O documento apresenta um esboço metodológico para o plano de manejo do Parque e da APA de Sabiaguaba. Ele descreve as diferentes fases do projeto, incluindo seminários, trabalhos de campo, oficinas e zoneamento ambiental para produzir diagnósticos, mapas temáticos e um plano de manejo final com diretrizes para a gestão das unidades de conservação.
3. PLANO DE MANEJO PARQUE E APA DE SABIAGUABA
. Seminário de
integração equipe
técnica
. Seminário
metodológico com a
comunidade
Escala de trabalho
. Imagens de satélite
. Base cartográfica
digital
. Levantamento
bibliográfico
.Legislação ambiental
UCs
1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase 5ª Fase
. Trabalhos de campo
. Mapas temáticos
preliminares
. Seminário com
pesquisadores e
gestores
. Diagnósticos
ambientalais
temático
. Revisão dos
mapas temáticos
e escalas
. Oficinas
. Plano de uso
público
Zoneamento ambiental das UCs
Relatório Final
Diagnóstico ambiental / Mapas
temático
- Base cartográfica
- Topográfico
- Geológico
- Geomorfológico
- Pedológico
- Recursos Minerais (APA)
- Hidrodinâmico
- Qualidade da água
- Clima e Meteorologia
- Vegetação
- Ecossistemas
- Infra-estrutura
- Demografia
- Poluição
- Uso e ocupação do solo
- Impactos ambientais
Resultados
técnico/comunitário/social
-Clases de uso / Áreas especiais /
Cenários
-Vulnerabilidades
-Potencialidades
-Paisagem
-Diretrizes de intervenção
-Direito ambiental
Metas/Produtos
-Plano de manejo das Ucs
-Comitês gestores das UCs
-Cartografia digital
-Relatórios sínteses
-Edição final dos mapas temáticos e do
zoneamento ambiental
-Estratégias para implantação
- Indicadores para a reavaliação das ações
continuadas de manejo
-Comitês gestores do Parque e APA
- SIG / Banco de dados
. Planejamento participativo
. Ações comunitárias
organizadas
. Ações institucionais
. Monitoramento e revisão de
políticas
20. UNIDADE
AMBIENTAL
CARACTERÍSTIC
AS NATURAIS
ECO-
DINÂMICA
POTENCIALIDAD
ES AO USO
LIMITAÇÕES AO
USO E
VULNERABILIDA
-DES
FAIXA
PRAIAL/PÓS
-PRAIA E
MARINHA
Dinâmica comandada
por processos
marinhos e eólicos.
Ausência de
vegetação.
Sedimentos
holocênicos marinhos.
Ocorrência de beach
rocks.
Ambiente
fortemente
instável.
Visitação controlada
para recreação, banho
de mar, caminhada,
pesquisa científica e
educação ambiental.
Possível área de
desova de tartarugas
marinhas, presença
de beach rocks,
vulnerabilidade à
poluição, alta
salinidade
atmosférica,
ocorrência de
criminalidade.
Diretrizes para a gestão:
- Monitoramento da fauna marinha, especialmente a presença de tartarugas;
- Montagem de posto de observação para prevenção da criminalidade;
- Construção de estrutura de coleta seletiva de resíduos;
- Placas indicativas da proibição de veículos motorizados;
- Placas indicativas dos limites do PNMDS;
21. PLANÍCIE DE
DEFLAÇÃO
EÓLICA
Relevo ligeiramente
plano. Dinâmica eólica
controlada pela
presença de vegetação
herbácea e umidade
derivada do afloramento
do lençol freático.
Presença de corredores
eólicos.
Ambiente de
transição.
Visitação controlada
para recreação,
caminhada, pesquisa
científica, e educação
ambiental. Zona de
recarga do aqüífero.
Ocorrência e
alimentação de aves,
existência de inúmeras
lagoas freáticas com
alta vulnerabilidade a
poluição, salinidade
atmosférica.
Diretrizes para a gestão:
- Regularização fundiária;
- Construção de estrutura de coleta seletiva de resíduos;
- Placas indicativas da proibição de veículos motorizados;
- Placas indicativas dos limites do PNMDS;
22. DUNAS
MÓVEIS
Morfologia
movimentada e
intenso transporte de
sedimentos eólicos.
Permeabilidade alta
permitindo a completa
infiltração das águas
das chuvas. Ausência
de vegetação.
Ambiente
fortemente
instável.
Visitação controlada
para recreação,
caminhada, pesquisa
científica e educação
ambiental.
Possibilidade de
construção de mirante
artesanal para
contemplação da
paisagem e pôr-do-
sol. Zona de recarga
do aqüífero.
