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COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS ANALÍTICOS DE METAIS PESADOS
OBTIDOS DE AMOSTRAS NÃO FILTRADAS E FILTRADAS E AMOSTRADAS
PELO MÉTODO DE PURGA POR BAIXA VAZÃO. UMA CONTRIBUIÇÃO AO
GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS
Manoel Gomes dos Santos Filho
1- INTRODUÇÃO
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão
• Essa água representa um dos bens a proteger mais sensível e, ao mesmo
tempo, é um importante meio de propagação de plumas de
contaminações de áreas contaminadas que podem afetar outros bens,
como a saúde humana
• A água estagnada num poço de monitoramento (PM) deve ser removida
pela purga, e a filtração ou não de amostras avalia a concentração de
metais totais e dissolvidos nas águas subterrâneas (AS).
• Os métodos de purga devem reduzir os distúrbios na água do poço e
evitar arraste de partículas sólidas em suspensão quando a amostragem é
feita para análise de metais.
• Na filtragem para amostragem de metais são usadas membradas de 0,45
µm, e não fornece um corte preciso entre as espécies dissolvidas e
coloidais (0,1 a 10 µm), ainda mais se considerarmos que as características
de aquíferos e aquitardes, poços, e condições de amostragens, podem
variar largamente.
2- OBJETIVOS
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
• Comparação entre resultados analíticos de metais
pesados obtidos de amostras não filtradas (nf) e
filtradas (f), amostradas pelo método de purga por
baixa vazão. Especificamente:
– (1) utilizou a razão t ou estatística t para compensar
estatisticamente o afastamento da normalidade devido a
pouca quantidade de amostras coletadas; e,
– (2) contribuir com as discussões sobre a presença de
partículas durante o processo de amostragem, sobretudo
na decisão de filtragem, que pode ser importante num
processo de declaração de uma área como contaminada.
3- METODOLOGIA DO ESTUDO
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos
Área do estudo
• PM situado numa antiga unidade de
eletrólise com células eletrolíticas a (Hg)
de um processo industrial cloro-soda.
• Áreas semelhantes a esta, onde houve
manipulações de substâncias capazes de
contaminar os solos e AS são
caracterizadas como áreas potencialmente
contaminadas.
• Muito do despejo mundial de Hg em ambiente aquoso foi originado desses tipos de plantas
industriais, que produzem os commodities Cl2 e NaOH em grande volume que são uma das
bases da indústria química.
• Os sedimentos de rios, lagos e oceanos poluídos com Hg são perigosos porque o Hg
confinado pode permanecer ativo como substrato para a metilação por décadas, mesmo
quando a fonte é eliminada.
• E precisam que os solos e AS sejam amostrados e os
resultados analíticos obtidos, inicialmente comparados com as
concentrações dos valores orientadores (VO) estabelecidos
por órgãos ambientais para que a área seja declarada ou não
como contaminada.
• Unidade construída numa área
aplainada por corte e aterro onde
originalmente afloravam solos de
alteração da rocha do embasamento
cristalino e sedimentos aluvionares.
• O NA é raso e está a cerca de 1,0 a 1,5
metros de profundidade.
• O PM selecionado possui 3,8 metros de
profundidade, e a seção filtrante possui
com 3,0 metros,
• Totalmente penetrante em sedimento
aluvionar quaternário, arenoso fino
argiloso de coloração cinza escuro dada
pela presença de matéria orgânica, e
sobreposto por 1,2 metros de um
aterro heterogêneo constituído por
siltes e argilas.
Seleção dos elementos químicos de interesse
• o Al foi selecionado por ser um elemento metálico abundante na crosta terrestre, e está
presente em argilas da família dos argilominerais originados do intemperismo de rochas, e
formam partículas sólidas e colóides que podem ser arrastados para dentro de PM durante a
operação de purga.
• Salienta-se também, que o Hg está presente no processo como cátodo, e o elemento Ni
como óxido recobrindo os anodos de Ti.
• O Hg é o elemento de maior interesse em relação aos demais metais, devido à sua presença
no processo produtivo e elevada toxicidade.
• Com exceção do alumínio (Al), foram
selecionados os metais com massa específica
maiores que 7,0 g/cm3. São eles: zinco (Zn),
cromo (Cr), manganês (Mn), ferro (Fe), cobalto
(Co), níquel (Ni), cobre (Cu), cádmio (Cd),
molibdênio (Mo), prata (Ag), chumbo (Pb), e
mercúrio (Hg).
Amostragem por baixa vazão
• A água estagnada num PM é considerada não representativa da formação hidrogeológica, e
deve ser removida pela operação de purga, de tal forma que seja substituída para que
forneça amostras representativas e confiáveis da AS monitorada.
