SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
AVALIAÇÃO REGIONAL E IDENTIFICAÇÃO DE
CRITÉRIOS PARA LOCAÇÃO DE POÇOS NOS
AQUÍFEROS FRATURADOS DA RMSP
Amélia Fernandes; Caio Christofoletti; Daphne Pino;
Mateus Simonato; Antonio Pinhatti; Bruno Conicelli;
Ricardo Hirata & Reginaldo Bertolo
CEPAS USP
Instituto Geológico – SMA
XIX Congresso Brasileiro de Águas
Subterrâneas
21/09/2016
Projeto “Diagnóstico de disponibilidade hídrica subterrânea da
Região Metropolitana de São Paulo - RMSP”
Objetivo: contribuir com o plano de contingência de
abastecimento de água da SABESP
Coordenação: CEPAS|USP
Neste trabalho: descrição dos métodos e resultados obtidos
para os aquíferos fraturados das áreas prioritárias dos
sistemas Cantareira e Alto Tietê
Região Metropolitana de São Paulo e suas bacias hidrográficas.
Áreas prioritárias abastecidas pelos sistemas Cantareira (SC) e Alto Tietê (SAT).
Áreas densamente urbanizadas repousam em grande parte sobre sedimentos
Áreas mais escuras e verdes, sobre rochas cristalinas
Localização de 4.931 poços profundos existentes (cadastrados no DAEE ) na RMSP.
Mapa geológico da RMSP
1:100.000
Granitos maciços
Granitos foliados
Xistos
Quartzitos
Filitos
Calcários
Qa
Qa = planícies aluviais no
domínio das rochas cristalinas
Frequências acumuladas e litologias das porções cristalinas da RMSP
Lineamentos principais, traçados em Modelo Digital do Terreno, delimitando
polígonos (domínios) estruturais
Polígonos estruturais (delimitados por
lineamentos) e localização de poços no cristalino
Frequências acumuladas para cada classe de polígonos estruturais (delimitados
por lineamentos).
Polígonos
com maior
potencial de
produção
Polígonos
com menor
potencial de
produção
Potencial
crescente de
produção
Zoneamento do potencial de produção resultante da
soma dos mapas geológico e de polígonos estruturais
CONCLUSÕES
A seleção de novos pontos de perfuração foi iniciada pelas áreas de maior interesse,
sendo seguida pelas áreas de interesse moderado ou baixo, em que vazões menores são
esperadas.
Espera-se que poços com as melhores vazões sejam obtidos em:
-locais de cruzamento de lineamentos associados a drenagens com trend bem definido
e retilíneas observadas em mapas topográficos 1:100.000
- pelo menos um dos lineamentos deveria preferencialmente associar-se a planície
aluvial
- unidades geológicas contendo rochas com grande número de descontinuidades
prévias, tais como contatos entre litologias, bandamento e foliação, são mais favoráveis.
*Granitos maciços foram evitados pois oferecem maior risco de obtenção de vazões
baixas.
Locação de 300 pontos para construção de novos poços
• Novos poços no SIM
• Distantes de áreas de superexplotação
Abastecimento Público por Água Subterrânea na
RMSP
• 300 poços = vazão projetada de 1,4 m3/s
• Investimento: R$ 79,3 mi (R$ 56,6 mi/m3)
• Transposição Bc. Parnaíba – Cantareira
• R$ 830 mi/5,1 m3/s
(ou R$ 163 mi/m3)
O Globo, 31/1/15

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...
Esther Petrilli-Massey
 
Palestra ahsfra (1)
Palestra ahsfra (1)Palestra ahsfra (1)
Palestra ahsfra (1)
Neil Azevedo
 

Mais procurados (20)

Hidroquímica das águas subterrâneas e superficiais na área de proteção ambien...
Hidroquímica das águas subterrâneas e superficiais na área de proteção ambien...Hidroquímica das águas subterrâneas e superficiais na área de proteção ambien...
Hidroquímica das águas subterrâneas e superficiais na área de proteção ambien...
 
ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...
ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...
ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...
 
Água Subterrânea e Petróleo,uma avaliação no município de Mossoró-RN
Água Subterrânea e Petróleo,uma avaliação no município de Mossoró-RNÁgua Subterrânea e Petróleo,uma avaliação no município de Mossoró-RN
Água Subterrânea e Petróleo,uma avaliação no município de Mossoró-RN
 
INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...
INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...
INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...
 
