A Gestão do Capital de Giro é o sangue que circula para a operação da empresa. Mais de 40% das empresas tem problemas na falta de capital para suportar suas operações. Saiba nesta apresentação o que é, como calcular, as etapas desta proposta e uma simulação dos resultados na sua empresa.
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2. A R E L E V Â N C I A D O
CAPITAL D E GIRO
• A falta de capital de giro (42%);
• Problemas financeiros (21%);
• Maus pagadores (16%);
• Falta de crédito bancário (14%).
3. ENTÃO,
CAPITAL D E GIRO É...
Para qualquer empresa, o valor total do conjunto de recursos
formados por:
• Valores em caixa e bancos;
• Valores a receber;
• Valores em estoque
• É o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus
negócios acontecerem (girar)
4. DETERMINAÇÃO D O CAPITAL D E GIRO
VALOR A P L I C A D O EM ESTOQUE
• Aumento e redução de volumes
• Contas a receber
• Expandir prazos de recebimentos
• Vendas a vista x vendas a prazo
• Caixa disponível
• O dia-a-dia das contas
5. F O N T E S D E
CAPITAL D E GIRO
•Capital Próprio
•Empréstimos/Financiamentos de curto e
de longo prazo
• Descontos de duplicatas e cheques
• Fornecedores
• Adiantamento de Clientes
• Lucros
6. ORÇAMEN TO
D E C A I X A
F LU XO D E C A I X A
O primeiro passo é a determinação do orçamento
de caixa, é a elaboração dos fluxos de caixa da
empresa.
F LU XO D E C A I X A X RESULTADO CONTÁBIL
O Fluxo de Caixa normalmente difere ao resultado
contábil, em função despesas/custos que não são
saídas de caixa e do fluxo de investimentos de
capital que não são computados na apuração do
lucro.
7. GESTÃO D E
T E SO U R AR I A
A gestão de tesouraria integra todos os demais
componentes do capital de giro, a medida que
todas as movimentações financeiras passam pelo
caixa.
Contas a
Receber
Aplicações
Financeiras
Controle do
Fluxo de CaixaInvestimento
Contas a
Pagar
Financiamentos
e Empréstimos
9. EXEMPLO REGIME DE CAIXA E DE COMPETÊNCIA
ITENS REGIME DE
COMPETÊNCIA
REGIME DE CAIXA
Receita 10 milhões 6 milhões (o efetivamente recebido)
(-) Despesa 8 milhões (6) milhões (o efetivamente pago)
= Lucro 2 milhões 0 (não houve lucro)
10. DEMONSTRATIVO
D E RESULTADO - D R E
•Utilizado para apurar o Lucro Liquido da
Empresa, descontando os custos fixos e variáveis.
•Demonstra o Resultado Economico da Empresa,
ou seja, quanto seu Patrimônio Líquido está
aumentando ou diminuindo.
• Esse deve ser realizado até o dia 10 de cada mês.
11. FL U X O D E
C A I X A
Utilizado para Apurar a necessidade diária de
Caixa da empresa, representa a movimentação de
dinheiro da Empresa nasua operação.
A Fórmula para calcular o fluxo de Caixa é:
=Saldo Anterior
( +) Entradas
( - ) Saídas
( =) Saldo Final
A projeção deste relatório deve ser 60 dias a partir da data
de elaboração
12. Balanço Patrimonial
Reflete a posição financeira em determinado momento,
normalmente no fim do ano ou um período prefixado.
É uma fotografia da empresa em determinado momento
As contas do Ativo e Passivo Circulante são usadas para Calcular o
Capital de Giro.
A elaboração é trimestral.
