DUPLA DOMINIALIDADE DAS ÁGUAS NO BRASIL: ENTRAVES LEGAIS PARA O ADEQUADO GERE...
Hidroquímica das águas subterrâneas e superficiais na área de proteção ambiental do córrego Guariroba, Campo Grande - MS
1. Pamela Cristine Colla Leite1; Gabriela Chiquito Gesualdo1;
Carla Sales Polon Batista1; Giancarlo Lastoria 2; Sandra
Garcia Gabas2; Guilherme Henrique Cavazzana3; Juliana
de Mendonça Casadei3; Tamiris de Souza Azoia3
Hidroquímica das Águas
Superficiais e Subterrâneas na
Bacia Hidrográfica do Córrego
Guariroba, Campo Grande -MS
FUNDAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL
DE MATO GROSSO DO SUL
1Alunas de PIBIC – UFMS/FAENG
2Professores da UFMS/FAENG – Programa de Pós-Graduação em
Tecnologias Ambientais - PGTA
3Alunos de Pós-Graduação em Tecnologias Ambientais - PGTA
LABORATÓRIO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
E ÁREAS CONTAMINADAS
2. INTRODUÇÃO
2
• 34% da água utilizada no sistema de abastecimento público de Campo Grande é captada
do córrego Guariroba
• O conhecimento da interação de águas subterrâneas com águas superficiais é relevante
tanto para avaliações da disponibilidade hídrica como para a qualidade das águas,
permitindo a efetiva gestão integrada dos recursos hídricos (Guggenmos et al., 2011;
Baalousha, 2012; Watson et al., 2014).
• O objetivo deste estudo é efetuar a caracterização hidroquímica preliminar das águas
subterrâneas e superficiais da Bacia do córrego Guariroba.
3. • Possui uma área de 36.190 hectares;
• Há ocorrência predominantemente de
arenitos da formação Bauru e uma
pequena parcela de basalto da formação
Serra Geral;
• Solos de textura arenosa ou areno-
argilosa;
• Pastagens artificiais e silvicultura;
• Colinas muito amplas e planícies
fluviais.
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ESTUDADA
3
Figura 1. Mapa de localização da área de estudo.
Fonte: Almagro (2015)
5. 5
Poço com bomba submersa
Catavento utilizado para bombear
água do poço
6. 1) Cadastramento dos
pontos de amostragem
• 3 poços tubulares;
• 2 pontos de drenagem.
METODOLOGIA
6
Figura 2. Localização dos Pontos Amostrados
7. 2) Coleta de Amostras
• Duas campanhas: março e setembro de 2015;
• Foram medidos em campo o pH, condutividade elétrica e temperatura da água e
do ar utilizando um medidor multiparâmetro;
METODOLOGIA
7
Março de 2015
• PO-01
• PO-03
• PD-01
• PD-03
Setembro de 2015
• PO-02
• PO-03
8. 3) Análises Químicas
• As análises físico-químicas para a classificação hidroquímica das águas
subterrâneas e superficiais determinaram os constituintes principais Ca, Na, K,
Mg, Cl, SO4, HCO3, CO3.
• Tais análises foram realizadas no Laboratório de Hidrogeologia e
Hidrogeoquímica do Instituto de Geociências da Universidade Júlio de Mesquita
Filho (UNESP), Rio Claro, SP.
METODOLOGIA
8
9. 4) Classificação Hidroquímica
• A elaboração dos diagramas de Piper utilizando o modelo matemático
Qualigraf, elaborado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos
Hídricos( Funceme).
• Esta apresentação busca evidenciar possíveis relações entre íons de uma
mesma amostra ou ressaltar variações temporais ou espaciais existentes.
METODOLOGIA
9
10. RESULTADOS E DISCUSSÃO
10
Ponto de amostragem pH
Condutivida
de elétrica
(µS/cm)
Temperatur
a da água
(°C)
Temperatur
a do Ar (°C)
Nível
estático
PO-01(a) 6,36 24,5 21,8 27,4 62,4
PO-02(b) 5,61 27,7 28,6 30,9 7,53
PO-03(a) 6,31 93,0 26,8 31,0 26,8
PO-03(b) 7,16 118,1 29,3 32,1 27,1
PD-01(a) 6,9 15,0 22,8 31,0
PD-02(a) 7,36 23,0 23,4 27,1
(a) coleta em estação chuvosa; (b) coleta em estação seca
12. RESULTADOS E DISCUSSÃO
12
• Diagrama de Piper – Estação Seca
Bicarbonatada cálcica
PO-03
Bicarbonatada
magnesiana
PO-02
13. RESULTADOS E DISCUSSÃO
13
• Diagrama de Piper – Estação Chuvosa e Seca
Não houve alteração na
caracterização, sendo o ponto
classificado como Água
Bicarbonatada Cálcica nas
duas estações.
14. CONCLUSÕES
14
• As águas do aquífero livre da bacia do córrego Guariroba são de baixa
concentração iônicas
• Classificação hidroquímica compatível para aquíferos livres,
predominantemente bicarbonatada cálcica.
• Variação entre a estação chuvosa e seca de acordo com o esperado.
• As águas superficiais apresentam classificação bicarbonatada mista, com
predominância de cálcio.
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
15
ALVES SOBRINHO, T. A.; OLIVEIRA, P. T. S.; RODRIGUES, D. B. B.; AYRES F. M. Delimitação automática de bacias hidrográficas
utilizando dados SRTM. Engenharia Agrícola, 2010, v.30, n.1.
ALMEIDA, I. K.; STEFFEN, J, L. ; ALMEIDA, A. K. ; BACCHI, C. G.V. ; ALVES SOBRINHO, T. . Otimização de parâmetros de modelo
hidrológico usando pesquisa harmônica. Geociências, v. 35, p. 149-156, 2016.
ANACHE, J. A. A ; BACCHI, C. G. V.; PANACHUKI, E.; ALVES SOBRINHO, T. Assessment of methods for predicting soil erodibility in soil
loss modeling. Geociências (São Paulo. Online), v. 34, p. 32-40, 2015.
BAALOUSHA, H.M. Characterisation of groundwater–surface water interaction using field measurements and numerical modelling: a
case study from the Ruataniwha Basin, Hawke’s Bay, New Zealand. Appl Water Sci, 2: p. 109–118, 2012.
CHANG, H. K. Implicações Hidroquímicas da interação rocha-água: interpretações através da representação gráfica de análises
químicas de águas subterrâneas. São Paulo, IGCE, UNESP, 2005.
CAMPO GRANDE. Decreto nº 7.183, de 21 de setembro de 1995. Institui a Área de Preservação Permanente do Córrego Guariroba.
Campo Grande, 1995.
CAMPO GRANDE. Prefeitura Municipal de Campo Grande. Águas Guariroba S.A. Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental dos
Mananciais do Córrego Guariroba – APA do Guariroba. Volume I. Campo Grande, 2008. 165 p.
FEITOSA, F. A. C.; MANOEL FILHO, J.,2000. Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações. Fortaleza, CPRM, LABHID-UFPE, Volume 2, 53 p
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
16
FREITAS, D.A.; CABRAL, J.J.S.P.; PAIVA, A.L.R.; VERAS, T.B. Considerações sobre a zona hiporreica na interação água superficial – água subterrânea. In:
Anais II Congresso Internacional de Meio Ambiente Subterrâneo. Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, São Paulo, 2011.
GUGGENMOS, M.R.; DAUGHNEY, C.J.; JACKSON, B.M.; MORGENTERN, U. Regional-scale identification of groundwater-surface water interaction using
hydrochemistry and multivariate statistical methods, Wairarapa Valley, New Zealand. Hydrol. Earth Syst. Sci., 15, 3383–3398, 2011.
LASTORIA, G.; GABAS, S.G.; CAVAZZANA, G.H.; CASADEI, J.; SOUZA, T.A. Potencial hídrico da bacia do Córrego Guariroba, Campo Grande, MS. In:
Anais XV Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental. Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental, Bento Gonçalves,
2015.
RABELO, J.L.; WENDLAND, E. Estudo da interação rio-aquífero no Sistema Jacaré-Tietê por meio de modelo numérico baseado em SIG. In: Anais XVI
Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas e XVII Encontro Nacional de Perfuradores de Poços. Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, São Paulo,
2010.
SANTOS, Almany Costa. (2000) - Noções de hidroquímica. In: FEITOSA, Fernando A. C.;
KEHEW, A.E., 2001, Applied chemical hydrogeology. Editorial Prentice Hill, Upper Saddle New Jersey.
MACHADO, V.P.C.C.; SILVA, C. N.; SANTOS, C.B.; COSTA, J.M.; NEGRÃO, F.I.; OLIVEIRA, I.B.; ALVES, D. Tipos hidroquímicos das águas subterrâneas
nas bacias dos rios Ondas, Fêmeas e Grande na região oeste da Bahia. In: Anais XVIII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, Belo Horizonte, 2014.
McNellis, J.M., Morgan, C.O., 1968, Computer – produced tables, maps, and diagrams as tools in the interpretation of brine data from Southeastern Kansas
(U.S.A). Chem. Geol., 4:303-324.
MENEZES, C. G. ; STEFFEN, J, L. ; ALMEIDA, I. K. ; SANCHES, T. F. . Versatilidade do uso de dados georreferenciados na caracterização da declividade
de bacias hidrográficas: Implicações Metodológicas. Geociências, v. 35, p. 247-254, 2016.
WATSON, K.; MAYER, A.S.; REEVES, H.W. Groundwater Availability as Constrained by Hydrogeology and Environmental Flows. Groundwater, v. 52, No. 2––
March-April, p. 225–238, 2014.
Bom dia! Meu nome é Gabriela e sou a aluna de PIBIC do prof dr Giancarlo. Nos fazemos parte do grupo de pesquisa do Lasac – laboratório de aguas subterrâneas e áreas contaminadas e elaboramos o projeto de título Hidroquímica das águas superficiais e subterrâneas na Bacia hidrográfica do córrego Guariroba, Campo Grande - MS. Esse projeto foi fomentado pelo Cnpq com o apoio da UFMS.
Todos os parâmetros tiveram resultados esperados, somente o ponto 03 teve alta condutividade elétrica
Devido a valores de condutividade, exceto o ponto p03