GÊNESE, OCORRÊNCIA E TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO PARA O EXCESSO DE FLÚOR NA ÁGU...
GÊNESE, OCORRÊNCIA E TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO PARA O EXCESSO DE FLÚOR NA ÁGU...GÊNESE, OCORRÊNCIA E TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO PARA O EXCESSO DE FLÚOR NA ÁGU...
GÊNESE, OCORRÊNCIA E TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO PARA O EXCESSO DE FLÚOR NA ÁGU...
 
NOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
NOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEASNOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
NOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
 
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...
 
Variações na Composição Isotópica da Precipitação e nas Águas Subterrâneas em...
Variações na Composição Isotópica da Precipitação e nas Águas Subterrâneas em...Variações na Composição Isotópica da Precipitação e nas Águas Subterrâneas em...
Variações na Composição Isotópica da Precipitação e nas Águas Subterrâneas em...
 
EXPANSÃO DO AGROHIDRONEGÓCIO NO PONTAL DO PARANAPANEMA (UGRHI-22): OCUPAÇÃO D...
EXPANSÃO DO AGROHIDRONEGÓCIO NO PONTAL DO PARANAPANEMA (UGRHI-22): OCUPAÇÃO D...EXPANSÃO DO AGROHIDRONEGÓCIO NO PONTAL DO PARANAPANEMA (UGRHI-22): OCUPAÇÃO D...
EXPANSÃO DO AGROHIDRONEGÓCIO NO PONTAL DO PARANAPANEMA (UGRHI-22): OCUPAÇÃO D...
 
ÍNDICE GUS E GSI NA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR INSET...
ÍNDICE GUS E GSI NA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR INSET...ÍNDICE GUS E GSI NA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR INSET...
ÍNDICE GUS E GSI NA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR INSET...
 
ASSINATURA ISOTÓPICA DAS ÁGUAS PLUVIAIS E SUBTERRÂNEAS NA BACIA HIDROGRÁFICA ...
ASSINATURA ISOTÓPICA DAS ÁGUAS PLUVIAIS E SUBTERRÂNEAS NA BACIA HIDROGRÁFICA ...ASSINATURA ISOTÓPICA DAS ÁGUAS PLUVIAIS E SUBTERRÂNEAS NA BACIA HIDROGRÁFICA ...
ASSINATURA ISOTÓPICA DAS ÁGUAS PLUVIAIS E SUBTERRÂNEAS NA BACIA HIDROGRÁFICA ...
 
CARACTERIZAÇÃO HIDROQUÍMICA DO SISTEMA AQUÍFERO BAURU NO ESPIGÃO DE MARÍLIA (SP)
CARACTERIZAÇÃO HIDROQUÍMICA DO SISTEMA AQUÍFERO BAURU NO ESPIGÃO DE MARÍLIA (SP)CARACTERIZAÇÃO HIDROQUÍMICA DO SISTEMA AQUÍFERO BAURU NO ESPIGÃO DE MARÍLIA (SP)
CARACTERIZAÇÃO HIDROQUÍMICA DO SISTEMA AQUÍFERO BAURU NO ESPIGÃO DE MARÍLIA (SP)
 
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
 
Cbh Salitre / Bahia
Cbh Salitre / BahiaCbh Salitre / Bahia
Cbh Salitre / Bahia
 
HÁ CONEXÃO HIDRÁULICA ENTRE OS SISTEMAS AQUÍFEROS GUARANI E BAURU NA “JANELA”...
HÁ CONEXÃO HIDRÁULICA ENTRE OS SISTEMAS AQUÍFEROS GUARANI E BAURU NA “JANELA”...HÁ CONEXÃO HIDRÁULICA ENTRE OS SISTEMAS AQUÍFEROS GUARANI E BAURU NA “JANELA”...
HÁ CONEXÃO HIDRÁULICA ENTRE OS SISTEMAS AQUÍFEROS GUARANI E BAURU NA “JANELA”...
 
Meu seminário 2
Meu seminário 2Meu seminário 2
Meu seminário 2
 
Palestra ahsfra (1)
Palestra ahsfra (1)Palestra ahsfra (1)
Palestra ahsfra (1)
 
Fácies Sedimentares das formações Emborê e Barreiras no testemunho 2-JU-1-RJ ...
Fácies Sedimentares das formações Emborê e Barreiras no testemunho 2-JU-1-RJ ...Fácies Sedimentares das formações Emborê e Barreiras no testemunho 2-JU-1-RJ ...
Fácies Sedimentares das formações Emborê e Barreiras no testemunho 2-JU-1-RJ ...
 
