2. PAULO FREIRE.
Grupo AD1 – Didática
●Camilly Jorge Trindade
●Lorena Gomes C de Souza
●Michelle Guerra manhãs
●Paola da Silva Peixoto
3. Paulo Freire (1921-1997) é Patrono da Educação
Brasileira e autor da “Pedagogia do Oprimido”.
Conhecido pelo método de alfabetização de
adultos que leva seu nome
4. Biografia de Paulo Freire
Paulo Freire nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921.
Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar, e de Edeltrudes
Neves Freire, morou na cidade do Recife até 1931. Iniciou o curso ginasial no
Colégio em 14 de Julho, no centro do Recife. Com 13 anos perdeu o seu pai e
coube a sua mãe a responsabilidade de sustentar todos os 4 filhos.
Em 1943 Paulo Freire ingressou na Faculdade de Direito do Recife.
Paralelamente, estudou filosofia da linguagem e foi ser professor de Língua
Portuguesa, para jovens do ensino médio.
Em 1947, foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e
Cultura do Serviço Social de Pernambuco.
5. Instituto
Capibaribe.
Em 1955, junto com
outros educadores, Paulo
Freire fundou, no Recife,
o Instituto Capibaribe
uma escola inovadora
que atraiu muitos
intelectuais da época e
que continua em
atividade até os dias de
hoje.
6. Em 1960 criou o método de alfabetização que ficou conhecido como “As 40
horas de Angicos”. Foi um sucesso e ganhou manchetes..A repercussão foi
tanta que a cerimônia de encerramento do projeto contou com a presença do
presidente da República João Goulart.
Paulo Freire se tornou uma estrela da educação brasileira, e Jango, que era
entusiasta das Reformas de Base, aprovou a multiplicação dessa experiência
no Plano Nacional de Alfabetização.
7. .
Biografia de Paulo Freire
Com o golpe militar de 1964, a Ditadura, imediatamente, extinguiu o Plano
Nacional de Alfabetização e Paulo Freire foi acusado de agitador e traidor da
pátria. Foi levado para a prisão onde passou 70 dias. Em seguida, após ser
libertado foi viver na Bolívia e depois se exilou no Chile durante cinco anos.
Após a temporada no Chile, onde desenvolveu trabalhos em programas de
educação de adultos, Paulo Freire passou um ano em Cambridge, antes de se
mudar para Genebra, Suíça, onde foi consultor especial do Departamento de
Educação do Conselho Municipal das Igrejas. ficando no cargo entre 1989 e
1991. Foi também professor da UNICAMP e da PUC
8. Biografia de Paulo Freire
Estabelecido em São Paulo, o educador resolveu entrar para a política. Filiou-se
ao PT e se tornou secretário de Educação da cidade de São Paulo, quando
Luíza Erundina era a prefeita.
Em 1968 Paulo Freire lança O livro, "Pedagogia do Oprimido", uma importante
obra de educação e foi construído a partir da sua experiência como educador
vivida durante os anos passados no Chile.
9. A teoria de ensino de Paulo freire
Paulo Freire defendia o método de ensinar, e não de aprender. A sua teoria era
baseada no respeito pelo aluno e almejando a autonomia, tendo como base
principal o diálogo para conduzir no processo de aprendizagem.
Deste modo, o seu processo de educação está centrado na relação Professor-
Aluno, ao professor, cabe o papel de mostrar ao aluno que ele chega a escola
com uma bagagem de conhecimentos, e ao professor é imposta a função de
ajudá-lo a organizar esses conhecimentos, relacionando-o com os conteúdos
escolares.
10. o aluno terá um aumento de autoestima, pois assim ele irá conseguir a
interagir mais durante as aulas, e também maior será sua autonomia no meio
social.
Neste método o trabalho pedagógico busca verificar os modos de vida do
aluno, e o principal que é como ele se sente nessa realidade, por meio pode
gerar posteriormente uma forma melhor de auxiliá-los na educação.
