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Lições Adultos Rebelião e redenção
Lição 9 – O grande conflito e a igreja primitiva
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Nm 25–27
VERSO PARA MEMORIZAR: “Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens
iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus” (At 4:13).
Leituras da Semana: At 1:6-8; 2:5-12; Gn 11:1-9; At 4:1-30; 7:54; 10:12-29
A maior barreira que Jesus enfrentou em Seus seguidores foram suas opiniões preconcebidas. Os discípulos
prestavam pouca atenção às palavras de Jesus, caso elas não estivessem de acordo com suas próprias ideias a
respeito de quem Ele deveria ser. Até no momento da ascensão de Jesus, os discípulos ainda estavam
perguntando quando Ele libertaria Israel dos romanos.
Somente depois de dez dias de oração e de íntima comunhão na presença de Deus, os pressupostos dominantes
foram finalmente substituídos pela verdade, e os discípulos ficaram prontos para ouvir o que Deus lhes diria.
Isso preparou o caminho para os eventos daquele primeiro Pentecostes ocorrido após a morte de Jesus.
Na lição desta semana, veremos o tema do grande conflito desenvolvido de várias formas. Veremos o assunto
revelado abertamente, quando os que estavam no poder foram inspirados por Satanás para reprimir a verdade.
Mas também o veremos ocorrendo num lugar mais sutil, porém mais importante: o coração humano.
3º dia. Oração pelos amigos que precisam de Cristo: Hoje vamos orar para que Deus nos torne missionários, a
fim de levarmos nossos amigos a Cristo.
Comentários de Ellen G. White
No dia seguinte, os apóstolos foram levados perante o conselho. Ali estavam os mesmos homens que haviam
veementemente clamado pelo sangue do Justo. Tinham ouvido Pedro negar seu Senhor com maldição e pragas
quando acusado de ser um dos Seus discípulos, e esperavam intimidá-lo de novo. Mas Pedro estava
convertido, e via então uma oportunidade para remover a mancha dessa precipitada e covarde negação e
exaltar o nome que havia desonrado. Com santa ousadia, e no poder do Espírito, destemidamente ele declarou:
“Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, Aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos
mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os
edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo
do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4:10-12).
Os presentes ficaram estupefatos ante a ousadia de Pedro e João, e compreenderam que eles haviam estado
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
com Jesus, pois sua nobre e indômita conduta era como a de Jesus quando diante dos Seus inimigos. Jesus, por
um olhar de mágoa e piedade, reprovou Pedro quando ele O negou, e então, como ele ousadamente reconhecia
seu Senhor, foi aprovado e abençoado. Como um sinal da aprovação de Jesus, Pedro foi cheio do Espírito
Santo (Primeiros Escritos, p. 193, 194).
Tendo-se entregue a uma atitude de oposição a Cristo, cada ato de resistência se tornava para os sacerdotes um
incentivo adicional para prosseguirem nesse procedimento. Sua obstinação se havia tornado mais e mais
determinada. Não que eles não se pudessem render; podiam, mas não o queriam. Não era só porque fossem
culpados e merecedores de morte, nem apenas por terem levado à morte o Filho de Deus, que estavam
apartados da salvação; mas porque se armaram de oposição contra Deus. Persistentemente rejeitaram a luz, e
sufocaram as convicções do Espírito. A influência que controla os filhos da desobediência atuava neles,
levando-os a maltratar os homens por cujo intermédio Deus estava agindo. A malignidade de sua rebelião era
intensificada por todo ato sucessivo de resistência contra Deus e contra a mensagem que Ele havia mandado
transmitir por Seus servos. Cada dia, em sua recusa de se arrepender, os líderes judeus retomavam sua
rebelião, preparando-se para ceifar o que estavam semeando.
A ira de Deus não é declarada contra pecadores impenitentes, apenas por causa dos pecados por eles
cometidos, mas porque, quando chamados a arrepender-se escolhem continuar em resistência, repetindo os
pecados do passado em desafio à luz que lhes era dada. Se os líderes judeus se tivessem submetido ao
convincente poder do Espírito Santo, teriam sido perdoados; mas eles estavam determinados a não se render.
De igual forma, o pecador, por contínua resistência, coloca-se onde o Espírito Santo não o pode influenciar
(Atos dos Apóstolos, p. 61, 62).
❉ Domingo - Um novo começo
Após Sua ressurreição, Jesus passou 40 dias encontrando-Se com os discípulos para confirmar a ressurreição e
ajudá-los a compreender melhor o reino de Deus (At 1:3; 1Co 15:4-7). Contudo, até o momento em que
estavam reunidos, pouco antes que Ele partisse para o Céu, o tema que ainda predominava na mente deles era
se aquela era ou não a época de Jesus finalmente vencer os romanos (At 1:6).
Suas próprias ideias quanto ao que devia acontecer eram tão fortes que eles simplesmente não ouviram as
palavras de Jesus. Mesmo depois de três anos e meio de instruções detalhadas (o equivalente a um curso de
faculdade) ministradas pelo melhor Professor que o mundo já conheceu, os discípulos ainda tinham muitas
noções erradas a desaprender.
1. Leia Atos 1:6-8. Diante dessa cegueira espiritual, como Jesus respondeu?
(At 1:6-8) 6 Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o
reino a Israel? 7 Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua
exclusiva autoridade; 8mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
► Resp. Disse que não competia a eles conhecer tempos ou épocas reservadas pelo Pai, mas eles
receberiam poder para ser testemunhas.
Jesus Se concentrou na verdadeira questão, em vez de perder tempo tentando corrigir cada ponto que eles não
compreendiam. O poder que o Espírito Santo traria era muito mais importante do que discussões políticas.
Depois de verem Jesus subir até as nuvens e desaparecer, os discípulos notaram dois homens vestidos de
branco em pé junto a eles. Esses dois anjos na forma humana lhes disseram que Jesus voltaria. Assim como
Ele havia sido recebido no Céu como Rei vencedor, viria novamente como o Rei e Conquistador que eles
sonhavam quando Lhe perguntaram sobre a restauração do reino a Israel. Mas esse dia superará até os maiores
sonhos deles, pois Ele virá como Rei de toda a criação, e não apenas como rei de uma faixa de terra no Oriente
Próximo.
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Os onze discípulos saíram do Monte das Oliveiras e voltaram a Jerusalém com a mente fervilhando de
recordações e o coração ardendo com as verdades reveladas por Jesus (pelo menos as que eles compreendiam).
Mas eles precisavam de algo mais. Ele lhes disse que esperassem alguns dias até que o Espírito Santo os
batizasse (At 1:4, 5), pois embora o inimigo tivesse sido derrotado, não havia ainda sido eliminado, e eles
precisariam do poder do alto para fazer o que Jesus os havia chamado a fazer.
Leia Atos 1:14. O que mudou no relacionamento entre os discípulos, em comparação com o relato de Mateus
20:20-24? Que mensagem há para nós nessa mudança de atitude? Como colocar de lado o eu a fim de nos
prepararmos para o derramamento do Espírito Santo?
(At 1:14) Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com
os irmãos dele.
(Mt 20:20-24) 20 Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um
favor. 21 Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se
assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. 22 Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis
vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. 23 Então, lhes disse: Bebereis o meu
cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para
aqueles a quem está preparado por meu Pai. 24 Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos.
4º dia. Oração que prevalece: Vamos orar hoje pela vitória sobre as tentações e o pecado.
Comentários de Ellen G. White
Os que permitem que o preconceito lhes ponha na mente uma barreira contra a recepção da verdade, não
podem receber a iluminação divina. No entanto, ao ser apresentado um ponto de vista das Escrituras, muitos
não perguntam: Isto é verdade – está em harmonia com a Palavra de Deus? mas: Por quem é defendido? E a
menos que venha pelo instrumento que lhes agrada, não o aceitam. Tão plenamente satisfeitos estão com suas
próprias ideias que não examinarão a evidência escriturística com o desejo de aprender. Antes recusam ser
interessados, meramente devido aos seus preconceitos.
Frequentemente, o Senhor trabalha onde menos O esperamos; surpreende-nos pela revelação de Seu poder em
instrumento de Sua própria escolha, ao mesmo tempo que passa por alto os homens a quem temos olhado
como sendo aqueles por cujo intermédio deve vir a luz. Deus deseja que recebamos a verdade em seus
próprios méritos – porque é a verdade.
A Bíblia não deve ser interpretada para agradar às ideias dos homens, por mais longo que seja o tempo em que
têm considerado verdadeiras essas ideias. Não devemos aceitar a opinião de comentaristas como sendo a voz
de Deus. Eles eram mortais, sujeitos ao erro como nós. Deus nos tem dado a faculdade do raciocínio tanto
como a eles. Devemos tornar a Bíblia seu expositor (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p.
105, 106).
Depois da ascensão de Cristo, os discípulos se reuniram em um lugar a fim de suplicar humildemente a Deus.
E após dez dias de esquadrinhar o coração e examinar a si mesmos, estava preparado o caminho para o
Espírito Santo penetrar no templo da alma limpo e consagrado. Todos os corações foram cheios do Espírito,
como se Deus desejasse mostrar a Seu povo que Lhe pertenceria a prerrogativa de beneficiá-lo com o melhor
das bênçãos celestes. …
Observem que foi depois de os discípulos haverem chegado à perfeita unidade, quando não mais lutavam pela
supremacia, que o Espírito foi derramado. Eles estavam de comum acordo. Todas as diferenças haviam sido
removidas. E o testemunho dado a seu respeito depois que o Espírito foi derramado, é o mesmo. Notem a
palavra: “Era um o coração e a alma da multidão dos que criam” (At 4:32). O Espírito dAquele que morreu
para que os pecadores vivessem, animava toda a congregação de crentes.
Os discípulos não pediam uma bênção para si mesmos. Achavam-se cheios de preocupação pelas pessoas. O
evangelho devia ser levado até aos confins da Terra, e eles reivindicavam a dotação de poder prometida por
Cristo. Então o Espírito Santo foi derramado, e milhares foram convertidos em um dia. Quando tivermos
sincera e inteira consagração ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse fato mediante um derramamento de
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Seu Espírito sem medida. Isso, porém, não terá lugar enquanto a maior parte da igreja não estiver colaborando
com Deus (Evangelismo, p. 698, 699).
❉ Segunda - O Pentecostes
Durante dez dias os seguidores de Jesus oraram, avaliaram sua experiência com Ele à luz das Escrituras,
demonstraram humildade e aceitação da parte de uns para com os outros e, finalmente, permitiram que o
Espírito Santo os impressionasse com a verdade. Assim como o Espírito pairou sobre a face do abismo no
princípio do processo da criação, pairou também sobre cada um dos discípulos, parecendo línguas de fogo
distribuídas sobre cada um deles (At 2:2, 3). Foi um novo princípio, uma nova criação.
2. Leia Atos 2:5-12. Qual é o significado do que aconteceu nesse relato? Compare com Gênesis 11:1-9
(At 2:5-12) 5 Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações
debaixo do céu. 6Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade,
porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. 7 Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo:
Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? 8 E como os ouvimos falar, cada um em
nossa própria língua materna? 9 Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia,
Capadócia, Ponto e Ásia, 10 da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene,
e romanos que aqui residem, 11 tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em
nossas próprias línguas as grandezas de Deus? 12 Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros:
Que quer isto dizer?
(Gn 11:1-9) 1 Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. 2 Sucedeu que,
partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali. 3 E disseram uns aos
outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de
argamassa. 4 Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e
tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. 5 Então, desceu o
SENHOR para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; 6 e o SENHOR disse: Eis que o
povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que
intentam fazer. 7 Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem
de outro. 8 Destarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade. 9
Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a terra e dali
o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela.
R. 2. Pessoas de várias nações ouviram o evangelho na sua língua e saíram para testemunhar em sua
terra. Na torre de Babel, Deus confundiu as línguas e dispersou as pessoas. No Pentecostes, Deus uniu as
pessoas e promoveu a compreensão do evangelho em todas as línguas.