Conjuntura das bacias hidrográficas do Leste e Jequitinhonha
Conjuntura das bacias hidrográficas do Leste e JequitinhonhaConjuntura das bacias hidrográficas do Leste e Jequitinhonha
Conjuntura das bacias hidrográficas do Leste e Jequitinhonha
 
BACIA DO COREAÚ
BACIA DO COREAÚBACIA DO COREAÚ
BACIA DO COREAÚ
 

Destaque

Destaque (20)

VALOR: Economia
VALOR: Economia VALOR: Economia
VALOR: Economia
 
ENCONTRO DE PERFURADORES: Painel de debate - Legalização de poços e outorgas ...
ENCONTRO DE PERFURADORES: Painel de debate - Legalização de poços e outorgas ...ENCONTRO DE PERFURADORES: Painel de debate - Legalização de poços e outorgas ...
ENCONTRO DE PERFURADORES: Painel de debate - Legalização de poços e outorgas ...
 
VALOR: Palestra Magna - ÁGUA PARA TODOS - Newton Lima Azevedo
VALOR: Palestra Magna - ÁGUA PARA TODOS - Newton Lima Azevedo VALOR: Palestra Magna - ÁGUA PARA TODOS - Newton Lima Azevedo
VALOR: Palestra Magna - ÁGUA PARA TODOS - Newton Lima Azevedo
 
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE...
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE...CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE...
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE...
 
PROTÓTIPO DE TRANSMISSÃO DE DADOS A BAIXO CUSTO PARA O MONITORAMENTO DE POÇOS...
PROTÓTIPO DE TRANSMISSÃO DE DADOS A BAIXO CUSTO PARA O MONITORAMENTO DE POÇOS...PROTÓTIPO DE TRANSMISSÃO DE DADOS A BAIXO CUSTO PARA O MONITORAMENTO DE POÇOS...
PROTÓTIPO DE TRANSMISSÃO DE DADOS A BAIXO CUSTO PARA O MONITORAMENTO DE POÇOS...
 
Sistemas de monitoramento de poços tubulares e hidrogeologia de aquíferos fra...
Sistemas de monitoramento de poços tubulares e hidrogeologia de aquíferos fra...Sistemas de monitoramento de poços tubulares e hidrogeologia de aquíferos fra...
Sistemas de monitoramento de poços tubulares e hidrogeologia de aquíferos fra...
 
CIESP - Realidades e Desafios da Gestão dos Recursos Hídricos nas Bacias PCJ
CIESP - Realidades e Desafios da Gestão dos Recursos Hídricos nas Bacias PCJ CIESP - Realidades e Desafios da Gestão dos Recursos Hídricos nas Bacias PCJ
CIESP - Realidades e Desafios da Gestão dos Recursos Hídricos nas Bacias PCJ
 
Problemas de Qualidade e Tratamento de Água de Poços
Problemas de Qualidade e Tratamento de Água de PoçosProblemas de Qualidade e Tratamento de Água de Poços
Problemas de Qualidade e Tratamento de Água de Poços
 
COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS ANALÍTICOS DE METAIS PESADOS OBTIDOS DE AMOSTRAS ...
COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS ANALÍTICOS DE METAIS PESADOS OBTIDOS DE AMOSTRAS ...COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS ANALÍTICOS DE METAIS PESADOS OBTIDOS DE AMOSTRAS ...
COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS ANALÍTICOS DE METAIS PESADOS OBTIDOS DE AMOSTRAS ...
 
MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...
MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...
MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...
 
Impactos das Tecnologias dos Compressores de Ar na Produtividade do Perfurador
Impactos das Tecnologias dos Compressores de Ar na Produtividade do PerfuradorImpactos das Tecnologias dos Compressores de Ar na Produtividade do Perfurador
Impactos das Tecnologias dos Compressores de Ar na Produtividade do Perfurador
 
APLICAÇÃO DO MÉTODO DA FLUTUAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA ESTIMATIVA ...
APLICAÇÃO DO MÉTODO DA FLUTUAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA ESTIMATIVA ...APLICAÇÃO DO MÉTODO DA FLUTUAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA ESTIMATIVA ...
APLICAÇÃO DO MÉTODO DA FLUTUAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA ESTIMATIVA ...
 
