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Jerome Seymour Bruner
DISCIPLINA: TEORIAS DE APRENDIZAGEM
PROFESSORES: EDWARD BERTHOLINE E CARLOS RINALDI
Discentes:
Antônio Carlos Faneca Santos
Dirlei Perin
Elaine Cristina da Silva Moreira
Introdução
• Jerome Bruner nasceu em New York, em

1915 e obteve o título de Doutor em
psicologia em Harvard em 1941.
• É

um

dos

principais

representantes

da "Teoria Cognitiva".
• Atualmente professor pesquisador sênior da
Universidade de Nova York.
IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Embora Bruner seja um psicólogo por formação e tenha
dedicado grande parte das suas obras ao estudo da
psicologia, ganhou grande notoriedade no mundo da
educação graças à sua participação no movimento de
reforma curricular, ocorrido, nos EUA, na década de 60.

Algumas obras:

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
“Ensinar é, em síntese, um esforço para
auxiliar ou moldar o desenvolvimento”
(BRUNER, 1969, p. 15)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
“E uma teoria de ensino versa, com efeito, sobre as
várias maneiras de auxiliar o desenvolvimento e o
crescimento” (idem, p.15)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
É possível ensinar qualquer assunto, de uma maneira
honesta, a qualquer criança em qualquer estágio de
desenvolvimento. Desde que se levasse em
consideração as diversas etapas de desenvolvimento
intelectual

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Desenvolvimento intelectual
Segundo Bruner, o indivíduo ao se desenvolver passa por 3
formas de representação do mundo:

1ª Representação
Ativa;

IF/UFMT

2ª Representação
Icônica;

3ª Representação
Simbólica.

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Representação Ativa:
“Essencialmente de manipulação,
caracterizados
por
elevada
instabilidade e singeleza de
atenção.
Presume-se
o
conhecimento
a
fazer,
despendendo-se o mínimo de
reflexão.” (idem, 43)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Representação Icônica:
“Período de maior de reflexão, no
qual a criança é capaz de
representação inversa, através de
imagens
representativas,
de
crescentes porções no meio
ambiente. O cume desse estágio é
atingido entre cinco e sete anos.”
(Idem, p. 42)
IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Representação Simbólica:
“[...] Por volta da adolescência, quando a linguagem
se torna cada vez mais importante como meio de
pensamento: é a capacidade de trabalhar mais com
proposições do que com objetos; conceitos que se
tornam hierárquicos em sua estrutura; possibilidades
alternativas que podem ser consideradas de forma
combinatória.” (idem, p. 43)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
O autor enfatiza que:
Não é a linguagem em si que faz a diferença, mas, antes,
seu uso como instrumento para raciocinar [...]. Para ele a
linguagem tem um papel amplificador das competências
cognitivas das crianças, ajudando-a a uma maior interação
com o meio cultural.

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
• “Esses arranjos – ou estágios – não são, ao que parece
ligados à idade; alguns ambiente podem retardar ou
mesmo paralisar a sequência, outros fazem acelerá-lo.”
(idem, p. 42)

Programa de PósIF/UFMT
graduação em Ensino de Ciências

• Para Bruner não são exatamente “estágios” e sim fases
internas de desenvolvimento.
Sugere que “[...] o crescimento depende em grau
considerável do crescimento de fora para dentro –
em dominar técnicas que estão incorporadas na
cultura e que são comunicadas em um diálogo
contingente com agentes da cultura” (idem, p. 35)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
“ Muitas dessas técnicas são ensinadas na
sutil interação entre pais e filhos – como os
primeiros conhecimentos linguísticos [...]
só quando a ultrapassa a sociedade tais
técnicas primárias é que se precisa da
educação escolar, menos espontânea; nesse
ponto a cultura passa a exigir a educação
formal para prover as técnicas necessárias”.
(idem, p. 41)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Um outro aspecto central na teoria da aprendizagem de
Bruner é a importância concedida ao método da
descoberta, com base na ideia de que o conhecimento da
estrutura das disciplinas exige a utilização das
metodologias das Ciências que suportam as várias
disciplinas do currículo.