Algum tempo após o dilúvio, os habitantes da Terra decidiram construir uma torre que alcançasse os céus (Gn
11:1-9). Para impedir esse empreendimento arrogante e insensato, bem como as novas maldades que eles
estavam planejando fazer (Gn 11:5, 6), Deus confundiu sua linguagem comum e os dispersou “pela superfície
da Terra” (Gn 11:7-9). No Pentecostes, Deus fez o oposto. Ali Ele não viu um grupo de pessoas construindo
uma nova torre de Babel, mas contemplou apóstolos prontos para proclamar as boas-novas de que o mal, um
dia, seria banido para sempre.
Havia em Jerusalém naquele dia pessoas vindas “de todas as nações debaixo do céu” At 2:5. (comparar com a
dispersão na torre de Babel), e elas se ajuntaram, perplexas, à medida que cada uma delas ouvia sua própria
língua sendo falada pelos discípulos (At 2:6-11).
Pedro usou aquilo como oportunidade de se dirigir a elas: falou de um derramamento do Espírito Santo que
prepararia as pessoas para se encontrar com Deus (At 2:17-21); enfatizou a verdadeira missão do Messias e os
censurou por crucificá-Lo. Então, “ficaram aflitos em seu coração” (At 2:37, NVI), e 3.000 pessoas foram
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batizadas, unindo-se aos discípulos (At 2:41).
Alguns que, sob a inspiração de Satanás, consentiram na morte de Jesus, depois, sob a influência do Espírito
Santo, se converteram. O que isso nos diz sobre o poder de Deus, não só para perdoar os piores pecados, mas
também para transformar os mais endurecidos corações?
5º dia. O poder da oração: Hoje vamos orar por milagres reais em nossa vida e no coração de nossos amigos.
Comentários de Ellen G. White
Somente enquanto estivessem unidos com Cristo os discípulos podiam esperar receber o poder acompanhante
do Espírito Santo e a cooperação dos anjos do Céu. Com o auxílio desses divinos instrumentos, apresentariam
ao mundo uma frente unida, e seriam vencedores no conflito que eram forçados a manter incessantemente
contra os poderes das trevas. Enquanto persistissem em trabalhar unidos, mensageiros celestiais iriam adiante
deles, abrindo-lhes o caminho; corações seriam preparados para a recepção da verdade, e muitos seriam
ganhos para Cristo. Enquanto permanecessem unidos, a igreja avançaria “formosa como a Lua, brilhante como
o Sol, formidável como um exército com bandeiras” (Ct 6:10). Nada lhe impediria o progresso. Ela avançaria
de vitória em vitória, cumprindo gloriosamente sua divina missão de proclamar o evangelho ao mundo (Atos
dos Apóstolos, 90, 91).
Nessa memorável ocasião, grande número dos que até então ridicularizavam a ideia de pessoa tão
despretensiosa como Jesus ser o Filho de Deus, tornaram-se completamente convencidos da verdade e O
reconheceram como seu Salvador. Três mil pessoas foram acrescentadas à igreja. Os apóstolos falavam pelo
poder do Espírito Santo; e suas palavras não podiam ser controvertidas, pois eram confirmadas por poderosos
milagres, operados mediante o derramamento do Espírito de Deus. Os próprios discípulos estavam atônitos
ante o resultado dessa visitação, e com a rápida e abundante colheita de pessoas. Todo o povo estava cheio de
assombro. Aqueles que não abandonavam o preconceito e fanatismo estavam tão intimidados que não
ousavam nem pela voz nem pela violência tentar deter esse poderoso trabalho, e, por esse tempo, sua oposição
cessou.
Somente os argumentos dos apóstolos, embora claros e convincentes, não teriam removido o preconceito dos
judeus, que havia resistido a tantas evidências. Mas o Espírito Santo enviou tais argumentos com divino poder
a seus corações. Eles eram como afiadas setas do Todo-poderoso, convencendo-os de sua terrível culpa em
haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória. “Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e
perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-
vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do
Espírito Santo”. At 2:37, 38. (História da Redenção, p. 245, 246).
É pela fé no Filho de Deus que se efetua a transformação do caráter, e o filho da ira se torna filho de Deus.
Passa da morte para a vida, torna-se espiritual e discerne as coisas espirituais. A sabedoria de Deus lhe ilumina
a mente e ele em Sua lei contempla coisas maravilhosas. Quando o homem se converte pela verdade, processa-
se nele a obra da transformação do caráter. Recebe uma aumentada medida de entendimento. Ao se tornar um
homem de obediência a Deus, ele passa a ter a mente de Cristo, e a vontade de Deus se torna sua vontade
(Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 338).
❉ Terça - Enfrentando os saduceus
3. Leia Atos 4:1-30. Como o tema do grande conflito se manifestou nessa ocasião? Seria esse um
exemplo de como ele se desenvolveu ao longo da História? Como vemos a atuação de Satanás e a
atuação do Senhor nesse relato?
(At 4:1-30) 1 Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os
saduceus, 2 ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos; 3 e
os prenderam, recolhendo-os ao cárcere até ao dia seguinte, pois já era tarde. 4 Muitos, porém, dos que
ouviram a palavra a aceitaram, subindo o número de homens a quase cinco mil. 5 No dia seguinte, reuniram-se
em Jerusalém as autoridades, os anciãos e os escribas 6 com o sumo sacerdote Anás, Caifás, João, Alexandre e
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todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote; 7 e, pondo-os perante eles, os argüiram: Com que poder ou
em nome de quem fizestes isto? 8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e
anciãos, 9 visto que hoje somos interrogados a propósito do benefício feito a um homem enfermo e do modo
por que foi curado, 10 tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus
Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é
que este está curado perante vós. 11 Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a
pedra angular. 12 E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome,
dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. 13 Ao verem a intrepidez de Pedro e João,
sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com
Jesus. 14 Vendo com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário. 15 E, mandando-os
sair do Sinédrio, consultavam entre si, 16 dizendo: Que faremos com estes homens? Pois, na verdade, é
manifesto a todos os habitantes de Jerusalém que um sinal notório foi feito por eles, e não o podemos negar;
17 mas, para que não haja maior divulgação entre o povo, ameacemo-los para não mais falarem neste nome a
quem quer que seja. 18 Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem em o
nome de Jesus. 19 Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós
outros do que a Deus; 20 pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos. 21 Depois,
ameaçando-os mais ainda, os soltaram, não tendo achado como os castigar, por causa do povo, porque todos
glorificavam a Deus pelo que acontecera. 22 Ora, tinha mais de quarenta anos aquele em quem se operara essa
cura milagrosa. 23 Uma vez soltos, procuraram os irmãos e lhes contaram quantas coisas lhes haviam dito os
principais sacerdotes e os anciãos. 24 Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu,
Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; 25 que disseste por intermédio do
Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo: Por que se enfureceram os gentios, e os povos
imaginaram coisas vãs? 26 Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o
Senhor e contra o seu Ungido; 27 porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo
Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, 28 para fazerem tudo o que a
tua mão e o teu propósito predeterminaram; 29 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus
servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, 30 enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e
prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus.
R. 3. Satanás usou aqueles líderes para ocultar a verdade, mas o Senhor levantou homens fiéis para
interceder por Sua obra.
“Os sacerdotes e príncipes viram que Cristo era mais enaltecido do que eles. Ouvindo os saduceus, que não
acreditavam na ressurreição, os apóstolos declarando que Cristo havia ressuscitado dos mortos, ficaram irados,
compreendendo que, se fosse permitido que os apóstolos pregassem um Salvador ressuscitado e operassem
milagres em Seu nome, a doutrina de que não haveria ressurreição seria rejeitada por todos e a seita dos
saduceus logo se extinguiria” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 78).
O que mais perturbou esses líderes foi a cura que o Senhor operou por intermédio de Pedro (At 3:1-10). Mas,
quando confrontados pelos líderes, os discípulos não vacilaram. Os sacerdotes não estavam esperando isso da
parte de “homens iletrados e incultos” (At 4:13). Mandando os discípulos saírem do lugar, consultaram-se
entre si, pensando que, se ordenassem aos homens que não ensinassem em nome de Jesus, eles obedeceriam
mansamente (At 4:18). Como estavam equivocados!
Em vez de fazer isso, os discípulos voltaram, uniram-se aos outros e, juntos, louvaram a Deus (At 4:24). Eles
oraram para ter mais ousadia e para que Deus estendesse a mão para realizar mais curas (At 4:29, 30). Não
precisaram esperar muito tempo. Devido à crescente popularidade dos discípulos, as pessoas passaram a trazer
seus doentes para as ruas a fim de que, quando Pedro passasse, sua sombra incidisse sobre eles (At 5:15).
Multidões vinham de cidades próximas e seus doentes eram todos curados (At 5:16).
Em tudo isso, podemos ver o grande conflito se manifestando: líderes inescrupulosos buscando suprimir a
verdade; pessoas fiéis lendo a Bíblia e orando pelo poder divino; doenças curadas e corações alcançados.
Embora as coisas, pelo menos à primeira vista, nem sempre terminem tão bem como nesse caso, nunca
devemos nos esquecer de como, no fim, o grande conflito terminará, e certa é a vitória final, que é nossa por
causa do que Jesus realizou em favor da humanidade.
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6º dia. Oração diária: Hoje nossa súplica será por perseverança espiritual. Queremos orar todos os dias!
Comentários de Ellen G. White
Após a ressurreição de Cristo, os sacerdotes tinham espalhado longe e perto a mentira de que Seu corpo tinha
sido roubado pelos discípulos enquanto a guarda romana dormia. Não é de admirar que tivessem ficado
descontentes quando ouviram Pedro e João pregar a ressurreição dAquele que haviam matado. Os saduceus,
especialmente, estavam sobremodo alvoroçados. Sentiam que suas mais acariciadas doutrinas estavam em
perigo e sua reputação em risco. (Atos dos Apóstolos, p. 60).
Com grande poder os discípulos pregaram sobre o Salvador crucificado e ressurreto. Sinais e maravilhas
foram realizados por eles em nome de Jesus. Os enfermos foram curados, e um homem que havia sido coxo
desde o nascimento foi restaurado à perfeita saúde e entrou com Pedro e João no templo, andando e saltando e
louvando a Deus à vista de todo o povo. As novas se espalharam, e o povo começou a se comprimir em torno
dos discípulos. Muitos se ajuntaram, grandemente atônitos, em face da cura que se havia operado.
Quando Jesus morreu, os sacerdotes pensaram que nenhum milagre mais seria realizado entre os homens, que
a agitação se extinguiria e o povo voltaria às tradições humanas. Mas eis! Precisamente entre eles os
discípulos estavam operando milagres, e o povo estava sobremodo maravilhado. Jesus havia sido crucificado,
e eles se interrogavam admirados onde haviam os discípulos adquirido esse poder. Quando Ele estava vivo
achavam que Ele repartia com eles o poder. Mas havendo morrido, [os sacerdotes] esperavam que os milagres
cessassem. Pedro compreendeu sua perplexidade, e disse-lhes: “Israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou,
por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?
… o Deus de nossos pais, glorificou a Seu Filho Jesus … Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se
vos desse um homem homicida. E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que
nós somos testemunhas. E, pela fé no Seu nome, fez o Seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis” (At
3:12-16).
Os principais sacerdotes e anciãos não puderam suportar essas palavras, e por sua ordem Pedro e João foram
tomados e levados à prisão. Mas milhares haviam sido convertidos e levados a crer na ressurreição e ascensão
de Cristo por terem ouvido apenas um discurso dos discípulos. Os sacerdotes e anciãos ficaram perturbados.
Eles haviam matado Jesus a fim de que a mente do povo se voltasse para eles; mas a coisa estava agora pior do
que antes. Estavam sendo abertamente acusados pelos discípulos de serem os assassinos do Filho de Deus, e
não podiam calcular até que ponto iriam as coisas nem como seriam considerados pelo povo. Alegremente
teriam levado Pedro e João à morte, mas não ousavam fazê-lo, pois temiam o povo. (Primeiros Escritos, p.