FITORREMEDIAÇÃO DE AQUÍFEROS CONTAMINADOS POR NITRATO
FITORREMEDIAÇÃO DE AQUÍFEROS CONTAMINADOS POR NITRATOFITORREMEDIAÇÃO DE AQUÍFEROS CONTAMINADOS POR NITRATO
FITORREMEDIAÇÃO DE AQUÍFEROS CONTAMINADOS POR NITRATO
 
VALOR: Aproveitamento de água de chuva
VALOR: Aproveitamento de água de chuvaVALOR: Aproveitamento de água de chuva
VALOR: Aproveitamento de água de chuva
 
VALOR: Reuso de Água
VALOR: Reuso de ÁguaVALOR: Reuso de Água
VALOR: Reuso de Água
 
VALOR: Tecnologia
VALOR: TecnologiaVALOR: Tecnologia
VALOR: Tecnologia
 
CIESP: Otimização do Uso de Poços na Indústria
CIESP: Otimização do Uso de Poços na IndústriaCIESP: Otimização do Uso de Poços na Indústria
CIESP: Otimização do Uso de Poços na Indústria
 
ESTIMATIVA DA RECARGA PARA O SISTEMA AQUÍFERO BAURU NO MUNÍCIPIO DE ASSIS/SP
ESTIMATIVA DA RECARGA PARA O SISTEMA AQUÍFERO BAURU NO MUNÍCIPIO DE ASSIS/SPESTIMATIVA DA RECARGA PARA O SISTEMA AQUÍFERO BAURU NO MUNÍCIPIO DE ASSIS/SP
ESTIMATIVA DA RECARGA PARA O SISTEMA AQUÍFERO BAURU NO MUNÍCIPIO DE ASSIS/SP
 
“DUPLA DOMINIALIDADE DAS ÁGUAS NO BRASIL: ENTRAVES LEGAIS PARA O ADEQUADO GER...
“DUPLA DOMINIALIDADE DAS ÁGUAS NO BRASIL: ENTRAVES LEGAIS PARA O ADEQUADO GER...“DUPLA DOMINIALIDADE DAS ÁGUAS NO BRASIL: ENTRAVES LEGAIS PARA O ADEQUADO GER...
“DUPLA DOMINIALIDADE DAS ÁGUAS NO BRASIL: ENTRAVES LEGAIS PARA O ADEQUADO GER...
 
AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...
AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...
AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...
 

Semelhante a AVALIAÇÃO REGIONAL E IDENTIFICAÇÃO DE CRITÉRIOS PARA LOCAÇÃO DE POÇOS NOS AQUÍFEROS FRATURADOS DA RMSP

Aula 04 auxiliar de mineração (mecânica das rochas)
Aula 04 auxiliar de mineração (mecânica das rochas)Aula 04 auxiliar de mineração (mecânica das rochas)
Aula 04 auxiliar de mineração (mecânica das rochas)
Homero Alves de Lima
 
MSc thesis presentation
MSc thesis presentationMSc thesis presentation
MSc thesis presentation
Sonia Mena
 
Levantamento espeleológico da região cárstica
Levantamento espeleológico da região cársticaLevantamento espeleológico da região cárstica
Levantamento espeleológico da região cárstica
Andréia De Bernardi
 
Delimitação de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) para o Subsistema Vere...
Delimitação de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) para o Subsistema Vere...Delimitação de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) para o Subsistema Vere...
Delimitação de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) para o Subsistema Vere...
Igor Siri
 

Semelhante a AVALIAÇÃO REGIONAL E IDENTIFICAÇÃO DE CRITÉRIOS PARA LOCAÇÃO DE POÇOS NOS AQUÍFEROS FRATURADOS DA RMSP (20)

Pinheiro - O intrigante caso de movimentação do terreno
Pinheiro - O intrigante caso de movimentação do terrenoPinheiro - O intrigante caso de movimentação do terreno
Pinheiro - O intrigante caso de movimentação do terreno
 
Parecer Paula Ifc Final
Parecer Paula Ifc FinalParecer Paula Ifc Final
Parecer Paula Ifc Final
 
17/03 - tarde_Mesa 2 - Marx Leandro Naves
17/03 - tarde_Mesa 2 - Marx Leandro Naves17/03 - tarde_Mesa 2 - Marx Leandro Naves
17/03 - tarde_Mesa 2 - Marx Leandro Naves
 