13. EMPRESA
EXEMPLO
A P L I C A Ç Ã O D O S R E C U R S O S ORIGEM D O S R E C U R S O S
Caixa 500 Fornecedores 4.500
Bancos 2.500 Empréstimos Bancário 8.000
Contas a receber 4.000 Folha de Pagamento 2.000
Estoques 6.000 Impostos a Recolher 500
Imobilizado 13.000 Capital Próprio 8.000
Lucros Acumulados 3.000
Total 2 6 . 0 0 0 Total 2 6 . 0 0 0
14. A P L I C A Ç Ã O
D O S R E C U R S O S
A P L I C AÇ ÃO N O GIRO - FINANCEIRO
- Caixa e Bancos 3.000,00
A P L I C AÇ ÃO N O GIRO - O P E R AC I O N A L
- Contas a Receber de Clientes 4.000,00
- Estoques 6.000,00
A P L I C A Ç Ã O ATIVO FIXO
- Imobilizado 13.000,00
15. ORIGEM
D O S R EC U R S O S
ORIGENS FINANCEI RA S
- Empréstimos bancários 8.000,00
ORIGENS OPERACIONAIS
- Fornecedores 4.500,00
- Salários e encargos 2.000,00
- Impostos a recolher 500,00
ORIGENS D E R E C U R S O S PRÓPRIOS
- Capital Próprio
13.000,00
- Resultados acumulados
16. O N D E ESTÃO
O S R E C U R S O S
D E O N D E VÊM
O S R EC U R S O S
GIRO FINANCEIRO
Caixa e Bancos:
R$ 3.000,00
GIRO O P E R AC I O N A L
Contas a receber
Estoques
R$ 10.000,00
ATIVO FIXO
R$ 13.000,00
ORIGENS FINANC EIRAS
Empréstimos: R$
8.000,00
ORIGENS OPERACIONAIS
Fornecedores
Salários e Impostos a pagar R$
7.000,00
D E R E C U R S O S PRÓPRIOS
Capital Próprio Resultados e
Acumulados Lucro/Prejuízos
ATIVO FIXO
R$ 11.000,00
PARTE D O S EMPRÉSTIMOS
17. CAPITAL D E GIRO: Indicadores
N CG - N EC ES S I DA D E D E CAPITAL D E GIRO
Ativo Circulante – Passivo Circulante
CG P - CAPITAL D E GIRO PRÓPRIO
Recursos Próprios que a empresa tem aplicado no Ativo
Circulante
S L C - S A L D O LÍQUIDO D E C A I X A
Giro Financeiro - Caixa e Bancos - Empréstimos
18. N C G - N E C E S S I D A D E D E
CAPITAL D E GIRO
Indica quanto o Giro Operacional está sendo
“financiado” com recursos de terceiros.
NCG = Giro Operacional (-) Origens Operacionais
(A Receber + Estoques) - (Fornecedores + Salários +
Impostos)
(4.000,00 + 6.000,00) - (4.500,00 + 2.000,00 + 500,00)
NCG = 10.000,00 (-) 7.000,00
NCG = 3.000,00
As origens operacionais dos recursos de terceiros cobrem
70% do Giro Operacional. Logo, quem está bancando os
30% restantes?
19. N C G - N E C E S S I D A D E D E
CAPITAL D E GIRO
AUMENTA COM
• Acréscimo no volume de vendas;
• Amplicação dos prazos de recebimentos e de estoques;
• Redução de prazos de pagamentos;
• Aumento do volume de vendas a prazo.
DIMINUI COM:
• Queda de vendas;
• Redução dos prazos de recebimentos e de estoques;
• Aumento dos prazos de pagamentos;
• Redução do volume de vendas a prazo.
Estão lembrados, no nosso ex.,70%do giro estão cobertos com
recursos de terceiros. E os 30% restantes?
20. C G P - CAPITAL D E
GIRO PRÓPRIO
Indica quanto dos recursos próprios da empresa estão
sendo utilizados no Capital de Giro.
Dos recursos próprios, nenhum centavo está aplicado no
Capital de Giro, todo ele está investido no Ativo Fixo.
Logo, não são os recursos próprios que bancam aqueles 30% de
necessidade dogiro operacional.
CGP = Recursos Próprios (-) Ativo Fixo
(Capital Próprio + Lucro) - Imobilizado (8.000,00 +
3.000,00) - 13.000,00
CGP = 11.000,00 (-) 13.000,00 = (2.000,00)
21. C G P - CAPITAL D E
GIRO PRÓPRIO
AUMENTA COM
• Geração de lucros;
• Aporte de capital;
• Venda de imobilizados.
DIMINUI COM
• Geração de prejuízos;
• Distribuição de lucros;
• Aquisição de imobilizados.
Então, quem banca a necessidade de capital de giro é...
22. S L C - S A L D O
LÍQUIDO D E C A I X A
Indica a situação líquida de Caixa, ou seja, o que tem em
Caixa em relação ao que foi emprestado de bancos.
Desvendando o mistério! O valor encontrado indica que
empréstimos estão garantindo as atividades operacionais e ainda
as imobilizações. Dos 5.000,00, podemos entender que 2.000,00
complementam o Ativo Fixo e 3.000,00 bancam a Necessidade do
Giro Operacional, naqueles 30%.Lembra?