192, 193).
Por amor de Cristo precisamos suportar provas. Não estamos empenhados em batalhas virtuais. Temos que
enfrentar os mais terríveis adversários, pois “nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os
principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal,
nas regiões celestes” (Ef 6:12). Devemos encontrar nossa força justamente onde os primeiros discípulos
encontraram a deles: “Todos estes perseveravam unânimes em oração” (At 1:14). “Todos ficaram cheios do
Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus. Da multidão dos que creram era um o
coração e a alma”. At 4:31, 32. (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p.140).
❉ Quarta - O apedrejamento de Estêvão
Nos primeiros tempos da igreja, os discípulos não foram os únicos a ser confrontados pelos líderes da religião
estabelecida. Estêvão, que era “cheio de graça e poder, [e] fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At
6:8), foi conduzido à presença deles. Na verdade, seu testemunho foi tão poderoso que seus oponentes
fabricaram histórias falsas e incriminadoras a respeito dele, devido às quais ele foi levado perante o conselho
(At 6:9-14).
► 4. Em Atos 7:2-53, Estêvão deu uma poderosa resposta àqueles que o acusavam. Eles “ficaram furiosos”
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(At 7:54, NTLH), isto é, se sentiram culpados diante das palavras dele. Em Atos 2:37, outras pessoas se
sentiram culpadas ao ouvir uma acusação semelhante. Qual foi a diferença na reação ao sentimento de culpa, e
o que isso nos diz a respeito de como é essencial ter um coração submisso diante de Deus?
(At 2:37) Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais
apóstolos: Que faremos, irmãos?
R. 4. Enquanto o coração dos rebeldes se enfureceu, houve arrependimento no coração dos sinceros. Ter
um coração submisso nos livra dos enganos de Satanás.
Até então os apóstolos haviam desafiado os líderes e escapado da punição, mas quando Estêvão tentou fazer o
mesmo, foi morto por uma turba enfurecida. A morte de Estêvão marcou o início de um esforço concentrado
da parte de Satanás para eliminar aquele novo movimento. Até esse ponto, os seguidores de Jesus haviam sido
perseguidos e ameaçados, porém Estêvão foi o primeiro a ser morto. Mas o que eles esperavam? Se Satanás
conseguiu inspirar alguns líderes a executar Jesus, Seus seguidores certamente não devem ter esperado que
com eles fosse diferente.
Naturalmente, ao longo de todo o grande conflito, o Senhor, vez após vez, trouxe vitória a partir do que muitas
vezes parecia derrota. Não foi diferente nesse caso.
“Depois da morte de Estêvão, Saulo foi eleito membro do conselho do Sinédrio, em consideração à parte que
havia desempenhado naquela ocasião. Durante algum tempo foi instrumento poderoso nas mãos de Satanás
para promover sua rebelião contra o Filho de Deus. Logo, porém, esse implacável perseguidor deveria ser
usado para edificar a igreja que agora estava destruindo. Alguém, mais poderoso que Satanás, escolheu Saulo
para tomar o lugar do martirizado Estêvão, a fim de pregar e sofrer pelo Seu nome e propagar extensamente as
novas da salvação por meio de Seu sangue” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 102).
Às vezes vemos o bem resultar do mal. Isso é ótimo. O que fazemos, porém, quando percebemos que o mal
resulta em um mal ainda maior?
7º dia. Oração pelo perdão: Hoje é dia de orar especificamente pelo perdão divino e para que sejamos
perdoadores.
Comentários de Ellen G. White
Estêvão, homem amado por Deus, o qual estava lutando por ganhar pessoas para Cristo, perdeu a vida porque
deu um vitorioso testemunho do Salvador crucificado e ressuscitado. … O ódio que os inimigos da verdade
tinham demonstrado contra o Filho de Deus, foi o mesmo que revelaram contra Seus seguidores. Não podiam
suportar que falassem dAquele que haviam crucificado e, uma vez que Estêvão dava tão ousado testemunho,
ficaram enfurecidos. …
No brilho que viram no rosto de Estêvão, as autoridades tiveram evidência divina. Mas desprezaram a
evidência!…
Quando Estêvão teve que sofrer por Cristo, não se abalou. Percebeu seu fim na crueldade da expressão de seus
perseguidores, mas não hesitou em dar-lhes a última mensagem que ele devia proclamar aos homens (Minha
Consagração Hoje [MM 1989/1953], p. 67).
Convém à política de Satanás que os homens conservem as formas da religião, embora falte o espírito da
piedade vital. Depois de terem rejeitado o evangelho, os judeus continuaram zelosamente a manter seus
antigos ritos. Preservavam com rigor o exclusivismo nacional, ao mesmo tempo em que não podiam deixar de
admitir que a presença de Deus não mais era manifesta entre eles. A profecia de Daniel apontava tão
insofismavelmente para o tempo da vinda do Messias, e tão diretamente lhes predizia Sua morte, que eles
desanimavam o estudo dessa profecia, e finalmente os rabis pronunciaram a maldição sobre todos os que
tentassem uma contagem do tempo. Em sua cegueira e impenitência, o povo de Israel tem permanecido, por
mil e novecentos anos, indiferente ao misericordioso oferecimento de salvação, despreocupado das bênçãos do
evangelho como solene e terrível advertência do perigo de rejeitar a luz do Céu.
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Onde quer que exista causa idêntica, os mesmos efeitos se seguirão. Aquele que deliberadamente abafa as
convicções do dever, pelo fato de se achar este em conflito com as tendências pessoais, perderá finalmente a
faculdade de discernir a verdade do erro. Obscurece-se o entendimento, a consciência se torna calejada, o
coração endurecido, e a pessoa se separa de Deus. Onde a mensagem da verdade divina é desdenhada e tratada
levianamente, ali a igreja se envolve em trevas; esfriam a fé e o amor; entram a separação e a discórdia. Os
membros da igreja centralizam seus interesses e energias em empreendimentos mundanos, e os pecadores se
tornam endurecidos em sua impenitência (O Grande Conflito, p. 378).
❉ Quinta - Mudança de atitude
Os discípulos não só lutavam com ideias preconcebidas que os impediam de compreender o que Jesus estava
lhes ensinando, mas também compartilhavam os preconceitos nacionais. “Os judeus não se [davam] com os
samaritanos” (Jo 4:9).
Os preconceitos nacionais também ficaram evidentes no relato de Cornélio, centurião romano cuja base ficava
em Cesareia. Cornélio era um homem “piedoso e temente a Deus” (At 10:2), e altamente respeitado pelo povo
local (v. 22). Um anjo o instruiu a mandar buscar Pedro em Jope (v. 22; ver também v. 3-8).
Enquanto isso, em Jope, Pedro subiu ao terraço para orar (v. 9, NVI). Com o abrigo do sol e a brisa fresca do
mar, ele se descontraiu e começou a sentir fome. Enquanto esperava que seus anfitriões preparassem o almoço,
teve uma estranha visão. O céu se abriu e foi baixado algo semelhante a um imenso lençol amarrado pelas
quatro pontas. Dentro do pano estavam várias criaturas que ele considerava sujas ou “imundas”, e lhe foi dito
que as matasse e comesse (v. 11-14).
5. Qual foi a reação de Pedro quando foi instruído a ingerir comida “imunda”, e o que a visão
significava? At 10:12-29
(At 10:12-29) 12contendo toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu. 13E ouviu-se uma voz que
se dirigia a ele: Levanta-te, Pedro! Mata e come. 14Mas Pedro replicou: De modo nenhum, Senhor! Porque
jamais comi coisa alguma comum e imunda. 15Segunda vez, a voz lhe falou: Ao que Deus purificou não
consideres comum. 16Sucedeu isto por três vezes, e, logo, aquele objeto foi recolhido ao céu. 17Enquanto
Pedro estava perplexo sobre qual seria o significado da visão, eis que os homens enviados da parte de
Cornélio, tendo perguntado pela casa de Simão, pararam junto à porta; 18e, chamando, indagavam se estava
ali hospedado Simão, por sobrenome Pedro. 19Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito:
Estão aí dois homens que te procuram; 20levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu os
enviei. 21E, descendo Pedro para junto dos homens, disse: Aqui me tendes; sou eu a quem buscais? A que
viestes? 22Então, disseram: O centurião Cornélio, homem reto e temente a Deus e tendo bom testemunho de
toda a nação judaica, foi instruído por um santo anjo para chamar-te a sua casa e ouvir as tuas palavras.
23Pedro, pois, convidando-os a entrar, hospedou-os. No dia seguinte, levantou-se e partiu com eles; também
alguns irmãos dos que habitavam em Jope foram em sua companhia. 24No dia imediato, entrou em Cesaréia.
Cornélio estava esperando por eles, tendo reunido seus parentes e amigos íntimos. 25Aconteceu que, indo
Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. 26Mas Pedro o levantou,
dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem. 27Falando com ele, entrou, encontrando muitos reunidos ali,
28a quem se dirigiu, dizendo: Vós bem sabeis que é proibido a um judeu ajuntar-se ou mesmo aproximar-se a
alguém de outra raça; mas Deus me demonstrou que a nenhum homem considerasse comum ou imundo; 29por
isso, uma vez chamado, vim sem vacilar. Pergunto, pois: por que razão me mandastes chamar?
R. 5. Pedro se recusou a comer os animais impuros, pois nunca tinha comido algo comum ou imundo.
Essa visão não se referia à alimentação, mas ao relacionamento com as pessoas de outras nações
consideradas comuns ou impuras, mas aceitas por Deus, que não faz acepção de pessoas.
Nessa visão Deus ensinou a Pedro uma importante lição. Algumas pessoas hoje acham que foi nessa ocasião
que Deus mudou o regime alimentar do ser humano e permitiu que as pessoas comessem tudo o que
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quisessem. Mas não foi isso o que Pedro entendeu da visão. Primeiro, ele ficou em dúvida a respeito do que
ela significava, pois, a princípio, isso não estava claro (At 10:17). Quando os homens de Cornélio chegaram e
explicaram sua missão, Pedro se sentiu compelido a ir com eles (At 10:22, 23). Quando encontrou Cornélio,
Pedro estava apto a contar-lhe o significado da visão. Cristo é o Salvador do mundo todo. Os gentios também
são preciosas pessoas por quem Cristo morreu (At 10:34-48).
Pedro estava aprendendo uma lição que todos ainda precisam aprender: em Cristo, todas as barreiras foram
derrubadas, e a distinção entre judeus e gentios, entre todas as pessoas, deixou de existir e, “em qualquer
nação, aquele que O teme e faz o que é justo Lhe é aceitável” (At 10:35).
É bom acreditar que todos somos um em Cristo; a Bíblia ensina isso. Mas infelizmente, mesmo na igreja, nem
sempre nos sentimos assim. Como podemos reconhecer os preconceitos que temos e, pelo poder divino, ser
purificados desses sentimentos?
8º dia. Oração intercessora: Hoje vamos tomar tempo para orar pela conversão de amigos e parentes.
Comentários de Ellen G. White
Esta visão tanto serviu para repreender Pedro como para instruí-lo. Revelou-lhe o propósito divino de que,
pela morte de Cristo, os gentios deviam se tornar co-herdeiros dos judeus nas bênçãos da salvação. Até então
nenhum dos discípulos havia pregado o evangelho aos gentios. Em seu pensamento, o muro de separação
posto abaixo pela morte de Cristo ainda existia, e seus trabalhos limitavam-se aos judeus, pois tinham
considerado os gentios excluídos das bênçãos do evangelho. O Senhor buscava então ensinar a Pedro a
extensão universal do plano divino.
Muitos dos gentios tinham sido ouvintes interessados da pregação de Pedro e dos outros apóstolos, e muitos
dos judeus gregos se haviam tornado crentes em Cristo, mas a conversão de Cornélio seria a primeira de
importância entre os gentios.
