SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 41
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO
NA ALFABETIZAÇÃO
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PROCESSO
DE ALFABETIZAÇÃO
• Processo de evolução histórica da alfabetização =
processo de evolução histórica da sociedade
• Até 1930 – educação apenas às famílias mais
poderosas política e economicamente. Predomina a
autoridade do professor, enquanto o aluno é reduzido a
um mero agente passivo
• 1930 a 1960 – professor passa a ser um auxiliar, um
facilitador da aprendizagem
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PROCESSO
DE ALFABETIZAÇÃO
• 1960 e 1970 – Pedagogia tecnicista, o elemento
principal é a organização racional dos meios
• Início dos anos 80 - deslocamento da ênfase
habitualmente posta em "como se ensina" e buscavam
descrever "como se aprende“
NO CAMINHO RUMO À LEITURA E À
ESCRITA
• Para aprender, a criança deve ser inserida em um
ambiente pedagógico afetivo, rico e estimulante
• Crianças que tem facilitada sua aprendizagem através
experiências precoces de leitura e escrita podem utilizar
mais eficientemente as novas experiências futuras
• As crianças possuem predisposições inatas vinculadas à
aprendizagem da língua e para outros domínios
cognitivos
NO CAMINHO RUMO À LEITURA E À
ESCRITA
• O mundo da criança é um mundo social de relações, então a partir
da participação com orientação adulta das rotinas de jogo, trabalho
e satisfação das necessidades, começa a construir um modelo de
mundo
• A criança, primeiramente, utiliza a linguagem em contexto familiar.
A partir da ampliação dos seus ambientes sociais, expande seu
uso.
• A estreita relação da conexão entre o desenvolvimento cognitivo,
lingüístico e a interação social – Zona de Desenvolvimento Proximal
NO CAMINHO RUMO À LEITURA E À
ESCRITA
• Idéia central – colaboração dos adultos com as crianças.
É nesse ponto que adquire importância a intervenção do
docente
• Na área da língua - colocar as crianças em contato
permanente com pessoas que falam, lêem, escrevem
• Contato intenso com leitura e escrita leva as crianças a
começarem elaborar hipóteses sobre a escrita
NO CAMINHO RUMO À LEITURA E À
ESCRITA
• Aprender a ler e a escrever faz parte de um longo
processo ligado à participação em práticas sociais de
leitura e escrita
• Ao se considerar as crianças ativas na construção de
conhecimentos e não receptoras passivas de
informações há uma transformação substancial na
forma de compreender como elas aprendem a falar, a
ler e a escrever
IDÉIAS INFANTIS SOBRE A ESCRITA
• As crianças não aprendem simplesmente porque vêem
os outros ler e escrever e sim porque tentam
compreender que classe de atividade é essa
• As crianças constroem seu próprio sistema de escrita e
de leitura, antes mesmo do ensino escolar
• O mundo no qual a criança convive é, também, um
mundo gráfico. Elas vêem objetos reais, representações
e signos diversos
IDÉIAS INFANTIS SOBRE A ESCRITA
• Primeiro distinguem desenhos de outros signos, como
letras e números
• Quando a criança já sabe que para escrever se usam
signos especiais, propõe-se o problema de como pode
escrever diferentes coisas
• Elas podem escrever partindo da idéia de que o número
de letras de uma palavra tem relação com o objeto que
representam
EMÍLIA FERREIRO
• Para falar de alfabetização,é necessário tratar de alguns
aspectos colocados por Emília Ferreiro
• Procurou observar como se realiza a construção da
linguagem e escrita na criança
• A escrita da criança não resulta de simples cópia de um
modelo externo, mas um processo de construção
EMÍLIA FERREIRO
• Maior contribuição - transferência do foco educativo:
• do professor que ensina para o aluno que aprende
• do método preconcebido para a construção do saber;
• do projeto de ensino controlado em etapas para a
prática pedagógica construída no dia-a-dia
• da progressão previsível e justificada para a flexibilidade
A psicogênese da língua escrita
• Apresenta uma descrição do processo que cada
indivíduo desenvolve durante a aquisição da base
alfabética e da escrita
• Duas importantes rupturas em sua origem: ruptura do
processo de ensino-aprendizagem e associação
fonema-grafema
• A Psicogênese da Língua Escrita oferece um suporte
teórico construtivista
O processo de construção da
escrita
• Seqüência de níveis de concepção dos sujeitos que
aprendem
• Aspecto mais exposto: Hipótese Silábica
• Três níveis principais: pré-silábico, silábico e alfabético)
e dois níveis intermediários: Intermediário I (entre o pré-
silábico e o silábico) e o Intermediário n (entre o silábico
e o alfabético)
O processo de construção da
escrita
• Em todos os níveis deve-se trabalhar o som das letras
do alfabeto, o reconhecimento das formas das letras e a
associação grafema-fonema
• Quando a criança estiver em determinada hipótese, o
professor deve ter cuidado para não avaliá-la como se
estivesse em outra
• Em todos os níveis, o professor deve considerar que
