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• Lev Semenovich Vygotsky nasceu em 1896 e morreu em 1934, com apenas 38
anos.
• Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da
interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio.
• A interação entre os indivíduos possibilita a geração de novas experiências e
conhecimento.
• A aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de
instrumentos e signos, como a linguagem falada e a escrita.
• Para ocorrer a aprendizagem, a interação social deve acontecer dentro da zona de
desenvolvimento proximal (ZDP), que seria a distância existente entre aquilo que
o sujeito já sabe, seu conhecimento real, e aquilo que o sujeito possui
potencialidade para aprender, seu conhecimento potencial.
• Dessa forma, a aprendizagem ocorre no intervalo da ZDP, onde o conhecimento
real é aquele que o sujeito é capaz de aplicar sozinho, e o potencial é aquele que
ele necessita do auxílio de outros para aplicar.
• Planejamento Educacional – também denominado Planejamento do Sistema de Educação, “[...]
é o de maior abrangência, correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional,
estadual ou municipal. Incorpora e reflete as grandes políticas educacionais.” (VASCONCELLOS,
2000)
• Planejamento Escolar ou Planejamento da Escola – atividade que envolve o processo de
reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da
instituição. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente,
articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social." (LIBÂNEO, 1992)
• Planejamento Curricular – é o "[...] processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação
escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno. Portanto, essa
modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a
preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve
oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares." (VASCONCELLOS, 1995)
• Planejamento de Ensino – é o "[...] processo de decisão sobre a atuação concreta dos
professores no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações em
constante interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos." (PADILHA, 2001)
• Plano é a "apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas relativas à ação a
realizar." Plano tem a conotação de produto do planejamento.
• A interdisciplinaridade poderia a princípio ser entendida como junção ou
relações entre duas ou mais disciplinas, como aproximação de conteúdos
que se intercomunicam, somatória de linguagens etc. Só que a
interdisciplinaridade para Ivani Fazenda é muito mais complexa,
constituindo-se na superação da concepção fragmentária para a unitária
do ser humano, levando ao conceito de eternidade. Fazenda (2011)
também entende que a interpretação da interdisciplinaridade depende
da atitude das pessoas frente ao conhecimento e como transformar essa
atitude em fazeres , dessa maneira.
• Segundo Ivani Fazenda, a transdisciplinaridade seria uma ampliação da
interdisciplinaridade, em que se cultivam as paixões escondidas no
coração das pessoas. Assim, diferentemente da interdisciplinaridade que
se fundamenta na disciplina, transdisciplinaridade extrapola esses limites
e baseia-se em conceitos como a paixão, o desejo, a intuição etc.
• A alfabetização é o processo inicial de transmissão de leitura e escrita. Ela se
faz pelo domínio de uma técnica. Ou seja, a pessoa irá dominar habilidades
alfabéticas e ortográficas para decodificar a língua.
• A memorização do alfabeto, o reconhecimento das letras, a ligação entre
sílabas e a formação de palavras são competências desenvolvidas pelas
crianças durante a sua alfabetização.
• Uma criança alfabetizada, no entanto, não é necessariamente um indivíduo
letrado.
• O conceito de letramento se refere a algo mais amplo. Enquanto a
alfabetização desenvolve a aprendizagem das letras e símbolos escritos, o
letramento se ocupa da função social de ler e escrever. Ela refere-se a
compreensão, interpretação e uso da língua nas práticas sociais. Uma pessoa
letrada será capaz, por exemplo, de se informar por meio de jornais, seguir
receitas, criar discursos ou interpretar textos.
• Maria Montessori (1870-1952) - A grande descoberta montessoriana é que as
crianças são as construtoras da humanidade. Ela não é mais um ser passivo que
será aquilo que fizermos dela, mas um ser ativo, que se esforça o tempo todo para
preparar a humanidade de amanhã. Por isso, o empenho da criança vai sempre na
direção de se tornar cada vez mais independente dos adultos.
Características:
• mesas e cadeiras baixas,
• a presença cada vez menor de castigos nas escolas,
• uma educação baseada no trabalho sensorial,
• a importância do movimento na primeira infância,
• o uso de materiais concretos que as crianças possam manipular na escola,
• a comunicação respeitosa entre professores e alunos,
• e a valorização das descobertas científicas sobre o desenvolvimento para a prática
pedagógica.