• Estabilidade hidráulica: A purga deve ser baseado no
desempenho hidráulico do poço, o controle da vazão de
bombeamento tem como objetivo reduzir os distúrbios
gerados através do rebaixamento excessivo do NA, como o
aumento da velocidade do movimento da AS e evitar
regime turbulento. reduzindo e controlando a turbidez, que
são partículas sólidas em suspensão
• Estabilidade química: Após a
estabilização hidráulica, busca-se a
estabilidade química que é atingida
quando os parâmetros físico químicos
indicativos estão estáveis, dentro de
uma faixa de oscilação aceitáveis,
sendo temperatura (T) (± 0,5°C); pH (±
0,2 unidades); condutividade elétrica
(CE) (± 5,0% das leituras); oxigênio
dissolvido (OD) (± 10% das leituras ou
± 0,2 mg/L, o que for maior); e,
potencial redox (Eh) (± 20 mV).
• Seguindo o procedimento, as medidas
obtidas foram: T=20 C; pH=11,18;
CE=6,06 mS; OD=0,51 mg/l; e Eh=-23,3
mV.
Preparação da amostras
• A proposta do estudo é comparar amostras não filtradas e filtradas; então, após a finalização
da purga fez-se a coleta das amostras, e primeiramente foi feita a amostragem não filtrada
(nf) constituída de três alíquotas coletadas e preservadas em sequência e denominadas: 1º
frasco (nf 1/3), 2º frasco (nf 2/3), e 3º frasco (nf 3/3); e a seguir foi feita a amostragem
filtrada (f), também constituída de três alíquotas coletadas e preservadas em sequência,
denominadas: 1º frasco (f 1/3), 2º frasco (f 2/3), e 3º frasco (f 3/3).
Análise estatística
• A hipótese nula pode ser simbolizada da
seguinte forma: 𝑀 𝑛𝑓 = 𝑀 𝑓, onde:
• 𝑀 𝑛𝑓∶ Média das concentrações analíticas de um metal,
obtida das amostras não filtradas,
• 𝑀 𝑓 : Média das concentrações analíticas de um metal,
obtida das amostras filtradas.
• Então, no contexto deste estudo, a hipótese
nula foi descrita como:
• “As concentrações analíticas de cada metal,
obtido dos grupos das amostras não filtradas
e filtradas, não apresentam erro em função
do procedimento de filtragem”.
• A hipótese experimental relativa à diferença
entre duas médias é simbolizada como:
𝑀 𝑛𝑓 ≠ 𝑀 𝑓, onde:
• 𝑀 𝑛𝑓: Média das concentrações analíticas de um metal,
obtida das amostras não filtradas,
• 𝑀 𝑓: Média das concentrações analíticas de um metal,
obtida das amostras filtradas.
• Então, no contexto deste estudo, a hipótese
experimental foi descrita como:
• “As concentrações analíticas de cada metal,
variam em função do procedimento de
filtragem, ou seja, variam entre os grupos
dos não filtrados versus filtrados”.
• Fazer comparações, implica em testar as diferenças entre amostras; neste caso, entre o
grupo das amostras dos metais não filtrados versus o grupo das amostras dos filtrados.
• Foi usado o teste da chamada hipótese nula. De acordo com essa hipótese, qualquer
diferença observada entre as amostras é considerada como uma ocorrência casual, ou mero
resultado de erro amostral.
• Porém, neste estudo, trabalhamos com um
número pequeno de amostras devido à
dificuldade de coletar e analisar maiores
quantidades de amostras.
• Na vida prática, essa dificuldade é comum,
pois coletar, amostrar, e analisar, envolvem
recursos financeiros, tempo, e pessoal,
normalmente limitados.
• Com quantidade limitada de amostras, não
conseguimos satisfazer a condição de que a
distribuição amostral de diferenças assuma a
forma de uma curva normal, e os resultados
baseados nesse afastamento da
normalidade, podem comprometer as
interpretações e conclusões.
• Com poucas coletas de amostras para
compor os dois grupos amostrais, ou seja,
três coletas para o grupo das não filtradas e
três para as filtradas, não se tem condições
de satisfazer a exigência da curva normal;
• Porém, esse afastamento da normalidade na
distribuição das diferenças pode ser
compensado estatisticamente mediante o
uso da razão t ou estatística t, que é usada
para traduzir uma diferença média amostral
em unidades de erro padrão da diferença:
𝑡 =
𝑀 𝑛𝑓 − 𝑀 𝑓
𝜎 𝑑𝑖𝑓
• A razão t é interpretada com referência a
graus de liberdade (gl), que não só variam
no tamanho da amostra, mas que são
responsáveis diretos pelo formato das
distribuições normais de diferenças.
• Quanto maior a amostra, maior o número de
graus de liberdade, e maior a aproximação
da distribuição de diferenças à curva normal:
𝑔𝑙 = 𝑁 𝑛𝑓 + 𝑁𝑓 − 2
4- DISCUSÃO DOS RESULTADOS
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas na inundação
Sobre a análise estatística
• O passo final consistiu em
comparar o valor t teórico
(tabelado) igual a 2,776 com
os valores t experimentais
(calculados) para cada metal
apresentado na tabela 4.
• A partir desta comparação, a
hipótese nula foi rejeitada ao
nível de significância (P) de
0,05, com 4 graus de
liberdade (gl), pois os t
experimentais (calculados)
para cada um dos metais
foram maiores que t teórico
de 2,776; e então,
• Portanto, para os metais selecionados neste estudo, a hipótese nula foi rejeitada e
aceitamos a hipótese experimental: “As concentrações analíticas de cada metal,
variam em função do procedimento de filtragem, ou seja, variam entre os grupos
dos não filtrados versus filtrados”.
• Uma vez rejeitada a hipótese nula, a hipótese experimental validou
as diferenças entre as concentrações analíticas dos metais em
função do procedimento de filtragem para continuidade das
interpretações deste estudo.
• Logo, a partir dos resultados dos grupos amostrais (não filtradas e
filtradas), nota-se que a amostragem com purga por baixa vazão foi
importante para garantir a estabilidade hidráulica e química para as
coletas que seriam submetidas à filtragem ou não; pois a
manutenção de fluxo reduzido buscando menor distúrbio possível e
regime laminar permitiu:
– (1) manutenção do aprisionamento de partículas e colóides na fonte,
ou seja, na textura granulométrica da formação geológica, e
– (2) menor arraste dessas partículas provenientes dessa fonte
geológica, como indicado pela manutenção da turbidez e estabilidade
química
Sobre a amostragem
• Estabilizada as condições hidráulicas e hidroquímicas, a filtragem deve remover partículas acima de 45µm
em suspensão mobilizadas durante a amostragem.
– Mas, não a totalidade das partículas coloidais, porque os tamanhos podem variar de 0,1 a 100 µm;
– Esses colóides passantes (0,1 a acerca de 44 µm) podem ainda influenciar na disponibilidade de
elementos químicos para a fase dissolvida;
• Neste estudo, a remoção foi bastante significativa, a julgar pela comparação entre as concentrações dos
dois grupos amostrais e suas respectivas concentrações médias, como visto na tabela 7; mesmo
considerando características desvantajosas para inibição de partículas coloidais como:
– (1) PM com filtro longo totalmente penetrante em 3,0 metros na seção saturada, e
– (2) em material pobremente selecionado em meio argiloso, e
– (3) com matéria orgânica.
• Essas características devem ainda fornecer materiais coloidais, devido:
– (1) à captação de águas provenientes de várias porções da zona saturada; e também devido,
– (2) às maiores superfícies específicas para adsorção disponibilizadas pelas argilas e colóides, sejam
elas orgânicas ou não.
• A filtração, também fornece uma garantia adicional, em PM poucos
“maduros”, ou seja, recém construídos, pouco ou mal
desenvolvidos, ou rotineiramente pouco amostrados.
– Por outro lado, tanto amostras não filtradas como filtradas são
preservadas mediante acidificação, e tal procedimento libera metais
adsorvidos para a fase dissolvida, que podem ser detectados na
análise química, alterando as concentrações originais dissolvidas na
amostra.
• Assim, temos que o procedimento de filtragem com membrana
padrão de 45 µm, não será suficiente para estabelecer um limite de
corte total entre a faixa granulométrica das partículas coloidais e os
passantes submetidos à acidificação, portanto, poderão ainda
liberar metais para a fase dissolvida, seja de metais contaminantes
antrópicos adsorvidos nas partículas, seja de metais naturais
constituintes da mineralogia das partículas da fonte geológica.
Sobre as concentrações obtidas
• Numa primeira interpretação observando as amostras não filtradas;
nota-se que dos treze metais analisados nestas amostras e
detectados acima dos valores de quantificação (LQ), seis
encontram-se acima dos VO de referência, são eles: Al, Cr, Fe, Mo,
Pb e Hg.
• A seguir, numa segunda interpretação, agora observando as
amostras filtradas; temos que dos treze metais analisados e
detectados acima dos LQ, três encontram-se acima dos VO de
referência.
• Em ambas as interpretações, a área de estudo seria declarada como
contaminada; porém, na segunda interpretação envolvendo apenas
as amostras filtradas, a área seria declarada contaminada em três
metais: Al, Cr e Hg; sendo o Hg sabidamente conhecido como
contaminante de origem antrópica, a julgar pelo processo industrial
descrito.
• Em ambas as interpretações, a área de estudo seria declarada como
contaminada; porém, na segunda interpretação envolvendo apenas
as amostras filtradas, a área seria declarada contaminada em três
metais: Al, Cr e Hg; sendo o Hg sabidamente conhecido como
contaminante de origem antrópica, a julgar pelo processo industrial
descrito.
Sobre a contribuição ao GAC
• Destes resultados, também temos algumas questões abertas, que devem ser
levadas em consideração para trabalhos futuros envolvendo o GAC.
• A filtragem é usada para remover partículas mobilizadas durante a amostragem;
porém, ainda há partículas passantes, pois a membrana padrão não estabelece um
limite de corte entre as espécies coloidais e dissolvidas, e ainda, é provável que
normalmente haverá alteração nas concentrações devido à preservação por
acidificação. Seria esse aumento nas concentrações suficientes para declarar uma
área como contaminada ?
• Alguns metais detectados, sejam eles acima ou abaixo dos VO, como Al, Zn, Cr, Fe,
Cu, Mo, Pb, podem não possuir correlação com o processo produtivo ou fonte de
contaminação. Se não possuem correlação com a fonte; então, porque ocorrem ?
• Poderíamos neste caso, suspeitar, ou há outra fonte antrópica, ou os metais
ocorrem naturalmente na mineralogia da formação. Se não correlacionam-se com
a fonte; então, quais espécies podem ser devidas a formação geológica natural ?
• Se são de ocorrência natural, então, quais espécies poderiam ser precipitadas ou
liberadas para solução mediante tal ambiente hidrogeoquímico ?
5- CONCLUSÕES
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra
(Guilherme Arantes)
• O uso da razão t ou estatística t mostrou-se uma ferramenta para compensar o afastamento da
normalidade, e validou as diferenças entre as concentrações analíticas dos metais devido a
filtragem para continuidade das interpretações.
• A filtragem com membrana padrão de 45 µm, não é suficiente para estabelecer um limite de corte
entre a faixa granulométrica das partículas coloidais, e os passantes submetidos à acidificação na
preservação, poderão liberar metais para a fase dissolvida, seja de metais contaminantes
antrópicos adsorvidos nas partículas, seja de metais naturais constituintes da mineralogia das
partículas da fonte geológica. Mas notou-se que a purga por baixa vazão foi importante para
garantir a estabilidade hidráulica e química para as coletas, pois manteve um fluxo reduzido e
regime laminar, permitindo a manutenção do aprisionamento de partículas e colóides na textura
granulométrica da formação geológica, menor arraste dessas partículas provenientes dessa fonte
geológica.
• As concentrações obtidas das análises químicas comparadas com os VO, numa primeira
interpretação nas amostras (nf) notou que dos treze metais analisados e detectados acima dos LQ,
seis (Al, Cr, Fe, Mo, Pb e Hg) encontram-se acima dos valores de referência (VR). E numa segunda
interpretação nas amostras (f), três encontram-se acima dos VR. Em ambas as interpretações, a
área de estudo seria declarada como contaminada; porém, na segunda interpretação envolvendo
apenas as amostras (f), a área seria declarada contaminada em três metais: Al, Cr e Hg.
• O meio natural sempre será de difícil controle e as incertezas também existirão; nesse sentido,
estas contribuições, com métodos de amostragem e preservação adequados e bem conduzidos,
devem ser somadas, a um modelo conceitual inicial ou final, bem elaborado envolvendo fluxo das
AS, caracterização das fontes, e um plano de amostragem.
• São mais de 20 anos de vida profissional com atuação nas áreas de geologia e engenharia ambiental, em empresas de
mineração, consultorias ambientais, e grandes coorporações do setor petroquímico, envolvendo questões ambientais,
sobretudo em grandes áreas contaminadas em projetos de investigações, monitoramentos, e remediações ambientais.
• Há 10 anos, também é professor em cursos de graduação no Centro Universitário Fundação Santo André (FSA) e UNINOVE, e
de especialização na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). É palestrante, elabora cursos e treinamentos, orienta
trabalhos de conclusão de curso, e possui publicações na área.
• O geólogo Manoel Gomes é mestre em hidrogeologia e recursos minerais, formado pelo Instituto de
Geociências da Universidade de São Paulo (USP); também é tecnólogo em construção civil com ênfase em
obras hidráulicas pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC), e especialista em gestão ambiental
pelo Centro Universitário Fundação Santo André (FSA).
manoel.sigame@gmail.com

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  • 1. COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS ANALÍTICOS DE METAIS PESADOS OBTIDOS DE AMOSTRAS NÃO FILTRADAS E FILTRADAS E AMOSTRADAS PELO MÉTODO DE PURGA POR BAIXA VAZÃO. UMA CONTRIBUIÇÃO AO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS Manoel Gomes dos Santos Filho
  • 2. 1- INTRODUÇÃO Água que nasce na fonte serena do mundo E que abre um profundo grotão Água que faz inocente riacho E deságua na corrente do ribeirão
  • 3. • Essa água representa um dos bens a proteger mais sensível e, ao mesmo tempo, é um importante meio de propagação de plumas de contaminações de áreas contaminadas que podem afetar outros bens, como a saúde humana • A água estagnada num poço de monitoramento (PM) deve ser removida pela purga, e a filtração ou não de amostras avalia a concentração de metais totais e dissolvidos nas águas subterrâneas (AS). • Os métodos de purga devem reduzir os distúrbios na água do poço e evitar arraste de partículas sólidas em suspensão quando a amostragem é feita para análise de metais. • Na filtragem para amostragem de metais são usadas membradas de 0,45 µm, e não fornece um corte preciso entre as espécies dissolvidas e coloidais (0,1 a 10 µm), ainda mais se considerarmos que as características de aquíferos e aquitardes, poços, e condições de amostragens, podem variar largamente.
  • 4. 2- OBJETIVOS Águas escuras dos rios Que levam a fertilidade ao sertão Águas que banham aldeias E matam a sede da população
  • 5. • Comparação entre resultados analíticos de metais pesados obtidos de amostras não filtradas (nf) e filtradas (f), amostradas pelo método de purga por baixa vazão. Especificamente: – (1) utilizou a razão t ou estatística t para compensar estatisticamente o afastamento da normalidade devido a pouca quantidade de amostras coletadas; e, – (2) contribuir com as discussões sobre a presença de partículas durante o processo de amostragem, sobretudo na decisão de filtragem, que pode ser importante num processo de declaração de uma área como contaminada.
  • 6. 3- METODOLOGIA DO ESTUDO Águas que caem das pedras No véu das cascatas, ronco de trovão E depois dormem tranquilas No leito dos lagos No leito dos lagos
  • 7. Área do estudo • PM situado numa antiga unidade de eletrólise com células eletrolíticas a (Hg) de um processo industrial cloro-soda. • Áreas semelhantes a esta, onde houve manipulações de substâncias capazes de contaminar os solos e AS são caracterizadas como áreas potencialmente contaminadas. • Muito do despejo mundial de Hg em ambiente aquoso foi originado desses tipos de plantas industriais, que produzem os commodities Cl2 e NaOH em grande volume que são uma das bases da indústria química. • Os sedimentos de rios, lagos e oceanos poluídos com Hg são perigosos porque o Hg confinado pode permanecer ativo como substrato para a metilação por décadas, mesmo quando a fonte é eliminada. • E precisam que os solos e AS sejam amostrados e os resultados analíticos obtidos, inicialmente comparados com as concentrações dos valores orientadores (VO) estabelecidos por órgãos ambientais para que a área seja declarada ou não como contaminada.
  • 8. • Unidade construída numa área aplainada por corte e aterro onde originalmente afloravam solos de alteração da rocha do embasamento cristalino e sedimentos aluvionares. • O NA é raso e está a cerca de 1,0 a 1,5 metros de profundidade. • O PM selecionado possui 3,8 metros de profundidade, e a seção filtrante possui com 3,0 metros, • Totalmente penetrante em sedimento aluvionar quaternário, arenoso fino argiloso de coloração cinza escuro dada pela presença de matéria orgânica, e sobreposto por 1,2 metros de um aterro heterogêneo constituído por siltes e argilas.
  • 9. Seleção dos elementos químicos de interesse • o Al foi selecionado por ser um elemento metálico abundante na crosta terrestre, e está presente em argilas da família dos argilominerais originados do intemperismo de rochas, e formam partículas sólidas e colóides que podem ser arrastados para dentro de PM durante a operação de purga. • Salienta-se também, que o Hg está presente no processo como cátodo, e o elemento Ni como óxido recobrindo os anodos de Ti. • O Hg é o elemento de maior interesse em relação aos demais metais, devido à sua presença no processo produtivo e elevada toxicidade. • Com exceção do alumínio (Al), foram selecionados os metais com massa específica maiores que 7,0 g/cm3. São eles: zinco (Zn), cromo (Cr), manganês (Mn), ferro (Fe), cobalto (Co), níquel (Ni), cobre (Cu), cádmio (Cd), molibdênio (Mo), prata (Ag), chumbo (Pb), e mercúrio (Hg).
  • 10. Amostragem por baixa vazão • A água estagnada num PM é considerada não representativa da formação hidrogeológica, e deve ser removida pela operação de purga, de tal forma que seja substituída para que forneça amostras representativas e confiáveis da AS monitorada. • Estabilidade hidráulica: A purga deve ser baseado no desempenho hidráulico do poço, o controle da vazão de bombeamento tem como objetivo reduzir os distúrbios gerados através do rebaixamento excessivo do NA, como o aumento da velocidade do movimento da AS e evitar regime turbulento. reduzindo e controlando a turbidez, que são partículas sólidas em suspensão
  • 11. • Estabilidade química: Após a estabilização hidráulica, busca-se a estabilidade química que é atingida quando os parâmetros físico químicos indicativos estão estáveis, dentro de uma faixa de oscilação aceitáveis, sendo temperatura (T) (± 0,5°C); pH (± 0,2 unidades); condutividade elétrica (CE) (± 5,0% das leituras); oxigênio dissolvido (OD) (± 10% das leituras ou ± 0,2 mg/L, o que for maior); e, potencial redox (Eh) (± 20 mV). • Seguindo o procedimento, as medidas obtidas foram: T=20 C; pH=11,18; CE=6,06 mS; OD=0,51 mg/l; e Eh=-23,3 mV.
  • 12. Preparação da amostras • A proposta do estudo é comparar amostras não filtradas e filtradas; então, após a finalização da purga fez-se a coleta das amostras, e primeiramente foi feita a amostragem não filtrada (nf) constituída de três alíquotas coletadas e preservadas em sequência e denominadas: 1º frasco (nf 1/3), 2º frasco (nf 2/3), e 3º frasco (nf 3/3); e a seguir foi feita a amostragem filtrada (f), também constituída de três alíquotas coletadas e preservadas em sequência, denominadas: 1º frasco (f 1/3), 2º frasco (f 2/3), e 3º frasco (f 3/3).
  • 13. Análise estatística • A hipótese nula pode ser simbolizada da seguinte forma: 𝑀 𝑛𝑓 = 𝑀 𝑓, onde: • 𝑀 𝑛𝑓∶ Média das concentrações analíticas de um metal, obtida das amostras não filtradas, • 𝑀 𝑓 : Média das concentrações analíticas de um metal, obtida das amostras filtradas. • Então, no contexto deste estudo, a hipótese nula foi descrita como: • “As concentrações analíticas de cada metal, obtido dos grupos das amostras não filtradas e filtradas, não apresentam erro em função do procedimento de filtragem”. • A hipótese experimental relativa à diferença entre duas médias é simbolizada como: 𝑀 𝑛𝑓 ≠ 𝑀 𝑓, onde: • 𝑀 𝑛𝑓: Média das concentrações analíticas de um metal, obtida das amostras não filtradas, • 𝑀 𝑓: Média das concentrações analíticas de um metal, obtida das amostras filtradas. • Então, no contexto deste estudo, a hipótese experimental foi descrita como: • “As concentrações analíticas de cada metal, variam em função do procedimento de filtragem, ou seja, variam entre os grupos dos não filtrados versus filtrados”. • Fazer comparações, implica em testar as diferenças entre amostras; neste caso, entre o grupo das amostras dos metais não filtrados versus o grupo das amostras dos filtrados. • Foi usado o teste da chamada hipótese nula. De acordo com essa hipótese, qualquer diferença observada entre as amostras é considerada como uma ocorrência casual, ou mero resultado de erro amostral.
  • 14. • Porém, neste estudo, trabalhamos com um número pequeno de amostras devido à dificuldade de coletar e analisar maiores quantidades de amostras. • Na vida prática, essa dificuldade é comum, pois coletar, amostrar, e analisar, envolvem recursos financeiros, tempo, e pessoal, normalmente limitados. • Com quantidade limitada de amostras, não conseguimos satisfazer a condição de que a distribuição amostral de diferenças assuma a forma de uma curva normal, e os resultados baseados nesse afastamento da normalidade, podem comprometer as interpretações e conclusões. • Com poucas coletas de amostras para compor os dois grupos amostrais, ou seja, três coletas para o grupo das não filtradas e três para as filtradas, não se tem condições de satisfazer a exigência da curva normal; • Porém, esse afastamento da normalidade na distribuição das diferenças pode ser compensado estatisticamente mediante o uso da razão t ou estatística t, que é usada para traduzir uma diferença média amostral em unidades de erro padrão da diferença: 𝑡 = 𝑀 𝑛𝑓 − 𝑀 𝑓 𝜎 𝑑𝑖𝑓 • A razão t é interpretada com referência a graus de liberdade (gl), que não só variam no tamanho da amostra, mas que são responsáveis diretos pelo formato das distribuições normais de diferenças. • Quanto maior a amostra, maior o número de graus de liberdade, e maior a aproximação da distribuição de diferenças à curva normal: 𝑔𝑙 = 𝑁 𝑛𝑓 + 𝑁𝑓 − 2
  • 15. 4- DISCUSÃO DOS RESULTADOS Água dos igarapés Onde Iara, a mãe d'água É misteriosa canção Água que o sol evapora Pro céu vai embora Virar nuvens de algodão Gotas de água da chuva Alegre arco-íris sobre a plantação Gotas de água da chuva Tão tristes, são lágrimas na inundação
  • 16. Sobre a análise estatística • O passo final consistiu em comparar o valor t teórico (tabelado) igual a 2,776 com os valores t experimentais (calculados) para cada metal apresentado na tabela 4. • A partir desta comparação, a hipótese nula foi rejeitada ao nível de significância (P) de 0,05, com 4 graus de liberdade (gl), pois os t experimentais (calculados) para cada um dos metais foram maiores que t teórico de 2,776; e então, • Portanto, para os metais selecionados neste estudo, a hipótese nula foi rejeitada e aceitamos a hipótese experimental: “As concentrações analíticas de cada metal, variam em função do procedimento de filtragem, ou seja, variam entre os grupos dos não filtrados versus filtrados”.
  • 17. • Uma vez rejeitada a hipótese nula, a hipótese experimental validou as diferenças entre as concentrações analíticas dos metais em função do procedimento de filtragem para continuidade das interpretações deste estudo. • Logo, a partir dos resultados dos grupos amostrais (não filtradas e filtradas), nota-se que a amostragem com purga por baixa vazão foi importante para garantir a estabilidade hidráulica e química para as coletas que seriam submetidas à filtragem ou não; pois a manutenção de fluxo reduzido buscando menor distúrbio possível e regime laminar permitiu: – (1) manutenção do aprisionamento de partículas e colóides na fonte, ou seja, na textura granulométrica da formação geológica, e – (2) menor arraste dessas partículas provenientes dessa fonte geológica, como indicado pela manutenção da turbidez e estabilidade química
  • 18. Sobre a amostragem • Estabilizada as condições hidráulicas e hidroquímicas, a filtragem deve remover partículas acima de 45µm em suspensão mobilizadas durante a amostragem. – Mas, não a totalidade das partículas coloidais, porque os tamanhos podem variar de 0,1 a 100 µm; – Esses colóides passantes (0,1 a acerca de 44 µm) podem ainda influenciar na disponibilidade de elementos químicos para a fase dissolvida; • Neste estudo, a remoção foi bastante significativa, a julgar pela comparação entre as concentrações dos dois grupos amostrais e suas respectivas concentrações médias, como visto na tabela 7; mesmo considerando características desvantajosas para inibição de partículas coloidais como: – (1) PM com filtro longo totalmente penetrante em 3,0 metros na seção saturada, e – (2) em material pobremente selecionado em meio argiloso, e – (3) com matéria orgânica. • Essas características devem ainda fornecer materiais coloidais, devido: – (1) à captação de águas provenientes de várias porções da zona saturada; e também devido, – (2) às maiores superfícies específicas para adsorção disponibilizadas pelas argilas e colóides, sejam elas orgânicas ou não.
  • 19. • A filtração, também fornece uma garantia adicional, em PM poucos “maduros”, ou seja, recém construídos, pouco ou mal desenvolvidos, ou rotineiramente pouco amostrados. – Por outro lado, tanto amostras não filtradas como filtradas são preservadas mediante acidificação, e tal procedimento libera metais adsorvidos para a fase dissolvida, que podem ser detectados na análise química, alterando as concentrações originais dissolvidas na amostra. • Assim, temos que o procedimento de filtragem com membrana padrão de 45 µm, não será suficiente para estabelecer um limite de corte total entre a faixa granulométrica das partículas coloidais e os passantes submetidos à acidificação, portanto, poderão ainda liberar metais para a fase dissolvida, seja de metais contaminantes antrópicos adsorvidos nas partículas, seja de metais naturais constituintes da mineralogia das partículas da fonte geológica.
  • 20. Sobre as concentrações obtidas • Numa primeira interpretação observando as amostras não filtradas; nota-se que dos treze metais analisados nestas amostras e detectados acima dos valores de quantificação (LQ), seis encontram-se acima dos VO de referência, são eles: Al, Cr, Fe, Mo, Pb e Hg. • A seguir, numa segunda interpretação, agora observando as amostras filtradas; temos que dos treze metais analisados e detectados acima dos LQ, três encontram-se acima dos VO de referência. • Em ambas as interpretações, a área de estudo seria declarada como contaminada; porém, na segunda interpretação envolvendo apenas as amostras filtradas, a área seria declarada contaminada em três metais: Al, Cr e Hg; sendo o Hg sabidamente conhecido como contaminante de origem antrópica, a julgar pelo processo industrial descrito.
  • 21. • Em ambas as interpretações, a área de estudo seria declarada como contaminada; porém, na segunda interpretação envolvendo apenas as amostras filtradas, a área seria declarada contaminada em três metais: Al, Cr e Hg; sendo o Hg sabidamente conhecido como contaminante de origem antrópica, a julgar pelo processo industrial descrito.
  • 22. Sobre a contribuição ao GAC • Destes resultados, também temos algumas questões abertas, que devem ser levadas em consideração para trabalhos futuros envolvendo o GAC. • A filtragem é usada para remover partículas mobilizadas durante a amostragem; porém, ainda há partículas passantes, pois a membrana padrão não estabelece um limite de corte entre as espécies coloidais e dissolvidas, e ainda, é provável que normalmente haverá alteração nas concentrações devido à preservação por acidificação. Seria esse aumento nas concentrações suficientes para declarar uma área como contaminada ? • Alguns metais detectados, sejam eles acima ou abaixo dos VO, como Al, Zn, Cr, Fe, Cu, Mo, Pb, podem não possuir correlação com o processo produtivo ou fonte de contaminação. Se não possuem correlação com a fonte; então, porque ocorrem ? • Poderíamos neste caso, suspeitar, ou há outra fonte antrópica, ou os metais ocorrem naturalmente na mineralogia da formação. Se não correlacionam-se com a fonte; então, quais espécies podem ser devidas a formação geológica natural ? • Se são de ocorrência natural, então, quais espécies poderiam ser precipitadas ou liberadas para solução mediante tal ambiente hidrogeoquímico ?
  • 23. 5- CONCLUSÕES Águas que movem moinhos São as mesmas águas que encharcam o chão E sempre voltam humildes Pro fundo da terra Pro fundo da terra (Guilherme Arantes)
  • 24. • O uso da razão t ou estatística t mostrou-se uma ferramenta para compensar o afastamento da normalidade, e validou as diferenças entre as concentrações analíticas dos metais devido a filtragem para continuidade das interpretações. • A filtragem com membrana padrão de 45 µm, não é suficiente para estabelecer um limite de corte entre a faixa granulométrica das partículas coloidais, e os passantes submetidos à acidificação na preservação, poderão liberar metais para a fase dissolvida, seja de metais contaminantes antrópicos adsorvidos nas partículas, seja de metais naturais constituintes da mineralogia das partículas da fonte geológica. Mas notou-se que a purga por baixa vazão foi importante para garantir a estabilidade hidráulica e química para as coletas, pois manteve um fluxo reduzido e regime laminar, permitindo a manutenção do aprisionamento de partículas e colóides na textura granulométrica da formação geológica, menor arraste dessas partículas provenientes dessa fonte geológica. • As concentrações obtidas das análises químicas comparadas com os VO, numa primeira interpretação nas amostras (nf) notou que dos treze metais analisados e detectados acima dos LQ, seis (Al, Cr, Fe, Mo, Pb e Hg) encontram-se acima dos valores de referência (VR). E numa segunda interpretação nas amostras (f), três encontram-se acima dos VR. Em ambas as interpretações, a área de estudo seria declarada como contaminada; porém, na segunda interpretação envolvendo apenas as amostras (f), a área seria declarada contaminada em três metais: Al, Cr e Hg. • O meio natural sempre será de difícil controle e as incertezas também existirão; nesse sentido, estas contribuições, com métodos de amostragem e preservação adequados e bem conduzidos, devem ser somadas, a um modelo conceitual inicial ou final, bem elaborado envolvendo fluxo das AS, caracterização das fontes, e um plano de amostragem.
  • 25. • São mais de 20 anos de vida profissional com atuação nas áreas de geologia e engenharia ambiental, em empresas de mineração, consultorias ambientais, e grandes coorporações do setor petroquímico, envolvendo questões ambientais, sobretudo em grandes áreas contaminadas em projetos de investigações, monitoramentos, e remediações ambientais. • Há 10 anos, também é professor em cursos de graduação no Centro Universitário Fundação Santo André (FSA) e UNINOVE, e de especialização na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). É palestrante, elabora cursos e treinamentos, orienta trabalhos de conclusão de curso, e possui publicações na área. • O geólogo Manoel Gomes é mestre em hidrogeologia e recursos minerais, formado pelo Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP); também é tecnólogo em construção civil com ênfase em obras hidráulicas pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC), e especialista em gestão ambiental pelo Centro Universitário Fundação Santo André (FSA). manoel.sigame@gmail.com