não é a repetição que produz o conhecimento
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A
PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
• O século XXI aponta uma visão educacional que
apresenta pequenas e grandes mudanças
• educação no Brasil - necessidade de se estabelecer
uma prática mais reflexiva
• As finalidades da escola e as condições de exercício da
profissão são muito heterogêneas
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A
PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
• Os professores não têm que enfrentar sozinhos esses
dilemas
• Conhecimento verdadeiro: saber, saber fazer, ser
• Concepção moderna de professor: exercício profissional
competente, que inclui autonomia, capacidade de
decisão e criatividade
• Formação profissional - aprendizagem como um
processo contínuo
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A
PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
• A educação de professores, seu desempenho e o trato
do conhecimento é de fundamental importância ao
delineamento de novos rumos na prática pedagógica
• Educar é ajudar a pessoa a tomar consciência de si
mesma, dos outros e da sociedade
• O professor que quer trabalhar construtivamente com
seus alunos avalia suas características e suas
necessidades concretas
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A
PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
• Trabalhar com aprendizagem envolve um contínuo
movimento de reflexão
• O professor reflexivo aceita fazer parte do problema
• Uma prática reflexiva profissional nunca é totalmente
solitária
• Refletir a respeito do que cada professor vivência,
quando aluno, pode ser uma excelente maneira para
que não reproduzam com seus aprendizes o mesmo
caminho que trilharam
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A
PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
• A prática reflexiva deve estar baseada nas
competências profissionais
• É no momento da ação educativa que o educador
expressa sua sabedoria por meio da transformação de
seu conhecimento em prática
• A visão educacional compreende um aspecto
transformador
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A
PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
• Os professores devem dispor de todos os dados que permitam
conhecer em todo o momento que atividades cada aluno necessita
para a sua formação
• É necessário que o professor conheça, em primeiro lugar, a relação
do aluno consigo mesmo
• A função social do ensino não consiste apenas em
promover os mais aptos para a universidade, pois
abarca outras dimensões da personalidade
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A
PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
• O aperfeiçoamento da prática educativa é o objetivo
básico de todo educador
• O papel do professor no processo de alfabetização é de
criar situações de aprendizagem e acompanhar a
atuação do aluno
• A avaliação está presente em todo o processo educativo
• De acordo com a proposta construtivista, o erro exerce
papel importante no processo de avaliação da aquisição
da leitura e escrita
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A
PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
• Os educadores devem participar da construção e do
desenvolvimento de uma ação educativa consciente,
que promova no aluno suas potencialidades e
capacidades de criar soluções e respostas adequadas
• os alunos se tomarão sujeitos participantes, autônomos
e críticos com relação ao contexto em que estão
inseridos
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A
PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
• Faz-se necessário a
criação de ambientes
lúdicos que encorajam a
construção do
conhecimento,
desenvolvendo os
aspectos pessoal, social,
cognitivo, afetivo, físico e
psicomotor do aluno
O LÚDICO E SUAS MANIFESTAÇÕES NO
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
• JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA
• Qual a diferença entre jogo e brinquedo?
• Para alguns pesquisadores, o jogo é visto sob três níveis
diferentes: depende da linguagem de cada contexto social;
sistema de regras que permite identificar uma estrutura
seqüencial que especifica sua modalidade; jogo
enquanto objeto
JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA
• O jogo é necessário ao nosso processo de
desenvolvimento, principalmente como forma de
assimilação da realidade
• As crianças ficam mais motivadas a usar a inteligência
• Favorece o desenvolvimento físico, afetivo, cognitivo,
social e moral
• O brinquedo estimula a representação, colocando a
criança na presença de reproduções
JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA
• Um mundo imaginário, criador do objeto lúdico
• Tem uma dimensão material, cultural e técnica
• A brincadeira é a ação que a criança desempenha ao mergulhar na
atividade lúdica
• A brincadeira e o jogo são processos que envolvem o indivíduo e