Era chegado o tempo para ser introduzida pela igreja de Cristo uma fase de trabalho inteiramente nova. A porta
que muitos dos judeus conversos haviam fechado aos gentios devia agora ser aberta de par em par. E os
gentios que aceitassem o evangelho deviam ser tidos no mesmo pé de igualdade com os discípulos judeus, sem
a necessidade de observar o rito da circuncisão.
Quão cuidadosamente o Senhor agiu para vencer o preconceito contra os gentios, que tão firmemente se fixara
na mente de Pedro pela sua educação judaica! Pela visão do lençol e seu conteúdo, Ele procurou despir do
preconceito o espírito do apóstolo, e ensinar a importante verdade de que no Céu não há acepção de pessoas,
que judeus e gentios são igualmente preciosos à vista de Deus, que por meio de Cristo os pagãos podem ser
participantes das bênçãos e privilégios do evangelho (Atos dos Apóstolos, p. 135, 136).
Ninguém disse que havemos de encontrar perfeição nas informações de qualquer ser humano. Isso, porém, eu
sei, que nossas igrejas estão perecendo por falta de ensino sobre o assunto da justiça pela fé em Cristo, e
verdades semelhantes.
Não importa por meio de quem seja a luz enviada, devemos abrir o coração para recebê-la com a mansidão de
Cristo. Mas muitos não fazem isso. Quando se apresenta um assunto controvertido, despejam pergunta em
cima de pergunta, sem admitir um ponto bem fundamentado. Oh! Possamos nós agir como homens que
querem luz! Dê-nos Deus Seu Espírito Santo dia a dia, e faça resplandecer sobre nós a luz de Seu rosto, para
que sejamos alunos na escola de Cristo.
Quando é apresentada uma doutrina que não nos satisfaz o espírito, devemos dirigir-nos à Palavra de Deus,
buscar o Senhor em oração, e não dar lugar ao inimigo para vir com suspeitas e preconceitos. Nunca devemos
permitir que se manifeste o espírito que indispôs os sacerdotes e principais contra o Redentor do mundo. Eles
se queixavam de que Ele perturbava o povo, e desejavam que os deixasse em paz, pois causava perplexidade e
dissensões. Deus nos envia luz para ver de que espírito somos. Não nos devemos iludir a nós mesmos
(Obreiros Evangélicos, p. 301, 302).
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❉ Sexta - Estudo adicional
O escritor russo Fiódor Dostoiévski escreveu sobre a volta de Jesus à Terra, mas não da maneira predita na
Bíblia. Em vez disso, na história que ele inventou, Jesus voltou no auge da Inquisição, quando os líderes
religiosos usavam seu poder para o mal. O chefe da Inquisição mandou prender Jesus, que veio como humilde
camponês, e mandou lançá-Lo num calabouço. Naquela noite ele visitou Jesus na prisão e O repreendeu
severamente por dar liberdade aos seres humanos. “Em vez de tirar a liberdade dos homens”, declarou ele, “Tu
a tornaste maior do que nunca! Esqueceste de que o homem prefere a paz, e até mesmo a morte, a ter a
liberdade de escolha no conhecimento do bem e do mal? Nada é mais sedutor para o homem do que sua
liberdade de consciência, mas nada lhe causa mais sofrimento.” Apesar da audácia e do cinismo do clérigo, há
uma certa dose de verdade em suas palavras. Veja o que os seres humanos fizeram com sua liberdade: a dor, o
mal, o sofrimento e a morte surgiram com a liberdade, ou com o abuso dela. Como vimos nesta semana,
alguns, quando confrontados com o evangelho, se arrependeram e entregaram o coração a Jesus. Outros,
quando confrontados com ele, assassinaram o mensageiro. A liberdade é um dom precioso, mas precisamos ser
muito cuidadosos em nossa maneira de usá-la.
Perguntas para reflexão
O Novo Testamento enfatiza a unidade que temos em Cristo. Essa é uma ideia poderosa, que foi
revolucionária para aquela época. Infelizmente, um dos maiores males que ainda existem é o preconceito
étnico, racial e nacional. Só Deus sabe a plena extensão dos efeitos causados por esse mal. Embora saibamos
que isso existe no mundo, acaso se manifesta também em nossa igreja? Por que essa atitude contradiz o ensino
mais básico do evangelho?
Como você reage ao sentir a convicção do pecado, produzida pelo Espírito Santo? É no coração que o grande
conflito é verdadeiramente travado. Como as escolhas que você faz quando é convencido do pecado pelo
Espírito revelam de que lado você está?
Comentários de Ellen G. White
Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 197-200.
9º dia. Anjos e oração: Vamos orar hoje em agradecimento pela proteção que Deus sempre nos dá por meio
dos anjos.
Auxiliar para o professor
Resumo da Lição
TEXTO-CHAVE: Atos 4:13
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: Como as ideias preconcebidas afetam profundamente seu modo de responder a Deus.
Sentir: A importância de deixar o Espírito Santo guiar sua percepção de Deus e da realidade em geral.
Fazer: Examinar minuciosamente seu coração e sua mente para verificar se ideias preconcebidas estão
atrapalhando sua obediência à voz do Espírito Santo.
ESBOÇO
Conhecer: Os perigos das ideias preconcebidas
Os discípulos revelaram mudanças em sua atitude após o Pentecostes. Como a atitude deles mudou em relação
aos não judeus, conforme vemos em Atos 10?
Que fatores determinam se venceremos ou não nossos preconceitos?
Sentir: Reconhecer nossos próprios preconceitos
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Qual foi o papel do Espírito Santo na obra da igreja cristã primitiva, conforme a descrição de Atos?
Como vencer a discriminação racial e étnica?
Por que a ousadia foi importante para os apóstolos na Antiguidade? Qual é nossa maior necessidade hoje?
Fazer: O exercício da liberdade de consciência e escolha é importante
O que você deve fazer quando tem que compartilhar o evangelho em lugares em que há forte oposição a ele?
A que ideias preconcebidas ou formas de preconceito você vai renunciar hoje?
RESUMO:
Não podemos vencer nossos próprios preconceitos nem resistir às forças do mal exceto pelo poder do Espírito
Santo.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Atos 4:13
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quando passamos tempo com Jesus, o Espírito Santo
impressiona nosso coração e nossa mente com as verdades do evangelho. Então, e somente então, somos
capazes de vencer as forças do mal que estão determinadas a nos impedir de testemunhar em favor de Cristo.
Para o professor: Precisamos examinar a nós mesmos para perceber quais ideias preconcebidas afetam nossa
visão de Deus, nossa compreensão de Sua vontade para nós, e nossa maneira de ver os outros. Devemos
destacar muito a importância da atuação do Espírito Santo ao nos ajudar a vencer esses preconceitos.
Atividade de abertura
Convide os alunos a fazer uma lista de exemplos de diferentes tipos de preconceito: racial, étnico, nacional,
religioso, etc. Peça-lhes que contem experiências nas quais eles sofreram ou demonstraram algum tipo de
preconceito. Depois, peça que contem experiências de ocasiões em que abrigaram ideias preconcebidas sobre
outros. Como essas ideias afetam nossa maneira de olhar o mundo ao redor? Termine pedindo que os membros
da classe citem maneiras de vencer esses males. Peça também que façam uma oração silenciosa individual.
Pense nisto: Em quais aspectos somos semelhantes aos discípulos que, após a ressurreição, ainda não
conseguiam entender a natureza do reino de Cristo? Que perigos jazem à nossa porta quando abrigamos ideias
preconcebidas sobre o reino de Cristo? Como vencer esses perigos?
Compreensão
Para o professor:
Um estudo da igreja primitiva revela que as noções dos apóstolos sobre Jesus, o Messias encarnado, a ousadia
com que eles proclamaram o evangelho e seu reconhecimento de que Deus aceita todas as pessoas, judias ou
não, vieram todos à existência como resultado do recebimento da plenitude do Espírito. Mesmo os ensinos de
Cristo, que em nosso caso vêm pelo estudo da Bíblia, não podem ser adequadamente entendidos, a menos que
o Espírito Santo nos convença.
Comentário Bíblico
I. Ainda esperando um reino terrestre (Recapitule com a classe Atos 1:6-8.)
A pergunta feita pelos apóstolos em Atos 1:6: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?”,
deve ter decepcionado Jesus, embora Sua resposta não mostre isso. Jesus estava prestes a subir ao Céu. Ele
estava admoestando os discípulos a esperar pelo único poder de que precisavam para ser Suas testemunhas.
Porém, tudo o que conseguiram perguntar foi se Ele estava prestes a estabelecer um reino terrestre! No último
encontro deles com Jesus, enquanto o Senhor os exortava a permanecer em Jerusalém até que recebessem o
Espírito Santo, sonhos a respeito do suposto reino terrestre ainda eram a prioridade na mente dos apóstolos.
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Essa noção errônea constitui uma advertência para nós.
Pense nisto: É perigoso subestimar o poder das ideias preconcebidas. Que recursos estavam à disposição dos
apóstolos para ajudá-los a vencer essas ideias?
II. A vinda do Consolador (Recapitule com a classe Atos 2:5-12.)
Atos 2 descreve a ocasião em que o Espírito Santo encheu os discípulos, como Jesus havia prometido (At 1:4,
8; Jo 16:7, 13). Ellen G. White escreveu: “O Espírito Santo, assumindo a forma de línguas de fogo, repousou
sobre a assembleia. Isso era um símbolo do dom então concedido aos discípulos, o qual os capacitava a falar
com fluência línguas com as quais não tinham nunca tomado contato. A aparência de fogo significava o zelo
fervoroso com que os apóstolos trabalhariam, e o poder que assistiria sua obra”. (Atos dos Apóstolos, p. 39).
Pense nisto: Qual é o perigo de ousar fazer a obra do evangelho sem confiar no Espírito Santo? Pergunte aos
alunos como a seguinte declaração de Ellen G. White se aplica hoje: “Os argumentos dos apóstolos somente,
conquanto convincentes e claros, não teriam removido o preconceito que havia resistido a tanta evidência. Mas
o Espírito Santo enviou os argumentos direto ao coração com divino poder”. (Atos dos Apóstolos, p. 45).
III. Proclamar a ressurreição com poder a todas as nações (Recapitule com a classe Atos 4:1-30; comparar com
Atos 7:54.)
Os sacerdotes e as autoridades de Israel queriam impedir a pregação do evangelho (At 4:1-3, 26, 27). Eles
ameaçavam e coagiam, na esperança de que os apóstolos fossem intimidados e parassem de pregar em nome
de Jesus.
Entre os opositores do evangelho estavam os saduceus, que não acreditavam na ressurreição. Os apóstolos
viram corretamente a oposição dos líderes como uma luta velada contra Cristo, obviamente instigada por
Satanás e suas forças do mal (At 4:26, 27). Essas forças, em grande parte desconhecidas dos agentes humanos,
tentavam deter a rápida propagação do evangelho (At 4:17). Jesus havia declarado que o evangelho seria
proclamado em Jerusalém, na Judeia, em Samaria e até os confins da Terra (At 1:8). Nem mesmo os
preconceitos dos apóstolos, que consideravam os não judeus como impuros, deteriam a proclamação do
evangelho.
O Espírito derrubou as paredes de separação (ver a história do eunuco etíope, em Atos 8, e a de Cornélio, em
Atos 10). O grande conflito estava sendo travado nessa linha de frente, mas a ousadia com a qual os discípulos
proclamaram o evangelho foi resultado direto da plenitude do Espírito em seu coração (At 4:29, 31). Essa
ousadia foi vista em Estêvão, que permaneceu firme até a morte (At 7:60).
Pense nisto: O Espírito Santo deu aos apóstolos ousadia para realizar a missão da igreja primitiva. O que esse
fato ensina sobre as necessidades que o Espírito suprirá entre os seguidores de Cristo, em diversas
circunstâncias, tempos e lugares?
Aplicação
Para o professor: Quando o povo de Deus é preenchido pelo Espírito Santo, tem ousadia para proclamar o
evangelho, apesar da oposição e de outros impedimentos. Os preconceitos são derrubados e a mensagem do
evangelho tem poder convincente sobre os ouvintes.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Quais são as maiores necessidades dos crentes que desejam alcançar sucesso na obra de proclamar o
evangelho? Tire tempo, neste momento, para orar a fim de que o Espírito Santo encha o coração de seus
alunos e supra essas necessidades.
