Paulo Freire, o Patrono da Educaçao Brasileira, AD1 Glaucia, Kianny, Márith, Matheus e Suyla.
1. PAULO FREIRE, O PATRONO DA
EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Trabalho de didática como parte avaliativa da Ad1.
Curso Pedagogia – Polo: Miracema - Segundo período.
Por:
Glaucia Garcia da Silva
Kianny Jacintho do Nascimento
Márith Eiras Scot
Matheus da Silva Ferreira
Suyla Henrriques de Moraes Ronzey
2. PAULO FREIRE
Paulo Reglus Neves Freire (1921 – 1997) ,
educador, filósofo pernambucano.
Patrono da Educação Brasileira – Lei 12.612 de
13 de abril de 2012.
Freire dedicou grande parte de sua vida à
alfabetização e à educação da população pobre.
Obra mais conhecida: Pedagogia do Oprimido.
FONTE: FREIRE, 2001. Carta aos Professores
Ministério da Educação
3. BIOGRAFIA
Paulo Reglus Neves Freire nasceu em 19 de setembro de 1921
no Recife, capital do estado brasileiro de Pernambuco. Filho de
Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar de
Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire, Dona Tudinha, Paulo
teve uma irmã, Stela, e dois irmãos, Armando e Temístocles.
Paulo Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante
a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se
preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu
revolucionário método de alfabetização.
Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-
se uma inspiração para gerações de professores, especialmente
na América Latina e na África.
A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte,
em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45
dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de
alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco.
Fonrte: Wikipédia
4. BIOGRAFIA
Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para
cursar a Faculdade de Direito, mas também se dedicou aos
estudos de filosofia da linguagem. Apesar disso, nunca
exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor
numa escola de segundo grau lecionando língua portuguesa.
Em 1946, Freire foi indicado ao cargo de diretor do
Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social
no Estado de Pernambuco, onde iniciou o trabalho
com analfabetos pobres.
Em 1961 tornou-se diretor do Departamento de Extensões
Culturais da Universidade do Recife.
Fonrte: Wikipédia
5. TRAJETÓRIA
Em 19 de setembro de 1921,
Nasceu Paulo Freire no bairro da Casa Amarela, no
Recife Pernambuco. É um dos 4 filhos do oficial da
PM e de uma mãe bordadeira.
Freire com 1 ano de idade
Fonte: Folha de São Paulo
6. TRAJETÓRIA
1947
Forma-se em Direito, mas praticamente não
chegou a exercer a profissão. Durante 17 anos
trabalhou no setor de educação do SESI do Recife
e dedicou-se a formação de educadores e a
criança ode circulos e diálogos entre pais e
docentes.
Freire com roupa de
formatura
Fonte: Folha de São Paulo
7. TRAJETÓRIA
1960
Freire desponta como referência de educação
popular. A aprovação da tese “Educação e
Atualidade Brasileira” o leva ao posto de professor
da Faculdade de Filosofia da Universidade do
Recife.
Turma de alfabetização de adultos em Angicos no RN.
Fonte: Folha de São Paulo
8. TRAJETÓRIA
1962
É convidado para aplicar o método de alfabetização
recém criado em Angico – RN. Ali houve experiência
pioneira de alfabetização de trabalhadores rurais
iletrados, jovens e adultos. Trezentos homens eram
alfabetizados em menos de 40 horas. Trezentos
homens aprendiam a ler e escrever e a discutir
problemas brasileiros.
Tanqu3 do exército nas ruas de São Paulo em 1964 Fonte: Folha de São Paulo
9. TRAJETÓRIA
Janeiro de 1964
O então presidente João Goulart assina o decreto que
criou o Plano Nacional de Alfabetização, coordenado por
Paulo Freire. Com o golpe militar em abril o programa é
extinto.
Setembro de 1964
Após ser preso Freire decide se exilar na Bolívia. Viveu no
Chile, EUA e Genebra. Ainda viajava por todo mundo: da
África ao Canadá. Retornaria definitivamente ao Brasil em
1980.
1965
O seu primeiro livro é publicado: A educação como prática
da liberdade.