sua cultura
• Os jogos e as atividades lúdicas tomam-se significativas à medida
que a criança se desenvolve
JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA
• Piaget distingue quatro
tipos de estruturas que
caracterizam o jogo
infantil: o exercício, o
símbolo, a regra e a
construção
O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA
• A idéia da infância só se consolidou no século XVII
• A criança possui um processo continuo de
desenvolvimento
• O jogo é uma das estratégias de desenvolvimento que a
criança usa na infância
• É por meio do jogo que a criança aprende sobre a
natureza, os eventos sociais, a estrutura e a dinâmica
interna do seu grupo e a interação dos conteúdos
construídos na escola
O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA
• Pela brincadeira, objetos e movimentos são
transformados
• O brinquedo aparece como um pedaço de cultura
colocado ao alcance da criança
• O brinquedo é oportunidade de desenvolvimento
• As situações problemas contidas na manipulação dos
jogos e brincadeiras fazem a criança crescer através da
procura de soluções e de alternativas
O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA
• A criança brinca porque é indispensável dispor de um
setor de atividade, que transforme o real em razão dos
seus interesses afetivos e cognitivos
• o lúdico constitui atividades que trazem grandes
benefícios do ponto de vista físico, intelectual e social
• Como benefício didático, as brincadeiras transformam
conteúdos maçantes em atividades interessantes
O LÚDICO NA ESCOLA
• A ludicidade representa a expressão mais genuína do
ser
• Brincar na escola não é a mesma coisa que brincar em
casa ou na rua
• O jogo e a brincadeira como promotores da
aprendizagem e do desenvolvimento são considerados
importantes aliados para o ensino
O LÚDICO NA ESCOLA
• A brincadeira se faz presente na escola em diferentes
situações e formas
• Há um conceito generalizado de que a criança não
aprende nada através de jogos e brincadeiras, o que
leva muitos professores a não utilizarem os mesmos
• O uso do brinquedo/jogo educativo com fins
pedagógicos é um importante instrumento para
situações de ensino-aprendizagem e de
desenvolvimento infantil
O LÚDICO NA ALFABETIZAÇÃO
• A aprendizagem oral e escrita é um dos elementos
importantes para as crianças ampliarem suas atuações
nas práticas sociais
• O trabalho com a linguagem é de fundamental
importância na educação infantil
• Aprender uma língua não é somente aprender palavras,
mas também os seus significados culturais
O LÚDICO NA ALFABETIZAÇÃO
• A aprendizagem da leitura e da escrita inicia na
educação infantil e, a partir desse contato, as crianças
começam a elaborar hipóteses sobre a escrita
• É preciso criar no interior da sala de aula um ambiente
de prazer, de busca e de troca
• O sucesso pedagógico no processo de alfabetização vai
depender da postura do professor
• A criança aprende melhor quando levamos em conta o
que ela quer saber
SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS
NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
• O educador ao realizar um trabalho de ação pedagógica
consciente, parte da leitura de mundo das crianças
• Para que o processo lúdico aconteça na sala de aula é
necessário que o educador conheça atividades
diversificadas para poder realizar esse processo com
eficácia
• Atividades propostas
SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS
NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
• Jogo de nomeação
• Jogo do reconhecimento
• Jogo dramático
• Jogo de contar
• História em quadrinhos
• Alfabeto ilustrado
• Alfabeto concreto
SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS
NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
• Listagens na sala
• Alfabeto individual
• Jogo de caixinhas
• Jogo da caixa com nomes
• Jogo da memória
• Forca
• Boliche
SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS
NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
• Combinação de palavras
• Bingo com nomes
• Quebra-cabeça
• Quebra-cabeça com palavras
• Figuras e pregadores
• Pescaria
SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS
NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
• Detetive
• Baralhos de letras
• Atividades com rótulos
• Corre cutia
• Texto memorizado
• Jogo de rimas
SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS
NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
• Procurando palavras
• Trabalhando com vogais
• Mercadinho de letras
• Batata quente
• Jogo da frase maluca
• Jogo do impossível
SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS
NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
• Jogo descubra o ditado
popular
• Jogo de correspondência
• Trenzinho de palavras
• Jogo de dominó
• Sequência de cenas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Coleção Vila da Criança
Coleção Vila da CriançaColeção Vila da Criança
Coleção Vila da Criança
reginashudo
 