• O currículo age “como um instrumento que tem a capacidade de estruturar a
escolarização, a vida nos centros educacionais e as práticas pedagógicas, pois dispõe,
transmite e impõe regras, normas e uma ordem que são determinantes” (SACRISTÁN,
2013)
• O currículo não é algo estático, e sim está em constante evolução e atividade, pois deve
acompanhar as mudanças do mundo. O currículo faz esse elo entre a cultura, a
sociedade e a escola. Logo o Currículo em Movimento é um documento único (como a
identidade), mas em constante movimento se adaptando as mudanças do mundo.
• O currículo escolar é a bússola que direciona o processo educacional na instituição.
• Segundo Cipriano Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre os dados
relevantes do processo ensino e aprendizagem, que auxilia o professor a tomar
decisões sobre o seu trabalho.
• Funções da avaliação: Diagnóstica; Pedagógico-didática; e Controle
• Classificar, sondar, atribuir notas, aplicar provas...
• O ato de usar a avaliação da aprendizagem dentro da escola, hoje, configura como
investigação e intervenção a serviço da obtenção de resultados bem-sucedidos, é um
ato revolucionário em relação ao modelo social vigente. Significa agir de modo inclusivo
dentro de uma sociedade excludente; para tanto há necessidade de comprometimento
político… de muito comprometimento político. É mais fácil agir na direção para a qual
leva a maré; para opor-se à ela, há que se colocar força no remo, muita força !
(LUCKESI 2011, p. 70)
• I- Papel da escola: difusão de instrução: transmissão de conhecimentos acumulados; preparação
intelectual e moral dos alunos; compromisso com a cultura universal. Questão pedagógica: nos
conteúdos cognitivos, no esforço individual, na disciplina, no diretivismo.
• II- Papel da escola: adequação das necessidades individuais, seleção de experiências que permitem ao
aluno educar-se ativamente; espaço onde deve existir um clima harmonioso professor-aluno, como
forma de instaurar uma vivência “democrática”.
• III-Papel da escola: desenvolvimento do nível de consciência da realidade das relações do homem com
a natureza e com outros homens, no sentido de transformação social; condução progressiva de um
movimento de auto-libertação dos homens.
• IV-Papel da escola: difusão de conteúdos concretos, vivos, indisponíveis das realidades sociais;
eliminação da seletividade social através da transmissão do saber.
• V-Papel da escola: modeladora do comportamento humano através de técnicas específicas; produção
de indivíduos competentes para o mercado de trabalho. Agência centrada na organização racional dos
meios cuja ação educativa é um subsistema das ações sociais.
• Nível 1 – Pré-Silábico: A criança tem traços típicos, como linhas e formas semelhantes a emes em
letra cursiva. Apenas quem escreveu sabe o que significa. Ainda não se pode distinguir desenho e
escrita em seus registros, recorrendo à utilização de desenhos. A escrita deve possuir variedade de
caracteres. A escrita dos nomes é proporcional à idade ou tamanho da pessoa, do animal ou do
objeto a que se refere. Ela escreve boi de forma gigante e formiga de forma mínima. Cada letra não
possui ainda valor sonoro por si só. Assim, a leitura permanece realizada de modo global.
Predomina a escrita em letra de imprensa maiúscula.
• Nível 2 - Silábico: Aparece a hipótese silábica – a criança atribui um valor sonoro a cada sílaba das
palavras que registra. As crianças relacionam a escrita à fala. Algumas crianças escrevem
silabicamente, sem valor sonoro. Começa um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade
mínima de letras exigidas para que a palavra possa ser lida. Ela utiliza duas formas gráficas para
escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro à ideia inicial de precisar no mínimo de
três caracteres.
• Nível 3 – Silábico-Alfabético: Passagem da hipótese silábica para a alfabética. A criança se aproxima
de uma análise de fonema a fonema. “Percebe que escrever é representar progressivamente as
partes sonoras das palavras” .