2. Que preconceitos e ideias preconcebidas estão influenciando nossa maneira de cumprir a missão de
proclamar a terceira mensagem angélica ao mundo?
3. Considerando a variedade de culturas e línguas representadas no Pentecostes, qual é o papel da diversidade
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na igreja hoje? O que sua igreja está fazendo para diversificar a perspectiva com a qual ela trabalha?
Atividade
Faça uma lista e comente sobre alguns esforços que você poderia fazer para vencer e descartar alguns
preconceitos em seu relacionamento com as pessoas.
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: O preconceito continua sendo um dos principais obstáculos à proclamação do evangelho. É
muito importante que aqueles que evangelizamos compreendam que nós os respeitamos como pessoas! O que
devemos fazer para demonstrar que repudiamos todas as formas de preconceito?
Atividade
Se você fosse preparar uma pequena representação do julgamento dos discípulos de Jesus, executado pelas
autoridades, conforme o relato dos capítulos iniciais de Atos, quais cenários, personagens e diálogos você
incluiria?
Opcional: Se o tempo permitir, prepare essa representação e a execute durante a Escola Sabatina.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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Lições de Fé e Redenção

  • 1. Lições Adultos Rebelião e redenção Lição 9 – O grande conflito e a igreja primitiva ❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Nm 25–27 VERSO PARA MEMORIZAR: “Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus” (At 4:13). Leituras da Semana: At 1:6-8; 2:5-12; Gn 11:1-9; At 4:1-30; 7:54; 10:12-29 A maior barreira que Jesus enfrentou em Seus seguidores foram suas opiniões preconcebidas. Os discípulos prestavam pouca atenção às palavras de Jesus, caso elas não estivessem de acordo com suas próprias ideias a respeito de quem Ele deveria ser. Até no momento da ascensão de Jesus, os discípulos ainda estavam perguntando quando Ele libertaria Israel dos romanos. Somente depois de dez dias de oração e de íntima comunhão na presença de Deus, os pressupostos dominantes foram finalmente substituídos pela verdade, e os discípulos ficaram prontos para ouvir o que Deus lhes diria. Isso preparou o caminho para os eventos daquele primeiro Pentecostes ocorrido após a morte de Jesus. Na lição desta semana, veremos o tema do grande conflito desenvolvido de várias formas. Veremos o assunto revelado abertamente, quando os que estavam no poder foram inspirados por Satanás para reprimir a verdade. Mas também o veremos ocorrendo num lugar mais sutil, porém mais importante: o coração humano. 3º dia. Oração pelos amigos que precisam de Cristo: Hoje vamos orar para que Deus nos torne missionários, a fim de levarmos nossos amigos a Cristo. Comentários de Ellen G. White No dia seguinte, os apóstolos foram levados perante o conselho. Ali estavam os mesmos homens que haviam veementemente clamado pelo sangue do Justo. Tinham ouvido Pedro negar seu Senhor com maldição e pragas quando acusado de ser um dos Seus discípulos, e esperavam intimidá-lo de novo. Mas Pedro estava convertido, e via então uma oportunidade para remover a mancha dessa precipitada e covarde negação e exaltar o nome que havia desonrado. Com santa ousadia, e no poder do Espírito, destemidamente ele declarou: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, Aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4:10-12). Os presentes ficaram estupefatos ante a ousadia de Pedro e João, e compreenderam que eles haviam estado Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. com Jesus, pois sua nobre e indômita conduta era como a de Jesus quando diante dos Seus inimigos. Jesus, por um olhar de mágoa e piedade, reprovou Pedro quando ele O negou, e então, como ele ousadamente reconhecia seu Senhor, foi aprovado e abençoado. Como um sinal da aprovação de Jesus, Pedro foi cheio do Espírito Santo (Primeiros Escritos, p. 193, 194). Tendo-se entregue a uma atitude de oposição a Cristo, cada ato de resistência se tornava para os sacerdotes um incentivo adicional para prosseguirem nesse procedimento. Sua obstinação se havia tornado mais e mais determinada. Não que eles não se pudessem render; podiam, mas não o queriam. Não era só porque fossem culpados e merecedores de morte, nem apenas por terem levado à morte o Filho de Deus, que estavam apartados da salvação; mas porque se armaram de oposição contra Deus. Persistentemente rejeitaram a luz, e sufocaram as convicções do Espírito. A influência que controla os filhos da desobediência atuava neles, levando-os a maltratar os homens por cujo intermédio Deus estava agindo. A malignidade de sua rebelião era intensificada por todo ato sucessivo de resistência contra Deus e contra a mensagem que Ele havia mandado transmitir por Seus servos. Cada dia, em sua recusa de se arrepender, os líderes judeus retomavam sua rebelião, preparando-se para ceifar o que estavam semeando. A ira de Deus não é declarada contra pecadores impenitentes, apenas por causa dos pecados por eles cometidos, mas porque, quando chamados a arrepender-se escolhem continuar em resistência, repetindo os pecados do passado em desafio à luz que lhes era dada. Se os líderes judeus se tivessem submetido ao convincente poder do Espírito Santo, teriam sido perdoados; mas eles estavam determinados a não se render. De igual forma, o pecador, por contínua resistência, coloca-se onde o Espírito Santo não o pode influenciar (Atos dos Apóstolos, p. 61, 62). ❉ Domingo - Um novo começo Após Sua ressurreição, Jesus passou 40 dias encontrando-Se com os discípulos para confirmar a ressurreição e ajudá-los a compreender melhor o reino de Deus (At 1:3; 1Co 15:4-7). Contudo, até o momento em que estavam reunidos, pouco antes que Ele partisse para o Céu, o tema que ainda predominava na mente deles era se aquela era ou não a época de Jesus finalmente vencer os romanos (At 1:6). Suas próprias ideias quanto ao que devia acontecer eram tão fortes que eles simplesmente não ouviram as palavras de Jesus. Mesmo depois de três anos e meio de instruções detalhadas (o equivalente a um curso de faculdade) ministradas pelo melhor Professor que o mundo já conheceu, os discípulos ainda tinham muitas noções erradas a desaprender. 1. Leia Atos 1:6-8. Diante dessa cegueira espiritual, como Jesus respondeu? (At 1:6-8) 6 Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? 7 Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; 8mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. ► Resp. Disse que não competia a eles conhecer tempos ou épocas reservadas pelo Pai, mas eles receberiam poder para ser testemunhas. Jesus Se concentrou na verdadeira questão, em vez de perder tempo tentando corrigir cada ponto que eles não compreendiam. O poder que o Espírito Santo traria era muito mais importante do que discussões políticas. Depois de verem Jesus subir até as nuvens e desaparecer, os discípulos notaram dois homens vestidos de branco em pé junto a eles. Esses dois anjos na forma humana lhes disseram que Jesus voltaria. Assim como Ele havia sido recebido no Céu como Rei vencedor, viria novamente como o Rei e Conquistador que eles sonhavam quando Lhe perguntaram sobre a restauração do reino a Israel. Mas esse dia superará até os maiores sonhos deles, pois Ele virá como Rei de toda a criação, e não apenas como rei de uma faixa de terra no Oriente Próximo. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. Os onze discípulos saíram do Monte das Oliveiras e voltaram a Jerusalém com a mente fervilhando de recordações e o coração ardendo com as verdades reveladas por Jesus (pelo menos as que eles compreendiam). Mas eles precisavam de algo mais. Ele lhes disse que esperassem alguns dias até que o Espírito Santo os batizasse (At 1:4, 5), pois embora o inimigo tivesse sido derrotado, não havia ainda sido eliminado, e eles precisariam do poder do alto para fazer o que Jesus os havia chamado a fazer. Leia Atos 1:14. O que mudou no relacionamento entre os discípulos, em comparação com o relato de Mateus 20:20-24? Que mensagem há para nós nessa mudança de atitude? Como colocar de lado o eu a fim de nos prepararmos para o derramamento do Espírito Santo? (At 1:14) Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele. (Mt 20:20-24) 20 Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor. 21 Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. 22 Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. 23 Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai. 24 Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. 4º dia. Oração que prevalece: Vamos orar hoje pela vitória sobre as tentações e o pecado. Comentários de Ellen G. White Os que permitem que o preconceito lhes ponha na mente uma barreira contra a recepção da verdade, não podem receber a iluminação divina. No entanto, ao ser apresentado um ponto de vista das Escrituras, muitos não perguntam: Isto é verdade – está em harmonia com a Palavra de Deus? mas: Por quem é defendido? E a menos que venha pelo instrumento que lhes agrada, não o aceitam. Tão plenamente satisfeitos estão com suas próprias ideias que não examinarão a evidência escriturística com o desejo de aprender. Antes recusam ser interessados, meramente devido aos seus preconceitos. Frequentemente, o Senhor trabalha onde menos O esperamos; surpreende-nos pela revelação de Seu poder em instrumento de Sua própria escolha, ao mesmo tempo que passa por alto os homens a quem temos olhado como sendo aqueles por cujo intermédio deve vir a luz. Deus deseja que recebamos a verdade em seus próprios méritos – porque é a verdade. A Bíblia não deve ser interpretada para agradar às ideias dos homens, por mais longo que seja o tempo em que têm considerado verdadeiras essas ideias. Não devemos aceitar a opinião de comentaristas como sendo a voz de Deus. Eles eram mortais, sujeitos ao erro como nós. Deus nos tem dado a faculdade do raciocínio tanto como a eles. Devemos tornar a Bíblia seu expositor (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 105, 106). Depois da ascensão de Cristo, os discípulos se reuniram em um lugar a fim de suplicar humildemente a Deus. E após dez dias de esquadrinhar o coração e examinar a si mesmos, estava preparado o caminho para o Espírito Santo penetrar no templo da alma limpo e consagrado. Todos os corações foram cheios do Espírito, como se Deus desejasse mostrar a Seu povo que Lhe pertenceria a prerrogativa de beneficiá-lo com o melhor das bênçãos celestes. … Observem que foi depois de os discípulos haverem chegado à perfeita unidade, quando não mais lutavam pela supremacia, que o Espírito foi derramado. Eles estavam de comum acordo. Todas as diferenças haviam sido removidas. E o testemunho dado a seu respeito depois que o Espírito foi derramado, é o mesmo. Notem a palavra: “Era um o coração e a alma da multidão dos que criam” (At 4:32). O Espírito dAquele que morreu para que os pecadores vivessem, animava toda a congregação de crentes. Os discípulos não pediam uma bênção para si mesmos. Achavam-se cheios de preocupação pelas pessoas. O evangelho devia ser levado até aos confins da Terra, e eles reivindicavam a dotação de poder prometida por Cristo. Então o Espírito Santo foi derramado, e milhares foram convertidos em um dia. Quando tivermos sincera e inteira consagração ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse fato mediante um derramamento de Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. Seu Espírito sem medida. Isso, porém, não terá lugar enquanto a maior parte da igreja não estiver colaborando com Deus (Evangelismo, p. 698, 699). ❉ Segunda - O Pentecostes Durante dez dias os seguidores de Jesus oraram, avaliaram sua experiência com Ele à luz das Escrituras, demonstraram humildade e aceitação da parte de uns para com os outros e, finalmente, permitiram que o Espírito Santo os impressionasse com a verdade. Assim como o Espírito pairou sobre a face do abismo no princípio do processo da criação, pairou também sobre cada um dos discípulos, parecendo línguas de fogo distribuídas sobre cada um deles (At 2:2, 3). Foi um novo princípio, uma nova criação. 2. Leia Atos 2:5-12. Qual é o significado do que aconteceu nesse relato? Compare com Gênesis 11:1-9 (At 2:5-12) 5 Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. 6Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. 7 Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? 8 E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? 9 Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, 10 da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, 11 tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus? 12 Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer? (Gn 11:1-9) 1 Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. 2 Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali. 3 E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. 4 Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. 5 Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; 6 e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. 7 Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. 8 Destarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade. 9 Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a terra e dali o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela. R. 2. Pessoas de várias nações ouviram o evangelho na sua língua e saíram para testemunhar em sua terra. Na torre de Babel, Deus confundiu as línguas e dispersou as pessoas. No Pentecostes, Deus uniu as pessoas e promoveu a compreensão do evangelho em todas as línguas. Algum tempo após o dilúvio, os habitantes da Terra decidiram construir uma torre que alcançasse os céus (Gn 11:1-9). Para impedir esse empreendimento arrogante e insensato, bem como as novas maldades que eles estavam planejando fazer (Gn 11:5, 6), Deus confundiu sua linguagem comum e os dispersou “pela superfície da Terra” (Gn 11:7-9). No Pentecostes, Deus fez o oposto. Ali Ele não viu um grupo de pessoas construindo uma nova torre de Babel, mas contemplou apóstolos prontos para proclamar as boas-novas de que o mal, um dia, seria banido para sempre. Havia em Jerusalém naquele dia pessoas vindas “de todas as nações debaixo do céu” At 2:5. (comparar com a dispersão na torre de Babel), e elas se ajuntaram, perplexas, à medida que cada uma delas ouvia sua própria língua sendo falada pelos discípulos (At 2:6-11). Pedro usou aquilo como oportunidade de se dirigir a elas: falou de um derramamento do Espírito Santo que prepararia as pessoas para se encontrar com Deus (At 2:17-21); enfatizou a verdadeira missão do Messias e os censurou por crucificá-Lo. Então, “ficaram aflitos em seu coração” (At 2:37, NVI), e 3.000 pessoas foram Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. batizadas, unindo-se aos discípulos (At 2:41). Alguns que, sob a inspiração de Satanás, consentiram na morte de Jesus, depois, sob a influência do Espírito Santo, se converteram. O que isso nos diz sobre o poder de Deus, não só para perdoar os piores pecados, mas também para transformar os mais endurecidos corações? 5º dia. O poder da oração: Hoje vamos orar por milagres reais em nossa vida e no coração de nossos amigos. Comentários de Ellen G. White Somente enquanto estivessem unidos com Cristo os discípulos podiam esperar receber o poder acompanhante do Espírito Santo e a cooperação dos anjos do Céu. Com o auxílio desses divinos instrumentos, apresentariam ao mundo uma frente unida, e seriam vencedores no conflito que eram forçados a manter incessantemente contra os poderes das trevas. Enquanto persistissem em trabalhar unidos, mensageiros celestiais iriam adiante deles, abrindo-lhes o caminho; corações seriam preparados para a recepção da verdade, e muitos seriam ganhos para Cristo. Enquanto permanecessem unidos, a igreja avançaria “formosa como a Lua, brilhante como o Sol, formidável como um exército com bandeiras” (Ct 6:10). Nada lhe impediria o progresso. Ela avançaria de vitória em vitória, cumprindo gloriosamente sua divina missão de proclamar o evangelho ao mundo (Atos dos Apóstolos, 90, 91). Nessa memorável ocasião, grande número dos que até então ridicularizavam a ideia de pessoa tão despretensiosa como Jesus ser o Filho de Deus, tornaram-se completamente convencidos da verdade e O reconheceram como seu Salvador. Três mil pessoas foram acrescentadas à igreja. Os apóstolos falavam pelo poder do Espírito Santo; e suas palavras não podiam ser controvertidas, pois eram confirmadas por poderosos milagres, operados mediante o derramamento do Espírito de Deus. Os próprios discípulos estavam atônitos ante o resultado dessa visitação, e com a rápida e abundante colheita de pessoas. Todo o povo estava cheio de assombro. Aqueles que não abandonavam o preconceito e fanatismo estavam tão intimidados que não ousavam nem pela voz nem pela violência tentar deter esse poderoso trabalho, e, por esse tempo, sua oposição cessou. Somente os argumentos dos apóstolos, embora claros e convincentes, não teriam removido o preconceito dos judeus, que havia resistido a tantas evidências. Mas o Espírito Santo enviou tais argumentos com divino poder a seus corações. Eles eram como afiadas setas do Todo-poderoso, convencendo-os de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória. “Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei- vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”. At 2:37, 38. (História da Redenção, p. 245, 246). É pela fé no Filho de Deus que se efetua a transformação do caráter, e o filho da ira se torna filho de Deus. Passa da morte para a vida, torna-se espiritual e discerne as coisas espirituais. A sabedoria de Deus lhe ilumina a mente e ele em Sua lei contempla coisas maravilhosas. Quando o homem se converte pela verdade, processa- se nele a obra da transformação do caráter. Recebe uma aumentada medida de entendimento. Ao se tornar um homem de obediência a Deus, ele passa a ter a mente de Cristo, e a vontade de Deus se torna sua vontade (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 338). ❉ Terça - Enfrentando os saduceus 3. Leia Atos 4:1-30. Como o tema do grande conflito se manifestou nessa ocasião? Seria esse um exemplo de como ele se desenvolveu ao longo da História? Como vemos a atuação de Satanás e a atuação do Senhor nesse relato? (At 4:1-30) 1 Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, 2 ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos; 3 e os prenderam, recolhendo-os ao cárcere até ao dia seguinte, pois já era tarde. 4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra a aceitaram, subindo o número de homens a quase cinco mil. 5 No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém as autoridades, os anciãos e os escribas 6 com o sumo sacerdote Anás, Caifás, João, Alexandre e Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote; 7 e, pondo-os perante eles, os argüiram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? 8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e anciãos, 9 visto que hoje somos interrogados a propósito do benefício feito a um homem enfermo e do modo por que foi curado, 10 tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós. 11 Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. 12 E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. 13 Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus. 14 Vendo com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário. 15 E, mandando-os sair do Sinédrio, consultavam entre si, 16 dizendo: Que faremos com estes homens? Pois, na verdade, é manifesto a todos os habitantes de Jerusalém que um sinal notório foi feito por eles, e não o podemos negar; 17 mas, para que não haja maior divulgação entre o povo, ameacemo-los para não mais falarem neste nome a quem quer que seja. 18 Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus. 19 Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; 20 pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos. 21 Depois, ameaçando-os mais ainda, os soltaram, não tendo achado como os castigar, por causa do povo, porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera. 22 Ora, tinha mais de quarenta anos aquele em quem se operara essa cura milagrosa. 23 Uma vez soltos, procuraram os irmãos e lhes contaram quantas coisas lhes haviam dito os principais sacerdotes e os anciãos. 24 Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; 25 que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo: Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs? 26 Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido; 27 porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, 28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram; 29 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, 30 enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus. R. 3. Satanás usou aqueles líderes para ocultar a verdade, mas o Senhor levantou homens fiéis para interceder por Sua obra. “Os sacerdotes e príncipes viram que Cristo era mais enaltecido do que eles. Ouvindo os saduceus, que não acreditavam na ressurreição, os apóstolos declarando que Cristo havia ressuscitado dos mortos, ficaram irados, compreendendo que, se fosse permitido que os apóstolos pregassem um Salvador ressuscitado e operassem milagres em Seu nome, a doutrina de que não haveria ressurreição seria rejeitada por todos e a seita dos saduceus logo se extinguiria” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 78). O que mais perturbou esses líderes foi a cura que o Senhor operou por intermédio de Pedro (At 3:1-10). Mas, quando confrontados pelos líderes, os discípulos não vacilaram. Os sacerdotes não estavam esperando isso da parte de “homens iletrados e incultos” (At 4:13). Mandando os discípulos saírem do lugar, consultaram-se entre si, pensando que, se ordenassem aos homens que não ensinassem em nome de Jesus, eles obedeceriam mansamente (At 4:18). Como estavam equivocados! Em vez de fazer isso, os discípulos voltaram, uniram-se aos outros e, juntos, louvaram a Deus (At 4:24). Eles oraram para ter mais ousadia e para que Deus estendesse a mão para realizar mais curas (At 4:29, 30). Não precisaram esperar muito tempo. Devido à crescente popularidade dos discípulos, as pessoas passaram a trazer seus doentes para as ruas a fim de que, quando Pedro passasse, sua sombra incidisse sobre eles (At 5:15). Multidões vinham de cidades próximas e seus doentes eram todos curados (At 5:16). Em tudo isso, podemos ver o grande conflito se manifestando: líderes inescrupulosos buscando suprimir a verdade; pessoas fiéis lendo a Bíblia e orando pelo poder divino; doenças curadas e corações alcançados. Embora as coisas, pelo menos à primeira vista, nem sempre terminem tão bem como nesse caso, nunca devemos nos esquecer de como, no fim, o grande conflito terminará, e certa é a vitória final, que é nossa por causa do que Jesus realizou em favor da humanidade. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. 6º dia. Oração diária: Hoje nossa súplica será por perseverança espiritual. Queremos orar todos os dias! Comentários de Ellen G. White Após a ressurreição de Cristo, os sacerdotes tinham espalhado longe e perto a mentira de que Seu corpo tinha sido roubado pelos discípulos enquanto a guarda romana dormia. Não é de admirar que tivessem ficado descontentes quando ouviram Pedro e João pregar a ressurreição dAquele que haviam matado. Os saduceus, especialmente, estavam sobremodo alvoroçados. Sentiam que suas mais acariciadas doutrinas estavam em perigo e sua reputação em risco. (Atos dos Apóstolos, p. 60). Com grande poder os discípulos pregaram sobre o Salvador crucificado e ressurreto. Sinais e maravilhas foram realizados por eles em nome de Jesus. Os enfermos foram curados, e um homem que havia sido coxo desde o nascimento foi restaurado à perfeita saúde e entrou com Pedro e João no templo, andando e saltando e louvando a Deus à vista de todo o povo. As novas se espalharam, e o povo começou a se comprimir em torno dos discípulos. Muitos se ajuntaram, grandemente atônitos, em face da cura que se havia operado. Quando Jesus morreu, os sacerdotes pensaram que nenhum milagre mais seria realizado entre os homens, que a agitação se extinguiria e o povo voltaria às tradições humanas. Mas eis! Precisamente entre eles os discípulos estavam operando milagres, e o povo estava sobremodo maravilhado. Jesus havia sido crucificado, e eles se interrogavam admirados onde haviam os discípulos adquirido esse poder. Quando Ele estava vivo achavam que Ele repartia com eles o poder. Mas havendo morrido, [os sacerdotes] esperavam que os milagres cessassem. Pedro compreendeu sua perplexidade, e disse-lhes: “Israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem? … o Deus de nossos pais, glorificou a Seu Filho Jesus … Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida. E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas. E, pela fé no Seu nome, fez o Seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis” (At 3:12-16). Os principais sacerdotes e anciãos não puderam suportar essas palavras, e por sua ordem Pedro e João foram tomados e levados à prisão. Mas milhares haviam sido convertidos e levados