Perfil de alfabetizadores
Perfil de alfabetizadoresPerfil de alfabetizadores
Perfil de alfabetizadores
gizaflexa
 
Unidade 6 alfabetização e as áreas do conhecimento (1)
Unidade 6 alfabetização e as áreas do conhecimento (1)Unidade 6 alfabetização e as áreas do conhecimento (1)
Unidade 6 alfabetização e as áreas do conhecimento (1)
Naysa Taboada
 
Como fazer boas sequencias didáticas
Como fazer boas sequencias didáticasComo fazer boas sequencias didáticas
Como fazer boas sequencias didáticas
Marco Marquinhos
 
A criança na fase inicial da escrita
A criança na fase inicial da escritaA criança na fase inicial da escrita
A criança na fase inicial da escrita
tlfleite
 
Reflexões sobre a organização do trabalho - Ed. Campo
Reflexões sobre a organização do trabalho - Ed. CampoReflexões sobre a organização do trabalho - Ed. Campo
Reflexões sobre a organização do trabalho - Ed. Campo
Naysa Taboada
 
1º ano Expectativas de Aprendizagem
1º ano Expectativas de Aprendizagem1º ano Expectativas de Aprendizagem
1º ano Expectativas de Aprendizagem
orientacoesdidaticas
 

Mais procurados (20)

Monografia Naiane Pedagogia 2012
Monografia Naiane Pedagogia 2012Monografia Naiane Pedagogia 2012
Monografia Naiane Pedagogia 2012
 
Ediléia
EdiléiaEdiléia
Ediléia
 
Pnaic caderno 4
Pnaic caderno 4Pnaic caderno 4
Pnaic caderno 4
 
Reunião com Educadores do 1º Seg 16/03
Reunião com Educadores do 1º Seg 16/03Reunião com Educadores do 1º Seg 16/03
Reunião com Educadores do 1º Seg 16/03
 
Coleção Vila da Criança
Coleção Vila da CriançaColeção Vila da Criança
Coleção Vila da Criança
 
Perfil de alfabetizadores
Perfil de alfabetizadoresPerfil de alfabetizadores
Perfil de alfabetizadores
 
Alfabetização e letramento
Alfabetização e letramentoAlfabetização e letramento
Alfabetização e letramento
 
Projeto proinfo
Projeto proinfoProjeto proinfo
Projeto proinfo
 
Unidade 6 alfabetização e as áreas do conhecimento (1)
Unidade 6 alfabetização e as áreas do conhecimento (1)Unidade 6 alfabetização e as áreas do conhecimento (1)
Unidade 6 alfabetização e as áreas do conhecimento (1)
 
Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402
 
Como fazer boas sequencias didáticas
Como fazer boas sequencias didáticasComo fazer boas sequencias didáticas
Como fazer boas sequencias didáticas
 
Proposta do maternal l e ll educação infantil
Proposta do maternal l e ll   educação infantilProposta do maternal l e ll   educação infantil
Proposta do maternal l e ll educação infantil
 
A criança na fase inicial da escrita
A criança na fase inicial da escritaA criança na fase inicial da escrita
A criança na fase inicial da escrita
 
Sequencia didatica na educao infantil
Sequencia didatica na educao infantilSequencia didatica na educao infantil
Sequencia didatica na educao infantil
 
Reflexões sobre a organização do trabalho - Ed. Campo
Reflexões sobre a organização do trabalho - Ed. CampoReflexões sobre a organização do trabalho - Ed. Campo
Reflexões sobre a organização do trabalho - Ed. Campo
 
Portfólio ricardo
Portfólio ricardoPortfólio ricardo
Portfólio ricardo
 
Artigo 2011.
Artigo 2011.Artigo 2011.
Artigo 2011.
 
Sequencia didática e projetos
Sequencia didática e projetosSequencia didática e projetos
Sequencia didática e projetos
 
Modalidades organizativas do trabalho pedagógico
Modalidades organizativas do trabalho pedagógicoModalidades organizativas do trabalho pedagógico
Modalidades organizativas do trabalho pedagógico
 
1º ano Expectativas de Aprendizagem
1º ano Expectativas de Aprendizagem1º ano Expectativas de Aprendizagem
1º ano Expectativas de Aprendizagem
 

Destaque

A importância do lúdico na alfabetização.
A importância do lúdico na alfabetização.A importância do lúdico na alfabetização.
A importância do lúdico na alfabetização.
itiene_moura
 
A importancia do brincar
A importancia do brincarA importancia do brincar
A importancia do brincar
Jakeline Lemos
 
Educacao Inclusiva e Tecnologias Assistivas
Educacao Inclusiva e Tecnologias AssistivasEducacao Inclusiva e Tecnologias Assistivas
Educacao Inclusiva e Tecnologias Assistivas
silvanatsal
 
A importancia do brincar
A importancia do brincarA importancia do brincar
A importancia do brincar
pedagogiaufpa
 
Todos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusivaTodos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusiva
SimoneHelenDrumond
 
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTILLUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ritagatti
 
75 jogos e brincadeiras na aprendizagem do autista por simone helen drumond
75 jogos e brincadeiras na aprendizagem do  autista por simone helen drumond75 jogos e brincadeiras na aprendizagem do  autista por simone helen drumond
75 jogos e brincadeiras na aprendizagem do autista por simone helen drumond
SimoneHelenDrumond
 

Destaque (20)

Educação infantil
Educação infantilEducação infantil
Educação infantil
 
TCC - O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
TCC -  O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTILTCC -  O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
TCC - O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Importância do Lúdico na criatividade
Importância do Lúdico na criatividadeImportância do Lúdico na criatividade
Importância do Lúdico na criatividade
 
o ludico
o ludico o ludico
o ludico
 
A importância do lúdico na alfabetização.
A importância do lúdico na alfabetização.A importância do lúdico na alfabetização.
A importância do lúdico na alfabetização.
 
