2. TRAJETÓRIA DE PAULO FREIRE:
Paulo Freire viveu até os 10 anos em Recife, filho de Pai Militar e a mãe dona de casa, estudou, pois seus
irmãos ajudavam com as despesas de casa. Cursou o ginásio no Colégio 14 de Julho em Recife,
posteriormente estudou no Colégio Oswaldo Cruz. Iniciou aos 22 na Faculdade de Direito do Recife.
Durante a graduação, Freire ministrava aulas de Língua Portuguesa no Colégio Oswaldo cruz, e após a
graduação passou a dar aulas de Filosofia na Universidade Federal de Pernambuco.
Paulo Freire questionava os métodos de ensino tradicionais da época e em 1955 liderou a fundação do
Instituto Capibaribe, com a ideia de construir uma escola “alternativa”, para fazer contraponto com a
educação acrítica e conservadora da época. Em 1958, ele apresentou as bases teóricas de seu sistema de
alfabetização de adultos no II Congresso Nacional de Educação de Adultos, no Rio de Janeiro (RJ).
Em 1961, ocupava o cargo de diretor do departamento de Extensões da Universidade de Recife, e atuava
no Movimento de Cultura Popular (MCP), que apostava na alfabetização e na conscientização dos
trabalhadores por meio de círculos de cultura.
Posteriormente, em 1963, Paulo realizou a experiência com trabalhadores em Angicos/RN, sua proposta
era a utilização de palavras comuns ao cotidiano dos trabalhadores como ponto de partida para a
alfabetização.
3. CONTINUAÇÃO TRAJETÓRIA
Freire recebeu recomendações do ministro da Educação de 1963 para que criasse um método próprio de
Alfabetização, Na mesma época, foi instituída no Ministério uma Comissão de Cultura Popular, da qual
Freire foi nomeado presidente. Porém em 1964, após o Golpe Militar, Freire foi preso e levado para Olinda
(PE). No mesmo ano, Freire foi para o Chile, onde trabalhou no Instituto de Capacitação e Pesquisa da
Reforma Agrária (ICIRA).
Em 1969, Freire tornou-se professor visitante da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. No ano
seguinte, mudou-se para a Suíça para exercer a função de consultor educacional do Conselho Mundial de
Igrejas (CMI).
Antes de retornar ao Brasil, Freire esteve em diversos países, prestando consultoria educacional e
desenvolvendo projetos de educação voltados para a alfabetização e para a redução das desigualdades.
O processo de abertura política do Brasil, que permitiu que as obras de Freire circulassem no país,
também possibilitou seu retorno, na virada dos anos 1980, com a Lei da Anistia.
Freire se filiou ao Partido dos trabalhadores, atuando durante 06 anos como supervisor para Alfabetização
de Adultos. Paulo foi secretário de Educação no Governo de Lisete Arelato, em São Paulo. O instituto
Paulo Freire foi criado após sua experiência quanto secretário, e preserva e difunde até hoje o legado do
pensador pernambucano.
4. TEORIA:
Pedagogia Libertadora A partir das obras do educador, busca-se discutir, num primeiro momento, a
denúncia da educação bancária, e, num segundo momento, o anúncio de uma pedagogia libertadora
freireana: problematizadora e conscientizadora. Para a análise interpretativa dos dados, lançou-se mão
da hermenêutica como metodologia de pesquisa em Educação. Como resultado, verificou-se que,
quando Freire faz o anúncio de uma pedagogia libertadora, ele não está apenas propondo outra
realidade possível, mas, também, está fazendo a denúncia de uma educação opressora, vista como
uma negação do corpo na prática pedagógica. Por fim, uma educação libertadora só se efetivará
quando o educador/educando oprimido se conscientizar, reconhecendo o opressor hospedado no seu
corpo. Será o educador/educando livre, portanto, a partir da práxis e da humanização de si e dos
outros.
5. CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO DE
HOJE:
Para Paulo Freire, aprender é ter acesso ao conhecimento sistematizado e problematizar este
conhecimento, a fim de chegar a uma compreensão para além do que está sendo dito. Em sua obra
"Pedagogia do Oprimido", Freire acentua fortemente sua crítica à educação tradicional, a qual ele
chama de educação bancária. Esta, trata-se do método de ensino onde o professor impõe seus
conhecimentos aos alunos, ao invés de apresentá-los como uma informação mutável. Além disso, neste
método de educação, o aluno não tem a liberdade de pensar por si próprio e chegar a alguma
conclusão - o professor faz isso por ele, ditando sua verdade como absoluta. Para o pedagogo Paulo
Freire, esse ensino não seria um modelo de aprendizagem já que não possui diálogo.
6.
7. REFERENCIAS:
TRAJETÓRIA
DISPONIVEL EM: GOUVÊA, Fernando César Ferreira. A trajetória do educador Paulo Freire no
Ministério da Educação e Cultura no período de 1958 a 1963. Pro-Posições, [S.L.], v. 29, n. 2, p. 370-388,
ago. 2018. FapUNIFESP (SciELO). ACESSO EM: 03 SETEM DE 2022.
TEORIA
DISPONIVEL EM: http: //dx.doi.org/10.1590/0103-7307201607909 ACESSO EM: 02 SETEM DE 2022.
CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO
DISPONIVEL EM: <https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/100-anos-de-paulo-freire-patrono-da-
educacao-brasileira1> Acesso em: 02 SETEM DE 2022.
8. GRUPO:
CÁLITA ÁVILA DE OLIVEIRA / MATRÍCULA: 22111080086
CAMILA DA COSTA MALTA DA SILVA /MATRÍCULA: 22111080244
LAÍS CASTRO DE OLIVEIRA / MATRÍCULA: 22111080179
LARISSA CORTEZ PINHEIRO / MATRÍCULA: 22111080185
LEANDRA ALMEIDA PINHEIRO / MATRÍCULA: 22111080230
DISCIPLINA:
DIDÁTICA
TUTORA
PRESENCIAL:
LUCIANA