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
O autor julga que, logo no início, o aluno deve poder
resolver problemas, conjecturar, discutir da mesma maneira
que se faz no campo científico da disciplina”

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Pressupostos

• Processo de
descoberta

IF/UFMT

• Exploração de
alternativas

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Currículo em espiral: o aprendiz deve ter a oportunidade de
ver o mesmo tópico mais de uma vez com diferentes níveis

de

profundidade

e

com

diferentes

representação.
IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências

formas

de
Segundo o autor, uma teoria de aprendizagem
deve ser:
Não só descritiva, mas também prescritiva, por
estabelecer regras concernentes à melhor maneira de
obter conhecimentos ou técnicas;
E também normativa, pois estabelece critérios e fornece
condições para atendê-los.
IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Ou seja...
“Uma teoria de aprendizagem porém deverá tratar como
melhor utilizar determinado contexto cultural para chegar
a determinados objetivos de ensino.” (Idem, p. 59)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Características de uma teoria de aprendizagem:
• Deve apontar as experiências mais efetivas para implantar em um
indivíduo a predisposição para a aprendizagem;
• Deve, em segundo lugar, especificar como deve ser estruturado
um conjunto de conhecimentos, para melhor ser aprendido pelo
estudante;
• Deverá citar qual a sequência mais eficiente para apresentar as
matérias a serem estudadas;
• Deve, finalmente, deter-se na natureza e na aplicação dos prêmios
e punições, no processo de aprendizagem de ensino.
IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Predisposições observáveis:

Procura de
Competência

Curiosidade

Reciprocidade

Narrativa

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Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Curiosidade

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Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Procura de Competência
As crianças procuram imitar o que os mais velhos fazem,
com intuito de poderem reproduzir e recriar esses
comportamentos e competências.

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Reciprocidade
Envolve a profunda necessidade de responder aos outros
e de operar, em conjunto com os outros, para alcançar
objetivos comuns.

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Narrativa
É a predisposição para criar relatos e narrativas da nossa
própria experiência, como objetivo de transmitir essa
experiência aos outros.

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Predisposição para exploração de alternativas:
Ativação
Manutenção

Direção
IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Isso significa que:
“A exploração de alternativas
necessita de algo que a faça ter
início, algo que a mantenha em ação,
e alguma coisa para evitar que se
perca no azar” (idem, p. 59). A
condição básica para ativar a
exploração de alternativas, em uma
tarefa, é ter um nível ótimo de
incerteza.
IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
A importância da rotina:
“Rotinas esclerosadas provocam pouca ou
nenhuma exploração; rotina por demais
incertas despertarão confusão e angústia,
reduzindo a tendência a explorar”. (p. 60)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Estrutura e forma de conhecimento
“Toda ideia, problema ou conjunto de conhecimentos pode
ser suficientemente simplificada para ser entendida por
qualquer estudante particular, sob forma reconhecível.” (p.
60)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
A estrutura de qualquer domínio de conhecimento pode
ser caracterizada em três maneiras ligadas a habilidade
do estudante para dominar o assunto:
Estrutura

forma de
representação

potência ativa
economia
IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Forma de Representação
Por um conjunto de ações apropriadas para obter determinado resultado –
Representação Ativa;

Por um conjunto de imagens resumidas, ou gráficos que representam
conceitos, sem defini-los completamente – Representação Icônica;

Ou por um conjunto de preposições, lógicas simbólicas, derivado de um
sistema de simbólico regido por normas ou leis para formar ou transformar
proposições – Representação Simbólica
IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Economia

Exemplo

A economia na representação de um domínio de
conhecimentos relaciona-se a quantidade de informação a ser
conservada na mente e a ser processada para permitir
compreensão. (Idem, 62)

Sustentabilidade
IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Potência efetiva
A potência efetiva de determinada maneira de estruturar um
domínio do conhecimentos, para determinado aluno, referese ao valor criativo de seu conjunto de proposições
aprendidas. (Idem, p. 64)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Sequência
“Consiste a instrução em conduzir o estudante ao longo de uma
sequência de proposições e confirmações, de um problema ou
conjunto de conhecimentos, que aumentem a sua aptidão para
compreender, transformar e transferir o assunto de estudo.”
(Idem, p. 65)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
A Sequência em que o aluno recebe a matéria facilita sua
compreensão.

