uma integral de linha com uma de superfície. max 0                 d s n s A lim A a
  • 34. Teoria Eletromagnética Laplaciano O Laplaciano de um campo escalar V, 2V, é o divergente do gradiente de V. V V     2                                    z y x z y x a a a a a a z V y V x V z y x V 2 2 2 2 2 2 2 2 z V y V x V V           2 2 2 2 2 2 1 1 z V V V V                           2 2 2 2 2 2 2 2 sin 1 sin sin 1 1                                 V r V r r V r r r V Cartesiano Cilíndrico Esférico
  • 35. Teoria Eletromagnética Laplaciano  O Laplaciano de um campo escalar é outro campo escalar (divergente do gradiente);  O Laplaciano de um campo vetorial A é: 2A =  ( . A) -  x  x A.
  • 36. Teoria Eletromagnética Duas Identidades Nulas 1.  x (V) = 0 Se um campo vetorial não é rotacional ele pode ser expresso como o gradiente de um campo escalar. Seja o campo vetorial E, se  x E = 0, pode-se definir um campo escalar V tal que E = -V. Um campo vetorial irrotacional (conservativo) pode sempre ser expresso como o gradiente de um campo escalar. 2.  . ( x A) = 0 Se um campo vetorial é não divergente ele pode ser expresso como o rotacional de outro campo vetorial. Seja o campo vetorial B, se  . B = 0, pode-se definir um campo vetorial A tal que B =  x A . Exercício prático 3.10 - Sadiku Exemplo 3.10 - Sadiku
  • 37. Teoria Eletromagnética Classificação de Campos Vetoriais 1.  . A = 0,  x A = 0; (Campo elétrico estático em uma região livre de cargas) 2.  . A ≠ 0,  x A = 0; (Campo elétrico estático em uma região com cargas) 3.  . A = 0,  x A ≠ 0; (Campo magnético estático em um condutor conduzindo corrente) 4.  . A ≠ 0,  x A ≠ 0; (Campo elétrico em uma região com campo magnético variável no tempo) Um campo é univocamente caracterizado pelo seu divergente e seu rotacional.
  • 38. Teoria Eletromagnética Classificação de Campos Vetoriais Um campo vetorial A é solenoidal (não divergente) se  . A = 0. Esse campo não é fonte nem sumidouro de fluxo (As linhas de A que entram em qualquer superfície fechada devem sair dela), logo: 0       v s dv ds A . A Em geral o campo rotacional de F é puramente solenoidal porque  . ( x F) = 0. F A 0 A .     
  • 39. Teoria Eletromagnética Classificação de Campos Vetoriais Um campo vetorial A é irrotacional (potencial) se  x A = 0. A circulação de um campo irrotacional em um caminho fechado é zero. Como a integral de linha de A independe do caminho escolhido o campo é conservativo. Em geral o campo do gradiente de V é puramente irrotacional porque  x (V) = 0.   0        s ds d A A   V      A 0 A
  • 40. Teoria Eletromagnética Campos Conservativos Um campo conservativo A é irrotacional (integral de linha ao longo de um caminho fechado é zero – não circula) e sua integral de linha de independe do caminho escolhido depende apenas das extremidades. A figura ilustra o movimento de uma carga, na presença do campo eletrostático produzido por outra carga. O trabalho realizado sobre a carga é:  d q dW   E 0 Exemplo 3.12 - Sadiku O trabalho realizado sobre uma partícula de prova por um campo conservativo independe da trajetória da partícula.
  • 41. Teoria Eletromagnética Classificação de Campos Vetoriais A maioria dos campos vetoriais tem ambos, o divergente e o rotacional diferente de zero, e podem ser considerados como a soma de um campo solenoidal e um irrotacional. Teorema de Helmholtz: um campo vetorial é determinado se seu divergente e rotacional são conhecidos em todo o lugar e se anulam no infinito. A importância deste teorema na teoria eletromagnética é consequência da forma de representação matemática do comportamento de campos eletromagnéticos em termos de operações de divergência e rotacional.