SLC = Giro Financeiro - Origem Financeira
(Caixa e Bancos) - (Empréstimos)
SLC =3.000,00 (-) 8.000,00
SLC = (5.000,00)
23. S L C - S A L D O
LÍQUIDO D E C A I X A
AUMENTA COM
• Aumento do Capital de Giro Próprio;
• Diminuição da Necessidade de Capital de Giro;
• Aumento de empréstimos.
DIMIUI COM
• Diminuição do Capital de Giro Próprio;
• Aumento da Necessidade de Capital de Giro;
• Diminuição do uso de empréstimos.
24. DETERMINAÇÃO
D O CAPITAL D E GIRO
Instrumentos para a administração.
RESUMO
Necessidade de Capital de Giro
Capital de Giro Próprio
Saldo Líquido de Caixa
=R$ 3.000,00
=R$ (2.000,00)
=R$ (5.000,00)
Entre os tantos desafios do dia-a-dia de uma empresa, o Capital
de Giro é um dos que merece total e especial atenção, afinal se a
empresa não “girar” tudo mais ficará imóvel.
25. CUSTO D E
E S TO C AGEM
De modo geral, todos estes custos podem ser organizados
em diversas modalidades como:
•Custo Financeiro (juros e depreciação);
• Custos com Pessoal (salários, encargos sociais);
•Custos com Edificação (aluguel, impostos, luz,
conservação);
•Custos de Manutenção (deterioração, obsolescência,
equipamento de movimentação).
Existem duas variáveis que aumentam estes custos, que são a
quantidade em estoque e o tempo de permanência em
estoque.
26. TAXA D E
ARMAZENAMENTO
• Custo Financeiro
• Taxa de Retorno de Capital => Lucro/Estoque
• Taxa de armazenamento físico
• Taxa de transporte, manuseio e distribuição
• Taxa de obsolescência
• Outras taxas (como água, luz. etc.)
Com respeito à subestimação do custo de estocagem, alguns
autores chegam a considerar que o custo de estocagem representa
cerca de 20% do valor do estoque. Esse percentual é uma “regra
informal” na gestão de estoque, podendo ser adotada pela
empresa, com as devidas adaptações.
27. GESTÃO
D E E S T O Q U E
GIRO D O ESTO Q U E
O giro do estoque, é uma medida que permite a avaliação
de desempenho na gestão de suprimentos.
... e permite entender quantas vezes o estoque girou em
determinado período.
GIRO D E ESTO Q U ES = CMV
E STO Q U E
28. P R A Z O S
MÉDIOS
Prazo Médio Estoques: Prazo médio em dias que os
materiais permanecem à espera de ingressarem no
processo de produção ou venda
PME = Estoques x 3 6 0
CMV anual
29. PMV= x 3 6 0
Contas a Receber
Receita Bruta de Vendas
Prazo Médio de Venda: Exprime o prazo médio de
recebimentos das vendas totais da empresa a prazo
P R A Z O S
MÉDIOS
30. PMC = Fornecedores x 3 6 0
Compras (Ano)
Prazo Médio de Compras: Prazo médio em que a
empresa paga seus fornecedores
Obs.: Quando não tivermos acesso ao valor das compras do período
podemos utilizar o CPV/CMV como alternativa.
P R A Z O S
MÉDIOS
31. C I C LO O P E R AC I O N A L (CO)
Indica o tempo decorrido entre o momento em que a
empresa adquire as matérias-primas/mercadorias e o
momento em que recebe o dinheiro relativo as vendas.
C I C L O O P E R A C I O N A L
C O = PME + PMV
32. C I C LO FINANCEIRO ( C F )
É o tempo decorrido entre o instante do pagamento
aos fornecedores pelas mercadorias adquiridas e o
recebimento pelas vendas efetuadas.E o período que a
empresa precisa de financiamento complementar do seu
ciclo operacional.