“Se é verdade que o processo normal do
desenvolvimento intelectual passa da representação
ativa do mundo para icônica, e depois para a
simbólica, tudo indica que a sequência ótima se fará
na mesma direção.” (p.66)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Prêmios e punições
“Intuitivamente parece claro que, como progresso da
aprendizagem, chega-se a um ponto que é melhor abster-se
de premiações extrínsecas – como elogios do professor, em
favor da recompensa intrínseca inerente à solução de um
problema complexo.” (Idem, p. 58)

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
A instrução e o papel do professor
“O desenvolvimento intelectual baseia-se numa interação
sistemática e contingente, entre um professor e um aluno, na
qual o professor, amplamente equipado com técnicas
anteriormente inventadas, ensina a criança.” (MOREIRA,
1999, p. 90 apud BRUNER, 1969, p.20).

IF/UFMT

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Características básicas de uma teoria de ensino:
• Predisposições;
• Estrutura do conhecimento;
• Sequência;
• Reforço.
Conclusão:
Principais contribuições da teoria de Bruner para educação:
- modos de representação pelos quais o sujeito passa ao
longo do desenvolvimento intelectual (ativo, icônico e
simbólico);
- Currículo em Espiral e Aprendizagem por descoberta.
Conclusão
• A criança raramente constrói conhecimento por si só, mas sim
por meio de uma intencionalidade compartilhada.
• Tudo o que “entra” na consciência é o que foi “acordado”
interpessoalmente;
• Somente aquilo a que a criança pode assegurar “concordância
compartilhada” torna-se parte de sua representação do mundo.
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Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Referências bibliográficas
• BRUNER. Jeromes. Uma nova teoria da Aprendizagem. 2ª ed. Bloch
Editores S. A. Rio de Janeiro – Gb. Printed in Brazil. 1969.

• MOREIRA, Marco Antônio. Teorias de Aprendizagem. 1. ed. São Paulo:
EPU, 1999. 195 p.
• NYU Department of Psychology. Jerome Bruner. 2010. Disponível em: <
http://www.psych.nyu.edu/bruner/>. Acesso em: 8 mar 2011.

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Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
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Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências

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Bruner apresentação 3

  • 1. Jerome Seymour Bruner DISCIPLINA: TEORIAS DE APRENDIZAGEM PROFESSORES: EDWARD BERTHOLINE E CARLOS RINALDI Discentes: Antônio Carlos Faneca Santos Dirlei Perin Elaine Cristina da Silva Moreira
  • 2. Introdução • Jerome Bruner nasceu em New York, em 1915 e obteve o título de Doutor em psicologia em Harvard em 1941. • É um dos principais representantes da "Teoria Cognitiva". • Atualmente professor pesquisador sênior da Universidade de Nova York. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 3. Embora Bruner seja um psicólogo por formação e tenha dedicado grande parte das suas obras ao estudo da psicologia, ganhou grande notoriedade no mundo da educação graças à sua participação no movimento de reforma curricular, ocorrido, nos EUA, na década de 60. Algumas obras: IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 4. “Ensinar é, em síntese, um esforço para auxiliar ou moldar o desenvolvimento” (BRUNER, 1969, p. 15) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 5. “E uma teoria de ensino versa, com efeito, sobre as várias maneiras de auxiliar o desenvolvimento e o crescimento” (idem, p.15) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 6. É possível ensinar qualquer assunto, de uma maneira honesta, a qualquer criança em qualquer estágio de desenvolvimento. Desde que se levasse em consideração as diversas etapas de desenvolvimento intelectual IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 7. Desenvolvimento intelectual Segundo Bruner, o indivíduo ao se desenvolver passa por 3 formas de representação do mundo: 1ª Representação Ativa; IF/UFMT 2ª Representação Icônica; 3ª Representação Simbólica. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 8. Representação Ativa: “Essencialmente de manipulação, caracterizados por elevada instabilidade e singeleza de atenção. Presume-se o conhecimento a fazer, despendendo-se o mínimo de reflexão.” (idem, 43) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 9. Representação Icônica: “Período de maior de reflexão, no qual a criança é capaz de representação inversa, através de imagens representativas, de crescentes porções no meio ambiente. O cume desse estágio é atingido entre cinco e sete anos.” (Idem, p. 42) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 10. Representação Simbólica: “[...] Por volta da adolescência, quando a linguagem se torna cada vez mais importante como meio de pensamento: é a capacidade de trabalhar mais com proposições do que com objetos; conceitos que se tornam hierárquicos em sua estrutura; possibilidades alternativas que podem ser consideradas de forma combinatória.” (idem, p. 43) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 11. O autor enfatiza que: Não é a linguagem em si que faz a diferença, mas, antes, seu uso como instrumento para raciocinar [...]. Para ele a linguagem tem um papel amplificador das competências cognitivas das crianças, ajudando-a a uma maior interação com o meio cultural. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 12. • “Esses arranjos – ou estágios – não são, ao que parece ligados à idade; alguns ambiente podem retardar ou mesmo paralisar a sequência, outros fazem acelerá-lo.” (idem, p. 42) Programa de PósIF/UFMT graduação em Ensino de Ciências • Para Bruner não são exatamente “estágios” e sim fases internas de desenvolvimento.
  • 13. Sugere que “[...] o crescimento depende em grau considerável do crescimento de fora para dentro – em dominar técnicas que estão incorporadas na cultura e que são comunicadas em um diálogo contingente com agentes da cultura” (idem, p. 35) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 14. “ Muitas dessas técnicas são ensinadas na sutil interação entre pais e filhos – como os primeiros conhecimentos linguísticos [...] só quando a ultrapassa a sociedade tais técnicas primárias é que se precisa da educação escolar, menos espontânea; nesse ponto a cultura passa a exigir a educação formal para prover as técnicas necessárias”. (idem, p. 41) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 15. Um outro aspecto central na teoria da aprendizagem de Bruner é a importância concedida ao método da descoberta, com base na ideia de que o conhecimento da estrutura das disciplinas exige a utilização das metodologias das Ciências que suportam as várias disciplinas do currículo. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 16. O autor julga que, logo no início, o aluno deve poder resolver problemas, conjecturar, discutir da mesma maneira que se faz no campo científico da disciplina” IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 17. Pressupostos • Processo de descoberta IF/UFMT • Exploração de alternativas Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 18. Currículo em espiral: o aprendiz deve ter a oportunidade de ver o mesmo tópico mais de uma vez com diferentes níveis de profundidade e com diferentes representação. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências formas de