a crer na ressurreição e ascensão de Cristo por terem ouvido apenas um discurso dos discípulos. Os sacerdotes e anciãos ficaram perturbados. Eles haviam matado Jesus a fim de que a mente do povo se voltasse para eles; mas a coisa estava agora pior do que antes. Estavam sendo abertamente acusados pelos discípulos de serem os assassinos do Filho de Deus, e não podiam calcular até que ponto iriam as coisas nem como seriam considerados pelo povo. Alegremente teriam levado Pedro e João à morte, mas não ousavam fazê-lo, pois temiam o povo. (Primeiros Escritos, p. 192, 193). Por amor de Cristo precisamos suportar provas. Não estamos empenhados em batalhas virtuais. Temos que enfrentar os mais terríveis adversários, pois “nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6:12). Devemos encontrar nossa força justamente onde os primeiros discípulos encontraram a deles: “Todos estes perseveravam unânimes em oração” (At 1:14). “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus. Da multidão dos que creram era um o coração e a alma”. At 4:31, 32. (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p.140). ❉ Quarta - O apedrejamento de Estêvão Nos primeiros tempos da igreja, os discípulos não foram os únicos a ser confrontados pelos líderes da religião estabelecida. Estêvão, que era “cheio de graça e poder, [e] fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6:8), foi conduzido à presença deles. Na verdade, seu testemunho foi tão poderoso que seus oponentes fabricaram histórias falsas e incriminadoras a respeito dele, devido às quais ele foi levado perante o conselho (At 6:9-14). ► 4. Em Atos 7:2-53, Estêvão deu uma poderosa resposta àqueles que o acusavam. Eles “ficaram furiosos” Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. (At 7:54, NTLH), isto é, se sentiram culpados diante das palavras dele. Em Atos 2:37, outras pessoas se sentiram culpadas ao ouvir uma acusação semelhante. Qual foi a diferença na reação ao sentimento de culpa, e o que isso nos diz a respeito de como é essencial ter um coração submisso diante de Deus? (At 2:37) Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? R. 4. Enquanto o coração dos rebeldes se enfureceu, houve arrependimento no coração dos sinceros. Ter um coração submisso nos livra dos enganos de Satanás. Até então os apóstolos haviam desafiado os líderes e escapado da punição, mas quando Estêvão tentou fazer o mesmo, foi morto por uma turba enfurecida. A morte de Estêvão marcou o início de um esforço concentrado da parte de Satanás para eliminar aquele novo movimento. Até esse ponto, os seguidores de Jesus haviam sido perseguidos e ameaçados, porém Estêvão foi o primeiro a ser morto. Mas o que eles esperavam? Se Satanás conseguiu inspirar alguns líderes a executar Jesus, Seus seguidores certamente não devem ter esperado que com eles fosse diferente. Naturalmente, ao longo de todo o grande conflito, o Senhor, vez após vez, trouxe vitória a partir do que muitas vezes parecia derrota. Não foi diferente nesse caso. “Depois da morte de Estêvão, Saulo foi eleito membro do conselho do Sinédrio, em consideração à parte que havia desempenhado naquela ocasião. Durante algum tempo foi instrumento poderoso nas mãos de Satanás para promover sua rebelião contra o Filho de Deus. Logo, porém, esse implacável perseguidor deveria ser usado para edificar a igreja que agora estava destruindo. Alguém, mais poderoso que Satanás, escolheu Saulo para tomar o lugar do martirizado Estêvão, a fim de pregar e sofrer pelo Seu nome e propagar extensamente as novas da salvação por meio de Seu sangue” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 102). Às vezes vemos o bem resultar do mal. Isso é ótimo. O que fazemos, porém, quando percebemos que o mal resulta em um mal ainda maior? 7º dia. Oração pelo perdão: Hoje é dia de orar especificamente pelo perdão divino e para que sejamos perdoadores. Comentários de Ellen G. White Estêvão, homem amado por Deus, o qual estava lutando por ganhar pessoas para Cristo, perdeu a vida porque deu um vitorioso testemunho do Salvador crucificado e ressuscitado. … O ódio que os inimigos da verdade tinham demonstrado contra o Filho de Deus, foi o mesmo que revelaram contra Seus seguidores. Não podiam suportar que falassem dAquele que haviam crucificado e, uma vez que Estêvão dava tão ousado testemunho, ficaram enfurecidos. … No brilho que viram no rosto de Estêvão, as autoridades tiveram evidência divina. Mas desprezaram a evidência!… Quando Estêvão teve que sofrer por Cristo, não se abalou. Percebeu seu fim na crueldade da expressão de seus perseguidores, mas não hesitou em dar-lhes a última mensagem que ele devia proclamar aos homens (Minha Consagração Hoje [MM 1989/1953], p. 67). Convém à política de Satanás que os homens conservem as formas da religião, embora falte o espírito da piedade vital. Depois de terem rejeitado o evangelho, os judeus continuaram zelosamente a manter seus antigos ritos. Preservavam com rigor o exclusivismo nacional, ao mesmo tempo em que não podiam deixar de admitir que a presença de Deus não mais era manifesta entre eles. A profecia de Daniel apontava tão insofismavelmente para o tempo da vinda do Messias, e tão diretamente lhes predizia Sua morte, que eles desanimavam o estudo dessa profecia, e finalmente os rabis pronunciaram a maldição sobre todos os que tentassem uma contagem do tempo. Em sua cegueira e impenitência, o povo de Israel tem permanecido, por mil e novecentos anos, indiferente ao misericordioso oferecimento de salvação, despreocupado das bênçãos do evangelho como solene e terrível advertência do perigo de rejeitar a luz do Céu. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. Onde quer que exista causa idêntica, os mesmos efeitos se seguirão. Aquele que deliberadamente abafa as convicções do dever, pelo fato de se achar este em conflito com as tendências pessoais, perderá finalmente a faculdade de discernir a verdade do erro. Obscurece-se o entendimento, a consciência se torna calejada, o coração endurecido, e a pessoa se separa de Deus. Onde a mensagem da verdade divina é desdenhada e tratada levianamente, ali a igreja se envolve em trevas; esfriam a fé e o amor; entram a separação e a discórdia. Os membros da igreja centralizam seus interesses e energias em empreendimentos mundanos, e os pecadores se tornam endurecidos em sua impenitência (O Grande Conflito, p. 378). ❉ Quinta - Mudança de atitude Os discípulos não só lutavam com ideias preconcebidas que os impediam de compreender o que Jesus estava lhes ensinando, mas também compartilhavam os preconceitos nacionais. “Os judeus não se [davam] com os samaritanos” (Jo 4:9). Os preconceitos nacionais também ficaram evidentes no relato de Cornélio, centurião romano cuja base ficava em Cesareia. Cornélio era um homem “piedoso e temente a Deus” (At 10:2), e altamente respeitado pelo povo local (v. 22). Um anjo o instruiu a mandar buscar Pedro em Jope (v. 22; ver também v. 3-8). Enquanto isso, em Jope, Pedro subiu ao terraço para orar (v. 9, NVI). Com o abrigo do sol e a brisa fresca do mar, ele se descontraiu e começou a sentir fome. Enquanto esperava que seus anfitriões preparassem o almoço, teve uma estranha visão. O céu se abriu e foi baixado algo semelhante a um imenso lençol amarrado pelas quatro pontas. Dentro do pano estavam várias criaturas que ele considerava sujas ou “imundas”, e lhe foi dito que as matasse e comesse (v. 11-14). 5. Qual foi a reação de Pedro quando foi instruído a ingerir comida “imunda”, e o que a visão significava? At 10:12-29 (At 10:12-29) 12contendo toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu. 13E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele: Levanta-te, Pedro! Mata e come. 14Mas Pedro replicou: De modo nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa alguma comum e imunda. 15Segunda vez, a voz lhe falou: Ao que Deus purificou não consideres comum. 16Sucedeu isto por três vezes, e, logo, aquele objeto foi recolhido ao céu. 17Enquanto Pedro estava perplexo sobre qual seria o significado da visão, eis que os homens enviados da parte de Cornélio, tendo perguntado pela casa de Simão, pararam junto à porta; 18e, chamando, indagavam se estava ali hospedado Simão, por sobrenome Pedro. 19Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí dois homens que te procuram; 20levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei. 21E, descendo Pedro para junto dos homens, disse: Aqui me tendes; sou eu a quem buscais? A que viestes? 22Então, disseram: O centurião Cornélio, homem reto e temente a Deus e tendo bom testemunho de toda a nação judaica, foi instruído por um santo anjo para chamar-te a sua casa e ouvir as tuas palavras. 23Pedro, pois, convidando-os a entrar, hospedou-os. No dia seguinte, levantou-se e partiu com eles; também alguns irmãos dos que habitavam em Jope foram em sua companhia. 24No dia imediato, entrou em Cesaréia. Cornélio estava esperando por eles, tendo reunido seus parentes e amigos íntimos. 25Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. 26Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem. 27Falando com ele, entrou, encontrando muitos reunidos ali, 28a quem se dirigiu, dizendo: Vós bem sabeis que é proibido a um judeu ajuntar-se ou mesmo aproximar-se a alguém de outra raça; mas Deus me demonstrou que a nenhum homem considerasse comum ou imundo; 29por isso, uma vez chamado, vim sem vacilar. Pergunto, pois: por que razão me mandastes chamar? R. 5. Pedro se recusou a comer os animais impuros, pois nunca tinha comido algo comum ou imundo. Essa visão não se referia à alimentação, mas ao relacionamento com as pessoas de outras nações consideradas comuns ou impuras, mas aceitas por Deus, que não faz acepção de pessoas. Nessa visão Deus ensinou a Pedro uma importante lição. Algumas pessoas hoje acham que foi nessa ocasião que Deus mudou o regime alimentar do ser humano e permitiu que as pessoas comessem tudo o que Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. quisessem. Mas não foi isso o que Pedro entendeu da visão. Primeiro, ele ficou em dúvida a respeito do que ela significava, pois, a princípio, isso não estava claro (At 10:17). Quando os homens de Cornélio chegaram e explicaram sua missão, Pedro se sentiu compelido a ir com eles (At 10:22, 23). Quando encontrou Cornélio, Pedro estava apto a contar-lhe o significado da visão. Cristo é o Salvador do mundo todo. Os gentios também são preciosas pessoas por quem Cristo morreu (At 10:34-48). Pedro estava aprendendo uma lição que todos ainda precisam aprender: em Cristo, todas as barreiras foram derrubadas, e a distinção entre judeus e gentios, entre todas as pessoas, deixou de existir e, “em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo Lhe é aceitável” (At 10:35). É bom acreditar que todos somos um em Cristo; a Bíblia ensina isso. Mas infelizmente, mesmo na igreja, nem sempre nos sentimos assim. Como podemos reconhecer os preconceitos que temos e, pelo poder divino, ser purificados desses sentimentos? 8º dia. Oração intercessora: Hoje vamos tomar tempo para orar pela conversão de amigos e parentes. Comentários de Ellen G. White Esta visão tanto serviu para repreender Pedro como para instruí-lo. Revelou-lhe o propósito divino de que, pela morte de Cristo, os gentios deviam se tornar co-herdeiros dos judeus nas bênçãos da salvação. Até então nenhum dos discípulos havia pregado o evangelho aos gentios. Em seu pensamento, o muro de separação posto abaixo pela morte de Cristo ainda existia, e seus trabalhos limitavam-se aos judeus, pois tinham considerado os gentios excluídos das bênçãos do evangelho. O Senhor buscava então ensinar a Pedro a extensão universal do plano divino. Muitos dos gentios tinham sido ouvintes interessados da pregação de Pedro e dos outros apóstolos, e muitos dos judeus gregos se haviam tornado crentes em Cristo, mas a conversão de Cornélio seria a primeira de importância entre os gentios. Era chegado o tempo para ser introduzida pela igreja de Cristo uma fase de trabalho inteiramente nova. A porta que muitos dos judeus conversos haviam fechado aos gentios devia agora ser aberta de par em par. E os gentios que aceitassem o evangelho deviam ser tidos no mesmo pé de igualdade com os discípulos judeus, sem a necessidade de observar o rito da circuncisão. Quão cuidadosamente o Senhor agiu para vencer o preconceito contra os gentios, que tão firmemente se fixara na mente de Pedro pela sua educação judaica! Pela visão do lençol e seu conteúdo, Ele procurou despir do preconceito o espírito do apóstolo, e ensinar a importante verdade de que no Céu não há acepção de pessoas, que judeus e gentios são igualmente preciosos à vista de Deus, que por meio de Cristo os pagãos podem ser participantes das bênçãos e privilégios do evangelho (Atos dos Apóstolos, p. 135, 136). Ninguém disse que havemos de encontrar perfeição nas informações de qualquer ser humano. Isso, porém, eu sei, que nossas igrejas estão perecendo por falta de ensino sobre o assunto da justiça pela fé em Cristo, e verdades semelhantes. Não importa por meio de quem seja a luz enviada, devemos abrir o coração para recebê-la com a mansidão de Cristo. Mas muitos não fazem isso. Quando se apresenta um assunto controvertido, despejam pergunta em cima de pergunta, sem admitir um ponto bem fundamentado. Oh! Possamos nós agir como homens que querem luz! Dê-nos Deus Seu Espírito Santo dia a dia, e faça resplandecer sobre nós a luz de Seu rosto, para que sejamos alunos na escola de Cristo. Quando é apresentada uma doutrina que não nos satisfaz o espírito, devemos dirigir-nos à Palavra de Deus, buscar o Senhor em oração, e não dar lugar ao inimigo para vir com suspeitas e preconceitos. Nunca devemos permitir que se manifeste o espírito que indispôs os sacerdotes e principais contra o Redentor do mundo. Eles se queixavam de que Ele perturbava o povo, e desejavam que os deixasse em paz, pois causava perplexidade e dissensões. Deus nos envia luz para ver de que espírito somos. Não nos devemos iludir a nós mesmos (Obreiros Evangélicos, p. 301, 302). Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 11. ❉ Sexta - Estudo adicional O escritor russo Fiódor Dostoiévski escreveu sobre a volta de Jesus à Terra, mas não da maneira predita na Bíblia. Em vez disso, na história que ele inventou, Jesus voltou no auge da Inquisição, quando os líderes religiosos usavam seu poder para o mal. O chefe da Inquisição mandou prender Jesus, que veio como humilde camponês, e mandou lançá-Lo num calabouço. Naquela noite ele visitou Jesus na prisão e O repreendeu severamente por dar liberdade aos seres humanos. “Em vez de tirar a liberdade dos homens”, declarou ele, “Tu a tornaste maior do que nunca! Esqueceste de que o homem prefere a paz, e até mesmo a morte, a ter a liberdade de escolha no conhecimento do bem e do mal? Nada é mais sedutor para o homem do que sua liberdade de consciência, mas nada lhe causa mais sofrimento.” Apesar da audácia e do cinismo do clérigo, há uma certa dose de verdade em suas palavras. Veja o que os seres humanos fizeram com sua liberdade: a dor, o mal, o sofrimento e a morte surgiram com a liberdade, ou com o abuso dela. Como vimos nesta semana, alguns, quando confrontados com o evangelho, se arrependeram e entregaram o coração a Jesus. Outros, quando confrontados com ele, assassinaram o mensageiro. A liberdade é um dom precioso, mas precisamos ser muito cuidadosos em nossa maneira de usá-la. Perguntas para reflexão O Novo Testamento enfatiza a unidade que temos em Cristo. Essa é uma ideia poderosa, que foi revolucionária para aquela época. Infelizmente, um dos maiores males que ainda existem é o preconceito étnico, racial e nacional. Só Deus sabe a plena extensão dos efeitos causados por esse mal. Embora saibamos que isso existe no mundo, acaso se manifesta também em nossa igreja? Por que essa atitude contradiz o ensino mais básico do evangelho? Como você reage ao sentir a convicção do pecado, produzida pelo Espírito Santo? É no coração que o grande conflito é verdadeiramente travado. Como as escolhas que você faz quando é convencido do pecado pelo Espírito revelam de que lado você está? Comentários de Ellen G. White Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 197-200. 9º dia. Anjos e oração: Vamos orar hoje em agradecimento pela proteção que Deus sempre nos dá por meio dos anjos. Auxiliar para o professor Resumo da Lição TEXTO-CHAVE: Atos 4:13 O ALUNO DEVERÁ Conhecer: Como as ideias preconcebidas afetam profundamente seu modo de responder a Deus. Sentir: A importância de deixar o Espírito Santo guiar sua percepção de Deus e da realidade em geral. Fazer: Examinar minuciosamente seu coração e sua mente para verificar se ideias preconcebidas estão atrapalhando sua obediência à voz do Espírito Santo. ESBOÇO Conhecer: Os perigos das ideias preconcebidas Os discípulos revelaram mudanças em sua atitude após o Pentecostes. Como a atitude deles mudou em relação aos não judeus, conforme vemos em Atos 10? Que fatores determinam se venceremos ou não nossos preconceitos? Sentir: Reconhecer nossos próprios preconceitos Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 12. Qual foi o papel do Espírito Santo na obra da igreja cristã primitiva, conforme a descrição de Atos? Como vencer a discriminação racial e étnica? Por que a ousadia foi importante para os apóstolos na Antiguidade? Qual é nossa maior necessidade hoje? Fazer: O exercício da liberdade de consciência e escolha é importante O que você deve fazer quando tem que compartilhar o evangelho em lugares em que há forte oposição a ele? A que ideias preconcebidas ou formas de preconceito você vai renunciar hoje? RESUMO: Não podemos vencer nossos próprios preconceitos nem resistir às forças do mal exceto pelo poder do Espírito Santo. Ciclo do aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Atos 4:13 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quando passamos tempo com Jesus, o Espírito Santo impressiona nosso coração e nossa mente com as verdades do evangelho. Então, e somente então, somos capazes de vencer as forças do mal que estão determinadas a nos impedir de testemunhar em favor de Cristo. Para o professor: Precisamos examinar a nós mesmos para perceber quais ideias preconcebidas afetam nossa visão de Deus, nossa compreensão de Sua vontade para nós, e nossa maneira de ver os outros. Devemos destacar muito a importância da atuação do Espírito Santo ao nos ajudar a vencer esses preconceitos. Atividade de abertura Convide os alunos a fazer uma lista de exemplos de diferentes tipos de preconceito: racial, étnico, nacional, religioso, etc. Peça-lhes que contem experiências nas quais eles sofreram ou demonstraram algum tipo de preconceito. Depois, peça que contem experiências de ocasiões em que abrigaram ideias preconcebidas sobre outros. Como essas ideias afetam nossa maneira de olhar o mundo ao redor? Termine pedindo que os membros da classe citem maneiras de vencer esses males. Peça também que façam uma oração silenciosa individual. Pense nisto: Em quais aspectos somos semelhantes aos discípulos que, após a ressurreição, ainda não conseguiam entender a natureza do reino de Cristo? Que perigos jazem à nossa porta quando abrigamos ideias preconcebidas sobre o reino de Cristo? Como vencer esses perigos? Compreensão Para o professor: Um estudo da igreja primitiva revela que as noções dos apóstolos sobre Jesus, o Messias encarnado, a ousadia com que eles proclamaram o evangelho e seu reconhecimento de que Deus aceita todas as pessoas, judias ou não, vieram todos à existência como resultado do recebimento da plenitude do Espírito. Mesmo os ensinos de Cristo, que em nosso caso vêm pelo estudo da Bíblia, não podem ser adequadamente entendidos, a menos que o Espírito Santo nos convença. Comentário Bíblico I. Ainda esperando um reino terrestre (Recapitule com a classe Atos 1:6-8.) A pergunta feita pelos apóstolos em Atos 1:6: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?”, deve ter decepcionado Jesus, embora Sua resposta não mostre isso. Jesus estava prestes a subir ao Céu. Ele estava admoestando os discípulos a esperar pelo único poder de que precisavam para ser Suas testemunhas. Porém, tudo o que conseguiram perguntar foi se Ele estava prestes a estabelecer um reino terrestre! No último encontro deles com Jesus, enquanto o Senhor os exortava a permanecer em Jerusalém até que recebessem o Espírito Santo, sonhos a respeito do suposto reino terrestre ainda eram a prioridade na mente dos apóstolos. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 13. Essa noção errônea constitui uma advertência para nós. Pense nisto: É perigoso subestimar o poder das ideias preconcebidas. Que recursos estavam à disposição dos apóstolos para ajudá-los a vencer essas ideias? II. A vinda do Consolador (Recapitule com a classe Atos 2:5-12.) Atos 2 descreve a ocasião em que o Espírito Santo encheu os discípulos, como Jesus havia prometido (At 1:4, 8; Jo 16:7, 13). Ellen G. White escreveu: “O Espírito Santo, assumindo a forma de línguas de fogo, repousou sobre a assembleia. Isso era um símbolo do dom então concedido aos discípulos, o qual os capacitava a falar com fluência línguas com as quais não tinham nunca tomado contato. A aparência de fogo significava o zelo fervoroso com que os apóstolos trabalhariam, e o poder que assistiria sua obra”. (Atos dos Apóstolos, p. 39). Pense nisto: Qual é o perigo de ousar fazer a obra do evangelho sem confiar no Espírito Santo? Pergunte aos alunos como a seguinte declaração de Ellen G. White se aplica hoje: “Os argumentos dos apóstolos somente, conquanto convincentes e claros, não teriam removido o preconceito que havia resistido a tanta evidência. Mas o Espírito Santo enviou os argumentos direto ao coração com divino poder”. (Atos dos Apóstolos, p. 45). III. Proclamar a ressurreição com poder a todas as nações (Recapitule com a classe Atos 4:1-30; comparar com Atos 7:54.) Os sacerdotes e as autoridades de Israel queriam impedir a pregação do evangelho (At 4:1-3, 26, 27). Eles ameaçavam e coagiam, na esperança de que os apóstolos fossem intimidados e parassem de pregar em nome de Jesus. Entre os opositores do evangelho estavam os saduceus, que não acreditavam na ressurreição. Os apóstolos viram corretamente a oposição dos líderes como uma luta velada contra Cristo, obviamente instigada por Satanás e suas forças do mal (At 4:26, 27). Essas forças, em grande parte desconhecidas dos agentes humanos, tentavam deter a rápida propagação do evangelho (At 4:17). Jesus havia declarado que o evangelho seria proclamado em Jerusalém, na Judeia, em Samaria e até os confins da Terra (At 1:8). Nem mesmo os preconceitos dos apóstolos, que consideravam os não judeus como impuros, deteriam a proclamação do evangelho. O Espírito derrubou as paredes de separação (ver a história do eunuco etíope, em Atos 8, e a de Cornélio, em Atos 10). O grande conflito estava sendo travado nessa linha de frente, mas a ousadia com a qual os discípulos proclamaram o evangelho foi resultado direto da plenitude do Espírito em seu coração (At 4:29, 31). Essa ousadia foi vista em Estêvão, que permaneceu firme até a morte (At 7:60). Pense nisto: O Espírito Santo deu aos apóstolos ousadia para realizar a missão da igreja primitiva. O que esse fato ensina sobre as necessidades que o Espírito suprirá entre os seguidores de Cristo, em diversas circunstâncias, tempos e lugares? Aplicação Para o professor: Quando o povo de Deus é preenchido pelo Espírito Santo, tem ousadia para proclamar o evangelho, apesar da oposição e de outros impedimentos. Os preconceitos são derrubados e a mensagem do evangelho tem poder convincente sobre os ouvintes. Perguntas para reflexão e aplicação 1. Quais são as maiores necessidades dos crentes que desejam alcançar sucesso na obra de proclamar o evangelho? Tire tempo, neste momento, para orar a fim de que o Espírito Santo encha o coração de seus alunos e supra essas necessidades. 2. Que preconceitos e ideias preconcebidas estão influenciando nossa maneira de cumprir a missão de proclamar a terceira mensagem angélica ao mundo? 3. Considerando a variedade de culturas e línguas representadas no Pentecostes, qual é o papel da diversidade Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 14. na igreja hoje? O que sua igreja está fazendo para diversificar a perspectiva com a qual ela trabalha? Atividade Faça uma lista e comente sobre alguns esforços que você poderia fazer para vencer e descartar alguns preconceitos em seu relacionamento com as pessoas. Criatividade e atividades práticas Para o professor: O preconceito continua sendo um dos principais obstáculos à proclamação do evangelho. É muito importante que aqueles que evangelizamos compreendam que nós os respeitamos como pessoas! O que devemos fazer para demonstrar que repudiamos todas as formas de preconceito? Atividade Se você fosse preparar uma pequena representação do julgamento dos discípulos de Jesus, executado pelas autoridades, conforme o relato dos capítulos iniciais de Atos, quais cenários, personagens e diálogos você incluiria? Opcional: Se o tempo permitir, prepare essa representação e a execute durante a Escola Sabatina. Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com