Espessuras do Grupo Serra Geral em Santa Catarina como resultado de um proces...
Nitrato no Sistema Aquífero Bauru e ocupação urbana em Marília
1. Ocorrência de nitrato no Sistema
Aquífero Bauru e sua relação com a
ocupação urbana no município de
Marília (SP)
FEHIDRO
Fundo Estadual de Recursos Hídricos
Claudia Varnier; Guilherme M. de Figueiredo; Geraldo H. Oda; Mara A. Iritani;
Luciana Ferreira; Tatiana Tavares; José Luiz Albuquerque Filho
2. [NO3
-] acima do padrão de
potabilidade: poços tubulares
e cacimbas nos municípios a
NW e W do Estado
Sistema Aquífero Bauru:
maior unidade do Estado de
São Paulo (~100.000 km2 )
NITRATO E O SISTEMA AQUÍFERO
BAURU NO ESTADO DE SÃO PAULO
Sistema Aquífero Bauru
Sistema
Aquífero Bauru
Fonte: Iritani & Ezaki (2008)
3. EVOLUÇÃO DO NITRATO NAS
CIDADES PAULISTAS
Antes de 1970: porção
rasa do SAB foi
contaminada por sistemas
de saneamento in situ
Fonte: modificado de Hirata (2000)
Hoje: porção superficial
continua contaminada
embora a rede de esgoto
exista há mais de 30 anos
4. OCORRÊNCIA DE NITRATO NA ÁREA
URBANA DO MUNICÍPIO DE MARÍLIA
Fonte: Varnier et al. (2010)
Resultados obtidos por Varnier et al.
(2010), mostraram que a área urbana de
Marília apresenta valores de nitrato até
16,9 mg/L N-NO3
-;
A contaminação está concentrada, em
geral, nas porções mais rasas do
SAB, embora concentrações acima do
valor de alerta foram constatadas em
poços mais profundos (> 150 m);
5. OCORRÊNCIA DE NITRATO NA ÁREA
URBANA DO MUNICÍPIO DE MARÍLIA
Fonte: Varnier et al. (2010)
A partir desses resultados,
tornou-se necessário um
estudo mais detalhado para
o estabelecimento de zonas
sensíveis à contaminação por
nitrato na área urbana do
município.
6. OBJETIVOS
Apresentar os resultados preliminares da correlação
entre os estilos de ocupação urbana e o potencial de
contaminação das águas subterrâneas por nitrato no
SAB, na área urbana de Marília (SP).
7. ASPECTOS GERAIS DA ÁREA
URBANA DE MARÍLIA
População: ~220.000 hab
(95% área urbana)
Parcialmente abastecido pelo
SAB
99% coleta de esgoto
2% esgoto tratado
Fonte: Varnier et al. (2010)
8. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
AQUÍFERO BAURU EM MARÍLIA
A
B
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
AQUÍFERO BAURU EM MARÍLIA
Aquífero Marília: porção superior
Espessura: ~150 m
Forte cimentação carbonática, baixa permeabilidade
(ocorrência de água associada às porções alteradas)
NEmédio: 30,4 m
Qmédio: 3,9 m3/h
9. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
AQUÍFERO BAURU EM MARÍLIA
Fonte: Varnier et al. (2010)
Fluxo em direção às drenagens
principais (áreas de descarga
regionais;
Planalto de Marília atua como
divisor de água.
Potenciometria do
Aquífero Marília
10. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
AQUÍFERO BAURU EM MARÍLIA
A
B
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
AQUÍFERO BAURU EM MARÍLIA
Aquífero Adamantina
Maior produtividade
NEmédio: 112,2 m
Qmédia: 8,5 m3/h
11. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
AQUÍFERO BAURU EM MARÍLIA
Fonte: Varnier et al. (2010)
Potenciometria do
Aquífero Adamantina
Superfície potenciométrica entre
480 a 540 m;
Cotas topográficas nas
drenagens: aquífero aflorante
(livre).
12. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Atualização e complementação do
cadastro de poços
Levantamento preliminar de uso e ocupação
do solo
Levantamento da densidade
de ocupação urbana
Levantamento complementar do esgotamento
sanitário
Levantamento das concentrações de nitrato
13. RESULTADOS
1. Atualização e complementação do cadastro de
poços
Poços Cadastrados: 144
• 106 poços antigos
• 28 poços novos
Informações Levantadas
• Localização;
• Dados construtivos;
• Parâmetros hidráulicos;
• Descrição litológica;
• Aquífero explorado;
• Análises químicas, com
concentrações pretéritas de
nitrato.
15. RESULTADOS
3. Situação do esgotamento sanitário
• Idade da instalação: início
em 1937, na zona central;
• Cenário atual: 98% da área
urbana é atendida por coletores
troncos e domiciliares, com
diâmetros entre 75 e 400 mm
que despejam o esgoto coletado
nos córregos e galerias de águas
pluviais.
16. RESULTADOS
4. Levantamento da densidade de ocupação urbana
Densidade de Ocupação Descrição
Muito baixa densidade Ocupação com chácaras e sítios
Baixa densidade Predominância de lotes maiores que
450 m2
Média densidade Predominância de lotes entre 250 e
450 m2
Alta densidade Predominância de lotes até 250 m2
Muito alta densidade Predominância de edificações
verticalizadas e lotes de até 150 m2
Descrição dos intervalos de densidade de ocupação
(São Paulo, 2014)
17. RESULTADOS
4. Levantamento da densidade de ocupação urbana
C
A
B
• Bairros da zona central (A):
densidade de ocupação média;
• Bairros situados na porção sul da
área urbana (B): densidades de
ocupação entre média e alta;
• Bairros mais recentes e distantes
da mancha urbana (C): densidades
baixas a muito baixas.
18. RESULTADOS
4. Densidade de ocupação urbana e as concentrações de
nitrato
Período de estiagem Período de chuva
Concentrações
>5 mg/L N-NO3
-
ou >10 mg/L N-
NO3
- distribuem-se,
em geral, nas áreas
mais antigas e com
média densidade de
ocupação
19. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• As concentrações de nitrato acima do valor de prevenção ou
mesmo aquelas acima do padrão de potabilidade localizam-se nas
áreas mais antigas e com média densidade de ocupação
urbana;
• As informações obtidas até o momento serão oportunamente
detalhadas, em vista dos resultados em fase de consolidação.
Futuramente, prevê-se a estimativa da carga potencial de
nitrato no SAB, em massa, na área urbana de Marília e sua
relação com o crescimento urbano, bem como a delimitação
das ZOCs;
• O uso combinado de tais ferramentas permitirão o
estabelecimento de critérios e recomendações para a
proteção das águas subterrâneas na região.