  • 19. Segundo o autor, uma teoria de aprendizagem deve ser: Não só descritiva, mas também prescritiva, por estabelecer regras concernentes à melhor maneira de obter conhecimentos ou técnicas; E também normativa, pois estabelece critérios e fornece condições para atendê-los. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 20. Ou seja... “Uma teoria de aprendizagem porém deverá tratar como melhor utilizar determinado contexto cultural para chegar a determinados objetivos de ensino.” (Idem, p. 59) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 21. Características de uma teoria de aprendizagem: • Deve apontar as experiências mais efetivas para implantar em um indivíduo a predisposição para a aprendizagem; • Deve, em segundo lugar, especificar como deve ser estruturado um conjunto de conhecimentos, para melhor ser aprendido pelo estudante; • Deverá citar qual a sequência mais eficiente para apresentar as matérias a serem estudadas; • Deve, finalmente, deter-se na natureza e na aplicação dos prêmios e punições, no processo de aprendizagem de ensino. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 24. Procura de Competência As crianças procuram imitar o que os mais velhos fazem, com intuito de poderem reproduzir e recriar esses comportamentos e competências. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 25. Reciprocidade Envolve a profunda necessidade de responder aos outros e de operar, em conjunto com os outros, para alcançar objetivos comuns. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 26. Narrativa É a predisposição para criar relatos e narrativas da nossa própria experiência, como objetivo de transmitir essa experiência aos outros. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 27. Predisposição para exploração de alternativas: Ativação Manutenção Direção IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 28. Isso significa que: “A exploração de alternativas necessita de algo que a faça ter início, algo que a mantenha em ação, e alguma coisa para evitar que se perca no azar” (idem, p. 59). A condição básica para ativar a exploração de alternativas, em uma tarefa, é ter um nível ótimo de incerteza. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 29. A importância da rotina: “Rotinas esclerosadas provocam pouca ou nenhuma exploração; rotina por demais incertas despertarão confusão e angústia, reduzindo a tendência a explorar”. (p. 60) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 30. Estrutura e forma de conhecimento “Toda ideia, problema ou conjunto de conhecimentos pode ser suficientemente simplificada para ser entendida por qualquer estudante particular, sob forma reconhecível.” (p. 60) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 31. A estrutura de qualquer domínio de conhecimento pode ser caracterizada em três maneiras ligadas a habilidade do estudante para dominar o assunto: Estrutura forma de representação potência ativa economia IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 32. Forma de Representação Por um conjunto de ações apropriadas para obter determinado resultado – Representação Ativa; Por um conjunto de imagens resumidas, ou gráficos que representam conceitos, sem defini-los completamente – Representação Icônica; Ou por um conjunto de preposições, lógicas simbólicas, derivado de um sistema de simbólico regido por normas ou leis para formar ou transformar proposições – Representação Simbólica IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 33. Economia Exemplo A economia na representação de um domínio de conhecimentos relaciona-se a quantidade de informação a ser conservada na mente e a ser processada para permitir compreensão. (Idem, 62) Sustentabilidade IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 34. Potência efetiva A potência efetiva de determinada maneira de estruturar um domínio do conhecimentos, para determinado aluno, referese ao valor criativo de seu conjunto de proposições aprendidas. (Idem, p. 64) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 35. Sequência “Consiste a instrução em conduzir o estudante ao longo de uma sequência de proposições e confirmações, de um problema ou conjunto de conhecimentos, que aumentem a sua aptidão para compreender, transformar e transferir o assunto de estudo.” (Idem, p. 65) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 36. A Sequência em que o aluno recebe a matéria facilita sua compreensão. “Se é verdade que o processo normal do desenvolvimento intelectual passa da representação ativa do mundo para icônica, e depois para a simbólica, tudo indica que a sequência ótima se fará na mesma direção.” (p.66) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 37. Prêmios e punições “Intuitivamente parece claro que, como progresso da aprendizagem, chega-se a um ponto que é melhor abster-se de premiações extrínsecas – como elogios do professor, em favor da recompensa intrínseca inerente à solução de um problema complexo.” (Idem, p. 58) IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 38. A instrução e o papel do professor “O desenvolvimento intelectual baseia-se numa interação sistemática e contingente, entre um professor e um aluno, na qual o professor, amplamente equipado com técnicas anteriormente inventadas, ensina a criança.” (MOREIRA, 1999, p. 90 apud BRUNER, 1969, p.20). IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 39. Características básicas de uma teoria de ensino: • Predisposições; • Estrutura do conhecimento; • Sequência; • Reforço.
  • 40. Conclusão: Principais contribuições da teoria de Bruner para educação: - modos de representação pelos quais o sujeito passa ao longo do desenvolvimento intelectual (ativo, icônico e simbólico); - Currículo em Espiral e Aprendizagem por descoberta.
  • 41. Conclusão • A criança raramente constrói conhecimento por si só, mas sim por meio de uma intencionalidade compartilhada. • Tudo o que “entra” na consciência é o que foi “acordado” interpessoalmente; • Somente aquilo a que a criança pode assegurar “concordância compartilhada” torna-se parte de sua representação do mundo. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 42. Referências bibliográficas • BRUNER. Jeromes. Uma nova teoria da Aprendizagem. 2ª ed. Bloch Editores S. A. Rio de Janeiro – Gb. Printed in Brazil. 1969. • MOREIRA, Marco Antônio. Teorias de Aprendizagem. 1. ed. São Paulo: EPU, 1999. 195 p. • NYU Department of Psychology. Jerome Bruner. 2010. Disponível em: < http://www.psych.nyu.edu/bruner/>. Acesso em: 8 mar 2011. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
  • 43. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências