Água Subterrânea e Petróleo,uma avaliação no município de Mossoró-RN
O Papel do Transporte Privado na Mobilidade Urbana
1. MESA REDONDA:
PROJETOS DE MOBILIDADE URBANA
- O Papel do Transporte Privado na Mobilidade
Urbana -
Maria Alice Prudêncio Jacques,
Ph.D.
Pesquisadora Colaboradora
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
3. MOBILIDADE URBANA
SUSTENTÁVEL
É a condição em que é possível à população ter acesso amplo ao
espaço urbano por meio de deslocamentos realizados de forma
segura, socialmente inclusiva e sem prejudicar a saúde humana e o
meio ambiente.
Fonte: Adaptado de “Princípios e Diretrizes da PNMUS” – MC, 2004.
4. Amplo acesso ao espaço urbano
Cobertura espacial e temporal dos serviços de transporte urbano
(STU).
Deslocamentos seguros
Redução no número e severidade dos acidentes de trânsito e oferta de
segurança pública.
Acessibilidade socialmente inclusiva
Leva em conta as características da população que afetam o seu acesso
aos STU.
Mobilidade que não prejudique a saúde da população e o meio ambiente
Considera os efeitos da poluição do ar e sonora, o uso de fontes
renováveis de energia, etc.
5. Diretrizes da política nacional de mobilidade urbana
“ II – Prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os
motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte
individual motorizado;
III – Integração entre os modos e serviços de transporte urbano;
V - Incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de
energias renováveis e menos poluentes; “
Fonte: Art. 6º da Lei No 12.587, de 03 de janeiro de 2012.
6. TRANSPORTE PRIVADO
Os deslocamentos realizados por automóvel e motocicleta como
serviços de transporte urbano motorizado individual privado.
Fonte: Adaptado de “Princípios e Diretrizes da PNMUS” – MC, 2004.
7. Frota nacional segundo a finalidade do veículo
Fonte: Adaptado de DENATRAN (2015) segundo categorias do DNIT/DPRF
Mês
Finalidade do veículo
Total
Passeio Carga Coletivo Moto
Outro
s
Dez
2008 37.297.972 3.453.701 633.122 13.079.701 42.165 54.506.661
Dez
2009 40.292.454 3.661.753 673.084 14.688.678 45.673 59.361.642
Dez
2010 43.602.291 3.950.401 722.682 16.490.178 52.422 64.817.974
Dez
2011 47.002.992 4.269.718 783.358 18.427.421 60.046 70.543.535
Dez
2012 50.616.879 4.557.787 833.742 20.061.656 67.127 76.137.191
Dez
2013 54.175.378 4.890.018 888.393 21.574.646 72.294 81.600.729
Dez
2014 57.489.234 5.196.395 935.626 23.002.202 77.033 86.700.490
8. Crescimento da frota nacional entre Dez/2008 e Dez/2014 (%)
Fonte: Adaptado de DENATRAN (2015) segundo categorias do DNIT/DPRF
Finalidade
do veículo
Crescimento global
(%)
Taxa anual de
crescimento (%)
Passeio 54,14 7,48
Carga 50,46 7,05
Coletivo 47,78 6,73
Motocicleta 75,86 9,87
Outros 82,165 10,57
TOTAL 59,06 8,04
9. Municípios brasileiros: divisão modal em 2014
Fonte: “Sistema de Informações da Mobilidade Urbana – Relatório Geral 2014” - ANTP (Julho/2016)
OBS: Considera os 438 municípios que em 2003 possuíam população > 60 mil habitantes.
Em 2014, esses municípios representam 8% dos municípios e 64% da população nacional.
TI = transporte individual (automóvel e motocicleta)
10. Municípios brasileiros: distribuição modal por porte do município em 2014
Fonte: “Sistema de Informações da Mobilidade Urbana – Relatório Geral 2014” - ANTP (Julho/2016)
TC = transporte coletivo (ônibus, trem e metrô)
TI = transporte individual (automóvel e motocicleta)
TNM = transporte não motorizado (bicicleta e a pé)
11. Distribuição modal das viagens em cidades de outros países - 2012
Fonte: Página da EMTA – European Metropolitan Transport Authorities (2012)
TP = transporte público
DTM = demais modos motorizados
TNM = transporte não motorizado (bicicleta e a pé)
TNM
42%
TP
30%
DTM
28%
Copenhague
TNM
45%
TP
30%
DTM
25%
Estocolmo
TNM
58%
TP
29%
DTM
13%
Barcelona
> 1 milhão 500 – 1000 mil > 1 milhão
População (habitantes)
12. Externalidades negativas do transporte motorizado privado
Acidentes de trânsito
Congestionamentos
Poluição
Outras
13. Redução das externalidades negativas do transporte privado
Estímulo à escolha de alternativas ao transporte individual
motorizado
Aperfeiçoamento das características físicas e operacionais dos veículos
Novas tecnologias para o controle da circulação e estacionamento dos
veículos
Oferta de infraestrutura viária compatível com o uso compartilhado da
via
Aperfeiçoamento dos processos de formação e habilitação de
condutores
Atuação junto a comunidade em geral para promover o
comportamento seguro no trânsito (foco nos pedestres e ciclistas)
Outras medidas
17. Exemplo: veículo autônomo
“Workshop on Autonomous Systems” – Rio de Janeiro, 20/05/2016
Vários estudos estão sendo realizados em centros de pesquisa e universidades
estrangeiras.
No Brasil, algumas universidades estão diretamente envolvidas no desenvolvimento
e teste de veículos autônomos. Exemplo: IME, UFES, UNICAMP
18. Exemplo: estacionamentos verticais
O estacionamento e resgate dos veículos é feito de forma automática
Japão
Fonte: http://skdesu.com/estacionamentos-japoneses/
19. ESCOLHA MODAL E A MUS
Mesmo para quem dispõe de veículo particular, os deslocamentos
realizados por automóvel e motocicleta não deveriam ser
considerados como a opção natural para todas as situações.
É indispensável que a oferta de modos alternativos ao veículo
particular seja percebida pelas pessoas como viável e satisfatória para
o atendimento das suas necessidades de deslocamento diário.
Conhecer as motivações e limitações dos usuários no processo de
escolha modal é de fundamental importância.
20. Elementos para avaliação da situação atual da MU e definição de
estratégias para a obtenção de uma MUS
Características da cidade e do sistema viário
Características sócio demográficas da população
Características gerais das viagens realizadas e outros elementos
Características dos STP disponíveis
Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana
SeMob / Ministério das Cidades
21. É importante considerar, também:
Características pessoais do usuário (sob sua ótica) no contexto da escolha modal
Percepção e avaliação das opções de transporte disponíveis e da sua capacidade
para utilizá-las (física, mental e financeira) .
Fatores que afetam o seu comportamento na escolha modal.
Expectativas com relação à qualidade da sua mobilidade em momento futuro, etc..
24. Ano
Mortes por
10.000 veículos
Mortes por
100.0000 hab.
2009 6,3 19,6
2010 6,6 22,5
2011 6,1 22,5
2012 5,9 23,1
2013 5,2 21,0
Fonte: Índices calculados a partir de dados do DENATRAN, IBGE e MS.
Índices nacionais relacionados aos acidentes de trânsito
25. Pais Renda
Motorização
(veíc./100 hab)
Mortes por
100.0000 hab.
Estados Alta 84,6 10,7
Dinamarca Alta 52,3 3,0
Suécia Alta 59,0 3,0
França Alta 65,0 5,8
Reino Unido Alta 55,7 2,8
Argentina Média 50,0 12,4
Brasil(*) Média 39,3 23,1
(*) Dados calculados a partir de bases de dados nacionais
Fonte: Adaptado de “Road Safety Annual Report 2014” – IRTAD, 2014.
Índices relacionados ao nível de renda do país em 2012
26. Fonte: Adaptado de “Censo Demográfico 2010” – IBGE (2010)
Renda familiar per capita (%)
Ano Até
0,5 SM
> 0,5
a 1,0
SM
> 1,0 a
2,0 SM
> 2,0
a 3,0
SM
> 3,0
a 5,0
SM
> 5,0
SM
Sem
rendi-
mento
1993 42,3 25,2 14,8 4,9 3,9 3,3 2,9
1997 31,7 25,5 19,3 7,1 5,5 5,4 3,6
2001 31,7 26 19,1 7 5,4 5 3,8
2005 29,1 27,8 21,5 7,2 5,3 4,8 2,7
2009 23,3 27,2 24,8 8,3 6 5,1 2,3
27. Fonte: Adaptado de “Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas
com deficiências “ – IBGE (2010)
Proporção da população brasileira por grupo etário e situação do domicílio
Ano
Pop. 0 a 14 anos
(%)
Pop. 15 a 64 anos
(%)
Pop. 65 anos
(%)
Total Urb.
Rura
l
Total Urb.
Rura
l
Total Urb.
Rura
l
1960 42,7 38,6 46,0 54,6 58,2 51,6 2,7 3,2 2,4
1970 42,1 38,8 46,3 54,8 57,7 51,0 3,1 3,5 2,7
1980 38,2 35,4 44,2 57,7 60,5 52,1 4,0 4,1 3,8
1991 34,7 32,9 40,3 60,4 62,2 55,0 4,8 4,9 4,7
2000 29,6 28,4 35,0 64,5 65,8 59,3 5,9 5,9 5,7
2010 24,1 23,2 28,6 68,5 69,4 63,9 7,4 7,4 7,5
28. Fonte: Adaptado de “Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas
com deficiências “ – IBGE (2010)
Proporção da população brasileira por tipo de deficiência e grupo de idade
Grupos
de
idade
(anos)
Distribuição da população residente (%)
Tipo de deficiência
Total PM1 VIS AUD MOT MOI ND
Total 100,00 23,9 18,8 5,1 7,0 1,4 76,1
0 a 14 100,00
0
7,5 5,3 1,3 1,0 0,9 92,5
15 a 64 100,00
0
24,9 20,1 4,2 5,7 1,4 75,1
65 100,00
0
67,7 49,8 25,6 38,3 2,9 32,3
Legenda:
Total = PM1 + ND
PM1 = Pelo menos uma das deficiências enumeradas
VIS = Visual
AUD = Auditiva
MOT = Motora
MOI = Mental ou intelectual
ND = Nenhuma destas deficiências
29. Características da cidade e do sistema viário
Clima, topografia, densidade demográfica, padrão de uso e
ocupação do solo, cobertura espacial do sistema viário,
características físicas das vias, sistemas de circulação e de
controle do tráfego, etc.
30. Características dos STP disponíveis
Cobertura espacial e temporal, espaçamento e
condições de utilização dos pontos de E/D,
idade média da frota e estado de conservação
dos veículos, etc.