C I C L O FINANCEIRO
C F = C O – PMC
33. Voltando ao exemplo anterior vamos
calcular o CO e o CF:
PMV = 15 dias
PME = 10 dias
PMC =20 dias
C I C L O S O P E R A C I O N A L
E FINANCEIRO
Clientes = R$ 15.000
Estoques =R$ 8.000
Fornecedores =R$16.000
34. Voltando ao exemplo anterior vamos
calcular o CO e o CF:
PMV = 15 dias
PME = 10 dias
PMC =20 dias
C I C L O S O P E R A C I O N A L
E FINANCEIRO
Clientes = R$ 15.000
Estoques =R$ 8.000
Fornecedores =R$16.000
C O = PME + PMV = 10 + 15 = 25 dias
C F = C O – PMC = 25 – 2 0 = 5 dias
35. C I C L O S O P E R A C I O N A L
E FINANCEIRO
Chegada
da mercadoria
36. C I C L O S O P E R A C I O N A L
E FINANCEIRO
Chegada
da mercadoria
Venda
10 dias
PME
37. C I C L O S O P E R A C I O N A L
E FINANCEIRO
Chegada
da mercadoria
Venda
10 dias
PME
Recebimento
PMV
25 dias
38. C I C L O S O P E R A C I O N A L
E FINANCEIRO
Chegada
da mercadoria
Venda
10 dias
PME
Ciclo Operacional
Recebimento
PMV
25 dias
39. C I C L O S O P E R A C I O N A L
E FINANCEIRO
Chegada
da mercadoria
Venda
10 dias
PME
PMC
Ciclo Operacional
Recebimento
20 dias
Fornecedor
PMV
25 dias
40. C I C L O S O P E R A C I O N A L
E FINANCEIRO
Chegada
da mercadoria
Venda
10 dias
PME
PMC
Ciclo Financeiro
Recebimento
Fornecedor
5 dias
Ciclo Operacional
PM
V
20 dias
25 dias
41. PARA O C Á L C U L O
D O CAPITAL D E GIRO
• Demonstrativo de Resultado
• Balanço Patrimonial
• Fluxo de caixa: Entradas e saídas
• Movimentação de Estoque
• Prazo Médios
- Receber
- Estoque
- Fornecedor
42. D R E D E M O N ST R AT I VO D E R E S U LTA D O
43. PROJ E Ç ÃO
•Vamos levar em conta que não investimos em nehum
capital de giro.
• Primeiro devemos começar pela compra da mercadoria.
•Para isso sabemos que no mês de fevereiro temos
um projeção de R$ 17.500, será que será este valor que
devemos comprar?
• Depende:
- Prazo Médio de Estoque
- Projeção é de 50 dias.
44. •Sabendo que o prazo médio de 50 dias temos então um
necessidade de compra de R$ 29.167
•O Cálculo da necessidade de compra é= (Custo Da
Mercadoria /30)xPrazo Médio de Estoque
• (17500/30)x50=R$ 29.167
MOVIMENTO
D O E ST O Q U E
45. •A projeção que as vendas sejam 20% à vista.
•O fornecedor deu 30 dias de prazo, então será necessário
pagar a mercadoria.
C A I X A N O MÊS
D E F E V E R E I R O
53. CAPITAL D E GIRO PARA
PRÓXIMOS MESES
Total de Capital de Giro necessário : R$ 104.030
Capital de Giro jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15
Caixa/Bancos 0 -22.167 -48.533 -68.175 -104.030
A Receber - 28.000 47.667 59.861 92.942
Estoque 29.167 49.167 68.333 114.167 71.667
Fornecedor 29.167 37.500 41.667 70.833 -
Capital de Giro - 17.500 25.800 35.019 60.579
Necessida de Capital 0 22.167 26.367 19.642 35.854
Prazos Médios jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15
A Receber 0 55 55 55 55
Estoque 50 50 50 50 50
Fornecedor 30 30 30 30 30
Ciclo Financeiro 20 75 75 75 75
54. PERGUNTA:
O N D E FOI PARAR MEU LUCRO?
Capital de Giro jun-15
Caixa/Bancos -71.367
A Receber 38.726
Estoque 71.667
Fornecedor -
Capital de Giro 39.026
55. E S E REDUZIRMOS O S
P R A Z O S Q U A L S E R Á O IMPACTO?
R$ 104.030
R$ 55.942
56. VAMOS
PRAT I C A R
Simulação de Gestão do Capital de Giro
58. Saiba mais sobre finanças!!!
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60. Conheça Nossa Proposta de Valor
1. Desenvolvimento dos Processos Financeiros para otimizar a
operação e sistema de informação.
2. Desenvolvimento dos Relatórios DFC – DRE – BP
3. Desenvolvimento do Capital de Giro
4. Avaliação dos Índices
5. Geração de Propostas e Alternativas para solucionar os
problemas de capacidade de giro do Negócio.
61. Finalizando
O capital de Giro é o sangue do negócio. Quanto melhor gerido
melhores serão os resultados e mais consistentes serão os
números da empresa.
Pense na T.I.R. que sua empresa terá ao investir num projeto de
Gestão do Capital de Giro!