ProjetoUrucuia_W2_EduardoMarques
ProjetoUrucuia_W2_EduardoMarquesProjetoUrucuia_W2_EduardoMarques
ProjetoUrucuia_W2_EduardoMarques
 
Aguas claras contaminação_fertilizantes_vargas
Aguas claras contaminação_fertilizantes_vargasAguas claras contaminação_fertilizantes_vargas
Aguas claras contaminação_fertilizantes_vargas
 
Aula 8 Uso de imagens no estudo de ambientes transformados
Aula 8 Uso de imagens no estudo de ambientes transformadosAula 8 Uso de imagens no estudo de ambientes transformados
Aula 8 Uso de imagens no estudo de ambientes transformados
 
Aula 04 auxiliar de mineração (mecânica das rochas)
Aula 04 auxiliar de mineração (mecânica das rochas)Aula 04 auxiliar de mineração (mecânica das rochas)
Aula 04 auxiliar de mineração (mecânica das rochas)
 
Processo 15960 2014 eimcal
Processo 15960 2014 eimcalProcesso 15960 2014 eimcal
Processo 15960 2014 eimcal
 
C+Vitae+Port 2011 I
C+Vitae+Port 2011 IC+Vitae+Port 2011 I
C+Vitae+Port 2011 I
 
Dinamica costeira 304
Dinamica costeira 304Dinamica costeira 304
Dinamica costeira 304
 
15
1515
15
 
1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdf
1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdf1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdf
1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdf
 
I.3 projeto de rega
I.3   projeto de regaI.3   projeto de rega
I.3 projeto de rega
 
MSc thesis presentation
MSc thesis presentationMSc thesis presentation
MSc thesis presentation
 
Levantamento espeleológico da região cárstica
Levantamento espeleológico da região cársticaLevantamento espeleológico da região cárstica
Levantamento espeleológico da região cárstica
 
Relatorio ao Subcomite Poderoso Vermelho
Relatorio ao Subcomite Poderoso VermelhoRelatorio ao Subcomite Poderoso Vermelho
Relatorio ao Subcomite Poderoso Vermelho
 
PLANO DE MANEJO DO PARQUE E DA APA.ppt
PLANO DE MANEJO DO PARQUE E DA APA.pptPLANO DE MANEJO DO PARQUE E DA APA.ppt
PLANO DE MANEJO DO PARQUE E DA APA.ppt
 
V11n30a13
V11n30a13V11n30a13
V11n30a13
 
Estradas_Rurais.pdf
Estradas_Rurais.pdfEstradas_Rurais.pdf
Estradas_Rurais.pdf
 
Delimitação de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) para o Subsistema Vere...
Delimitação de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) para o Subsistema Vere...Delimitação de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) para o Subsistema Vere...
Delimitação de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) para o Subsistema Vere...
 

Mais de Gabriella Ribeiro

Mais de Gabriella Ribeiro (19)

REALIZING THE TRANSPORT WE WANT – WHAT WILL IT TAKE?
REALIZING THE TRANSPORT WE WANT – WHAT WILL IT TAKE? REALIZING THE TRANSPORT WE WANT – WHAT WILL IT TAKE?
REALIZING THE TRANSPORT WE WANT – WHAT WILL IT TAKE?
 
CICLOMOBILIDADE: A EXPERIÊNCIA HOLANDESA; IDEIAS SUSTENTÁVEIS E INOVADORAS
CICLOMOBILIDADE: A EXPERIÊNCIA HOLANDESA; IDEIAS SUSTENTÁVEIS E INOVADORASCICLOMOBILIDADE: A EXPERIÊNCIA HOLANDESA; IDEIAS SUSTENTÁVEIS E INOVADORAS
CICLOMOBILIDADE: A EXPERIÊNCIA HOLANDESA; IDEIAS SUSTENTÁVEIS E INOVADORAS
 
Orientações quanto a aplicação da receita arrecadada com a cobrança das multa...
Orientações quanto a aplicação da receita arrecadada com a cobrança das multa...Orientações quanto a aplicação da receita arrecadada com a cobrança das multa...
Orientações quanto a aplicação da receita arrecadada com a cobrança das multa...
 