Fonte: Folha de São Paulo
10. TRAJETÓRIA
1968
Finaliza no outono de 68 no Chile, “Pedagogia do
Oprimido”, sua obra mais conhecida. Livro é publicado em
1974, pela editora Paz e Terra.
1980
Retorna ao Brasil e leciona na PUC-SP e na UNICAMP
1989 a 1991
Foi secretário municipal de Educação de São Pulo, na
gestão de Luiza Erundina. É pioneiro nas discussões do
currículo e em programas da tecnologias da educação.
1996
Publica a “Pedagogia da Autonomia” em que aborda a
educação como ato político e a valorização do dialogo.
Fonte: Folha de São Paulo
11. TRAJETÓRIA
2 de maio de 1997
Morre no Hospital Albert Anistiem, vítima de um
infarto agudo do miocárdio. Deixou viúva e 5 filhos.
Fonte: Folha de São Paulo
12. TRAJETÓRIA
Doutor Honoris Causa
Foi o brasileiro mais homenageado da história, com
pelo menos 35 títulos de Doutor Honoris Causa de
universidades da Europa e América; e recebeu
diversos galardões como o prêmio da UNESCO de
Educação para a Paz em 1986.
Freire recebe prêmio na Bélgica Fonte: Folha de São Paulo e
Wkipédia
13. TEORIA
Paulo Freire (1921-1997) defendia uma educação preocupada
com os problemas de nosso tempo e com o desenvolvimento
da consciência crítica. Seu método, desenvolvido na década de
1960 como estratégia para a alfabetização de adultos e
popularmente conhecido como “Método Paulo Freire”, possui
fundamentação humanista ao vislumbrar na educação um ato
criador, a medida em que proporciona ao indivíduo autonomia,
consciência crítica e capacidade de decisão.
O próprio Paulo Freire considerava sua metodologia um método
de aprender e não propriamente de ensinar, portanto muito
mais próxima a uma Teoria do Conhecimento do que uma
metodologia de ensino propriamente dita. Como tal, os
princípios ético-metodológicos de sua teoria eram constituídos
com base no respeito pelo educando e na conquista da
autonomia, tendo o dialogicidade como fio condutor do
processo de ensino-aprendizagem.
14. TEORIA
Método Paulo Freire o processo educativo ocorre e está
centrado na mediação educador-educando. Ao educador
cabe mostrar ao educando que ele traz consigo uma gama
conhecimentos oriundos de suas experiências e ao educador
é incumbida a tarefa de auxiliar na organização desses
conhecimentos, relacionando os saberes trazidos pelo
educando com os saberes escolares.
O trabalho pedagógico parte de uma investigação temática
para verificação do universo vocabular do aluno e dos modos
de vida e costumes da região, com o objetivo de perceber
como o aluno sente sua realidade. A partir deste
levantamento é definido um tema gerador geral e demais
tematizações a serem trabalhadas através de ilustrações que
representem aspectos da realidade concreta dos alunos a fim
de suscitar debates que levem a problematização das
situações vividas.
15. TEORIA
Na visão de Paulo Freire a educação deve ser
capaz de promover a autoconfiança e toda ação
educativa deve ser um ato contínuo de recriação e
de resignificação de significados enquanto
condição de possibilidade para uma educação
conscientizadora e libertadora, dentro de uma
perspectiva contínua de diálogo e reflexão sobre a
ação com o objetivo de ampliar a visão de mundo e
a participação ativa do indivíduo em todas as
esferas da vida em sociedade.
16. TEORIA
O método de Paulo Freire para educação de jovens e
adultos (aceleração do processo de alfabetização)
consiste em três momentos entrelaçados:
O primeiro momento é a investigação temática, pela
qual professor e aluno buscam, no universo vocabular
do educando e da sociedade onde vive as palavras e
temas centrais de sua biografia. Esta é a etapa da
descoberta do universo vocabular, em que são
levantadas as palavras e temas geradores relacionados
com a vida cotidiana dos alfabetizandos e do grupo
social a que eles pertencem. Essas palavras geradoras
são selecionadas em função da riqueza silábica, do
valor fonético e principalmente em função do significado
social, trazendo a cultura do aluno para dentro da sala
de aula.
(FREIRE, 1979, p.72).