2. brincadeiras
2. brincadeiras2. brincadeiras
2. brincadeiras
 
Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!
Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!
Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!
 
A importancia do brincar
A importancia do brincarA importancia do brincar
A importancia do brincar
 
Educacao Inclusiva e Tecnologias Assistivas
Educacao Inclusiva e Tecnologias AssistivasEducacao Inclusiva e Tecnologias Assistivas
Educacao Inclusiva e Tecnologias Assistivas
 
Ludico como processo de aprendizagem da criança
Ludico como processo de aprendizagem da criança   Ludico como processo de aprendizagem da criança
Ludico como processo de aprendizagem da criança
 
A importancia do brincar
A importancia do brincarA importancia do brincar
A importancia do brincar
 
O uso do lúdico na educação infantil
O uso do lúdico na educação infantilO uso do lúdico na educação infantil
O uso do lúdico na educação infantil
 
Todos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusivaTodos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusiva
 
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
 
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTILLUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Jogos
JogosJogos
Jogos
 
Gêneros diversos
Gêneros diversosGêneros diversos
Gêneros diversos
 
O lúdico jogos brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprend...
O lúdico  jogos brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprend...O lúdico  jogos brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprend...
O lúdico jogos brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprend...
 
75 jogos e brincadeiras na aprendizagem do autista por simone helen drumond
75 jogos e brincadeiras na aprendizagem do  autista por simone helen drumond75 jogos e brincadeiras na aprendizagem do  autista por simone helen drumond
75 jogos e brincadeiras na aprendizagem do autista por simone helen drumond
 
Textos da tradição oral
Textos da tradição oralTextos da tradição oral
Textos da tradição oral
 

Semelhante a F73807c3e3263d89ae30371b60fb146b

projeto_ler_e_uma_aventura1.pdf
projeto_ler_e_uma_aventura1.pdfprojeto_ler_e_uma_aventura1.pdf
projeto_ler_e_uma_aventura1.pdf
KelianeCastro3
 
Apresentação rosane virlene orientação
Apresentação rosane virlene orientaçãoApresentação rosane virlene orientação
Apresentação rosane virlene orientação
Virlene Amarante
 
Metodologia e alfabetização
Metodologia e alfabetizaçãoMetodologia e alfabetização
Metodologia e alfabetização
cefaprodematupa
 
Projeto brincadeira de criança
Projeto brincadeira de criançaProjeto brincadeira de criança
Projeto brincadeira de criança
danizinha_blog
 
Trabalhar com projetos em sala de aula
Trabalhar com projetos em sala de aulaTrabalhar com projetos em sala de aula
Trabalhar com projetos em sala de aula
Greisomar
 
Aula 05 de setembro de 2012
Aula 05 de setembro de 2012Aula 05 de setembro de 2012
Aula 05 de setembro de 2012
Claudia Araújo
 

Semelhante a F73807c3e3263d89ae30371b60fb146b (20)

Apresentaçãoç jornada de educ. 13
Apresentaçãoç  jornada de educ. 13Apresentaçãoç  jornada de educ. 13
Apresentaçãoç jornada de educ. 13
 
Oppi
OppiOppi
Oppi
 
Teoria e prática educativa na área da alfabetização
Teoria e prática educativa na área da alfabetizaçãoTeoria e prática educativa na área da alfabetização
Teoria e prática educativa na área da alfabetização
 
Método de Alfabetização Paulo Freire (2).ppt
Método de Alfabetização Paulo Freire (2).pptMétodo de Alfabetização Paulo Freire (2).ppt
Método de Alfabetização Paulo Freire (2).ppt
 
Metodos pres.pptx
Metodos pres.pptxMetodos pres.pptx
Metodos pres.pptx
 
Educação infantil, para quê?
Educação infantil, para quê?Educação infantil, para quê?
Educação infantil, para quê?
 
projeto_ler_e_uma_aventura1.pdf
projeto_ler_e_uma_aventura1.pdfprojeto_ler_e_uma_aventura1.pdf
projeto_ler_e_uma_aventura1.pdf
 
O brincar e a aprendizagem
O brincar e a aprendizagemO brincar e a aprendizagem
O brincar e a aprendizagem
 