Caracterização, Tendências e Custos para a Sociedade
Caracterização, Tendências e Custos para a SociedadeCaracterização, Tendências e Custos para a Sociedade
Caracterização, Tendências e Custos para a Sociedade
 
Banco Mundial e Mobilidade Urbana
Banco Mundial e Mobilidade UrbanaBanco Mundial e Mobilidade Urbana
Banco Mundial e Mobilidade Urbana
 
Projetos de Transporte de Massa
Projetos de Transporte de MassaProjetos de Transporte de Massa
Projetos de Transporte de Massa
 
Mobilidade, cidade, metrópole e custeio
Mobilidade, cidade, metrópole e custeioMobilidade, cidade, metrópole e custeio
Mobilidade, cidade, metrópole e custeio
 
DIÁLOGO SOBRE MOBILIDADE OU EXPERIÊNCIAS E INOVAÇÕES IMPLANTADAS E SEUS IMPAC...
DIÁLOGO SOBRE MOBILIDADE OU EXPERIÊNCIAS E INOVAÇÕES IMPLANTADAS E SEUS IMPAC...DIÁLOGO SOBRE MOBILIDADE OU EXPERIÊNCIAS E INOVAÇÕES IMPLANTADAS E SEUS IMPAC...
DIÁLOGO SOBRE MOBILIDADE OU EXPERIÊNCIAS E INOVAÇÕES IMPLANTADAS E SEUS IMPAC...
 
Experiências e Inovações Implantadas e seus Impactos na Sociedade
Experiências e Inovações Implantadas e seus Impactos na SociedadeExperiências e Inovações Implantadas e seus Impactos na Sociedade
Experiências e Inovações Implantadas e seus Impactos na Sociedade
 
A VISÃO DA UNIVERSIDADE SOBRE A MOBILIDADE
A VISÃO DA UNIVERSIDADE SOBRE A MOBILIDADE A VISÃO DA UNIVERSIDADE SOBRE A MOBILIDADE
A VISÃO DA UNIVERSIDADE SOBRE A MOBILIDADE
 
A Política Nacional de Mobilidade Urbana e o Transporte Ativo
A Política Nacional de Mobilidade Urbana e o Transporte AtivoA Política Nacional de Mobilidade Urbana e o Transporte Ativo
A Política Nacional de Mobilidade Urbana e o Transporte Ativo
 
Técnicas de Restauração de Pavimentos Rígidos
Técnicas de Restauração de Pavimentos RígidosTécnicas de Restauração de Pavimentos Rígidos
Técnicas de Restauração de Pavimentos Rígidos
 
O Papel do Transporte Privado na Mobilidade Urbana
O Papel do Transporte Privado na Mobilidade Urbana O Papel do Transporte Privado na Mobilidade Urbana
O Papel do Transporte Privado na Mobilidade Urbana
 
ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...
ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...
ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...
 
AQDEURIM: UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL DESENVOLVIDA PARA AUXILIAR NA DETERMIN...
AQDEURIM: UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL DESENVOLVIDA PARA AUXILIAR NA DETERMIN...AQDEURIM: UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL DESENVOLVIDA PARA AUXILIAR NA DETERMIN...
AQDEURIM: UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL DESENVOLVIDA PARA AUXILIAR NA DETERMIN...
 
Mapeamento da recarga de águas subterrâneas no Sistema Aquífero Bauru (SAB) e...
Mapeamento da recarga de águas subterrâneas no Sistema Aquífero Bauru (SAB) e...Mapeamento da recarga de águas subterrâneas no Sistema Aquífero Bauru (SAB) e...
Mapeamento da recarga de águas subterrâneas no Sistema Aquífero Bauru (SAB) e...
 
DUPLA DOMINIALIDADE DAS ÁGUAS NO BRASIL: ENTRAVES LEGAIS PARA O ADEQUADO GERE...
DUPLA DOMINIALIDADE DAS ÁGUAS NO BRASIL: ENTRAVES LEGAIS PARA O ADEQUADO GERE...DUPLA DOMINIALIDADE DAS ÁGUAS NO BRASIL: ENTRAVES LEGAIS PARA O ADEQUADO GERE...
DUPLA DOMINIALIDADE DAS ÁGUAS NO BRASIL: ENTRAVES LEGAIS PARA O ADEQUADO GERE...
 