17. TEORIA
O segundo momento a tematização, pela qual
professor e aluno codificam e descodificam esses
temas, buscando seu significado social, tomando
assim consciência do mundo vivido e é nesta fase
que são elaboradas as fichas para a decomposição
das famílias fonéticas dando para a leitura e a
escrita.
(FREIRE, 1979, p.72).
18. TEORIA
O terceiro, a problematização na qual eles buscam
superar uma primeira visão mágica por uma visão
crítica, partindo para a transformação do contexto
vivido, nesta ida e vinda do concreto para o
abstrato e do abstrato para o concreto, volta-se ao
concreto problematizando, descobrindo limites e
possibilidades existenciais captadas na primeira
etapa. A realidade opressiva é experimentada
como um processo passível de superação, a
educação para a libertação deve desembocar na
práxis transformadora.
(FREIRE, 1979, p.72).
19. CONTRIBUIÇÕES PARA EDUCAÇÃO DE
PAULO FREIRE NA CONTEMPORANEIDADE
Paulo Freire trouxe uma nova visão sobre a educação: “é vista por
Freire como pedagogia libertadora capaz de torná-la mais humana
e transformadora para que homens e mulheres compreendam que
são sujeitos da própria história.”
Trouxe críticas a educação: “criticou a chamada educação
bancaria que considerava o analfabeto ignorante, como uma lata
vazia onde o professor deveria depositar o conhecimento. Ele
defendia uma ação educativa que não negasse sua cultura, mas
que fosse transformada por meio do diálogo.”
Foi questionador de alguns métodos: “questiona o uso das
cartilhas, chamando a atenção para a importância de se ensinar os
alunos coisas que sejam desconhecidos por eles, para Freire o
educador deve priorizar o conhecimento de mundo trazido pelo
aluno, para relacionar o que ele conhece com a aprendizagem na
sala de aula. O aluno se encontra em meio à aprendizagem
deixando de lado aquelas frases sem sentido e sem motivação.”
Pereira, 1999
20. OBRAS
É autor dos livros Educação como prática da libedade. Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 1967; Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 1970; Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro, Paz e
Terra, 1971; Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 1976; Cartas à Guiné-Bissau. Registros de
uma experiência em processo. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
1977; Educação e mudança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979; A
importância do ato de ler em três artigos que se completam. São
Paulo, Cortez, 1982; A Educação na cidade. São Paulo, Cortez,
1991; Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do
Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992; Política e educação.
São Paulo, Cortez, 1993; Professora sim, Tia não: cartas a quem
ousa ensinar. São Paulo, Olho D'Água, 1993; Cartas a Cristina. Rio
de Janeiro, Paz e Terra, 1994; À sombra desta mangueira. São
Paulo, Olho D'Água, 1995. Pedagogia de autonomia. Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 1996. Pedagogia da indignação. São Paulo, Editora da
Unesp, 2000.
21. REFERÊNCIAS
COUTO, Sonia. Método Paulo Freire: princípios e práticas de uma
concepção popular de educação. Dissertação de Mestrado. Faculdade
de Educação, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1999. Disponível
em: http://www.acervo.paulofreire.org:8080/jspui/handle/7891/141
FREIRE P. Carta de Paulo Freire aos Professores. Ensinar, Aprender:
leitura do mundo, leitura da palavra. Estud. av. vol.15 no.42 São
Paulo May/Aug. 2001. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
40142001000200013&script=sci_arttext
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro:
Paz e Terra,1999.
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro:
Paz e Terra,1999.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Tradução de Moacir Gadotti.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à
prática educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.
22. REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.
PREIRA L. C. Método Paulo Freire. Infoescola. Disponível em: COUTO,
Sonia. Método Paulo Freire: princípios e práticas de uma concepção
popular de educação. Dissertação de Mestrado. Faculdade de
Educação, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1999. Disponível
em: http://www.acervo.paulofreire.org:8080/jspui/handle/7891/141
SILVA L. A. Contribuições de Paulo Freire para Educação. SEEDUC –
Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso. Disponível em:
http://www2.seduc.mt.gov.br/-/contribuicoes-de-paulo-freire-para-a-
educac-
1#:~:text=A%20educa%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20vista%20p
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