SIMULADO 1.pptx
SIMULADO 1.pptxSIMULADO 1.pptx
SIMULADO 1.pptx
 
Apresentação rosane virlene orientação
Apresentação rosane virlene orientaçãoApresentação rosane virlene orientação
Apresentação rosane virlene orientação
 
ALFABETIZAÇÃO ADULTOS.ppt
ALFABETIZAÇÃO ADULTOS.pptALFABETIZAÇÃO ADULTOS.ppt
ALFABETIZAÇÃO ADULTOS.ppt
 
Projecto Curricular
Projecto CurricularProjecto Curricular
Projecto Curricular
 
TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdf
TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdfTRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdf
TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdf
 
Metodologia e alfabetização
Metodologia e alfabetizaçãoMetodologia e alfabetização
Metodologia e alfabetização
 
Projeto brincadeira de criança
Projeto brincadeira de criançaProjeto brincadeira de criança
Projeto brincadeira de criança
 
Interdisciplinaridade nos primeiros anos do ensino fundamental.
Interdisciplinaridade nos primeiros anos do ensino fundamental.Interdisciplinaridade nos primeiros anos do ensino fundamental.
Interdisciplinaridade nos primeiros anos do ensino fundamental.
 
Trabalhar com projetos em sala de aula
Trabalhar com projetos em sala de aulaTrabalhar com projetos em sala de aula
Trabalhar com projetos em sala de aula
 
Metodologias inovadoras para o ensino pibid
Metodologias inovadoras para o ensino   pibidMetodologias inovadoras para o ensino   pibid
Metodologias inovadoras para o ensino pibid
 
Painel comparativo
Painel comparativoPainel comparativo
Painel comparativo
 
Aula 05 de setembro de 2012
Aula 05 de setembro de 2012Aula 05 de setembro de 2012
Aula 05 de setembro de 2012
 

Último

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 

Último (20)

aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 

F73807c3e3263d89ae30371b60fb146b

  • 1. A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA ALFABETIZAÇÃO
  • 2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Processo de evolução histórica da alfabetização = processo de evolução histórica da sociedade • Até 1930 – educação apenas às famílias mais poderosas política e economicamente. Predomina a autoridade do professor, enquanto o aluno é reduzido a um mero agente passivo • 1930 a 1960 – professor passa a ser um auxiliar, um facilitador da aprendizagem
  • 3. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • 1960 e 1970 – Pedagogia tecnicista, o elemento principal é a organização racional dos meios • Início dos anos 80 - deslocamento da ênfase habitualmente posta em "como se ensina" e buscavam descrever "como se aprende“
  • 4. NO CAMINHO RUMO À LEITURA E À ESCRITA • Para aprender, a criança deve ser inserida em um ambiente pedagógico afetivo, rico e estimulante • Crianças que tem facilitada sua aprendizagem através experiências precoces de leitura e escrita podem utilizar mais eficientemente as novas experiências futuras • As crianças possuem predisposições inatas vinculadas à aprendizagem da língua e para outros domínios cognitivos
  • 5. NO CAMINHO RUMO À LEITURA E À ESCRITA • O mundo da criança é um mundo social de relações, então a partir da participação com orientação adulta das rotinas de jogo, trabalho e satisfação das necessidades, começa a construir um modelo de mundo • A criança, primeiramente, utiliza a linguagem em contexto familiar. A partir da ampliação dos seus ambientes sociais, expande seu uso. • A estreita relação da conexão entre o desenvolvimento cognitivo, lingüístico e a interação social – Zona de Desenvolvimento Proximal
  • 6. NO CAMINHO RUMO À LEITURA E À ESCRITA • Idéia central – colaboração dos adultos com as crianças. É nesse ponto que adquire importância a intervenção do docente • Na área da língua - colocar as crianças em contato permanente com pessoas que falam, lêem, escrevem • Contato intenso com leitura e escrita leva as crianças a começarem elaborar hipóteses sobre a escrita
  • 7. NO CAMINHO RUMO À LEITURA E À ESCRITA • Aprender a ler e a escrever faz parte de um longo processo ligado à participação em práticas sociais de leitura e escrita • Ao se considerar as crianças ativas na construção de conhecimentos e não receptoras passivas de informações há uma transformação substancial na forma de compreender como elas aprendem a falar, a ler e a escrever
  • 8. IDÉIAS INFANTIS SOBRE A ESCRITA • As crianças não aprendem simplesmente porque vêem os outros ler e escrever e sim porque tentam compreender que classe de atividade é essa • As crianças constroem seu próprio sistema de escrita e de leitura, antes mesmo do ensino escolar • O mundo no qual a criança convive é, também, um mundo gráfico. Elas vêem objetos reais, representações e signos diversos
  • 9. IDÉIAS INFANTIS SOBRE A ESCRITA • Primeiro distinguem desenhos de outros signos, como letras e números • Quando a criança já sabe que para escrever se usam signos especiais, propõe-se o problema de como pode escrever diferentes coisas • Elas podem escrever partindo da idéia de que o número de letras de uma palavra tem relação com o objeto que representam
  • 10. EMÍLIA FERREIRO • Para falar de alfabetização,é necessário tratar de alguns aspectos colocados por Emília Ferreiro • Procurou observar como se realiza a construção da linguagem e escrita na criança • A escrita da criança não resulta de simples cópia de um modelo externo, mas um processo de construção
  • 11. EMÍLIA FERREIRO • Maior contribuição - transferência do foco educativo: • do professor que ensina para o aluno que aprende • do método preconcebido para a construção do saber; • do projeto de ensino controlado em etapas para a prática pedagógica construída no dia-a-dia • da progressão previsível e justificada para a flexibilidade
  • 12. A psicogênese da língua escrita • Apresenta uma descrição do processo que cada indivíduo desenvolve durante a aquisição da base alfabética e da escrita • Duas importantes rupturas em sua origem: ruptura do processo de ensino-aprendizagem e associação fonema-grafema • A Psicogênese da Língua Escrita oferece um suporte teórico construtivista
  • 13. O processo de construção da escrita • Seqüência de níveis de concepção dos sujeitos que aprendem • Aspecto mais exposto: Hipótese Silábica • Três níveis principais: pré-silábico, silábico e alfabético) e dois níveis intermediários: Intermediário I (entre o pré- silábico e o silábico) e o Intermediário n (entre o silábico e o alfabético)
  • 14. O processo de construção da escrita • Em todos os níveis deve-se trabalhar o som das letras do alfabeto, o reconhecimento das formas das letras e a associação grafema-fonema • Quando a criança estiver em determinada hipótese, o professor deve ter cuidado para não avaliá-la como se estivesse em outra • Em todos os níveis, o professor deve considerar que não é a repetição que produz o conhecimento
  • 15. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • O século XXI aponta uma visão educacional que apresenta pequenas e grandes mudanças • educação no Brasil - necessidade de se estabelecer uma prática mais reflexiva • As finalidades da escola e as condições de exercício da profissão são muito heterogêneas
  • 16. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Os professores não têm que enfrentar sozinhos esses dilemas • Conhecimento verdadeiro: saber, saber fazer, ser • Concepção moderna de professor: exercício profissional competente, que inclui autonomia, capacidade de decisão e criatividade • Formação profissional - aprendizagem como um processo contínuo
  • 17. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • A educação de professores, seu desempenho e o trato do conhecimento é de fundamental importância ao delineamento de novos rumos na prática pedagógica • Educar é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade • O professor que quer trabalhar construtivamente com seus alunos avalia suas características e suas necessidades concretas
  • 18. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Trabalhar com aprendizagem envolve um contínuo movimento de reflexão • O professor reflexivo aceita fazer parte do problema • Uma prática reflexiva profissional nunca é totalmente solitária • Refletir a respeito do que cada professor vivência, quando aluno, pode ser uma excelente maneira para que não reproduzam com seus aprendizes o mesmo caminho que trilharam
  • 19. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • A prática reflexiva deve estar baseada nas competências profissionais • É no momento da ação educativa que o educador expressa sua sabedoria por meio da transformação de seu conhecimento em prática • A visão educacional compreende um aspecto transformador
  • 20. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Os professores devem dispor de todos os dados que permitam conhecer em todo o momento que atividades cada aluno necessita para a sua formação • É necessário que o professor conheça, em primeiro lugar, a relação do aluno consigo mesmo • A função social do ensino não consiste apenas em promover os mais aptos para a universidade, pois abarca outras dimensões da personalidade
  • 21. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • O aperfeiçoamento da prática educativa é o objetivo básico de todo educador • O papel do professor no processo de alfabetização é de criar situações de aprendizagem e acompanhar a atuação do aluno • A avaliação está presente em todo o processo educativo • De acordo com a proposta construtivista, o erro exerce papel importante no processo de avaliação da aquisição da leitura e escrita
  • 22. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Os educadores devem participar da construção e do desenvolvimento de uma ação educativa consciente, que promova no aluno suas potencialidades e capacidades de criar soluções e respostas adequadas • os alunos se tomarão sujeitos participantes, autônomos e críticos com relação ao contexto em que estão inseridos
  • 23. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A PRÁTICA REFLEXIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Faz-se necessário a criação de ambientes lúdicos que encorajam a construção do conhecimento, desenvolvendo os aspectos pessoal, social, cognitivo, afetivo, físico e psicomotor do aluno
  • 24. O LÚDICO E SUAS MANIFESTAÇÕES NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA • Qual a diferença entre jogo e brinquedo? • Para alguns pesquisadores, o jogo é visto sob três níveis diferentes: depende da linguagem de cada contexto social; sistema de regras que permite identificar uma estrutura seqüencial que especifica sua modalidade; jogo enquanto objeto
  • 25. JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA • O jogo é necessário ao nosso processo de desenvolvimento, principalmente como forma de assimilação da realidade • As crianças ficam mais motivadas a usar a inteligência • Favorece o desenvolvimento físico, afetivo, cognitivo, social e moral • O brinquedo estimula a representação, colocando a criança na presença de reproduções
  • 26. JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA • Um mundo imaginário, criador do objeto lúdico • Tem uma dimensão material, cultural e técnica • A brincadeira é a ação que a criança desempenha ao mergulhar na atividade lúdica • A brincadeira e o jogo são processos que envolvem o indivíduo e sua cultura • Os jogos e as atividades lúdicas tomam-se significativas à medida que a criança se desenvolve
  • 27. JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA • Piaget distingue quatro tipos de estruturas que caracterizam o jogo infantil: o exercício, o símbolo, a regra e a construção
  • 28. O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA • A idéia da infância só se consolidou no século XVII • A criança possui um processo continuo de desenvolvimento • O jogo é uma das estratégias de desenvolvimento que a criança usa na infância • É por meio do jogo que a criança aprende sobre a natureza, os eventos sociais, a estrutura e a dinâmica interna do seu grupo e a interação dos conteúdos construídos na escola
  • 29. O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA • Pela brincadeira, objetos e movimentos são transformados • O brinquedo aparece como um pedaço de cultura colocado ao alcance da criança • O brinquedo é oportunidade de desenvolvimento • As situações problemas contidas na manipulação dos jogos e brincadeiras fazem a criança crescer através da procura de soluções e de alternativas
  • 30. O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA • A criança brinca porque é indispensável dispor de um setor de atividade, que transforme o real em razão dos seus interesses afetivos e cognitivos • o lúdico constitui atividades que trazem grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectual e social • Como benefício didático, as brincadeiras transformam conteúdos maçantes em atividades interessantes
  • 31. O LÚDICO NA ESCOLA • A ludicidade representa a expressão mais genuína do ser • Brincar na escola não é a mesma coisa que brincar em casa ou na rua • O jogo e a brincadeira como promotores da aprendizagem e do desenvolvimento são considerados importantes aliados para o ensino
  • 32. O LÚDICO NA ESCOLA • A brincadeira se faz presente na escola em diferentes situações e formas • Há um conceito generalizado de que a criança não aprende nada através de jogos e brincadeiras, o que leva muitos professores a não utilizarem os mesmos • O uso do brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos é um importante instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil
  • 33. O LÚDICO NA ALFABETIZAÇÃO • A aprendizagem oral e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas atuações nas práticas sociais • O trabalho com a linguagem é de fundamental importância na educação infantil • Aprender uma língua não é somente aprender palavras, mas também os seus significados culturais
  • 34. O LÚDICO NA ALFABETIZAÇÃO • A aprendizagem da leitura e da escrita inicia na educação infantil e, a partir desse contato, as crianças começam a elaborar hipóteses sobre a escrita • É preciso criar no interior da sala de aula um ambiente de prazer, de busca e de troca • O sucesso pedagógico no processo de alfabetização vai depender da postura do professor • A criança aprende melhor quando levamos em conta o que ela quer saber
  • 35. SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • O educador ao realizar um trabalho de ação pedagógica consciente, parte da leitura de mundo das crianças • Para que o processo lúdico aconteça na sala de aula é necessário que o educador conheça atividades diversificadas para poder realizar esse processo com eficácia • Atividades propostas
  • 36. SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Jogo de nomeação • Jogo do reconhecimento • Jogo dramático • Jogo de contar • História em quadrinhos • Alfabeto ilustrado • Alfabeto concreto
  • 37. SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Listagens na sala • Alfabeto individual • Jogo de caixinhas • Jogo da caixa com nomes • Jogo da memória • Forca • Boliche
  • 38. SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Combinação de palavras • Bingo com nomes • Quebra-cabeça • Quebra-cabeça com palavras • Figuras e pregadores • Pescaria
  • 39. SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Detetive • Baralhos de letras • Atividades com rótulos • Corre cutia • Texto memorizado • Jogo de rimas
  • 40. SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Procurando palavras • Trabalhando com vogais • Mercadinho de letras • Batata quente • Jogo da frase maluca • Jogo do impossível
  • 41. SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO • Jogo descubra o ditado popular • Jogo de correspondência • Trenzinho de palavras • Jogo de dominó • Sequência de cenas