Sendo assim, Paulo Freire acredita que a educação deve gerar
autoconfiança, que deve ser libertadora; dentro de um ambiente de diálogo,
com objetivo de gerar uma visão ampla do mundo e uma participação em
todas áreas da sociedade.
12. Educação para a
cidadania
Um dos principais conceitos da teoria de Paulo Freire fala sobre uma educação
orientada para a cidadania. Para o pedagogo, um processo de aprendizagem bem
conduzido leva em conta a realidade dos estudantes e da comunidade escolar,
estabelecendo uma conexão entre cultura, conhecimento e sociedade.
Ao despertar a consciência sobre os problemas e as potencialidades do sistema
que o cerca, o indivíduo tem mais chances de encontrar soluções coletivas a partir
dos conhecimentos que adquiriu.
13. Aprendizagem significativa e
contextualizada
Paulo Freire dedicou sua carreira à alfabetização de jovens e adultos, atento às
desigualdades no acesso à educação. Foi a partir da observação cuidadosa da realidade de
seus estudantes, que o pedagogo passou a buscar alternativas para o modelo tradicional de
escolarização. A busca resultou em um método de alfabetização que o tornou reconhecido
nacional e internacionalmente.
A metodologia, que leva seu nome, usa palavras do cotidiano dos estudantes para engajá-los
em um processo significativo de aprendizagem. Dessa forma, os aprendizes são introduzidos
ao mundo letrado ao mesmo tempo em que estabelecem conexões com o mundo que os
cerca.
14. Autonomia e escuta ativa
A preocupação de Paulo Freire era também desenvolver habilidades como a
autonomia e protagonismo, para além do sucesso na alfabetização. Parte
importante do processo é estabelecer uma relação horizontal entre educadores
e estudantes, em que a escuta ativa cumpre um papel central na construção de
conhecimentos.
Na concepção do pedagogo, todos somos seres inacabados. Portanto, estamos
sujeitos a transformações contínuas. Sendo assim, a troca mútua de saberes se
revela muito mais efetiva quando feita através do diálogo.
15. Contribuições para autonomia do
professor:
Da perspectiva de Paulo Freire (1996, 1999, 2005), o conceito de autonomia
pode ser compreendido como um processo resultante do desenvolvimento do
sujeito, que se relaciona ao fato dele tornar-se capaz de resolver questões por
si mesmo, de tomar decisões sempre de maneira consciente e pronto para
assumir uma maior responsabilidade e arcar com as consequências de seus
atos.
16. Contribuições para autonomia do
professor:
De acordo com a teoria Freiriana, tal modelo de educação se contrapõe à
reprodução da cultura dominante, respeitando a individualidade, a história de
cada um, proporcionando a aquisição de conhecimentos, mas levando em
consideração o que já era sabido pelo aluno. Para isso, o professor também,
deve estar consciente de sua história, da cultura da qual é representante e
adotar uma prática pedagógica autônoma.
17. Contribuições para autonomia do
professor:
Logo, para que o professor seja capaz de desempenhar esse papel é
necessário que ele não só tenha autonomia enquanto liberdade de ação,
mas também que a compreenda como necessária ao desenvolvimento
de práticas educacionais mais efetivas, ou seja, visto que os sentidos e
significados atribuídos a ela interferem em sua maneira de agir.
18. Contribuições para autonomia do
professor:
Entendemos, assim, que não basta a escola ou a educação abrir espaços de
atuação dos sujeitos – alunos e professores, por exemplo. É preciso que se
forme para a autonomia, que se promovam mediações capazes de favorecer a
conscientização do que se faz e do porquê se faz.
19. Políticas públicas integradas
O pedagogo assumiu o cargo de secretário municipal de educação da cidade de
São Paulo quando retornou ao Brasil, no ano de 1989. Em seu mandato, Paulo
Freire defendeu, principalmente, três pilares: recuperação salarial dos
educadores; revisão curricular; e programas de alfabetização, sobretudo de
jovens e adultos.
Paulo Freire entendia as políticas públicas integradas como um caminho
possível para alcançar o desenvolvimento da educação pública, democrática e
de qualidade em que acreditava.