• Nível 4 - Alfabético: A criança desenvolve uma análise fonética, produzindo escritas com hipóteses
alfabéticas. Daqui para a frente, as crianças enfrentariam outros desafios, como, por exemplo, a
ortografia.

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Teorias da aprendizagem de Vygotsky

  • 1. • Lev Semenovich Vygotsky nasceu em 1896 e morreu em 1934, com apenas 38 anos. • Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio. • A interação entre os indivíduos possibilita a geração de novas experiências e conhecimento. • A aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de instrumentos e signos, como a linguagem falada e a escrita. • Para ocorrer a aprendizagem, a interação social deve acontecer dentro da zona de desenvolvimento proximal (ZDP), que seria a distância existente entre aquilo que o sujeito já sabe, seu conhecimento real, e aquilo que o sujeito possui potencialidade para aprender, seu conhecimento potencial. • Dessa forma, a aprendizagem ocorre no intervalo da ZDP, onde o conhecimento real é aquele que o sujeito é capaz de aplicar sozinho, e o potencial é aquele que ele necessita do auxílio de outros para aplicar.
  • 2. • Planejamento Educacional – também denominado Planejamento do Sistema de Educação, “[...] é o de maior abrangência, correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional, estadual ou municipal. Incorpora e reflete as grandes políticas educacionais.” (VASCONCELLOS, 2000) • Planejamento Escolar ou Planejamento da Escola – atividade que envolve o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social." (LIBÂNEO, 1992) • Planejamento Curricular – é o "[...] processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno. Portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares." (VASCONCELLOS, 1995) • Planejamento de Ensino – é o "[...] processo de decisão sobre a atuação concreta dos professores no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações em constante interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos." (PADILHA, 2001) • Plano é a "apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas relativas à ação a realizar." Plano tem a conotação de produto do planejamento.
  • 3. • A interdisciplinaridade poderia a princípio ser entendida como junção ou relações entre duas ou mais disciplinas, como aproximação de conteúdos que se intercomunicam, somatória de linguagens etc. Só que a interdisciplinaridade para Ivani Fazenda é muito mais complexa, constituindo-se na superação da concepção fragmentária para a unitária do ser humano, levando ao conceito de eternidade. Fazenda (2011) também entende que a interpretação da interdisciplinaridade depende da atitude das pessoas frente ao conhecimento e como transformar essa atitude em fazeres , dessa maneira. • Segundo Ivani Fazenda, a transdisciplinaridade seria uma ampliação da interdisciplinaridade, em que se cultivam as paixões escondidas no coração das pessoas. Assim, diferentemente da interdisciplinaridade que se fundamenta na disciplina, transdisciplinaridade extrapola esses limites e baseia-se em conceitos como a paixão, o desejo, a intuição etc.
  • 4. • A alfabetização é o processo inicial de transmissão de leitura e escrita. Ela se faz pelo domínio de uma técnica. Ou seja, a pessoa irá dominar habilidades alfabéticas e ortográficas para decodificar a língua. • A memorização do alfabeto, o reconhecimento das letras, a ligação entre sílabas e a formação de palavras são competências desenvolvidas pelas crianças durante a sua alfabetização. • Uma criança alfabetizada, no entanto, não é necessariamente um indivíduo letrado. • O conceito de letramento se refere a algo mais amplo. Enquanto a alfabetização desenvolve a aprendizagem das letras e símbolos escritos, o letramento se ocupa da função social de ler e escrever. Ela refere-se a compreensão, interpretação e uso da língua nas práticas sociais. Uma pessoa letrada será capaz, por exemplo, de se informar por meio de jornais, seguir receitas, criar discursos ou interpretar textos.
  • 5. • Maria Montessori (1870-1952) - A grande descoberta montessoriana é que as crianças são as construtoras da humanidade. Ela não é mais um ser passivo que será aquilo que fizermos dela, mas um ser ativo, que se esforça o tempo todo para preparar a humanidade de amanhã. Por isso, o empenho da criança vai sempre na direção de se tornar cada vez mais independente dos adultos. Características: • mesas e cadeiras baixas, • a presença cada vez menor de castigos nas escolas, • uma educação baseada no trabalho sensorial, • a importância do movimento na primeira infância, • o uso de materiais concretos que as crianças possam manipular na escola, • a comunicação respeitosa entre professores e alunos, • e a valorização das descobertas científicas sobre o desenvolvimento para a prática pedagógica.
  • 6. • O currículo age “como um instrumento que tem a capacidade de estruturar a escolarização, a vida nos centros educacionais e as práticas pedagógicas, pois dispõe, transmite e impõe regras, normas e uma ordem que são determinantes” (SACRISTÁN, 2013) • O currículo não é algo estático, e sim está em constante evolução e atividade, pois deve acompanhar as mudanças do mundo. O currículo faz esse elo entre a cultura, a sociedade e a escola. Logo o Currículo em Movimento é um documento único (como a identidade), mas em constante movimento se adaptando as mudanças do mundo. • O currículo escolar é a bússola que direciona o processo educacional na instituição.
  • 7. • Segundo Cipriano Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre os dados relevantes do processo ensino e aprendizagem, que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. • Funções da avaliação: Diagnóstica; Pedagógico-didática; e Controle • Classificar, sondar, atribuir notas, aplicar provas... • O ato de usar a avaliação da aprendizagem dentro da escola, hoje, configura como investigação e intervenção a serviço da obtenção de resultados bem-sucedidos, é um ato revolucionário em relação ao modelo social vigente. Significa agir de modo inclusivo dentro de uma sociedade excludente; para tanto há necessidade de comprometimento político… de muito comprometimento político. É mais fácil agir na direção para a qual leva a maré; para opor-se à ela, há que se colocar força no remo, muita força ! (LUCKESI 2011, p. 70)
  • 8. • I- Papel da escola: difusão de instrução: transmissão de conhecimentos acumulados; preparação intelectual e moral dos alunos; compromisso com a cultura universal. Questão pedagógica: nos conteúdos cognitivos, no esforço individual, na disciplina, no diretivismo. • II- Papel da escola: adequação das necessidades individuais, seleção de experiências que permitem ao aluno educar-se ativamente; espaço onde deve existir um clima harmonioso professor-aluno, como forma de instaurar uma vivência “democrática”. • III-Papel da escola: desenvolvimento do nível de consciência da realidade das relações do homem com a natureza e com outros homens, no sentido de transformação social; condução progressiva de um movimento de auto-libertação dos homens. • IV-Papel da escola: difusão de conteúdos concretos, vivos, indisponíveis das realidades sociais; eliminação da seletividade social através da transmissão do saber. • V-Papel da escola: modeladora do comportamento humano através de técnicas específicas; produção de indivíduos competentes para o mercado de trabalho. Agência centrada na organização racional dos meios cuja ação educativa é um subsistema das ações sociais.
  • 9. • Nível 1 – Pré-Silábico: A criança tem traços típicos, como linhas e formas semelhantes a emes em letra cursiva. Apenas quem escreveu sabe o que significa. Ainda não se pode distinguir desenho e escrita em seus registros, recorrendo à utilização de desenhos. A escrita deve possuir variedade de caracteres. A escrita dos nomes é proporcional à idade ou tamanho da pessoa, do animal ou do objeto a que se refere. Ela escreve boi de forma gigante e formiga de forma mínima. Cada letra não possui ainda valor sonoro por si só. Assim, a leitura permanece realizada de modo global. Predomina a escrita em letra de imprensa maiúscula. • Nível 2 - Silábico: Aparece a hipótese silábica – a criança atribui um valor sonoro a cada sílaba das palavras que registra. As crianças relacionam a escrita à fala. Algumas crianças escrevem silabicamente, sem valor sonoro. Começa um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigidas para que a palavra possa ser lida. Ela utiliza duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro à ideia inicial de precisar no mínimo de três caracteres. • Nível 3 – Silábico-Alfabético: Passagem da hipótese silábica para a alfabética. A criança se aproxima de uma análise de fonema a fonema. “Percebe que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das palavras” . • Nível 4 - Alfabético: A criança desenvolve uma análise fonética, produzindo escritas com hipóteses alfabéticas. Daqui para a frente, as crianças enfrentariam outros desafios, como, por exemplo, a ortografia.