3. Nível de infestação de cigarrinha da
raíz e rendimento (em R$) ha-1
Fonte: Dinardo-Miranda e Gil (2007).
NÍVEL
DE DANO
ECONÔMICO
= 20
SEM CONTROLE < 20
5. Ferrugem marrom
(Puccinia melanocephala)
fungo
• Brasil: todas regiões + 64 países (100 anos).
• Perdas: 50% (variedades + suscetíveis);
• Pontuações: pequenas cloróticas, para
alongadas amareladas (2 lados da folha);
• Manchas: 2 a 10 cm comprimento e 1 a 3 cm
largura;
6. • Maior tamanho: amarela para avermelhada,
vermelho-parda e preta (estágios finais de
morte da folha);
• Pústulas: centro das manchas e face inferior
das folhas (elevações na superfície da folha,
devido ao desenvolvimento do fungo);
Ferrugem marrom
(Puccinia
melanocephala) fungo
7. • Pústulas: encobrem parte da folha, < área
fotossintética. Crescimento retardado (morte
de perfilhos, colmos finos e encurtamento
dos entrenós).
• Variedades + suscetíveis: pústulas formam
placas de tecido morto. Plantas +
atacadas podem apresentar folhas
queimadas e sem brilho.
Ferrugem marrom
(Puccinia melanocephala)
fungo
8. • Sintomas: + evidentes primeiras etapas da doença,
bem menos perceptíveis ao final (plantas maior
grau de maturação).
• Máxima suscetibilidade: juvenil (3 a 6 meses).
• Maturidade: recuperação dos sintomas (resistência
da planta adulta).
• Disseminação: vento (transporta esporos);
• Controle: variedades resistentes.
• Fungicidas foliares: não economicamente viável.
Ferrugem marrom
(Puccinia
melanocephala) fungo
9. Ferrugem marrom
(Puccinia melanocephala)
fungo
• A. Folha: lesões elípticas
com halos vermelho
amarelados (bar = 12 mm);
B. Epiderme:
rompe tecido (bar = 9 mm);
C.
urediniósporos: 2
poros germinativos
equatoriais (Pg) (bar = 10,7
µm); D.
Parede: especa e
equinulação do
urediniósporo (Eq) (bar = 8
µm)
16. • Sintoma típico: manchas marrom-avermelhada a
marrom-amarelada (superfície superior e inferior de
folhas adultas).
• Manchas: halos cloróticos.
• Área: depende do grau de resistência da variedade
ao patógeno.
• Controle: variedades resistentes.
Mancha parda
(Cercospora longipes) fungo
20. • Brasil: erros de identificação com raquitismo
da soqueira.
• Variedades + suscetíveis: perdas de até
100%.
• Danos: má formação dos colmos, morte das
touceiras, queda de produção e riqueza em
sacarose.
Escaldadura das folhas
(Xanthomonas albilineans) bactéria
21. • Algumas situações: interior dos colmos com
descoloração na região dos nós
( = raquitismo da soqueira);
• Sintomas externos: estrias brancas na
folha, podendo atingir até sua base;
• Sintoma agudo (variedades + suscetíveis:
queima total das folhas = escaldadura).
Escaldadura das folhas
(Xanthomonas albilineans) bactéria
22. • Controle: variedades resistentes e
tolerantes.
• Variedades tolerantes: evitar plantio de
mudas áreas infestadas; preparar áreas de
viveiros para eliminar bactérias do solo e
restos de cultura; desinfectar equipamentos
e ferramentas.
• Produto: químico ou biológico de controle
satisfatório.
Escaldadura das folhas
(Xanthomonas albilineans) bactéria
23. Podridão abacaxi
(Ceratocystis paradoxa) fungo
• Afeta: outras culturas.
• Fungo: utiliza aberturas naturais ou ferimentos para
entrar e colonizar uma planta. Solo contaminado
penetração ocorre pelo corte nos toletes de plantio.
• Danos: baixa germinação em canaviais recém
implantados e, também, morte de brotos novos.
• Diagnóstico + preciso: coloração vermelha nos
tecidos internos e exalação de odor de abacaxi em
corte longitudinal no tolete.
24. • Prevenção:
• tratar mudas com fungicidas antes do
plantio;
• picar toletes em tamanhos maiores
(6 gemas ou mais);
• evitar replantio de mudas em solos
contaminados recentemente.
Podridão abacaxi
(Ceratocystis paradoxa) fungo
26. Podridão vermelha
(Colletotrichum falcatum) fungo
• Perdas: 50% a 70 % de sacarose em colmos atacados
simultaneamente pelo fungo e pela broca-da-cana.
• Danos: degradação dos colmos. Internos (despercebidos).
• Verificação: partir colmo no sentido longitudinal e observar
grandes manchas vermelhas separadas por faixas mais
claras ou brancas (diferença entre Fusariose e Podridão
vermelha).
• Controle: variedades resistentes (eliminação dos restos da
cultura, controle da broca da cana e mudas de boa
qualidade).
27. Podridão vermelha
(Colletotrichum falcatum) fungo
A. sintomas nas nervuras
centrais,
B. sinais do fungo na
nervura central,
C. organização acervular
emitida através das
aberturas estomatais,
D. detalhe do bulbo da
base do acérculo e setas
acerculares,
E. células conidiogênicas,
conídios e setas (Bar=40µ),
F. massa de conídios
hialinos (Bar=88µ),
G. conídio hialino, falcado,
amerosseptado e não
gutulado (Bar=9µ).
28. Mosaico
(Vírus do mosaico)
• Registros: início do século XX. Cultivo de
variedades (Saccharum officinarum), + suscetíveis
e > perdas. Programas de melhoramento genético e
hibridação com novas variedades resistentes.
• Patógeno: 14 linhagens diferentes (letras A a N),
Brasil + comum linhagem B. Intensidade da
infecção, grau dos sintomas e perdas variam entre
estas linhagens.
• Sintomas: folhas, com áreas com intensidades
contrastantes de verde cloróticas, + evidentes na
base das folhas e lâminas foliares.
29. • Grau + avançado: folhas avermelhadas e
até provocar necrose.
• Disseminação: pulgões, utilização de mudas
infectadas (viveiros ou canaviais comerciais).
• Controle: variedades resistentes.
• Controle do pulgão: sem eficiência.
• Nível de infecção baixo: “roguing” (retirada
de plantas doentes).
Mosaico
(Vírus do mosaico)
41. Podridão-abacaxi
(Thielaviopsis paradoxa) - fungo
• Maior incidência:
• Períodos mais secos do ano, sobretudo
devido ao crescimento, que é mais lento em
temperaturas abaixo de 25 ºC, e até nulo,
abaixo de 19 ºC (ALFONSI et al., 1987;
CASAGRANDE, 1991).
42. Nematóides – formação de galhas e raízes atacadas
por Pratylenchus zeae, P. brachyurus
47. Cigarrinha da raiz (Mahanarva
frimbriolata) - homoptera
• Extração: grande quantidade de água
e nutrientes das raízes pelas ninfas;
• Redução: teor de açúcar nos colmos;
• Aumento: teor de fibras;
• Aumento: colmos mortos (menor
capacidade de moagem);
• Aumento: teor de contaminantes
( menor recuperação do açúcar e inibe
fermentação).
49. Cigarrinha da raiz (Mahanarva
fimbriolata) – controle biológico
• Metarhizium anisopliae (“fungo verde”):
200 g + 250 L água ha-1 (ninfas e adultos.
• Umidade elevada: + veranico;
• Temperatura: 25°C e 27°C;
• Qualidade do fungo;
• Aplicação: tarde ou noite em locais de alta
infestação.
50. Controle cultural
Retirada da palha: solo exposto, ovos entram em
diapausa (parada prolongada do desenvolvimento).
• Plantio direto: evitado em áreas com infestações.
• Destruição mecânica da palhada: no preparo do
solo (reduzir nº de ovos).
• Variedades resistentes.
55. • Controle cultural:
• rotação de culturas; eliminação de soqueiras
atacadas, arando e gradeando 3 vezes, 3
meses antes do plantio.
• Controle biológico:
• Migdolus fryanus tem sido parasitado por
sarcofagídeos (moscas muito semelhantes a
varejeiras), entre janeiro e março.
• Nematóides: gênero Neoaplectana
também podem parasitar.
Gorgulho da cana
(Sphenophorus levis) - coleoptera
60. • Estrutura branca sobre ninfa de um
fulgomorfo (parente do grilo) que se alimenta
da cana-de-açúcar.
• Alimenta-se da hemolinfa do fulgomorfo.
• Debilita para que inseto não se reproduza.
• Controle biológico.
Lagarta Epiricania melanoleuca
61. Broca do colmo - Diatraea saccharalis
(Fabricius, 1794) (Lepidoptera)
64. Percevejo-castanho - Scaptocoris
castanea e Atarsocoris brachiariae
• Jovens (branca) e adultos (marrom): hábito
subterrâneo e sugam seiva das raízes.
• Scaptocoris castanea: marrom-escuro.
• Atarsocoris brachiariae: mais amarelado.
• Exalam cheiro desagradável (reconhecível na
abertura de sulcos).
65. Percevejo-castanho - Scaptocoris castanea e
Atarsocoris brachiariae – prejuízos e controle
• Murchamento;
• Aamarelecimento;
• Secamento da planta.
• Presença da praga durante preparo de solo;
• Demarcar reboleira para controle;
• Inseticida granulado sistêmico:
aldicarb, disulfoton, carbofuran e terbufós, no
plantio.
67. Migdolus frianus
• Toletes: perfurados em todos os sentidos.
• Perdas: podem causar completa destruição
da lavoura, resultando na reforma antecipada
(mesmo de canaviais de primeiro corte).
68. • Difícil e trabalhoso: larva e adultos em grandes
profundidades no solo 2 a 5 metros (proteção às medidas
tradicionais de combate).
• Características biológicas favoráveis:
• baixa capacidade reprodutiva: 30 ovos fêmea-1;
• fragilidade das larvas (mecânico);
• < período de sobrevivência dos machos 1 a 4 dias;
• sem asas funcionais nas fêmeas: < disseminação.
Migdolus frianus - controle
69. • Químico no sulco de plantio: Regent 800 WG
(fipronil), Confidor 700 GrDa (imidacloprid) e a base
de endossulfan (Endolsufan, Dissulfan e Thiodan).
• Armadilhas com feromônio sintético (grupo
amida): capturam e matam os machos.
• 1 armadilha talhão-1 de 10 a 20 há: entre outubro e
março, com substituição a cada 3-4 semanas
(Nakano et al., 2002).
Migdolus frianus - controle
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