Contínua mudança
nas condições
morfológicas, intenso
trânsito de
sedimentos. A
altitude e
estruturação
topográfica
dificultam a
acessibilidade e
exigem bom
condicionamento
físico.
Diretrizes para a gestão:
- Regularização fundiária;
- Construção de estrutura de coleta seletiva de resíduos;
- Placas indicativas da proibição de veículos motorizados;
- Placas indicativas dos limites do PNMDS;
- Definição de trilhas e formação de guias locais;
- Fiscalização permanente;
- Montagem de posto de observação para prevenção da criminalidade;
23. DUNAS
FIXAS
Mesmas características
das dunas móveis,
contudo a presença de
estrutura vegetal
arbustiva impõe
restrições ao
transporte de
sedimentos e favorece
a gênese de solos.
Locais que
resguardam boa parte
da biodiversidade
terrestre do PNMDS.
Ambiente de
transição.
Visitação controlada
para recreação,
caminhada, pesquisa
científica e educação
ambiental. Estudo da
flora e da fauna e
reestabelecimento dos
corredores ecológicos.
Fluxos biogênicos
vulneráveis a ação
humana, ocorrência
de criminalidade.
Diretrizes para a gestão:
- Estudo e catalogação da biodiversidade;
- Recuperação das áreas degradadas;
- Regularização fundiária;
- Construção de estrutura de coleta seletiva de resíduos;
- Placas indicativas dos limites do PNMDS;
- Definição de trilhas e formação de guias locais;
- Fiscalização permanente do desmatamento, caça e queimadas;
- Montagem de posto de observação para prevenção da criminalidade;
24. TABULEIRO
LITORÂNEO
Relevo plano,
sedimentos da
formação barreiras
recobertos por fina
camada de sedimentos
arenosos.
Ambiente
estável.
Favorecimento ao uso
antrópico controlado,
podendo ser utilizado
para implantação de
infraestrutura do
PNMDS.
Área sujeita a
inundação por
elevação do lençol
freático. Vulnerável a
poluição ambiental.
Diretrizes para a gestão:
- Regularização fundiária;
- Construção de estrutura de coleta seletiva de resíduos;
- Placas indicativas dos limites do PNMDS;
- Construção da infraestrutura básica do PNMDS;
- Construção do herbário.
25. PLANÍCIE DA
INUNDAÇÃO
Ecossistema aquático,
permanentemente
inundado. Vegetação
adaptada às condições
de umidade.
Ambiente
fortemente
instável.
Observação da
paisagem, estudo do
ecossistema.
Dinâmica hídrica
conectada ao lençol
freático, proximidade
da Av. da Sabiaguaba.
Diretrizes para a gestão:
- Manutenção da área intocada e controle dos impactos ambientais.
26. CULTURA
DE
CAJUEIRO
Relevo suavemente
ondulado a plano,
permeabilidade alta.
Ambiente de
transição.
Recuperação da
cobertura vegetal
para reconstituição
do corredor
ecológico. Visitação
controlada e
educação ambiental.
Proximidade da Av.
da Sabiaguaba,
Diretrizes para a gestão:
- Regularização fundiária;
- Revegetação com espécies nativas;
- Definição de trilhas ecológicas para visitação e educação ambiental;
- Fiscalização permanente do desmatamento, caça e queimadas;
- Placas indicativas dos limites do PNMDS;
27. CULTURA DE
HORTALIÇAS
Áreas de inundação
sazonal e solos
hidromórficos.
Ambiente
fortemente
instável.
Por estarem dentro do
PNMDS e representar
aproximadamente 1%
da área total, estas
áreas devem ser
utilizadas apenas para
fins de educação
ambiental.
Áreas sujeitas a
inundação, vulneráveis
a contaminação por
agrotóxicos.
Diretrizes para a gestão:
- As áreas próximas a vegetação de dunas devem ser recuperadas;
- Programas de educação ambiental;
- Fiscalização permanente do desmatamento, caça e queimadas;
- Placas indicativas dos limites do PNMDS;
28. ÁREA
DEGRADADA
POR
MINERAÇÃO
Áreas aplainadas,
sedimentos arenosos
com permeabilidade
média em função da
compactação do solo,
afloramentos do lençol
freático.
Ambiente de
transição.
Recuperação
paisagística e
recomposição vegetal.
Presença de inúmeras
lagoas freáticas
sazonais.
Diretrizes para a gestão:
- Regularização fundiária;
- Revegetação com espécies nativas;
- Placas indicativas dos limites do PNMDS;