MÉTODO GEOELÉTRICO - POTENCIAL INSTRUMENTO PARA AUXILIO DA GESTÃO DO SOLO E D...
MÉTODO GEOELÉTRICO - POTENCIAL INSTRUMENTO PARA AUXILIO DA GESTÃO DO SOLO E D...MÉTODO GEOELÉTRICO - POTENCIAL INSTRUMENTO PARA AUXILIO DA GESTÃO DO SOLO E D...
MÉTODO GEOELÉTRICO - POTENCIAL INSTRUMENTO PARA AUXILIO DA GESTÃO DO SOLO E D...
 
Espessuras do Grupo Serra Geral em Santa Catarina como resultado de um proces...
Espessuras do Grupo Serra Geral em Santa Catarina como resultado de um proces...Espessuras do Grupo Serra Geral em Santa Catarina como resultado de um proces...
Espessuras do Grupo Serra Geral em Santa Catarina como resultado de um proces...
 

AVALIAÇÃO REGIONAL E IDENTIFICAÇÃO DE CRITÉRIOS PARA LOCAÇÃO DE POÇOS NOS AQUÍFEROS FRATURADOS DA RMSP

  • 1. AVALIAÇÃO REGIONAL E IDENTIFICAÇÃO DE CRITÉRIOS PARA LOCAÇÃO DE POÇOS NOS AQUÍFEROS FRATURADOS DA RMSP Amélia Fernandes; Caio Christofoletti; Daphne Pino; Mateus Simonato; Antonio Pinhatti; Bruno Conicelli; Ricardo Hirata & Reginaldo Bertolo CEPAS USP Instituto Geológico – SMA XIX Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas 21/09/2016
  • 2. Projeto “Diagnóstico de disponibilidade hídrica subterrânea da Região Metropolitana de São Paulo - RMSP” Objetivo: contribuir com o plano de contingência de abastecimento de água da SABESP Coordenação: CEPAS|USP Neste trabalho: descrição dos métodos e resultados obtidos para os aquíferos fraturados das áreas prioritárias dos sistemas Cantareira e Alto Tietê
  • 3. Região Metropolitana de São Paulo e suas bacias hidrográficas. Áreas prioritárias abastecidas pelos sistemas Cantareira (SC) e Alto Tietê (SAT). Áreas densamente urbanizadas repousam em grande parte sobre sedimentos Áreas mais escuras e verdes, sobre rochas cristalinas
  • 4. Localização de 4.931 poços profundos existentes (cadastrados no DAEE ) na RMSP.
  • 5. Mapa geológico da RMSP 1:100.000
  • 6. Granitos maciços Granitos foliados Xistos Quartzitos Filitos Calcários Qa Qa = planícies aluviais no domínio das rochas cristalinas Frequências acumuladas e litologias das porções cristalinas da RMSP
  • 7. Lineamentos principais, traçados em Modelo Digital do Terreno, delimitando polígonos (domínios) estruturais
  • 8. Polígonos estruturais (delimitados por lineamentos) e localização de poços no cristalino
  • 9. Frequências acumuladas para cada classe de polígonos estruturais (delimitados por lineamentos). Polígonos com maior potencial de produção Polígonos com menor potencial de produção
  • 10. Potencial crescente de produção Zoneamento do potencial de produção resultante da soma dos mapas geológico e de polígonos estruturais
  • 11. CONCLUSÕES A seleção de novos pontos de perfuração foi iniciada pelas áreas de maior interesse, sendo seguida pelas áreas de interesse moderado ou baixo, em que vazões menores são esperadas. Espera-se que poços com as melhores vazões sejam obtidos em: -locais de cruzamento de lineamentos associados a drenagens com trend bem definido e retilíneas observadas em mapas topográficos 1:100.000 - pelo menos um dos lineamentos deveria preferencialmente associar-se a planície aluvial - unidades geológicas contendo rochas com grande número de descontinuidades prévias, tais como contatos entre litologias, bandamento e foliação, são mais favoráveis. *Granitos maciços foram evitados pois oferecem maior risco de obtenção de vazões baixas.
  • 12. Locação de 300 pontos para construção de novos poços • Novos poços no SIM • Distantes de áreas de superexplotação
  • 13. Abastecimento Público por Água Subterrânea na RMSP • 300 poços = vazão projetada de 1,4 m3/s • Investimento: R$ 79,3 mi (R$ 56,6 mi/m3) • Transposição Bc. Parnaíba – Cantareira • R$ 830 mi/5,1 m3/s (ou R$ 163 mi/m3) O Globo, 31/1/15